NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Temer se reúne com ministros neste sábado para avaliar meta fiscal


Prestes a anunciar alterações na meta fiscal deste e do próximo ano, o presidente Michel Temer se reúne neste sábado (12) com os ministros Henrique Meirelles (Fazenda), Dyogo Oliveira (Planejamento) e Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo).

Apesar da reunião no fim de semana, o governo mantém a informação de que as mudanças na expectativa da meta fiscal devem ser anunciadas apenas na segunda-feira (14).

Um nova reunião, entre os ministros Henrique Meirelles e Dyogo Oliveira, está prevista para ocorrer neste domingo (13). A intenção é concluir a análise das medidas de controle de despesas e de aumento de receitas que influenciam a definição da meta fiscal deste e do próximo ano.

Havia uma expectativa de que o anúncio fosse feito na última semana, mas foi adiado porque o governo ainda precisa fechar os últimos detalhes sobre medidas de redução de despesas.

Após reunião na quarta-feira (9), entre Temer e seus auxiliares, o cenário traçado era o de que, diante das sucessivas frustrações de receitas, seria preciso ampliar o deficit deste ano de R$ 139 bilhões para R$ 159 bilhões e, para o próximo ano, de R$ 129 bilhões também para R$ 159 bilhões.

A equipe econômica ainda busca novas projeções de receita para o ano que vem, pois insiste que o deficit de 2018 precisa ficar abaixo de 2017 para sinalizar ao mercado uma trajetória de controle do rombo do Orçamento. A Fazenda defende o aumento de alguns impostos para ampliar a arrecadação do ano que vem.

Pelo lado dos gastos, o governo congelará salários de servidores em 2018 para economizar R$ 9,8 bilhões. Serão atingidos professores, militares, policiais, auditores da Receita Federal, peritos do INSS, diplomatas e oficiais de chancelaria e carreiras jurídicas. Outras categorias poderão ser incluídas.

Além disso, o salário inicial de novos servidores ficará restrito a R$ 5.000 e haverá corte de benefícios como auxílio-moradia e ajuda de custo em casos de remoção.

Agenda

O presidente também teve uma reunião, neste sábado, com os ministros Raul Jungmann (Defesa) e Sergio Etchegoyen (Gabinete da Segurança Institucional).

Na sexta-feira (11), em São Paulo, Temer se reuniu com o presidente interino do PSDB, Tasso Jereissati (CE), para pedir o voto dos tucanos na aprovação da agenda de reformas do governo. Temer precisa do apoio de pelo menos 308 dos 513 deputados que compõem a Câmara para fazer avançar a principal bandeira de sua gestão: as mudanças no sistema previdenciário.

Com baixíssima popularidade e alvo de denúncia por corrupção passiva -barrada pela Câmara na semana passada-, Temer tenta retomar as discussões para aprovar a reforma da Previdência no Congresso e manter o apoio do mercado e do empresariado.

 

JORNAL ZERO HORA


Após dois dias de buscas, Marinha segue sem pistas de barco desaparecido

Dom Manoel XVI desapareceu por volta das 4h de sexta-feira quando estava a cerca de 15 quilômetros da costa do município. Mau tempo dificultou operação neste sábado

Por: Anderson Aires - De Rio Grande |

ImagemO segundo dia de operação para tentar localizar a embarcação Dom Manoel XVI, que desapareceu no mar de Rio Grande na madrugada de sexta-feira (11), terminou sem novidades neste sábado (12). Sete pessoas estavam a bordo da embarcação, todos da região sul do RS. O comando do 5º Distrito Naval, da Marinha do Brasil, responsável pelas buscas, informou que o serviço de varredura segue à noite e no período da madrugada, mas com atuação limitada em razão das condições de visibilidade.

No fim da tarde deste sábado, por volta das 16h40min, o navio-patrulha P61 Benevente cruzou o canal em direção ao porto de Rio Grande, ancorando nas proximidades da região dos molhes da barra da praia do Cassino. A embarcação foi o principal meio utilizado pela Marinha neste sábado para varrer parte da área da ação. A chuva que atinge o sul do RS, as fortes rajadas de vento e o mar agitado prejudicaram a mobilização. Neste domingo (13), a Marinha deve intensificar as buscas logo ao amanhecer.

