NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Presidente do Clube Militar contesta documento da CIA e diz que plano é prejudicar candidatos

Gilberto Pimentel disse que Ernesto Geisel e João Figueiredo, presidentes no final da ditadura militar foram "homens de bem"; documento da CIA mostra que Geisel autorizou "execução sumária" de militantes

Tania Monteiro | Publicado em 11/05 - 14h07

BRASÍLIA - A resposta dos militares à divulgação do documento da CIA de 1974, que contesta a imagem do ex-presidente Ernesto Geisel de defensor da abertura política e o acusa de ter endossado a execução de presos políticos, veio por meio do presidente do Clube Militar, Gilberto Pimentel. Ao comentar o material, agora divulgado pelo pesquisador brasileiro da Fundação Getulio Vargas, Matias Spektor, o general classificou a publicação como "inteiramente fantasiosa". 

Sem citar diretamente o nome do deputado-capitão Jair Bolsonaro (PSL), pré-candidato ao Palácio do Planalto, o general Pimentel disse que a publicação acontece no momento em que ele está em posição privilegiada nas pesquisas eleitorais e que um número expressivo de militares decidiu se candidatar a diversos cargos nas próximas eleições.

Depois de destacar que o documento “não vale um tostão furado”, o general Pimentel afirmou ao Estado que os ex-presidentes Ernesto Geisel e João Figueiredo foram “homens de bem” e que os que viveram este tempo “sabem bem que os objetivos que estabeleceram àquela altura do governo militar não abrigavam esse tipo de ação”. Segundo ele, “a ordem era restabelecer a plenitude da democracia e devolver o poder aos civis”.

Para o presidente do Clube Militar, instituição que costuma ser a voz da categoria, quando o Exército, em particular, e as Forças Armadas são atacadas, declarou que “não se surpreendia” com a divulgação de um documento e que o momento tem a ver com a posição de liderança de Jair Bolsonaro nas pesquisas, sem citar seu nome.

“A oportunidade para mim é clara”, comentou. "Temos agora na liderança das pesquisas para as eleições presidenciais um candidato que surgiu do nosso meio e um grupo expressivo de militares que, democraticamente, nesses dias consolidou a intenção de candidatar-se aos mais variados cargos de governo, desde os municipais, passando pelos estaduais até os federais”, justificou ele, referindo-se à matéria publicada pelo Estado mostrando que pelo menos 71 militares de todos os postos pretendem se candidatar a presidente da República, senador, deputados federal, estadual e vereadores, em 25 estados e no Distrito Federal. A única exceção é o Acre, mas os militares ainda buscam candidatos no Estado.

O general Pimentel afirmou ainda que, “em relação aos militares, aceitam como fato consumado uma versão cuja fonte e grau de veracidade sequer são colocados em dúvida”. Ele criticou a forma como os militares são tratados. “Hoje, quem tem direito a distorcer os fatos são os bandidos em relação à polícia que os combate, e, ontem, os subversivos terroristas que pretenderam implantar no Brasil uma ditadura do proletariado com relação às forças legais que lhes deram combate", completou.

As afirmações do general coincidem com a opinião de militares da ativa, que não podem se pronunciar, mas salientaram que se disseram “perplexos” com a divulgação do texto “somente agora”, considerada “completamente extemporânea” por eles. Todos desqualificaram o documento, alegando que eles vão contra fatos “comprovadamente históricos”, que visam denegrir a imagem das Forças Armadas, além de tentar prejudicar Bolsonaro e os demais candidatos militares.

 

MP vê falha em laudo de queda de helicóptero que matou filho de Alckmin

Investigações conduzidas pelo Ministério Público Estadual e pela polícia apontaram que o perito responsável mentiu em seu laudo. Nova conclusão é que a queda da aeronave foi provocada por falha material

Fabio Leite | Publicado em 12/05 - 03h00

SÃO PAULO - Investigações conduzidas pelo Ministério Público Estadual (MPE) e pela polícia apontaram que o perito responsável por apurar a causa do acidente de helicóptero que matou o filho mais novo do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) em abril de 2015, na Grande São Paulo, mentiu em seu laudo. A nova conclusão é que a queda da aeronave foi provocada por falha material e não por falta de manutenção. Além de Thomaz Alckmin, quatro pessoas morreram na tragédia. 

Em março deste ano, o perito Hélio Ramacciotti, do Instituto de Criminalística (IC), foi denunciado pela promotora Camila Moura por utilizar informações falsas no laudo que concluiu, em setembro de 2015, que o acidente foi provocado pela desconexão de duas peças (alavanca e flexível) na cadeia de comando da aeronave. A denúncia foi aceita em 24 de abril pelo juiz Renato Siqueira, da 1.ª Vara Criminal de Carapicuíba. O perito pode ser condenado a até quatro anos de prisão.

A conclusão de Ramacciotti sobre a queda da aeronave modelo EC 155 B1, da Airbus Helicopters, seguiu a mesma hipótese apontada pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) em relatório preliminar divulgado dois meses após o acidente.

As peças estavam desconectadas antes da decolagem, configurando falha humana. O perito, segundo a denúncia, teria até copiado trechos do documento da Aeronáutica. O laudo do IC resultou no indiciamento por homicídio culposo de cinco funcionários da empresa Helipark, dona do hangar de onde a aeronave partiu.

As suspeitas sobre o laudo do perito levaram o IC a refazer a investigação. Nova perícia concluída em setembro do ano passado e a qual o Estado teve acesso constatou “o fator contribuinte para a queda da aeronave foi certamente a ruptura de uma das pás do rotor principal”.

