NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


DEFESA AÉREA & NAVAL


FIDAE 2022: Empolgante demonstração da Esquadrilha da Fumaça


Luiz Padilha | Publicada em 11/04/2022 12:11

PORTAL PODER AÉREO


Há 40 anos, o 1º Grupo de Defesa Aérea da FAB realizava sua primeira Interceptação real


Da Redação | Publicada em 11/04/2022 14:30

O Sistema de Defesa Aérea da Força Aérea Brasileira foi colocado à prova na noite de 9 de abril de 1982, quando o 1º GDA realizou sua primeira interceptação real.

Dois Mirage III acionados pelo CINDACTA – Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo, decolaram de Anápolis com a missão de interceptar uma aeronave cubana Ilyushin Il-62M que seguia para a Argentina, mas havia adentrado sem permissão no espaço aéreo brasileiro.

Fidel Castro decidira enviar seu embaixador para contatar a Junta Militar Argentina, depois que o país ocupou as Ilhas Falklands/Malvinas no dia 2 de abril.

Inicialmente, a aeronave incursora não obedecia nem respondia aos chamados dos controladores.

Essa postura mudou completamente quando o piloto da aeronave interceptada foi ordenado pelo CINDACTA a observar as suas asas e, então, percebeu um Mirage em cada lado de sua aeronave.

A partir desse momento, a aeronave Ilyushin Il-62M acatou as ordens de pousar em Brasília para a realização das medidas de controle de solo.

REVISTA AERO MAGAZINE


Esquadrão da FAB que vai operar o Gripen completa 43 anos

Esquadrão Jaguar voou os Mirage III, os primeiros caças supersônicos do Brasil, e agora terá o Gripen

André Magalhães | Publicada em 11/04/2022 17:16

O Esquadrão de Caça que tem como missão principal a defesa aérea de Brasília completa hoje 43 anos. O 1º Grupo de Defesa Aérea (GDA), o Esquadrão Jaguar, teve sua história forjada na época que a Força Aérea Brasileira atingia um novo patamar na aviação de caça.

Sediado na base aérea de Anápolis, em Goiás, o 1º GDA começou suas atividades em 1979, onde empregava os caças Mirage III, o primeiro avião supersônico da FAB.

Entretanto, a história desta importante e estratégica unidade começa antes mesmo do esquadrão ser conhecido como é hoje em dia.

As atividades começaram como o Núcleo da 1ª Ala de Defesa Aérea – NuALADA, criado na década de 1970 para operar os Mirage III na então recém-criada base aérea de Anápolis (Baan), que completou 50 anos na semana passada.

Contudo, a NuALADA deu lugar a 1º ALADA (1º Ala de Defesa Aérea), esquadrão de caça da força aérea que se consagrou ao longos dos anos, até sua desativação em 1979, onde uma reorganização criou o 1º Grupo de Defesa Aérea.

A localização da base também é estratégica, pois fica situada aos arredores da cidade goiana de Anápolis e a cerca de 170km de Brasília. Com isso, fica claro que o foco principal da Baan é a proteção aérea da capital do país. Hoje a base passa por reformas para abrigar os novos moradores do cerrado brasileiro.

Caças operados pelo Jaguar:

Quando o caça Mirage III foi escolhido para equipar a força aérea todo um estudo e doutrina dos pilotos da FAB teve que ser realizado. Os aviadores voavam à época os clássicos F-8 Gloster Meteor e Lockheed F-80, jatos subônicos e obsoletos.

Oito pilotos brasileiros foram à base aérea de Dijon, na França, para realizarem o curso do então moderno caça francês. A missão de treinamento criou a alcunha entre esses oito militares da FAB de “Dijon Boys”.

Ao contrário dos Gripen E que vieram de navio, os Mirage III chegaram ao Brasil por meio dos C-130 Hercules, com os 16 aviões desmontados e enviados em lote ao país em voos da FAB. O primeiro caça chegou em 1972 e o último no ano seguinte.

Oito pilotos brasileiros foram conhecer o lendário Mirage III na França - Arquivo FAB

No Brasil, os Mirage III foram designados F-103E e F-103D, onde ficaram na ativa até 2005, após um processo de modernização nos anos 1980. Com a aposentadoria do já vetereano Mirage III, o 1º GDA recebeu os Mirage 2000.

O Mirage 2000 C/B foi uma compra necessária para a força aérea, visto que a saída do Mirage III e a não decisão da escolha de um novo caça, forçou o uso de uma aeronave provisória para suprir e manter o 1º GDA na ativa.

Em 2006, chegaram os doze Mirage 2000 C/B, aeronaves de segunda mão compradas da França. Na FAB foram designados como F-2000 C/B. Os aviões ficaram na ativa por pouco tempo, sendo aposentados já em 2013.