Em alto-mar, as buscas pelo barco estão concentradas em uma área de 576 km², delimitada entre o Navio Altair, embarcação naufragada que é um dos principais pontos turísticos de Rio Grande, e a Praia do Mar Grosso, em São José do Norte. Por terra, a Brigada Militar (BM) realiza averiguação na região costeira de São José do Norte, e os Fuzileiros Navais da Marinha fazer varreduras ao sul dos molhes, na extensão da Praia do Cassino.

As duas aeronaves destacadas para o serviço de buscas, um helicóptero modelo Esquilo, da Marinha, e um Black Hawk , do 5º Esquadrão do 8º Grupo de Aviação da Força Aérea Brasileira (FAB), em Santa Maria, não conseguiram sobrevoar a área delimitada pela Marinha neste sábado, em razão do mau tempo. Ao menos duas vezes os helicópteros tentaram operar, mas voltaram para a base devido à falta de visibilidade. O efetivo total mobilizado para atuar em campo é de 51 pessoas.

— Em relação às aeronaves, nós tentamos umas janelas (de tempo mais estável). A chuva passa, a aeronave tenta decolar e vai até onde ela pode. Ontem (sexta-feira), nós conseguimos cobrir uma área de busca com aeronave da FAB, mas a nossa aeronave não conseguiu — disse o capitão de mar e terra Glauco Calhau, chefe de operações do comando do 5º Distrito Naval, complementando que o apoio aéreo é fundamental nesse tipo de operação.

Segundo a Somar Meteorologia, o domingo será chuvoso em Rio Grande, com possibilidade de precipitação acima da casa dos 50mm. As rajadas de vento serão moderadas de acordo com o auxiliar técnico da Somar Lucas da Silva. Se a previsão se confirmar, a Marinha terá mais um dia complicado nas buscas pelo Dom Manoel XVI.

O sumiço do barco

Os barcos pesqueiros Dom Manoel XV e Dom Manoel XVI navegavam na área do Farol da Solidão, próximo ao município de Mostardas, no Litoral Norte, na quinta-feira (10). Por volta das 14h30min, os comandantes das embarcações decidiram voltar para Rio Grande em razão do mar agitado. A intenção deles era de ancorar na barra na cidade da Região Sul por volta das 6h de sexta-feira, mas no retorno, por volta das 4h da madrugada de sexta, a tripulação do Dom Manoel XV perdeu contato visual e todo tipo de comunicação com o Dom Manoel XVI. Desde então, ele segue desaparecido.

 

Como é feita a operação de buscas ao barco desaparecido em Rio Grande

Embarcação Dom Manoel XVI, com sete pessoas a bordo, está desaparecida desde a madrugada de sexta-feira, no litoral sul do Estado

Por: Anderson Aires - De Rio Grande |

Desde o início da manhã de sexta-feira (11), a Marinha do Brasil, por meio do comando do 5º Distrito, faz buscas na tentativa de encontrar a embarcação Dom Manoel XVI, desaparecida desde a madrugada de sexta em Rio Grande, no sul do Estado. Cerca de 40 pessoas, de Marinha, Brigada Militar e Força Aérea Brasileira (FAB), participam da operação em campo. Até o momento, ainda não foram encontrados indícios do barco desaparecido e nem de sua tripulação, que conta com sete pescadores. Confira abaixo o efetivo mobilizado na ação:

Marinha do Brasil

Navio-patrulha P61 Benevente — 45 militares da Marinha trabalham no navio. Helicóptero Esquilo — Quatro militares da Marinha.

Força Aérea Brasileira (FAB)

Helicóptero Black Hawk, do 5º Esquadrão do 8º Grupo de Aviação, de Santa Maria (Esquadrão Pantera) — Seis militares da FAB.

Apoio terrestre

Fuzileiros navais da Marinha — Dois militares em uma viatura com tração 4x4 — atuam ao Sul dos molhes, na extensão da Praia do Cassino.
Brigada Militar (BM) — dois policiais militares em veículo fazem varredura em São José do Norte.

Como são feitas as buscas

O navio Benevente da Marinha realiza varreduras entre a região do Navio Altair, um dos principais pontos de visitação de Rio Grande, e a Praia do Mar Grosso, em São José do Norte, em uma área de 576km². Neste sábado as duas aeronaves não conseguiram dar suporte aéreo devido ao mau tempo na região. Elas levantaram voo ao menos duas vezes, mas retornaram em seguida devido à falta de visibilidade. Por terra, BM e fuzileiros buscam vestígios da embarcação na região da costeira.

 

PORTAL G1


Domingo Aéreo espera público de 60 mil pessoas em Pirassununga, SP

Evento ocorre neste domingo (13) na AFA a partir das 9h; ingressos estão esgotados.