Segundo o novo laudo, houve problemas em uma manutenção realizada pela Helibrás nas pás da aeronave dois dias antes do acidente. A empresa não teria respeitado o prazo de secagem de uma semana após a pintura do equipamento.

Vítima. Depois da nova perícia do IC, comandada por uma comissão de cinco peritos, os funcionários da Helipark foram desindiciados. “Não há a menor dúvida de que Helipark foi vítima e por sorte seus funcionários não chegaram a responder a processo penal”, afirmou Laércio Farina, advogado da empresa que ainda é processada na Justiça por uma seguradora em uma ação de R$ 55 milhões.

Em nota, a Helibrás, responsável pela manutenção das pás, afirmou que a alegação do MPE “é desprovida de embasamento técnico e não segue o devido critério para investigações de acidentes aeronáuticos”.

Segundo ela, “o trabalho de manutenção de baixa complexidade realizado nas pás da aeronave não contribuiu para o acidente”. A empresa ressalta que tanto o Cenipa quanto especialistas “não encontraram quaisquer anormalidades nas pás do helicóptero acidentado”.

Responsável pela defesa do perito, a advogada Maria Luisa Domingues afirmou que vai contestar a denúncia do MPE na Justiça. “Não houve nenhuma falsidade, nenhum erro”, disse.

Na ação penal, o MPE havia pedido o afastamento do perito das suas funções no IC, mas o juiz rejeitou o pedido. Em nota, a Secretaria da Segurança Púbica informou que tanto Ramacciotti quanto os peritos que emitiram o segundo laudo “estão sob análise na Corregedoria da Polícia Civil”. Ramacciotti, segundo a pasta, não foi afastado.

A assessoria do ex-governador Geraldo Alckmin informou que ele não vai se pronunciar sobre o caso.

 

Defesa das Forças Armadas

Temer compara documento da CIA sobre execuções no regime militar a delações; para Jungmann, relatório não afeta ‘prestígio’ do Exército

Eliane Cantanhêde E Renan Truffi | Publicado em 12/05

O governo saiu em defesa das Forças Armadas e reagiu com desconfiança ao memorando de 1974 da CIA que afirma que o então presidente Ernesto Geisel autorizou a execução de “subversivos perigosos”.

O governo saiu em defesa das Forças Armadas e reagiu ontem com desconfiança ao memorando escrito em 1974 pelo então diretor da Agência Central de Inteligência (CIA) dos Estados Unidos que afirma que o ex-presidente Ernesto Geisel havia dado autorização para execuções de “subversivos perigosos” durante o seu governo, transformando esses assassinatos em política de Estado.

“Nesses tempos de delações, de disse que disse, aprendi que é preciso ter muito cuidado com informações dessa natureza”, afirmou o presidente Michel Temer ao Estado. Ao dizer que, ao receber a informação, “achou a história muito estranha”, o presidente declarou ter chamado sua atenção o fato de as revelações virem de fora do País: “Os documentos não são nacionais, são da CIA, uma entidade estrangeira. Nem tudo o que a CIA diz é necessariamente verdade, é uma verdade absoluta”.

Temer também avaliou que “não há um só documento, um só registro, um só depoimento dos envolvidos” corroborando a versão da CIA, que agora vem a público pelo pesquisador da FGV Mathias Spector. Em seguida, Temer acrescentou: “E a gente sabe como é... Essas coisas sempre acabam sendo faladas. Como nunca foram faladas aqui no Brasil até agora?”

Temer disse que, pela sua própria experiência, sabe que “presidentes não conseguem acompanhar tudo o que acontece lá embaixo, no governo”. Por isso, indagou: “Será mesmo que o general Geisel saberia disso, teria autorizado isso?” Citou, inclusive, sua versão sobre a frase atribuída ao então vice-presidente da República, Pedro Aleixo, ao discordar da aplicação do AI-5 em 1968 e tentar substituí-lo pelo instrumento do estado de sítio: “Não tenho medo do AI-5, tenho medo do que o guarda da esquina irá fazer com esse ato”.

Além de manifestar dúvidas quanto à veracidade da informação que chegou à CIA, Temer tentou fazer uma defesa subjetiva de Geisel, o penúltimo presidente do regime militar: “Isso não combina com o legado do presidente, conhecido pelo empenho em promover a abertura política, a volta à democracia”.

Acesso. Para o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, a divulgação dos documentos da CIA não afeta o “prestígio” das Forças Armadas. Ex-ministro da Defesa, ele disse que o governo ainda não teve acesso ao documento de forma oficial, mas afirmou que alguma medida deve se tomada.

“Não estamos desconsiderando (o memorando), mas precisamos ter acesso de forma oficial.

Filho do jornalista Vladimir Herzog, Ivo Herzog pediu ontem ao chanceler Aloysio Nunes que o Brasil solicite aos EUA a liberação completa dos registros da CIA.

O prestígio das Forças Armadas permanece nos mesmos níveis. As Forças são um ativo democrático, isso não é tocado por uma reportagem”, afirmou.

Jungmann foi evasivo, no entanto, quando questionado sobre quais medidas efetivamente devem ser tomadas. “Não sou mais ministro da Defesa, quem deve tomar essa decisão são os responsáveis pela área.”

Comissão. Membros da Comissão Nacional da Verdade defenderam a revisão da Lei de Anistia no Supremo Tribunal Federal depois da revelação do memorando da CIA. “É possível que, com essa nova composição do Supremo, a lei seja reexaminada. Esse fato pode servir justamente para estimular essa resolução desse impasse”, disse o coordenador do colegiado, professor Pedro Dallari.

