A chegada das primeiras aeronaves F-39 Gripen representa um novo patamar para a aviação de caça do Brasil.

Neste episódio da websérie, o Comandante da Força Aérea Brasileira, Tenente-Brigadeiro do Ar Baptista Junior, fala sobre os saltos operacionais, logísticos e de eficiência que as aeronaves trazem para a FAB, além dos planos para o futuro.

O Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, é mais conhecido pelo intenso vai e vem de aviões comerciais de grande porte, já que é o terminal aeroportuário mais movimentado da América do Sul.

Entretanto, decido à existência da Base Aérea no lado oposto aos terminais de passageiros, praticamente todos os dias é possível ver também alguma aeronave militar pousando ou decolando nas pistas de Guarulhos.

E em algumas ocasiões, aparecem aviões militares bastante diferentes aos olhos do público em geral, como ocorreu nesta semana, conforme o vídeo a seguir.

A gravação acima, captada por uma das câmeras ao vivo do canal Golf Oscar Romeo, parceiro do AEROIN no YouTube, mostra um jato E-99 da Força Aérea Brasileira (FAB).

O E-99 é uma modificação do Embraer 145, também chamado de EMB-145 AEW&C – sigla que significa aeronave de Alerta Aéreo Antecipado e Controle, com capacidade de vigilância e controle aéreo.

Quando passou a integrar a frota de aeronaves da FAB, em 2002, o vetor era então denominado R-99A, que contemplava modernos equipamentos aeroembarcados e uma capacidade expressiva para a história da Instituição.

Cumpriu diversas missões, voando por quase 30 mil horas em 18 anos. Neste período, vigiou do alto todo o território nacional. Porém, com o avanço da tecnologia, surgiu a necessidade da modernização. 

Atualmente, a aeronave modernizada, chamada E-99M, conta com cinco consoles atualizados no estado da arte em sistemas de comando e controle, com recursos modernos e com operação mais intuitiva.

As aeronaves são dotadas com novos rádios com capacidade de comunicações seguras de voz e de dados, detecção de alvos a baixa altura e de guerra eletrônica ampliadas, além de modificações estruturais para melhor desempenho dos operadores.

O E-99M é capaz de fornecer dados de inteligência precisos, em tempo real. Quando os pilotos de caça recebem as suas ordens e decolam para as missões de interceptação, as aeronaves E-99M monitoram o espaço aéreo da região, visualizando toda a área de operação.

As aeronaves têm a capacidade de complementar os sinais dos radares de solo, servindo também como uma reserva de visualização radar ou de comunicações para o tráfego aéreo da aviação geral.

A chegada das primeiras aeronaves F-39 Gripen representa um novo patamar para a aviação de caça do Brasil.

Neste episódio da nossa websérie, o Comandante da Força Aérea Brasileira, Tenente-Brigadeiro do Ar Baptista Junior, fala sobre os saltos operacionais, logísticos e de eficiência que as aeronaves trazem para a FAB, além dos planos para o futuro.

O Comandante da Aeronáutica, Carlos de Almeida Baptista Junior, ressaltou novamente a importância de um segundo lote de caças Gripen F-39 para a Força Aérea Brasileira (FAB). A fala do tenente-brigadeiro Baptista aconteceu em um vídeo publicado pela Saab do Brasil nesta quinta-feira (12).

Em seu depoimento, o chefe da FAB disse que "o Brasil necessita de uma quantidade muito maior do lote já contratado". Também foi destacado pelo militar uma maior capacitação da indústria brasileira no segmento aeronáutico militar.

Contudo, não foi revelado quantos aviões poderiam entrar no segundo contrato com a empresa sueca Saab, mas se acredita que sejam por volta de 30 caças.

Não é a primeira vez que Baptista Junior toca no assunto, tanto que em 22 de abril, durante a cerimônia do Dia do Aviador, foi ressaltado que estudos para um novo lote já estão sendo iniciados.

Neste mesmo evento, onde houve a incorporação os primeiros Gripen à aviação de caça brasileira, o comadante também anunciou que mais quatro aeronaves serão adcionadasao contrato assinado em 2014, elevando a frota de 36 para 40 uniadades.

Em abril, o Brasil recebeu seus dois primeiros Gripen F-39E de produção de série. Os caças estão passando por testes no Centro de Ensaios em Voo do Gripen em Gavião Peixoto (SP), tais voos estão sendo conduzidos por pilotos de prova da FAB, da Embraer e da Saab.

Após a conclusão dos ensaios, os caças irão obter o Certificado de Tipo Militar e terão a licença operacional inicial.

Depois desta fase em São Paulo, os aviões irão para seu novo lar, a base aérea de Anápolis, Goiás, onde serão operados pelo 1º Grupo de Defesa Aérea – Esquadrão Jaguar.

Vale lembrar que em novembro passado, a FAB recebeu formalmente na Suécia quatro Gripen F-39E de produção seriada. Outros dois deverão ser enviados por via marítima para o Brasil ainda neste semestre.