G1 São Carlos E Araraquara |

ImagemUm dos maiores eventos da aviação brasileira, o "Domingo Aéreo" ocorre em Pirassununga (SP) neste domingo (13), das 9h às 17h, com diversas atrações. A principal delas é a apresentação da Esquadrilha da Fumaça, que completa 65 anos.

A Academia da Força Aérea Brasileira (AFA) disponibilizou 60 mil ingressos gratuitamente ao público. Não será permitida a entrada sem a apresentação do convite, que é intransferível.

Halcones

Outro destaque no evento é a presença do time de demonstração da Força Aérea Chilena, a Esquadrilha Halcones, que voará em seis aeronaves X-300.

“O avião chileno é específico para demonstrações acrobáticas, já o brasileiro é uma aeronave de caça. A apresentação da Esquadrilha Halcones terá manobras mais radicais”, disse a tenente Vanessa dos Anjos, relações públicas da AFA.

O primeiro voo dos Halcones é das 9h30 às10h20, enquanto os aviões Super Tucanos A-29 da Fumaça se apresentam das 10h30 às 11h30. Ambas as esquadrilhas se apresentam novamente no fim da tarde.

Mais atrações

Durante todo o dia haverá atrações voando no céu da AFA: esquadrilhas de demonstração civis, outros nomes renomados da acrobacia aérea civil, aviões de instrução da AFA (T-25 e T-27), além do dirigível recém-lançado em São Carlos e uma réplica do 14-Bis.

Em solo, mais atrações: exposições estáticas das aeronaves KC-390, o novo gigante de transporte da Força Aérea Brasileira (FAB), caças A-29, F-5 e A-4 (este último da Marinha do Brasil), P-95 Bandeirante Patrulha e C-105 Amazonas. O astronauta brasileiro, Marcos Pontes, também estará presente.

Estrutura

O Domingo Aéreo oferece toda estrutura de suporte aos visitantes: estacionamento gratuito, praça de alimentação, fraldário, exposições temáticas e brinquedos para crianças.

 

Ex-senador boliviano Roger Pinto Molina é internado no DF em estado grave após avião pilotado por ele cair

Roger Pinto Molina deu entrada no Hospital de Base com traumatismo craniano, trauma de face e de abdômen e parada cardiorrespiratória. Avião que pilotava caiu em aeroclube de Luziânia, GO.

Elielton Lopes E Michele Mendes, G1 Df E Tv Gl |

ImagemO ex-senador boliviano Roger Pinto Molina, de 58 anos, que pilotava um avião que caiu em Luziânia, no GO, neste sábado (12) deu entrada no centro de trauma do Hospital de Base de Brasília em estado grave por volta de 20h.

Segundo o hospital, Molina sofreu politraumatismo e traumatismo crânio encefálico. Os médicos o submeteram a uma traqueostomia de urgência (intervenção na qual um orifício é aberto na traqueia para permitir a passagem de ar) e a drenagem no tórax. Ele respira com ajuda de ventilação mecânica, ainda de acordo com o hospital. Por volta das 22h de sábado (12), seria submetido a uma tomografia. Ao chegar ao Hospital de Base, o ex-senador havia sofrido parada cardiorrespiratória, informou o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal.

O acidente foi logo após a decolagem no Aeroclube de Luziânia, cidade do entorno do Distrito Federal. Segundo o Corpo de Bombeiros de Goiás, Molina tinha várias lesões pelo corpo, mas estava consciente no momento do atendimento. Ele veio para Brasília transportado de helicóptero.

ImagemOs bombeiros informaram ainda que o avião caiu na cabeceira da pista logo após a decolagem. Não houve explosão após a batida com o solo. "Ele foi estabilizado por equipes dos bombeiros e do Samu e levado em seguida para o hospital. Ele apresentava politraumatismo, mas seu quadro era estável", disse ao G1 o major dos bombeiros Juliano Borges.

A história do político ficou conhecido em 2013, quando ele buscou asilo político alegando perseguição política do então presidente Evo Morales.

De acordo com a Força Aérea Brasileira, uma equipe do Serviço de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa) foi deslocada para o local para fazer a coleta de dados para a investigação que irá explicar a queda do avião.