 

REVISTA VEJA


Perito é acusado de mentir sobre queda do helicóptero com filho de Alckmin

Hélio Ramacciotti, do Instituto de Criminalística (IC), se tornou réu por não dizer a verdade na investigação

Por Sérgio Quintella | Publicado em 11/05 - 06h00

Três anos após a queda do helicóptero que matou Thomaz Alckmin, filho do ex-governador Geraldo Alckmin, e outras quatro pessoas, uma reviravolta pode alterar as causas apontadas para o acidente. Em 24 de abril, o juiz Renato de Andrade Siqueira, da 1ª Vara Criminal de Carapicuíba, transformou o perito Hélio Ramacciotti, do Instituto de Criminalística (IC), em réu por mentir na investigação.

Em seu laudo, concluído cinco meses depois do desastre, ele afirma que as pás da aeronave prefixo PP-LLS, da empresa Seripatri, se soltaram por desconexão na “cadeia de comando”, dispositivo mecânico entre o piloto e as asas móveis. Segundo o Ministério Público, esse texto copia trechos do relatório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), que tem caráter preventivo e não pode, por lei, ser usado como base em processos judiciais.

Além disso, Ramacciotti teria mentido sobre testes em fluidos e realizado uma simulação em modelo diferente do acidentado, o EC 155 B1, da Airbus Helicopters. O laudo do IC fez a culpa recair sobre a empresa Helipark, responsável pela reforma do veículo. Cinco funcionários chegaram a ser denunciados. “As afirmações falsas causaram o indiciamento indevido”, disse a promotora Camila Moura.

Após ouvir especialistas, o MP concluiu que a falha, se realmente existisse, teria impedido o helicóptero de levantar voo. Ou seja, as pás se soltaram por outro motivo. A promotora instaurou um inquérito e pediu providências à Polícia Civil. A corregedoria da corporação iniciou uma investigação para apurar a conduta de Ramacciotti, e o Instituto de Criminalística começou a refazer o laudo.

Concluído em setembro passado, este novo laudo aponta problemas em uma manutenção realizada pela empresa Helibras, em Itajubá (MG), dois dias antes do acidente. Segundo o documento, uma pintura nas pás não respeitou o prazo de secagem de uma semana indicado no manual do helicóptero. “Os processos de secagem foram abreviados, expondo a aeronave a vibrações que podem ter conduzido a uma falha”, afirma o perito Edwar Folli Júnior, no texto. Em depoimento ao MP, o funcionário encarregado do serviço confirmou que o tempo mínimo não foi respeitado.

Outra questão levantada no segundo laudo do Instituto de Criminalística diz respeito a uma das cinco pás instaladas no helicóptero acidentado. A peça seria de um lote inicialmente rejeitado pela Airbus, mas depois liberado para o mercado. Em nota, a Helibras, subsidiária da companhia francesa no Brasil, informa que não há histórico de outros acidentes com esse modelo de aeronave causados por falha das pás. Além disso, informou que o trabalho de pintura foi de “baixa complexidade e não contribuiu para o acidente”.

O perito Hélio Ramacciotti confirma que copiou trechos do relatório da Aeronáutica, mas porque concordava com os termos, e nega ter mentido em seu laudo. Ele conta que estava sendo pressionado pela Polícia Civil para acelerar a investigação. “Meus superiores diziam que o governo do estado pedia prioridade nessa investigação”, diz. “Agora querem a minha cabeça”, completa ele, que continua exercendo sua função no IC. Procurados, o governador Márcio França e seu antecessor, Geraldo Alckmin, pai de uma das vítimas, não quiseram comentar o caso.

Paralelo a isso, moradores de uma das três casas atingidas em Carapicuíba continuam esperando pela indenização para consertar os danos. Na residência da consultora Lídia Harue, a parte destruída estava em obras. “Até hoje sou obrigada a conviver com os escombros”, afirma Lídia. “A vizinha subiu o muro para não ver a destruição, mas eu não tenho essa opção.”

Em nota, a Seripatri diz que fez acordo extrajudicial com duas casas, mas Lídia preferiu procurar a Justiça. No processo, um perito contratado pelas partes chegou a um valor de 144 000 reais para reformar a residência, mas ainda não houve decisão da juíza. A analista de sistemas Ana Niechcicki teve um prejuízo de mais de 30 000 reais devido à queda de peças em sua casa, mas recebeu apenas 15 000 reais para os consertos de piso e parede.

“Precisei arcar com o restante, mas preferi pagar do que brigar na Justiça.” A tradutora Maura Fuchs, que mora ao lado e também teve o imóvel afetado pela queda, afirma que a parte destruída (o telhado e um banheiro) foi totalmente reformada, e a terra inundada pelo combustível foi removida. “Ofereceram hotel durante a obra e foram corretos”, conclui.

 

PORTAL G1


Imigrantes montam acampamento em praça no Centro de Manaus

Semmasdh contabilizou dois venezuelanos, dois peruanos, um chileno, um colombiano e um brasileiro. Eles estão há cerca de uma semana no local.

Por Rickardo Marques, G1 Am | Publicado em 11/05 - 08h15

Imigrantes da Venezuela, Peru, Chile e Colômbia montaram acampamento na Praça da Saudade, no Centro de Manaus. Há pouco mais de uma semana no local, o grupo comercializa artesanato e vive com ajuda de voluntários. Eles alegam que estão de passagem e pretendem seguir para outras cidades do Brasil.

