O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, disse nesta terça-feira (12) que a votação da reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça deve ocorrer na última semana de março.

A instalação da Comissão de Constituição e Justiça abre o caminho para votar a reforma da Previdência. A previsão do presidente da Câmara é votar na Comissão entre os dias 27 e 28, depois que o governo enviar a proposta para a aposentadoria dos militares. O governo fala em enviá-la no próximo dia 20.

“Só votar na CCJ depois do dia 20. Infelizmente ou felizmente o regimento só permite que seja votado lá pelo dia 27, 28”, afirmou o deputado e presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

A líder do governo no Congresso disse que o projeto dos militares vai ser enviado ao Congresso na semana que vem.

“O texto chega, está lindo, maravilhoso o texto dos militares. E quando a gente olhar a apresentação do texto dos militares, a gente vai entender que realmente vai ser um projeto abraçado pela população. Atende a gregos e troianos. Vai chegar na data que foi, até o dia 20 pode ser, dia 21. É porque tem uma tramitaçãozinha ali, tem que passar pelo Ministério da Economia. Mas acho que até o dia 20 dá para bater, sim. Está tudo prontinho”, garantiu a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP).

Junto com a PEC da Previdência, o governo quer discutir outra proposta de emenda constitucional, a chamada PEC do pacto federativo. Ela acaba com as despesas obrigatórias e com as vinculações orçamentárias, com saúde e educação, por exemplo, deixando nas mãos do Congresso e dos governos estaduais e municipais o controle do orçamento, ou seja, como vai ser gasto o dinheiro.

“Eu só tenho medo que alguns foquem num tema e esqueçam o outro. Eu fico só preocupado porque, para um governador desvincular o orçamento no seu estado, talvez resolva o problema dos quatro anos dele e ele possa abrir mão da Previdência. Eu só tenho essa preocupação”, disse Rodrigo Maia.

Já o presidente do Senado afirmou que a proposta "vai ajudar" no andamento da reforma da Previdência na Câmara.

"Vai ajudar. O pacto federativo é uma discussão que os estados fazem há muitos anos e, naturalmente, a distribuição de recursos que estão sob o domínio da união vai fortalecer essa interlocução dos estados e dos municípios com as suas bancadas, com o Congresso, com a Câmara e com o Senado", avaliou Davi Alcolumbre (DEM-AP).

No Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro negou que tenha liberado R$ 1 bilhão em emendas parlamentares em troca de apoio para a votação da reforma.

“O que nós vamos liberar são as emendas impositivas, não temos como fugir delas. Temos que pagá-las, porque, como o próprio nome diz, são impositivas. Não tem as negociações no nível que existia no passado, não existirão no meu governo”, afirmou Bolsonaro.

 

As semelhanças entre os acidentes da Lion Air e da Ethiopian Airlines chamaram a atenção para o sistema de estabilização utilizado pelo novo avião Boeing 737 Max 8.

 

O MCAS (Maneuvering Characteristics Augmentation System) é um sistema de segurança automático que realiza correções em caso de violação de determinados parâmetros em manobras de mudança de altitude e direção.

O avião da Lion Air, que caiu em outubro matando 189 pessoas, e o aparelho da Ethiopian Airlines, que se espatifou no domingo deixando 157 mortos, operavam com o MCAS.

Os dois aparelhos fizeram subidas e descidas erráticas, a velocidades flutuantes, antes de cair minutos após a decolagem.

Apesar das semelhanças entre os dois acidentes, a Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) avalia que ainda é cedo para se tirar conclusões.

O MCAS foi introduzido pela Boeing no 737 Max 8 devido às turbinas do avião, mais pesadas e eficientes no uso do combustível, que mudaram as características aerodinâmicas da aeronave e podem levantar seu nariz em certas condições de voo manual.

"É um sistema que otimiza o perfil de voo e ajuda os pilotos a manter a aeronave na posição" apropriada, resumiu o especialista em aeronáutica da AirInsight Michel Merluzeau.

Isto é possível graças aos estabilizadores horizontais na cauda do avião, que são controlados pelo computador de controle de voo da aeronave.

Segundo a Boeing, o MCAS não controla o avião durante o voo normal, mas "melhora o comportamento do avião" durante situações anormais.

Tais situações ocorrem durante giros bruscos ou logo após a decolagem, quando o avião está ganhando altitude com os flaps abertos a baixa velocidade.