Chapecoense

Roger Pinto Molina é sogro de Miguel Quiroga, piloto do avião que caiu com a delegação da Chapecoense, em novembro do ano passado, na região de Medellín, na Colômbia

Quiroga era casado com Daniela Quiroga, filha de Molina, e tinha três filhos, o mais novo de apenas quatro meses. Ele também era o proprietário da empresa LaMia, que recentemente também havia feito um voo da seleção argentina para enfrentar o Brasil, em Belo Horizonte.

Na época, o ex-senador chegou a pedir perdão às famílias das vítimas do acidente.

"Queremos dizer para os milhões de brasileiros, especificamente para os familiares, filhos, pais e irmãos de Chapecó que sentimos muito. A palavra desculpa não resolve nada. Mas, queremos pedir perdão se foi um acidente que poderia ser evitado ou não. A capacidade e a vontade do nosso filho não está em questão, as investigações vão estabelecer o grau de responsabilidade", disse.

ImagemAsilo brasileiro

Roger Pinto refugiou-se na embaixada brasileira em La Paz no dia 28 de maio de 2012. Em 8 de junho do mesmo ano, o Brasil concedeu asilo ao senador. A decisão foi criticada pela Bolívia, que falou em "equívoco".

Sem conseguir um salvo-conduto do governo boliviano, Roger Pinto viveu mais de um ano no edifício da embaixada brasileira em La Paz. Segundo uma das três filhas, Pinto estava em um espaço de 20 m², com cama, escrivaninha, TV, frigobar e mesa, sem banheiro próprio.

A viagem entre a capital boliviana e a cidade de Corumbá (MS) – que durou 22 horas – foi feita em um carro da embaixada do Brasil, com apoio de fuzileiros navais. A vinda dele foi investigada pelo Itamaraty.

Na Bolívia, Roger Pinto foi condenado no mês de junho a um ano de prisão por "abandono do dever" e por "dano econômico ao Estado". Segundo a denúncia, ele foi responsável por prejuízo de mais de 1,6 milhão de dólares aos cofres públicos em 2000, acusado de conceder recursos de maneira irregular à Universidade Amazônica de Pando. Ele responde ainda a cerca de 20 processos por desacato, venda de bens do Estado e corrupção.

 

Ministro da Defesa diz que bloqueio de recursos não afeta ações de segurança nas fronteiras

Raul Jungmann esteve na cidade amazonense de Tabatinga.

G1 Am, Manaus |

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirmou durante visita ao Amazonas, na sexta-feira (11), que o contingenciamento de recursos não afeta operações de segurança nas fronteiras. Jungmann esteve na cidade amazonense de Tabatinga onde se reuniu homólogo peruano, Jorge Montesinos, no 8º Batalhão de Infantaria de Selva (BIS) para tratar sobre o controle e segurança na área da tríplice fronteira.

Em março, foi anunciado um bloqueio de R$ 42,1 bilhões nos gastos da União, que afetou diversas áreas. Em julho, o governo fez novo corte, de R$ 5,9 bilhões. O Ministério da Defesa, pasta responsável pelos repasses ao Exército, teve R$ 5,75 bilhões de sua dotação orçamentária para 2017 bloqueada. Com isso, o valor liberado para despesas recuou de R$ 22,28 bilhões para R$ 16,52 bilhões. O Exército sofreu contingenciamento de 43%.

“Nós ainda não tivemos nenhuma redução de operações. Nós temos um compromisso de que até setembro estaremos solucionado o contingenciamento que aconteceu. De sorte, não perdemos a capacidade operacional, tampouco vamos continuar esperando por muito tempo a resolução dos problemas orçamentários que veem da queda da economia e da arrecadação”, declarou Jungmann.

Em Tabatinga, os ministros da Defesa de Brasil e Peru, Jorge Montesinos, discutiram sobre ações bilaterais de combate ao tráfico de drogas e armas, além do combate aos crimes ambientais na região de fronteira entres países. Essa é a segunda vez que o ministro esteve em Tabatinga este ano.

A região da tríplice fronteira, formada pelas cidades de Tabatinga, Letícia e Santa Rosa, é considerada pelo governo brasileiro uma das principais rotas do tráfico de cocaína pelo Norte do Brasil.

“A aqui se inicia o que faz sofrer e aterroriza as populações das nossas cidades, a exemplo do Rio de Janeiro, de São Paulo, nossas capitais e regiões metropolitanas. Aqui é onde temos o nascedouro do crime organizado, fazendo o tráfico de drogas e armas. Trocando informações, integração entre as polícias, com comandos operacionais conjuntas e com tudo aquilo que permite detectar, vamos identificar e golpear o crime”, disse o ministro Raul Jungmann.