No mesmo ano, enfim, saiu a decisão da escolha do mais novo caça da FAB, com o anúncio do Gripen NG, agora conhecido como Gripen F-39E/F. Contudo, até a chegada dos aviões operacionais o Esquadrão Jaguar mantém em operação o icônico e F-5EM Tiger II, que foi recentemente modernizado.

Ao todo, serão 36 unidades do Saab Gripen E/F, sendo 28 F-39E (monoposto) e oito F-39F (biposto). Em novembro passado, quatro caças foram entregues de formalmente na fábica da Saab na Suécia.

Os dois primeiros chegaram ao país no dia 1 de abril e estão passando por testes para obter o Certificado de Tipo Militar. Após isso, os F-39 serão incorporados ao Esquadrão Jaguar. Mais duas aeronaves deverão ser enviadas ao Brasil ainda neste semestre, permitindo o início de uma doutrina operacional e, por fim, seu emprego como novo vetor de caça do 1º GDA.

Quando a frota estiver completa, um novo marco e patamar dentro da nossa aviação de caça será estabelecido, com as capacidades da defesa aérea e dos pilotos brasileiros ampliada.

PORTAL CAVOK


KC-390 Millennium da FAB foi um dos destaques na FIDAE 2022

Aeronave chamou a atenção dos participantes da Feira Internacional de Aeronáutica e Espaço no Chile.

Fernando Valduga | Publicada em 11/04/2022 07:43

Uma das aeronaves KC-390 Millennium do 1º Grupo de Transporte de Tropa – Esquadrão Zeus – fez parte da exposição estática e se tornou destaque na Feira Internacional de Aeronáutica e Espaço (FIDAE), que aconteceu até o dia 10 de abril em Santiago, capital chilena.

O avião da Força Aérea Brasileira (FAB) esteve aberto à visitação do público e recebeu centenas de pessoas diariamente.

“Fiquei surpreso que muitos visitantes conhecem nossas missões, principalmente as humanitárias, e perguntam bastante sobre elas, além de querer saber sobre as capacidades operacionais do avião”, conta um dos load masters (mestre de cargas) da aeronave, Sargento Renan Luiz da Silva.

Para o Chefe da Seção de Operações do Esquadrão Zeus, Major Aviador Daniel Elias Souza, a FIDAE é uma oportunidade de representar a FAB no exterior. “Representar não apenas a FAB, mas o Brasil e os brasileiros em uma feira internacional é uma grande responsabilidade e também motivo de muito orgulho”, destaca.

OUTRAS MÍDIAS


CANALTECH - Assista ao 1º voo dos brasileiros pilotando o F-39 Gripen da FAB


Paulo Amaral | Publicada em 11/04/2022 16:15

Os dois primeiros caças F-39 Gripen da Força Aérea Brasileira (FAB) fizeram seu voo inaugural na última semana e deram início ao que o presidente da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC), Brigadeiro do Ar Antonio Luiz Godoy Soares Mioni Rodrigues, chamou de “nova era” da aviação brasileira.

Pilotados pelo Tenente-Coronel Aviador Cristiano de Oliveira Peres e pelo Major Aviador Abdon de Rezende Vasconcelos, os F-39 Gripen ficaram cerca de 50 minutos no ar — tempo curto, mas suficiente para dar aos brasileiros o primeiro contato de fato com a aeronave.

Para a Saab, empresa sueca responsável pela fabricação dos jatos, a entrada dos F-39 Gripen na Força Aérea Brasileira levará ao órgão “um importante salto qualitativo e tecnológico”.

“Alguns dos recursos embarcados até então eram inéditos para a FAB, sendo esta pioneira na operação da versão de dois assentos, o Gripen F, desenvolvido conjuntamente pelo Brasil e pela Suécia”, disse a fabricante.

Ainda de acordo com a fabricante, o contrato firmado entre ela e a Força Aérea Brasileira prevê que o último dos 36 F-39 Gripen comprados em 2014 seja entregue, no máximo, até 2026, mas a expectativa é que “a parceria seja longa e duradoura, com ampla transferência de tecnologia para capacitar o Brasil a produzir caças supersônicos”.

Como é o F-39 Gripen?

A FAB informou que o F-39 Gripen é uma aeronave de última geração, conta com um sistema completo de combate e foi projetada para missões ar-ar, ar-mar e ar-solo, sob quaisquer condições meteorológicas.

O novo jato de combate da Força Aérea Brasileira não foi escolhido por acaso. Segundo a FAB, o F-39 Gripen foi selecionado por quatro razões fundamentais: eficiência, baixo custo de operação, elevada disponibilidade e capacidade tecnológica avançada.

"Em várias Forças Aéreas no mundo o Gripen é o vetor responsável pela soberania e proteção dessas nações, nas 24 horas do dia, assim como faz missões de policiamento aéreo em algumas regiões críticas", explicou a FAB.