De acordo com o registro de dados, os pilotos do voo 610 da Lion Air lutaram para controlar o avião, enquanto o sistema MCAS pressionava repetidamente o nariz do aparelho para baixo durante a decolagem.

Os pilotos do avião da Ethiopian Airlines informaram uma dificuldade similar antes de o aparelho cair, também minutos após a decolagem.

- Atualização do Software -Um relatório preliminar sobre o acidente do voo 610 culpou em parte um sensor de ângulo de ataque defeituoso que ativou o MCAS e forçou automaticamente o nariz do avião para baixo.

Os pilotos que voaram no mesmo avião da Lion Air, um dia antes, haviam conseguido anular o sistema de controle automatizado.

A Boeing recebeu algumas críticas após o acidente da Lion Air por supostamente não informar adequadamente os pilotos dos modelos 737 sobre o funcionamento do MCAS ou proporcionar capacitação sobre o sistema.

Após o acidente da Lion Air, a Boeing emitiu um boletim para as empresas que operam o 737 Max 8 ensinando aos pilotos como anular o sistema MCAS.

A Boeing divulgou um comunicado nesta segunda-feira avaliando que é muito cedo para determinar a causa do acidente com o aparelho da Ethiopian Airlines.

O grupo informou ainda estar trabalhando nas atualizações do software para o sistema MCAS na frota de 737 Max, mas destacou que já existem procedimentos para "administrar de maneira segura a improvável situação de dados equivocados procedentes do sensor de ângulo de ataque (AOA)".

"O piloto sempre pode anular o controle (do MCAS) utilizando o ajuste elétrico ou o ajuste manual", afirmou o fabricante de aviões.

Desde a década de 1970 - quando o DC-10 da McDonnell Douglas sofreu sucessivos acidentes fatais - nenhum outro modelo novo esteve envolvido em dois acidentes fatais em um período tão breve.

Uma casa ficou destelhada após a passagem de um avião no bairro Eurico Salles, em Vitória, na tarde desta segunda-feira (11). O barulho assustou os moradores do local.

As telhas foram levadas da casa depois que o avião arremeteu. “Ele passou tão baixo, deu uma reduzida na turbina”, contou um vizinho da casa, o aposentado Anilton.

Anilton gravou um vídeo depois do susto. “A minha casa já foi destelhada. A do vizinho. São casos que devem ser investigados”, disse.

Outro caso

Essa não foi a primeira vez que uma casa foi destelhada por causa dos aviões no bairro. Em fevereiro, uma família teve a casa destelhada e gastou R$ 269,00 para consertar os estragos.

Infraero

A infraero disse que lamenta o transtorno e orientou que os moradores registrem as ocorrências no Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão responsável por avaliar as causas do problema. O contato pode ser feito pelo link.

Aeronáutica

Sobre o caso desta segunda-feira, a Aeronáutica informou que não foi notificada oficiante. "Diante da denúncia apresentada, o órgão está verificando as informações junto ao administrador do aeródromo, bem como buscando possíveis gravações de imagens na área informada", disse em nota.

A população pode notificar o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) por meio do canal de atendimento disponível na internet.

Mais 234 de refugiados e migrantes venezuelanos deixarão Boa Vista com destino a 14 cidades brasileiras amanhã (13), às 8h, horário local. A primeira parada da aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) será no Recife, onde desembarcarão 63 pessoas. Desse grupo 24 seguirão para Igarassu (PE), 31 vão para a Paraíba e oito trocarão de aeronave com destino ao Rio Grande do Norte.

Do Recife, o avião segue para Guarulhos (SP), onde desembarcam 123 venezuelanos. De lá, em outra aeronave, 11 deles irão para o Paraná e 16 pessoas para o Rio Grande do Sul. A última escala do C-767 da FAB é o Rio de Janeiro, onde desembarcam 48 pessoas: 17 seguirão para Brasília e 15 para Cuiabá. Quatro venezuelanos seguem de avião comercial de Boa Vista para Feira de Santana (BA) ainda esta semana.

Segundo o ministro da Cidadania, Osmar Terra, cerca de 4 mil pessoas ou pouco mais de mil famílias estão na fronteira brasileira com o país vizinho em condições de serem interiorizadas. “O fechamento da fronteira formal não impede a chegada de venezuelanos, as pessoas estão vindo por rotas alternativas. A curto prazo deve vir mais gente”, disse Osmar Terra, ao reafirmar que o Brasil vai continuar acolhendo os que aqui chegarem.