Um dos destaques do acordo é a participação de nosso país no desenvolvimento das aeronaves, incluindo o desenvolvimento do modelo biposto (F-39F) que serão montados em território nacional.

Três aviões de treinamento T-27 Tucano, da Academia da Força Aérea (AFA), com pinturas especiais realizaram em abril um voo histórico de formação sobre região a base onde ocorre a formação dos aviadores da FAB.

Em decorrência da missão do Curso de Padronização de Instrutores do 1º Esquadrão de Instrução Aérea (EIA), foi realizado o voo das aeronaves de matrícula FAB 1434, FAB 1441 e FAB 1443.

Os T-27 Tucano ostentaram três pinturas de gerações diferentes da Academia, sendo um nas cores comemorativas dos 80 anos da AFA, com design criado pelo artista Carlos Alexandre Gomes Guedes.

Outro destaque foi a presença do T-27M, a versão modernizada do Tucano e recém entregue a academia. O modelo conta com um novo esquema básico de pintura, inspirado no mundo digital. Ao todo, 42 Tucanos serão atualizados com novos sistemas e aviônicos.

Por fim, mas não menos importante, foi a presença de um T-27 padrão (com a pintura idealizada na década de 1990) que ainda está na ativa da instrução dos jovens pilotos, mas no futuro será modernizado com o novo cockpit.

“O voo de hoje é um fato histórico pelo seu significado entre passado, presente e futuro, marcado pela evolução e busca da qualidade na formação dos futuros líderes da Força Aérea Brasileira”, declarou Marcelo Gobett Cardoso, brigadeiro do ar e comandante da AFA.

O Tucano é utilizado há mais de 30 anos na formação dos futuros aviadores da FAB. Os jovens cadetes voam o T-27 Tucano no quarto e último ano da AFA . Após a formação em Pirassununga, no interior de São Paulo, os pilotos seguem para Natal, no Rio Grande do Norte, onde acontece a especialização nas aviações de transporte, caça e asas rotativas (helicóptero).

A Força Aérea Brasileira (FAB) finalizou o Exercício Operacional de Busca e Salvamento, que aconteceu entre os dias 17 de abril a 7 de maio, na base aérea de Florianópolis, em Santa Catarina.

O treinamento teve por objetivo aprimorar as técnicas dos militares nas operações de resgate. O exercício reuniu várias aeronaves da FAB como: P-3 AM Orion, P-95 Bandeirante Patrulha, C-130 Hércules, SC-105 Amazonas, H-60 Black Hawk, além de outras.

Os respectivos esquadrões que operam tais aeronaves também estiveram envolvidos no treino em conjunto da força.

“Durante os 20 dias de treinamentos sobre a terra e o mar, foram realizadas mais de 150 missões o que possibilitou treinar e capacitar nossas tripulações e aperfeiçoar os planejamentos dos nossos coordenadores de Busca e Salvamento”, disse Bruno Vieira Passos, Chefe da Divisão de Busca e Salvamento Decea.

Ao todo, o exercício operacional da força aérea acumulou mais de 380 horas de voo nos 20 dias de duração e 350 militares envolvidos.

Em situação de emergência, seja em aéreas de mata ou água, a FAB conta com equipes treinadas e de pronto alerta para as missões reais de busca e salvamento.

A Esquadrilha da Fumaça fará neste sábado, às 14h30 (horário de Brasília), uma apresentação especial em comemoração aos 70 anos do Esquadrão.

Uma transmissão ao vivo será realizada no canal oficial da Esquadrilha da Fumaça, no Youtube (Clique Aqui), com a apresentação oficial da fumaça. Toda a movimentação acontecerá nas instalações da AFA (Academia da Força Aérea), em Pirassununga (SP), que também é base do EDA. 

Os portões da AFA não estarão abertos para o público assistir presencialmente.

Criada em 1963 a Esquadrilha da Fumaça foi oficializada como uma “Unidade Oficial de Demonstração Aérea da Força Aérea Brasileira”.

A Esquadrilha da Fumaça é a 3º mais antiga do mundo ficando atrás apenas do time de demonstração aérea da marinha americana, os Blue Angels e da força aérea francesa Patrouille de France, que usam aeronaves à reação nas demonstrações.

A Esquadrilha da Fumaça já operou com aeronaves ícones em sua frota como o T-6 Texan, Fougar Magister, T-25 universal, e o T-27 Tucano. O time que atualmente usa o A-29 Super Tucano, tem um vasto histórico de apresentações no Brasil e no exterior. O esquadrão ainda tem dois recordes mundiais e é conhecido por fazer manobras plásticas, chamadas de ballet aéreo.

Ambos fumaceiros e anjos da guarda (assim são chamados os mecânicos que trabalham na Esquadrilha) tiveram papel fundamental para o sucesso que nosso time de demonstração é hoje. Porém, ressaltamos alguns nomes que marcaram ainda mais o EDA, são eles o querido Cel. Braga (o piloto com mais horas de voo em um T-6 Texan no mundo) e o caro Ribeiro Júnior, que foi o grande responsável pela volta da Fumaça e a aposta no T-27 Tucano na FAB e no mercado da aviação militar.