Foram anunciadas operações conjuntas de inteligência com o governo do Peru para combater o tráfico de drogas, armas e crimes ambientais. A estratégia, segundo o ministro, é atuar em cooperação com as agências e pelotões de fronteiras.

Há limites

O comandante do Exército, general Eduardo Villas Boas, disse no Twitter que está fazendo o "dever de casa" diante dos cortes orçamentários, mas afirmou que "há limites". Ele também escreveu que vem participando de reuniões para discutir o contingenciamento de recursos e buscar soluções.

“Conduzo seguidas reuniões sobre a gestão dos cortes orçamentários impostos ao Exército. Fazemos nosso dever de casa, mas há limites”, afirmou Villas Boas.

(*Colaboraram Rôney Elias e Paulo Paixão, da Rede Amazônica)

 

AGÊNCIA SENADO


Senado define na terça posição sobre crise na Venezuela


A posição do Senado sobre a crise na Venezuela poderá ser definida na sessão deliberativa desta terça-feira (15). Estão em pauta dois requerimentos relacionados aos últimos acontecimentos no país vizinho. Um deles, apresentado pelo senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), pede voto de censura ao presidente do país, Nicolas Maduro. De acordo com o requerimento, que já recebeu apoio em Plenário de senadores de diversos partidos, Maduro tem adotado posturas arbitrárias e afrontado princípios democráticos e tratados internacionais dos quais inclusive o Brasil faz parte.

O outro requerimento, apresentado por Jorge Viana (PT-AC) e já aprovado na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), pede que seja criada uma comissão externa, a ser presidida pelo presidente do colegiado, Fernando Collor (PTC-AL), que poderia ir ao país vizinho numa "missão de bons ofícios", oferecendo-se no restabelecimento de vias de diálogo institucional entre governo e oposição.

A crise política na Venezuela aprofundou-se desde maio, quando Maduro, que perdeu as eleições legislativas, convocou uma nova constituinte. O processo eleitoral foi boicotado pela oposição, e protestos de rua já resultaram em mais de 100 mortes. Organizações internacionais de defesa dos direitos humanos têm denunciado a repressão no país. Há líderes oposicionistas presos, enquanto a procuradora-geral da Venezuela, Luisa Ortega Diaz, foi destituída pela Assembleia Constituinte, cujos integrantes são todos partidários de Maduro. O governo brasileiro, por sua vez, atuou no sentido de suspender o país do bloco do Mercosul, com base na cláusula democrática.
 

PIB em queda livre

Para Ferraço, o governo Maduro opera ilegalmente para que opositores sejam presos, citando especificamente casos de líderes como Leopoldo Lopez (ex-prefeito de Chacao) e Antonio Ledezma (ex-prefeito de Caracas).

O senador também considera uma ruptura da ordem constitucional a retirada de poderes da Assembleia Nacional, o Parlamento, cuja maioria de deputados pertence à coligação Mesa de la Unidad Democratica (MUD — oposicionista), em detrimento da nova Assembleia Constituinte.

Ele também menciona o aprofundamento da crise econômica, citando um levantamento do Fundo Monetário Internacional (FMI), que aponta queda do produto interno bruto da Venezuela de 30% desde 2014, ao passo que o país enfrenta um quadro de hiperinflação.

"A inflação deve ultrapassar 1.000% em 2017, além de outros problemas, como desabastecimento de remédios e alimentos. O desemprego dispara, e milhares de venezuelanos já buscam refúgio em outros países, causando problemas humanitários", disse Ferraço, mencionando a situação dos venezuelanos que têm fugido para o estado de Roraima.

O senador também acrescenta que a União Europeia, os Estados Unidos e diversas nações latino-americanas já se manifestaram dizendo não reconhecer o atual processo constituinte. Manifestações de repúdio ao governo também partiram de entidades como a Anistia Internacional e a Human Rights Watch, reforçou Ferraço.
 

Comissão externa

Em relação à comissão aprovada pela CRE, ela tem como intuito, segundo Viana, buscar soluções. O Senado, numa missão de diplomacia parlamentar, se ofereceria no sentido de contribuir para estabelecer um diálogo com as forças políticas venezuelanas, sem distinções ideológicas.

Este requerimento foi aprovado no último dia 3, quando Jorge Viana afirmou que o Brasil não pode assistir "de braços cruzados" ao agravamento da crise política e econômica no país vizinho, com o qual divide mais de dois mil quilômetros de fronteira.