Segunda etapa

No sábado (23), é a cidade de Dourados (MS) que vai receber 100 venezuelanos. O grupo, formado principalmente por homens solteiros, chegará a Mato Grosso do Sul com sinalização de emprego em uma empresa alimentícia. A ida deles para lá foi possível graças a um acordo com a Operação Acolhida, que coordena a assistência emergencial a migrantes venezuelanos em situação de vulnerabilidade.

Nesse caso, o deslocamento será feito com o apoio da Agência da ONU para Refugiados (Acnur), que oferecerá bolsas de auxílio temporário aos venezuelanos realocados, e da Agência da ONU para Migrações (OIM), que fretará o avião. Com os mesmos incentivos, 30 beneficiários seguirão em voos comerciais também com ajuda da OIM e com bolsas de subsistência financiadas pela Agência da ONU para Refugiados.

Com essas viagens, a Operação Acolhida já contabiliza a interiorização de mais de 5 mil venezuelanos por 50 cidades de 17 estados brasileiros.

Desde a reinauguração do Aeroporto Municipal Juvenal Loureiro Cardoso, em 10 de janeiro deste ano, o município de Pato Branco, segue aguardando a certificação do aeroporto.

De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico, Osmar Braun Sobrinho, o prazo estabelecido pelo Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta 2), em Curitiba, foi o mês de março para a avaliação da documentação apresentada pelo Município.

Ainda de acordo com o secretário, ele aguarda o encerramento do mês para um novo contato com o centro, e assim, ter novidades do processo de certificação.

Contudo, conforme o Diário do Sudoeste noticiou na véspera do voo inaugurou, após cumprido o trâmite no Cindacta 2, o processo passa a tramitar no Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) e na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

A certificação que é aguardada do Cindacta 2, também possibilitará que o Juvenal Cardoso, receba voos regularmente, mesmo com condições climáticas adversas (fato que ocorreu na semana passada).

Tal condição é possível porque já estão instalados no aeroporto os aparelhos que permite a operação de voos por instrumentos.

Portanto, até que este documento não seja expedido, não podem ocorrer pousos e decolagens noturnos em Pato Branco, também em condições de mau tempo.

Ampliação de linhas

No dia do voo inaugural a Azul, companhia que opera o trecho de Pato Branco a Curitiba uma vez por semana, revelou a intenção de que até 5 de abril os voos passassem a ser diários, contudo, esta possibilidade somente ser aplica, em havendo a certificação final da Anac.

Frequentis will provide its remote tower solution, smartVision, allowing enhanced situational awareness and improved safety at the aerodrome. The smartVision system will be complete with high resolution 360° panorama view and high-performance Pan-Tilt-Zoom (PTZ) cameras which also include an integrated light gun. Data from the cameras will be fed back to a video wall in the remote tower center, equipped with two integrated controller working positions. The solution will allow static and dynamic view augmentation (including surveillance labels), automated object detection and camera tracking based on image recognition as well as legal video, voice recording and replay synchronization. 

“We are pleased to work with Frequentis on this remote tower project. By installing high-definition cameras at the aerodrome, we will provide air traffic controllers with a visualization of the entire airport and its surroundings, displaying information in real-time on high-definition screens in the remote operating environment. Visual surveillance labels will further enhance the controllers overview of the traffic situation picture.” said Major-Brigadeiro Engenheiro Fernando Cesar Pereira Santos, president of CISCEA. 

Remote tower solutions have already been tested and put into operation at airports around the world, safely managing instrument flight rules (IFR) and visual flight rules (VFR) operations from remote locations. Benefits of the remote tower concept include the operation of multiple airports from one remote tower center, improving staff flexibility and facility management. Isolated airports at risk of closure will benefit, by enabling ATC to be performed from a centrally located facility. 

“Frequentis is delighted to be partnering with DECEA/CISCEA on the implementation of this Remote Tower project in Brazil. High-definition camera equipment, object detection and tracking ability will allow controllers to manage traffic from a remote location by enhancing the view they would have from a conventional tower.”, says Hannu Juurakko, Vice President ATM Civil Frequentis. 

Meet Frequentis at World ATM Congress in Madrid, stand 526, March 12-14, to find out more about remote tower technology.