NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

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PORTAL G1


Viracopos tem alta de 36% nas ocorrências com aves e queda de 33% nos avistamentos de balões

Dados comparativos dos cinco primeiros meses do ano fazem parte de relatórios do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos (Cenipa), da Aeronáutica.

Publicada em 11/06/2019 15:23

Dados do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos (Cenipa), da Aeronáutica, mostram que ocorrências de avistamentos e colisões de aeronaves com aves aumentaram 36% na área do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), nos primeiros cinco meses de 2019 na comparação com o mesmo período do ano passado. Por outro lado, houve queda de 33% nos registros de avistamentos de balões.

Relatório do Sistema de Gerenciamento de Risco Aviário (Sigra) mostra que entre janeiro e maio deste ano foram reportadas 113 ocorrências com aves, sendo 77 avistamentos, 35 colisões e uma "quase colisão". Em 2018, foram 47 avistamentos e 36 colisões.

Apesar do volume de registros, as ocorrências não provocaram intercorrências para as operações de aeronaves. Em março de 2019, em um caso, o piloto fez uma mudança de direção para evitar a colisão.

Se o número de avistamentos e colisões de aves aumentou, o total de avistamentos de balões caiu no entorno do Aeroporto de Viracopos neste ano.

A "Ficha de Notificação de Ocorrência com Balão" do Cenipa aponta 22 avistamentos nos primeiros cinco meses de 2019, sendo que em apenas uma ocorrência, em 14 de maio, houve necessidade de desvio da rota. No mesmo período do ano passado, foram contabilizados 33 casos, com três desvios.

Vale destacar que soltar balões é crime que pode resultar em multa ou detenção de um a três anos.

Em nota, a concessionária Aeroportos Brasil Viracopos, que administra o terminal em Campinas, "o aumento no número de avistamentos por parte dos aeronautas pode indicar que a cultura de reporte está cada vez mais consolidada, uma vez que, nos censos de fauna realizados por equipe destinada ao manejo da fauna, há queda nos registros de espécies envolvidas em colisões."

De acordo com a concessionária, "o movimento operacional interfere diretamente nos resultados", e a empresa defende que, sendo assim, houve queda no índice de ocorrências com aves no período analisado, já que as movimentações operacionais (pousos e decolagens) aumentaram 9,2% - de 43.362 para 47.360 em 2019.

Mais duas vítimas de explosão de barco no Acre são transferidas para hospital de BH


Publicada em 11/06/2019 15:31

Mais duas vítimas da explosão em uma embarcação no Rio Juruá, em Cruzeiro do Sul, interior do Acre, na sexta-feira (7), estão sendo transferidas do Hospital do Juruá, nesta terça-feira (11), para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, em Belo Horizonte.

Das 18 vítimas do acidente, uma morreu e quatro foram transferidas para Minas Gerais. Um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) foi acionado para transportar os pacientes até a unidade.

Segundo a Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre), os dois pacientes vão ser levados em duas ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) até o aeroporto.

Os transferidos são: Valdir Torquato da Silva, 52 anos, e Francisco Luna dos Santos, 62, dono da embarcação. De acordo com o diretor clínico do Hospital do Juruá, Marlon Holanda, os dois estão internados em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em Cruzeiro do Sul.

Holanda informou que tanto Silva como Santos têm cerca de 90% do corpo queimado. As queimaduras são de 1º, 2º e 3º graus. “Agora eles estão estáveis, estão entubados e vão ser levados entubados mesmo. A previsão é que mais dois sejam transferidos na quarta-feira [12]”, afirmou.

No Hospital do Juruá ainda seguem internadas oito vítimas do acidente. Destes, quatro estão na UTI em estado gravíssimo e outros quatro pacientes internados na enfermaria, com quadro clínico estável.

Parentes das vítimas

O irmão de Santos, Antonio Alberto Luna, de 63 anos, afirmou que a família tem esperança de que ele se recupere bem. Segundo ele, o irmão tinha comprado a embarcação que explodiu no início deste ano para fazer o trabalho de transporte.

“A família e os amigos estão muito abalados com a situação que ele está. Mas, temos muita esperança que ele resista. A saúde dele não está muito boa, é gravíssimo o estado, teve mais de 60% do corpo queimado. Ele estava terminando de pagar o barco. Fazia transporte de Cruzeiro do Sul para Marechal Thaumaturgo, começou esse ano no inverno. A família não sabe nada ainda do acidente, só vimos fotos em celulares”, disse Luna.

Eliete Rodrigues da Silva, de 21 anos, vai acompanhar o irmão Silva até o hospital de Belo Horizonte. Ela conta que, além de Silva, a mulher dele que está internada em estado grave na UTI do Huerb, em Rio Branco e o filho do casal, Paulo Vitor, de 4 anos, que foi transferido do Hospital da Criança, na capital, para BH, nesta segunda-feira (10), também ficaram feridos.

“A situação está difícil, todos estamos sofrendo muito, mas estamos unidos em oração porque a situação dele é grave. Ele está em coma, mas a gente está tendo fé acima de tudo. As queimaduras dele são no rosto, na garganta, pernas e braços”, contou Eliete.

Transferidos para BH

Duas vítimas já haviam sido transferidas, na noite de segunda (10), para hospital de Belo Horizonte e chegaram na madrugada desta terça (11). Entre elas Paulo Vitor, de 4 anos, que estava internado no Hospital da Criança com queimaduras no rosto, e Humberto da Conceição, de 38 anos, que tem 80% do corpo queimado.

A Sesacre informou que os dois pacientes estavam estáveis, tinham bom prognóstico e chances de transferência. Foi levantada a hipótese do bebê de 9 meses também ser transferido, mas o quadro de saúde não permitiu.

Os pacientes foram levados para o aeroporto de Rio Branco em duas ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), sendo uma de suporte avançado com UTI.

Acidente

A explosão da embarcação deixou 18 pessoas gravemente feridas, no final da tarde de sexta-feira (7). Segundo o Corpo de Bombeiros, o barco transportava mercadorias, pessoas e combustível para os municípios de Porto Walter e Marechal Thaumaturgo, no interior do estado.Entre os feridos há duas crianças que foram encaminhadas a Rio Branco. Um bebê de nove meses, que segue em estado gravíssimo e precisou passar por procedimentos cirúrgicos e a criança de 4 anos, que teve 25% do corpo queimado, principalmente a face e a parte superior do corpo e foi transferida para BH.

 

Em Rio Branco, além das duas crianças, outros três pacientes foram internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com grandes extensões de queimaduras. De acordo com a Sesacre, estes são os casos mais graves, que podem desenvolver ainda complicações renais.Uma das vítimas do acidente, Simone Souza Rocha, de 24 anos,morreu na tarde de domingo (9), após ter uma parada cardiorrespiratória, no Hospital do Juruá.