Segundo a Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Direitos Humanos (Semmasdh), dois venezuelanos, dois peruanos, um chileno, um colombiano e um brasileiro estão no local.

A ex-empregada doméstica Mily Nuratiz, de 39 anos, deixou a Venezuela há pouco mais de três meses. Ela resolveu deixar seu país de origem por conta das condições sociais e políticas atuais enfrentadas por moradores.

"Lá está muito díficil, seja para conseguir trabalho ou comida. Muita gente está passando por isso. Eu deixei minha família lá e tento ajudar como posso, mas aqui também é muito difícil. A gente ganha R$ 15, R$ 20 quando passa o dia aqui [na praça]. É muito pouco para pagar um aluguel e ajudar minha família", disse a venezuelana.

Mily deixou a Venezuela acompanhada do marido, de 38 anos. Na tentativa de conseguir melhores condições de vida, ambos passaram por Caracaraí e seguiram para a capital de Roraima, Boa Vista. Lá, ambos tiveram os documentos furtados. Apesar disso, o casal seguiu em frente e desembarcou em Manaus há cerca de uma semana.

"Eu vendo aqui para tentar conseguir dinheiro para ir para Belém com meu marido. De lá a gente quer ir para a Bahia, porque lá tem muito artesanato. Aqui as pessoas não compram muito. Se eu conseguir um emprego bom aqui eu fico, moro, pago aluguel e ajudo minha família que ficou na Venezuela", comentou.

Mily e os outros recebem comida de voluntários. Mesmo com o auxílio, ela afirma que a realidade nas ruas é discriminatória.

"Algumas pessoas param, conversam, compram alguma coisa e vão embora. As pessoas passam rápido porque sempre tem alguém fumando, bebendo e ficam com medo, mas a gente está aqui de passagem", afirmou.

Assistência

Nesta quinta-feira (10), uma equipe da Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Direitos Humanos (Semmasdh) esteve no local.

Por meio de nota, a secretaria informou que novas abordagens devem ser feitas, pois os acampados optaram por não serem encaminhados para um centro de acolhimento. Eles alegam que estão de passagem pela cidade.

Em abrigos

Diferente das pessoas acampadas na Praça da Saudade, um grupo de 164 imigrantes venezuelanos que deixou o país de origem desembarcou em Manaus na sexta-feira (4) seguiu para abrigos na capital amazonense. Os imigrantes chegaram em um voo da Força Aérea Brasileira (FAB). Esse foi o segundo deslocamento de venezuelanos de Roraima para outros estados brasileiros no processo de interiorização dos imigrantes, que realizado pelo Governo Federal e a Organização das Nações Unidas (ONU).

 

AGÊNCIA REUTERS


Divisão de áreas da Embraer com Boeing prolonga negociação, dizem fontes

Empresa brasileira avalia implicações em caso de separação de unidade de jatos comerciais, venda de seu controle e divisão do portfólio de jatos executivos

Por Tatiana Bautzer E Brad Haynes | Publicado em 10/05 - 18h50

São Paulo – A decisão de separar a unidade de jatos comerciais da Embraer, vender seu controle e dividir o portfólio de jatos executivos, ajudou a ganhar apoio do governo brasileiro para uma operação entre as duas empresas, mas criou outras dores de cabeça, segundo as fontes.

Os negociadores estão agora analisando detalhes dos contratos de serviço de longo prazo entre as empresas e como distribuir os milhares de engenheiros da Embraer, muitos dos quais migraram entre projetos militares e civis durante a carreira.

Representantes da Boeing e da Embraer não responderam imediatamente a pedido de comentários sobre o assunto.

As empresas anunciaram no mês passado que estavam em negociações para criar uma nova companhia focada em aviação comercial, o que excluiria a divisão de produtos militares da Embraer e “potencialmente” sua unidade de jatos executivos. Isso ajudou a superar as preocupações do governo sobre o controle soberano dos programas militares da Embraer. O governo tem poder de veto sobre decisões estratégicas da empresa.

“Estou bastante otimista”, disse nesta semana o ministro da Defesa, Joaquim Silva e Luna, responsável pela força-tarefa que supervisiona as negociações, quando questionado sobre a negociação. “Está em estágios avançados e deve ser resolvido este ano.”

A proposta original da Boeing, uma aquisição direta da Embraer, poderia já estar concluída e tem se mostrado mais desafiador fazer uma oferta que exclua a área de defesa da fabricante brasileira de um eventual acordo, disseram fontes.

Os jatos de 70 a 130 assentos da Embraer, que competem com o programa C-Series projetado pela canadense Bombardier, respondem por cerca de 60 por cento da receita da Embraer e por quase todo o lucro operacional da fabricante brasileira.

A divisão de defesa da Embraer mal obteve lucro nos últimos anos, uma vez que o governo brasileiro cortou gastos militares em um esforço para fechar déficit orçamentário.

A Embraer também vem perdendo dinheiro com uma nova linha de jatos executivos, já que esse mercado continua estagnado.

As empresas ainda não chegaram a uma decisão final sobre a inclusão da unidade junto com a divisão de jatos comerciais em uma nova empresa, na qual a Boeing teria cerca de 80 por cento de participação, segundo duas fontes.

 

PORTAL DEFESANET


AEL entrega o protótipo modelo C do WAD do Gripen brasileiro à Saab

A conclusão da terceira etapa do desenvolvimento permitirá que a Saab dê continuidade ao projeto, resultando na preparação e integração da primeira aeronave brasileira

Publicado em 11/05 - 08h30

A AEL Sistemas anuncia a entrega à Saab do modelo C do display panorâmico Wide Area Display (WAD) do Gripen E/F brasileiro, um equipamento com tecnologia de última geração que cumpre os requisitos do programa F-X2 da Força Aérea Brasileira com a Saab.

