NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


DEFESA AÉREA & NAVAL


Escola Superior de Guerra recebe novo Comandante


Luiz Padilha | Publicada em 11/04/2021 13:14

A Escola Superior de Guerra (ESG), campus Brasília, tem novo Comandante. O Tenente-Brigadeiro do Ar Luiz Roberto do Carmo Lourenço que substitui o Almirante de Esquadra Wladmilson Borges de Aguiar em cerimônia realizada na sexta-feira (09).

Em discurso, o Ministro de Estado da Defesa, Walter Braga Netto, deu boas-vindas ao novo Comandante e agradeceu ao Almirante Borges pelo empenho no exercício da função que ele cumpriu a missão “com dinamismo, inovação e comprometimento, atributos dignos de admiração”, enfatizou. Em seguida, deu as boas-vindas ao Brigadeiro Lourenço.

O Ministro também lembrou a importância da ESG. “A Escola Superior de Guerra funciona como um centro permanente de estudos e consolida os conhecimentos imprescindíveis para o planejamento da defesa, segurança e desenvolvimento nacionais”, disse.

Na ocasião, Almirante Borges agradeceu “a todos que, direta ou indiretamente, participaram dessa jornada, que me acompanharam e tornaram possível a satisfação que hoje sinto pelo dever cumprido”.

A cerimônia de passagem de comando da ESG contou ainda com a participação do Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antônio Carlos Moretti Bermudez, do Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, Tenente-Brigadeiro do Ar Raul Botelho, do Comandante da Força Aérea designado, Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Junior, além de outros oficias e praças convidados.

PORTAL AEROFLAP


FAB vai transmitir passagem de comando na segunda feira


Redação | Publicada em 11/04/2021 16:25

A troca de comando da Força Aérea Brasileira será transmitida ao vivo amanhã (12), a partir das 15:00. O atual comandante, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez passa o cargo para o Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Junior.

O evento será realizado na na Ala 1 (Base Aérea de Brasília) e poderá ser acompanhando pelo canal da Força Aérea no YouTube e pela EBC. A fim de evitar a propagação da COVID-19, a troca não será aberta à imprensa. 

Antes de assumir o Comando da Aeronáutica, o Brigadeiro Baptista era líder do Comando Geral de Apoio (COMGAP), responsável pela logística da FAB. A cerimônia deve contar com a presença do Presidente Jair Bolsonaro e do Ministro da Defesa Walter Braga Netto. 

Na última quinta-feira (08) houve a solenidade de descerramento da foto do Brigadeiro Bermudez na galeria de ministros e comandantes da FAB. Ele esteve à frente da instituição entre janeiro de 2019 e março de 2021.

Natural do Rio de Janeiro e operacional das aviações de caça e reconhecimento, com mais de 4 mil horas de voo, o Brigadeiro Baptista Junior pilotou as seguintes aeronaves ao longo de seus 46 anos de carreira: T-23 Uirapuru, T-25 Universal, AT-26 Xavante, C-95 Bandeirante, T-27 Tucano, U-7 Sêneca, U-42 Regente, F-103 Mirage III, F-5 Tiger II, EMB 135/145/C-99 Jet Class, E/R-99 Guardião e C-98B Grand Caravan.

Na sexta-feira (09) um KC-390 Millennium e um F-5EM Tiger II sobrevoaram a capital federal à baixa altura em treinamento para a cerimônia que será realizada amanhã. Confira abaixo o vídeo de autoria de Jhordan Gabriel.

 

MINISTÉRIO DA DEFESA


Operação Verde Brasil 2 reforça compromisso no combate a crimes ambientais


Centro De Comunicação Social Da Defesa | Publicada em 11/04/2021 11:54 | Atualizado em 11/04/2021 11:58

Nos últimos 11 meses, as Forças Armadas empenharam-se diariamente no combate a ilícitos ambientais e a focos de incêndio na Amazônia Legal. Como resultado, os avisos de desmatamento na região tiveram queda de 19,15% entre agosto e março do biênio 2020/2021, em comparação com o mesmo período de 2019/2020, de acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A Operação Verde Brasil 2 foi executada em coordenação com os órgãos de segurança pública e as agências ambientais.