— Acho que a situação tem se agravado muito, e talvez o país esteja próximo de uma guerra civil. Não há mais nenhum entendimento, diálogo ou tolerância entre as forças políticas — lamentou o senador, salientando que o aumento da violência e da tensão na Venezuela não interessa à América do Sul.

Tanto Viana quanto o presidente da CRE, senador Fernando Collor (PTC-AL), acrescentaram durante a reunião que a comissão, caso seja criada, terá de manter contatos prévios com o Itamaraty, com o governo Maduro e com a oposição "para saber se desejam de alguma maneira a nossa atuação".

Na reunião realizada na última quinta-feira (10), Collor também disse que o Senado terá de optar entre o requerimento da CRE, de criação da comissão externa, ou o de Ferraço, pelo voto de censura ao governo Maduro.

— Como poderemos ir à Venezuela numa missão de bons ofícios, caso também seja aprovado um voto de censura? Será uma discrepância de atitudes, uma contradição — afirmou Collor.

 

PORTAL DEFENSA.COM (Espanha)


Brasil y México estrechan sus relaciones en materia de Defensa


Javier Bonilla |

Salvador Cienfuegos, ministro de Defensa de México, visitará Brasilia en octubre para una segunda ronda de discusiones con su colega brasileño Raúl Jungmann. Cienfuegos y Jungmann se reunieron en México en abril durante la Feria Aeroespacial (FAMEX) y persiguen continuar conversando sobre "diversificar los lazos de cooperación en términos de defensa entre México y Brasil", según un comunicado de la embajada de México.

Embraer podría ser una segura beneficiaria si las negociaciones avanzan, siendo la Fuerza Aérea Mexicana ya usuaria de 3 aeronaves E-99 y R-99, Embraer 145 AEW & C, y un cliente potencial del KC-390, además de jets ejecutivos Phenom y Legacy, militarizados o no. Brasil está tomando medidas claras para apoyar la actual relación y aumentar las exportaciones, reescribiendo su legislación para permitir que el sector de defensa se concentre en este aspecto, en tanto el banco de desarrollo, BNDES, está agregando una nueva línea de crédito para apoyar al sector, anticipó Jungmann en mayo. (Javier Bonilla).

 

PORTAL AIRWAY


Piloto americano voa o A-29 e faz comparação com o AT-6


Fred George |

A Aviation Week voou o Super Tucano para avaliar suas capacidades. O avião tem uma pegada maior do que o AT-6C, com 1,22m a mais de comprimento, uma envergadura 0,9m maior e uma cauda 0,7m mais alta. Seu peso vazio é de cerca de 454kg maior e seu peso máximo para decolagem é 863kg maior. Seu trem de pouso principal é 50% mais largo e eles são inflados a apenas 128 psi, potencialmente melhorando as capacidades de pouso em pistas não preparadas do que a AT-6C, que possui pneus de alta pressão de 4.4-20. A última versão do Super Tucano também possui freios antiderrapantes, o que é uma vantagem ao operar em pistas de decolagem curtas, contaminadas ou despreparadas.

Como o AT-6C, o Super Tucano é propulsado por motores da série PT6A-68 de P&W Canadá de 1.600 shp com TBO de 4.500 horas. O PT6A-68C do A-29 pode manter essa potência até ISA + 16,2 ° C, e o -68D do AT-6B deve ter uma performance semelhante. Assim, nenhuma das aeronaves teria uma performance excepcional em aeroportos em locais altos e quentes no Afeganistão.

ImagemO piloto de demonstração da Embraer, William Souza, mostrou a capacidade de “jump-start” da aeronave, a qual permite que um Super Tucano forneça energia elétrica a outro avião com uma bateria descarregada por meio de cabos de extensão a bordo. A aeronave tem duas metralhadoras FN Herstal internas, nas asas, com 250 projéteis cada de calibre .50 (12,7mm). Esse armamento interno têm menos arrasto do que os casulos montados externamente, mas essa dupla de metralhadoras contém 300 projéteis a menos do que os casulos externos do AT-6C. O A-29 possui cinco estações externas padrão da OTAN, incluindo duas em cada asa e uma na fuselagem central. Essas estações podem transportar até 1.553kg de cargas externas.