O modelo C é o resultado da terceira etapa do desenvolvimento do WAD e sua entrega dentro do cronograma reforça o compromisso da AEL com o programa Gripen. Trata-se de um protótipo com mecânica, hardware e software que será usado no desenvolvimento e ensaios de qualificação do equipamento para futuro uso da aeronave em voo. A conclusão desta atividade permitirá à Saab dar continuidade ao cronograma de desenvolvimento, bem como a integração com os demais sistemas da aeronave, resultando no voo do primeiro Gripen brasileiro.

Desde a entrega do modelo B, no segundo semestre de 2017, destacam-se as seguintes evoluções e melhorias no modelo C: desenvolvimento de uma nova placa gráfica para aumentar a capacidade de processamento e o desempenho na apresentação de imagens; realização de testes de qualificação ambiental requeridos para o voo, como ensaios de vibração (shaker) e de temperatura (burn-in); consolidação da configuração final de hardware; ampliação da maturidade e confiabilidade do sistema; e a agregação de diversas funcionalidades de software.

"A entrega do modelo C representa o comprometimento da AEL com a absorção de tecnologia no desenvolvimento do WAD para a próxima geração de caças brasileiros. Entregamos o protótipo dentro do cronograma previsto, possibilitando a continuidade das atividades dos engenheiros da Saab rumo à integração final da aeronave”, afirma Sergio Horta, presidente da AEL Sistemas. “É importante ressaltar que essa entrega é fruto da cooperação contínua e promissora entre a AEL e a Saab”, complementa.

O WAD é um sistema inteligente com tela panorâmica (19 x 8 polegadas) de alta resolução, que permite exibir uma imagem contínua e redundante em toda a sua extensão, e é capaz de receber entradas de teclas multifuncionais, touchscreen ou interfaces externas. É a principal fonte de todas as informações de voo e missão na cabine de piloto.

A AEL no programa Gripen

Em fevereiro de 2015, a Saab anunciou a seleção da AEL como nova fornecedora no Brasil. Saab e AEL também assinaram um contrato de transferência de tecnologia. A empresa foi selecionada para fornecer o Wide Area Display (WAD), o Head-Up Display (HUD) e o Helmet Mounted Display (HMD), que serão integrados ao Gripen brasileiro como parte do contrato F-X2.

O programa de desenvolvimento do WAD começou em janeiro de 2015. O novo programa de sistemas aviônicos para a aeronave está planejado para ser executado ao longo de cinco anos e inclui o desenvolvimento, a integração e o trabalho de produção, que serão realizados em Porto Alegre (RS), na sede da AEL. A integração do WAD com a aeronave será feita pela Saab e pela Embraer, com o suporte da AEL.

Em 2 de setembro de 2015, a AEL entregou à Saab, também dentro do cronograma, os primeiros protótipos "Modelo A" das unidades do WAD para o Gripen brasileiro. Em maio de 2016, a AEL anunciou a entrega, com sucesso, da aplicação de Interface Homem-Máquina (Human-Machine Interface – HMI) para o WAD, uma versão preliminar de software que demonstra os conceitos de HMI da Saab para o futuro WAD. Em 2017, mantendo o cronograma de desenvolvimento da Saab, a AEL entregou o modelo B e, agora, realiza a entrega do modelo C.

Como parte do programa WAD, está em curso uma intensa transferência de tecnologia para a AEL, permitindo à empresa gaúcha desenvolver competências anteriormente inexistentes e colocando-a na vanguarda da tecnologia em displays panorâmicos. Um escopo adicional tem ocorrido no desenvolvimento da interface Homem-Máquina (HMI) para os avançados caças, juntamente com a capacidade de realizar manutenção de aviônicos.

 

Futura fábrica de aeroestruturas do Gripen NG é apresentada à FAB

Saab Aeronáutica Montagens produzirá seis segmentos para o caça brasileiro

Publicado em 11/05 - 10h10

ImagemUma comitiva da Força Aérea Brasileira esteve, nesta quarta-feira (09/05), visitando as instalações da futura fábrica de aeroestruturas do caça Gripen: a Saab Aeronáutica Montagens (SAM), situada em São Bernardo do Campo (SP). Estavam presentes representantes da Diretoria de Material Aeronáutico e Bélico (DIRMAB), da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC), do Comando Geral de Apoio (COMGAP) e da Diretoria de Infraestrutura da Aeronáutica (DIRINFRA).

A SAM será responsável por produzir complexos segmentos para os caças Gripen adquiridos pela Força Aérea Brasileira (FAB) como o cone de cauda, os freios aerodinâmicos, o caixão das asas, a fuselagem traseira e a fuselagem dianteira para a versão monoposto (um assento) e a versão biposto (dois assentos). “Até 2020 toda a estrutura fabril estará montada para dar início à fabricação dos componentes do Gripen”, explica Marcelo Lima, diretor-geral da SAM.A empresa vai começar as operações em 2020 com 55 funcionários, entre engenheiros e técnicos, que serão capacitados em Linköping, na Suécia – sede da SAAB, por até 24 meses, a fim de receber todo o treinamento necessário para o processo de industrialização, qualificação e montagem de fuselagens complexas, específicas para a produção de um caça supersônico no Brasil.

O objetivo é somar mais de 84 mil horas de treinamento para os funcionários da unidade no Brasil. Até 2024, a SAM estará com cerca de 200 funcionários capacitados e produzindo as aeroestruturas que serão fornecidas para a montagem final dos caças.

Transferência de Tecnologia

O início do funcionamento da Saab Aeronáutica Montagens é um passo importante do Programa Gripen no Brasil, que terá duração de 32 meses. Desde a assinatura do contrato de aquisição de 36 caças, em outubro de 2014, já estava previsto um Programa de Transferência de Tecnologia para o Brasil, que deve fornecer à indústria aeroespacial brasileira, a tecnologia e o conhecimento necessários para manter e desenvolver o Gripen no país.

Quatro áreas estão sendo contempladas, como treinamento teórico, programas de pesquisa e tecnologia, treinamento on-the-job, na Suécia, e desenvolvimento e produção.

“Estamos transferindo conhecimento e capacidade de produção de aeroestruturas complexas para o Brasil, cumprindo nosso acordo de offset. A fábrica já está se estruturando para fazer parte de uma cadeia global de suprimentos da Saab para os mercados de aviação civil e de defesa”, explica Mikael Franzén, chefe da unidade de negócios Gripen Brasil.

Em novembro de 2016, o Centro de Projetos e Desenvolvimento do Gripen (GDDN) foi inaugurado em Gavião Peixoto (SP). A unidade vai se tornar o hub de desenvolvimento tecnológico do Gripen no Brasil para a Saab e a Embraer, junto às empresas e instituições parceiras.

Atualmente, cerca de 25 engenheiros brasileiros de empresas parceiras estão sendo treinados nas instalações da Saab, na Suécia, e mais de 140 profissionais já retornaram ao Brasil. A maioria deles está trabalhando no desenvolvimento da aeronave no GDDN. Até 2024, mais de 350 profissionais brasileiros, entre engenheiros, operadores, técnicos e pilotos das empresas parceiras da Saab e da Força Aérea Brasileira participarão de cursos e treinamento on-the-job na Suécia.

Habilidades e conhecimentos serão adquiridos pela indústria brasileira, possibilitando um extenso trabalho de desenvolvimento e produção do Gripen, incluindo a montagem final de aeronaves no Brasil. O programa de transferência de tecnologia é composto por mais de 50 projetos-chave, com duração de até 24 meses.

Com informações da SAAB, por Renata Morales / Fotos: Saab

 

Comitiva governamental visita instalações da FAB, em Alcântara

Autoridades conhecem o Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão

Publicado em 11/05 - 10h00

Em visita institucional promovida pelo Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) da Força Aérea Brasileira (FAB) e pela Assessoria Parlamentar do Comandante da Aeronáutica (ASPAER), autoridades dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, bem como dos órgãos essenciais à Justiça, conheceram, nesta quinta-feira (10), o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão.

A comitiva, formada por cerca de 40 autoridades, recebeu informações sobre o Programa Estratégico de Sistemas Espaciais (PESE) e seus benefícios. Dentre eles, a capacidade de observação de grandes extensões territoriais, necessária para o sensoriamento remoto de regiões como a Amazônia, e os sistemas de navegação, como GPS.

ImagemApós a apresentação, a comitiva conheceu as instalações do Centro de Controle do CLA e da Torre Móvel de Integração (TMI).

O DCTA tem a função de coordenar e acompanhar os projetos que visem à implementação da Indústria Aeronáutica Brasileira e ao desenvolvimento da pesquisa aeroespacial. O Diretor-Geral do DCTA, Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos Augusto Amaral Oliveira, falou sobre a importância da visita. “Espero que tenhamos conseguido passar a percepção da importância que tem o CLA e o programa espacial para o país, como um grande indutor de desenvolvimento”.

O Procurador Regional da União da 1ª Região, Raphael Ramos Monteiro de Souza, destacou o avanço atual do PESE e os benefícios para a sociedade. Ele ainda ressaltou a necessidade de investimentos na área espacial para o desenvolvimento do país. “Se o Brasil pretende estar na lista das nações mais desenvolvidas, entre as mais destacadas, certamente precisará apoiar melhor o seu programa espacial”, disse.

O membro do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), Silvio Roberto Oliveira de Amorim Junior, também ressaltou a importância do Centro de Lançamento. “Esse trabalho é essencial para seguir em direção ao espaço”, afirmou.

Ampliação do CLA – De acordo com o Diretor do CLA, Coronel Engenheiro Luciano Valentim Rechiuti, o Centro está em plenas condições operacionais e em constante processo de manutenção e modernização. Entretanto, no momento, opera apenas o lançamento de foguetes suborbitais, com baixa cadência anual e sem geração de receitas. “Ainda não colocamos satélites em órbita da Terra por indisponibilidade de veículos lançadores de satélites”, explica.

O ministro do Superior Tribunal de Justiça, Raul Araújo Filho, participou da comitiva e afirmou ter ficado impressionado com o trabalho desenvolvido no CLA. “Entendi a importância dos projetos que são promovidos aqui e que são para o progresso do Brasil. As tecnologias envolvidas são vitais, de modo que, pretendemos contribuir com isto. Realmente é o futuro que queremos”, destacou.

O Senador Airton Sandoval disse ter conhecido, durante a visita, projetos importantes para a população como um todo, além das dificuldades para o desenvolvimento aeroespacial. "Dentro de nossas condições, pretendemos ajudar a buscar soluções para estas dificuldades, pois esta é uma área que certamente só tem a trazer benefícios para o país”.