As estações internas das asas e a estação da fuselagem do Super Tucano, também podem transportar tanques de 547 lb. e 507 lb. de combustível externo, respectivamente, em vez de munições. Cada tanque de combustível externo estende a autonomia em cerca de 1,1 horas. A capacidade de combustível da asa interna do AT-6C é 427 lb maior que a do EMB-314 e, portanto, não é tão dependente de tanques externos para ampliar o alcance.

As quatro estações de asa podem transportar várias combinações de bombas Mk 81 de 113,5kg, Mk 82 de 227kg, e Mk 117 de 340,5kg, incluindo variantes guiadas a laser, foguetes de 2,75 polegadas (70mm) e mísseis ar-ar.

O contrato LAS exigia que as aeronaves candidatas fossem capazez de transportar dispensadores de chaff e flares e sensores EO/IR. Os dispensadores do Super Tucano estão montados no lado direito e esquerdo na carenagem das raízes das asas. Possui uma montagem dianteira sob a fuselagem para abrigar o sensor Brite Star II EO/IR da FLIR Systems. Notavelmente, a sensor do Super Tucano está montado à frente do bordo de ataque da asa; portanto, tem um campo de visão menos restrito do que o sensor EO/IR subjacente no AT-6C.

A Embraer e a Força Aérea Brasileira qualificaram 133 diferentes configurações de pilones externos. No entanto, voamos a aeronave sem cargas externas no nosso voo de demonstração.

ImagemAo colocar o cinto no assento da frente, observamos que as duas aeronaves possuem cockpits similares, com HUDs de função completa, assentos de ejeção Martin-Baker zero-zero e controles “hands-on-throttle-and-stick”(HOTAS). A aeronave da Força Aérea Brasileira que voamos tinha aviônicos mais antigos, com dois monitores multifunções e um head-up display no assento da frente. As versões mais recentes possuem três MFD coloridos Elbit em cada painel de instrumentos.

Comparado com o AT-6B, o Super Tucano tem um canopy em formato de bolha maior e, portanto, uma melhor visibilidade.

Ele também tem pára-brisas frontais externo e interno, de modo que a aeronave é controlável se o canopy for perdido em voo.

Nosso peso sem combustível era de 7.224 lb (3.280 kg) com dois pilotos e sem armamento. Com 1,091 lb (495kg) de combustível, o peso da rampa era de 8,315 lb (3.775kg) antes da partida do motor.

ImagemVoando a partir de São José dos Campos, pista a 2.120 pés de altitude, o barômetro apontando 1014 hectopascais de pressão atmosférica e 34 °C, e compensando o peso e arrasto do armamento interno, o avião usou 1.778 pés (542m) de pista para a decolagem, sendo a distância de 3.504 pés (1.068m) para superar obsáculo de 50 pés (15,2m) de altura , com base em um peso de decolagem de 8,271 lb (3.755kg) e os flaps estendidos. A velocidade calculada foi de 89 KIAS (164,8km/h) e a melhor velocidade de ângulo de subida foi de 116 KIAS (214,8km/h)

A aeronave também possui um separador inercial de entrada de ar que pode ser implantado para minimizar o risco de FOD em superfícies não preparadas. Não precisávamos usá-lo no pavimento de São José dos Campos. Nós ativamos a unidade de controle de leme automática que compensa o fator P, verificamos os controles de voo primários manualmente atuados, verificamos que o sistema de navegação laser IRS/GPS estava pronto, puxamos os pinos de segurança dos assentos de ejeção e começamos a taxiar para a pista 15.

Autorizada a decolagem, empurramos a manete do controle de potência para a frente e o motor estabilizou com um torque de 88%, equivalente a 1.408 shp. A aceleração foi rápida e pouco uso do leme foi necessário para mantê-lo no curso.

Recolhendo o trem de pouso e retraindo os flaps, observamos poucos momentos de arfagem com mudanças nas configurações. Aceleramos para 145 KIAS (268,5km/h) e subimos para 15,000 pés (4.575m), a caminho da área de operação sentido nordeste, esquivando da formação de vários cumulonimbus. Uma vez nivelados, a aeronave atingiu velocidade máxima de cruzeiro entre 285 a 300 KTAS (527,8 a 555,6 km/h) com potência máxima em turbulência. Esto dá uma credibilidade adicional para a alegação da Embraer de velocidade máxima de cruzeiro de 320 KTAS (592,6km/h) em altitudes mais baixas.

Descemos então para 10.000 pés (3.050m) para uma série de manobras acrobáticas, incluindo loops, tonneau barril e wingovers. A aeronave exibiu uma excelente controlabilidade e pouco controle do leme foi necessário para manter o voo por causa da unidade automática dele.

Nós também entramos em estol nas configurações limpas e sujas. Os estols foram precedidos por várias vibrações típicas de pré-estol. A potência aumentou bastante de modo linear à medida que o ângulo de ataque aumentava. Em ambos estols (em configuração limpa e suja), o nariz inclinou-se muito suavemente.

O comportamento em parafuso foi igualmente favorável. Em ambas configurações foram realizados parafusos completos para direita e esquerda, nós iniciamos a recuperação centrando o manche e usando o leme oposto. O nariz caiu para baixo praticamente com uma única volta e recuperamos puxando. Também usamos uma técnica de recuperação “hands-off” durante um terceiro parafuso. Uma vez que deixamos os controles favoravelmente ao parafuso, o nariz caiu dentro de uma volta e meia e nós puxamos para fora do mergulho.

Souza então demonstrou a capacidade da aeronave de acoplar o piloto automático para seguir um plano de voo de várias pernas em baixa altitude. Isso reduz a carga de trabalho do piloto, proporcionando mais tempo para configurar o emprego do armamento. Ele então demonstrou o ponto de impacto continuamente calculado [CCIP] do HUD e os modos de ataque de lançamento em mergulho.

Os computadores de missão duais da aeronave usam o rádio-altímetro para estimar a elevação do alvo. No entanto, a aviônica possui uma arquitetura aberta com os barramentos de dados genéricos Mil-Std-1553B e ARINC 429 multiplex que podem acomodar as versões mais recentes do sistema de guerra em rede norte-americano Link-16, incluindo data link de consciência situacional e localizador avançado.

Após várias surtidas sobre alvos simulados, rumamos para a esquerda para a rota padrão de São José dos Campos . A aeronave mostrou-se fácil de pilotar. Voamos a velocidade de 140 KIAS (259 km/h) como padrão e as velocidades de aproximação final típicas foram de 108 a 109 KIAS (em torno de 200km/h). Nós também fizemos duas simulações de pouso sem motor deslizando pela pista a 130 KIAS (240,7km/h) e sem flaps.

O Super Tucano provou ser um finalista forte na competição do programa LAS. Mas a USAF, sem dúvida, irá considerar muitos fatores ao lado dos méritos de cada aeronave.

A Sierra Nevada Corp e a Embraer ressaltam que mais de 150 Super Tucanos estão em serviço com sete clientes e que a frota acumulou mais de 100 mil horas de voo, um sexto dos quais esteve em operações de combate. A frota tem uma taxa de prontidão de 99,2% e uma disponibilidade “full-mission” de 86%, afirmam.

Com base nas estatísticas da frota, a Embraer afirma que é necessário menos de uma hora de manutenção para cada hora de voo.

FONTE: Aviation Week / Tradução de Manuel Flávio

 

OUTRAS MÍDIAS


JORNAL METRÓPOLES (DF)


Aeronave de pequeno porte cai em Luziânia (GO)

O piloto mora em Brasília e foi identificado como o ex-senador boliviano Roger Pinto Molina

Mirelle Pinheiro

Uma aeronave de pequeno porte caiu no Aeroclube de Luziânia (GO) por volta das 17h deste sábado (12/8). Uma equipe do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal foi acionada para auxiliar no resgate da vítima de 58 anos. O piloto mora em Brasília e foi identificado como o ex-senador boliviano Roger Pinto Molina. Ele foi transportado de helicóptero ao Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF).

Ainda não se sabe o que causou o acidente, mas a assessoria de comunicação do Corpo de Bombeiros de Goiás informou que o ultraleve caiu logo após a decolagem, na cabeceira da pista. Apesar de atingir o solo, não houve explosão. Molina estava sozinho na cabine. A aeronave ficou completamente destruída.

Dois pilotos viram o acidente, pousaram as suas respectivas aeronaves e realizaram os primeiros socorros. Bombeiros foram acionados e conseguiram retirar o piloto, que ficou preso às ferragens.

Em uma gravação, um bombeiro de Goiás fala sobre a atuação dos militares no local do acidente:

A vítima sofreu traumatismo craniano, trauma na face, no abdômen, parada cardiorrespiratória e hemorragia interna.

A Força Aérea Brasileira (FAB) informou ao Metrópoles que um grupo do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa) foi até o aeródromo para levantar informações a respeito do acidente. Dados como o plano de voo e o registro do piloto serão solicitados pelos militares da FAB.