Já o Deputado Federal José Reinaldo Carneiro Tavares apresentou a relevância da viagem. “Poucas pessoas tinham conhecimento da importância do Centro de Lançamento e tudo que ele pode representar para o Brasil”.

A missão do CLA é executar as atividades de lançamento e rastreio de engenhos aeroespaciais, além de coleta e processamento de dados das cargas úteis. Pela localização próxima à Linha do Equador e característica demográfica, Alcântara possibilita uma economia no lançamento de foguetes, o que desperta interesse de diversas empresas.

 

PORTAL GLOBO.COM


Simulação de delivery com drone ocorre pela primeira vez no Brasil

Empresa brasileira vai entregar medicamentos com auxílio de software que transmite tudo em tempo real

Por Isabela Giantomaso, Para O Techtudo | Publicado em 11/05 - 11h11

A primeira simulação de delivery com drone no Brasil ocorre em São Paulo nesta sexta-feira (11), com autorização do DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo). Com o objetivo de entregar medicamentos, a ação vai utilizar um hexacoptero e um programa desenvolvidos pela marca nacional SMX Systems. A promessa é que o aparelho e a carga sobrevoem uma rota de 500 metros com velocidade máxima de até 32 km/h. A altitude deve ser de 15 metros.

O teste ocorrerá entre 14h e 15h no bairro de Alphaville, na Região Metropolitana de São Paulo. Apesar de ser considerada a primeira simulação oficial, esta não é a primeira vez em que uma entrega é feita com drone no país, já que em 2014 houve um delivery de pizza no município de Santo André (SP). Na época, no entanto, o equipamento não tinha autorização da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para decolar.

Para fazer a entrega dos medicamentos, a SMX vai utilizar o drone SMX-DLV-1 com um software instalado para receber as coordenadas de origem e destino do delivery. Logo após decolar com a rota pré-programada, a empresa responsável pela simulação afirma que é possível monitorar todo o trajeto em tempo real com a ajuda de uma câmera acoplada no equipamento.

Caso tenha algum problema durante o voo, o piloto, que utiliza um controle remoto modificado para melhorar a conexão com o drone, pode pausar ou encerrar a operação a qualquer momento. Isso deve garantir a segurança de todos que estão próximos ao aparelho.

De acordo com a SMX Systems, a tecnologia que será usada na primeira simulação oficial pode ser útil em áreas de risco ou de difícil acesso. É possível ainda auxiliar na área da saúde com entregas de emergência em hospitais e regiões distantes.

"A ideia é mostrarmos, em primeira mão, como o Brasil já está avançado no desenvolvimento de novas tecnologias e soluções em drones delivery", ressalta Samuel Salomão, fundador da SMX Systems, em entrevista para o TechTudo. "Esse tipo de tecnologia poderá ser utilizado para transporte de vacinas, desfibrilador portátil e até bolsas de sangue", completa.

Uma das vantagens apontadas é o custo e a redução na demanda por veículos com emissões poluentes. Comparado com o drone, um carro ou um caminhão contaminam a natureza até 200 vezes mais, além de terem gastos 250 vezes superiores ao de um hexacoptero.

Outros detalhes sobre a novidade devem ser apresentados durante a DroneShow, feira que ocorre entre os dias 15 e 17 de maio, no Centro de Exposições Frei Caneca, em São Paulo.

Crescimento de drones no Brasil

Mesmo com vendas em lojas virtuais e estrangeiras para qualquer consumidor, para realizar um delivery com drone no país é necessário que o aparelho seja homologado pela Anatel, tenha um registro na Anac e operação autorizada pelo DECEA.

De acordo com a Agência Nacional, atualmente no Brasil há duas mil empresas e 34 mil pessoas físicas cadastradas para operar os aparelhos. Nos últimos oito meses, o número de registros cresceu 200%, atingindo 38,4 mil drones. Do total, o órgão aponta que 35% funcionam para uso profissional — o que inclui, por exemplo, fotógrafos e agências de segurança ou de monitoramento.

O Estado de São Paulo, onde será realizada a simulação, está entre os locais com a maior concentração de drones no país, que junto com Paraná, Rio de Janeiro e Minas Gerais somam 62% de toda a frota nacional. Bahia, Distrito Federal, Santa Catarina e Rio Grande do Sul ficam com 15% e os outros estados com 23%.

 

PORTAL R3 (SP)


Militares do “Batalhão Borba Gato” constroem estacionamento no ITA em São José


Publicado em 11/05

No período de 15 de janeiro a 9 de maio o 2º Batalhão de Engenharia de Combate “Batalhão Borba Gato” realizou a construção de um estacionamento para uso do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), dentro do complexo do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) da FAB, em São José dos Campos (SP). Ao trabalho foi dado o nome de “Operação Ícaro”.

Os trabalhos começaram com a regularização e limpeza de uma área de depressão, inicialmente projetada para ser um lago, localizada ao lado do novo prédio de Ciências Fundamentais do ITA. Depois de realizada a limpeza da área, o militares do Batalhão Borba Gato implantaram a drenagem profunda do futuro estacionamento, construindo um poço e o ligaram à rede pluvial do DCTA.

Em seguida, foi construído o aterro a fim de nivelar a antiga depressão à cota do arruamento e dos prédios do ITA, onde agora foi entregue ao DCTA um estacionamento para os carros que visitam o prédio.

Para esta obra, foram utilizados 22.000 m³ de aterro, para nivelar o estacionamento e mais 600 m³ de material de asfalto fresado para a camada final.

De acordo com o comando do 2º Batalhão de Engenharia de Combate, houve uma economia de cerca de R$ 100 mil para os cofres públicos, em comparação com a execução por empresa particular.

 

OUTRAS MÍDIAS


ENFOQUE MS - Ministro da Defesa vem a MS acompanhar treinamento de militares da FAB

Mais de 700 militares participam de treinamento da FAB nesta sexta

Publicado em 11/05 - 07h40

O Ministro da Defesa interino, o general de Exército Joaquim Silva e Luna, estará em Mato Grosso do Sul nesta sexta-feira (11) para acompanhar as ações dos militares da Força Aérea Brasileira (FAB), no Exercício Operacional Tápio.

De acordo com a assessoria da FAB, os exercícios tem como objetivo treinar os militares para situações que envolvam missões de busca e salvamento, apoio aéreo aproximado, lançamento de paraquedistas e cargas, reconhecimento aéreo e evacuação aeromédica.

A Operação Tápio teve início no dia 25 de abril e a atividade é realizada em Campo Grande, região que abriga a Ala 5 da FAB, onde estão três importantes esquadrões aéreos.

Ações envolvem mais de 700 militares e diversas aeronaves, como C-130 Hércules, o C-105 Amazonas, o C-95 Bandeirante, o E-99, os caças A-1 AMX e A-29 Super Tucano e os helicópteros H-36 Caracal, AH-2 Sabre e H-60 Black Hawk.

 

PORTAL DO BARÃO (SC) - Reunião no Cindacta define prazos para voos por instrumentos


Por Milton Barão | Publicado em 11/05

Uma reunião em Curitiba, entre o Segundo Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta II), e a empresa Infracea, que administra o aeroporto de Lages, definiu na quinta-feira (10), os passos para que os voos por instrumento voltem a funcionar.

Cindacta vai priorizar

Um dos integrantes da comissão do voo regional da Associação Empresarial de Lages (Acil), Anderson de Souza, participou da reunião e contou que o Cindacta está empenhado em resolver o problema. “Disseram que quando a Infracea resolver as últimas cinco pendências, irão fazer a vistoria o mais rápido possível. Geralmente o prazo é de 45 dias, mas disseram que farão mais rápido, que nosso aeroporto é prioridade”.

Governo do Estado

Representando o Governo Estadual, Juliano Chiodelli, também disse que o Cindacta colocou o aeroporto de Lages como prioridade. “Pelo que nos foi passado, em 10 dias, as pendências são resolvidas e uma vistoria será marcada”.

“não conformidades”

Através de nota, o Cindacta disse que apresentou as “não conformidades” pendentes a serem solucionados para o retorno das operações de voos por instrumentos no Aeroporto Federal Antônio Correia Pinto de Macedo.

Correções

“Após a correção das não conformidades críticas, a empresa Infracea poderá solicitar nova vistoria para liberação dos voos por instrumentos no aeroporto”, diz a nota, que esclarece que as medidas são para garantir a segurança e eficiência da navegação aérea no aeroporto.

Infracea

O diretor da Infracea, Fernando Siqueira, disse que a reunião foi bem satisfatória. “São cinco medidas para restabelecer a operação, quatro foram atendidas e a outra, que era a manutenção do sistema, foi feita e nesta sexta-feira enviaremos o relatório”.

Expectativas

Depois disso, ele diz que o Cindacta analisará o relatório e tem 10 dias para dar retorno. “Acredito que façam isso em menos tempo, quando eles deferirem esta última exigência, pedimos uma vistoria formal e o prazo para finalizar é 45 dias, mas estou otimista que em 20 dias se resolva tudo”. Ou seja, a expectativa da Infracea é que em maio ou início de junho, os voos por instrumento voltem a funcionar em Lages.

Fonte: Correio Lageano
Fotos: Cindacta/divulgação/Juliano Chiodelli

 

JORNAL FOLHA NOBRE (AC) - Acre realiza dois transplantes de fígado em 48 horas


Publicado em 11/05

Um claro exemplo dos avanços da saúde acreana ao longo dos últimos anos está na política de transplantes.

ImagemO Acre é o único estado da Região Norte a realizar transplante de fígado e o quinto do país nesse tipo de procedimento. Outro exemplo do quanto esse setor se destaca em relação aos outros estados do país é que na Região Centro-Oeste apenas Brasília realiza transplantes de fígado.

E os últimos dias têm sido agitados para a Central de Transplantes do Acre. Em menos de 48 horas o Hospital das Clínicas realizou dois transplantes de fígado. Os procedimentos foram coordenados pelo cirurgião hepático Tércio Genzini, considerado uma das maiores referências em transplantes de fígado no Brasil e responsável pelas equipes de transplantes do Acre e do grupo Hepato de São Paulo.

O procedimento desta sexta-feira, 11, é o 37º transplante de fígado do Hospital de Clínicas (HC) de Rio Branco.

O órgão foi doado pela família de um jovem de 24 anos vítima de traumatismo craniano que residia em Goiânia (GO). A Força Área Brasileira (FAB) transportou o fígado, que chegou na manhã desta sexta à capital acreana.

Francisco Chagas Ramos filho, 51 anos, receptor do órgão, sofre de hepatite e entrou na fila de espera por um transplante no mês passado. O procedimento foi possível pela compatibilidade com o doador.

Há 11 anos, a Central de Transplantes do Acre já viabilizou mais de 300 procedimentos no HC, sendo 89 de rim, 200 de córneas e 37 de fígado. Outros 300 transplantes foram realizados por meio do Tratamento Fora de Domicílio (TFD).