Em 330 dias de atividades intensas por matas, rios e pelo espaço aéreo brasileiro, os militares prestaram apoio logístico e segurança aos agentes envolvidos.

No mês de encerramento da Operação Verde Brasil 2, que será substituída pelo novo Plano Amazônia 2021/2022, instituído pelo Governo Federal, fica evidente o compromisso militar e a eficiência das ações de preservação do meio ambiente.

Nesse período, foram empregados cerca de 2,5 mil militares e agentes de órgãos de controle ambiental e de segurança pública. No total, foram mais de 100 mil inspeções, patrulhas navais, terrestres e aéreas. Entre os pontos de destaque, estão a apreensão de 504,6 mil metros cúbicos de madeira, 2.015 embarcações e 899 veículos e tratores. A apreensão de animais contrabandeados também esteve no alvo da Operação, resultando na captura de 64 animais silvestres, em junho do ano passado. Somada à repressão aos crimes ambientais, foram efetuadas 321 prisões em flagrante, apreendidos 751 Kg de drogas, 123.550 armas e munições. Ao todo, 5.303 multas e termos de infração foram aplicados, somando R$ 3,346 bilhões.

Os Comandos Conjuntos da Amazônia, Norte e Oeste, integrados por militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, realizaram ações preventivas e repressivas. Dentre elas, o levantamento de focos de incêndios e de pontos de desmatamento, montaram postos de bloqueio terrestre e de controle de estradas nas rodovias, fizeram inspeções navais, revistas em embarcações e reconhecimento aéreo. As atividades se concentraram na faixa de fronteira, nas terras indígenas, nas unidades federais de conservação ambiental e em outras áreas federais nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e Maranhão. A atuação também foi estendida às áreas estaduais das Unidades da Federação em que foi requerido o apoio do Governo Federal.

O emprego das Forças Armadas para a Garantia da Lei e da Ordem (GLO) na região da Amazônia Legal foi autorizado pelo Decreto Presidencial n° 10.341, de 6 de maio de 2020. A Operação teve início em 11 de maio de 2020, com previsão inicial de duração de 30 dias e, posteriormente, estendida até 30 de abril deste ano por meio do Decreto nº 10.539. A partir do encerramento da Verde Brasil 2, as ações de fiscalização e combate aos crimes ambientais terão prosseguimento por meio do Plano Amazônia 2021/2022. Caberá às Forças Armadas prosseguir com o suporte logístico aos órgãos ambientais e de segurança pública.

O Ministro da Defesa, Walter Braga Netto, reforçou que essas ações são de suma importância para a preservação do bioma. “O esforço conjunto na luta contra o desmatamento trouxe resultados expressivos, o que evidencia o nosso compromisso com o meio ambiente. O Ministério da Defesa, por meio das Forças Armadas, continuará prestando todo apoio logístico necessário aos órgãos ambientais e de segurança na proteção da maior floresta tropical do mundo”, destacou.

Esforço conjunto

A Operação Verde Brasil 2 foi executada no escopo do Conselho Nacional da Amazônia Legal, regulado pela Vice-Presidência da República em apoio aos órgãos de controle ambiental e de segurança pública. A iniciativa contou com o esforço conjunto das Forças Armadas e do Grupo Integrado de Proteção da Amazônia (Gipam), coordenado pelo Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam).

Por meio dos relatórios elaborados pelo Gipam, as Forças Armadas direcionaram o planejamento das ações efetuadas pelas equipes de fiscalização. Ao longo desses 11 meses, agentes de geointeligência do Censipam e pilotos de drones estiveram em campo para auxiliar na confirmação das áreas prioritárias.

Assim, as ações desencadeadas, por meio da Operação Verde Brasil 2, contaram, além dos militares, com integrantes do Inpe, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), do Serviço Florestal Brasileiro, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), da Fundação Nacional do Índio (Funai), das Polícias Federal e Rodoviária, da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e da Agência Nacional de Mineração.

CCSM (Marinha do Brasil)


Operação URANO/2021 - Interoperabilidade entre as três Forças Armadas


Redação | Publicada em 11/04/2021 11:20

Helicópteros do Exército Brasileiro (EB) e da Força Aérea Brasileira (FAB) operam com o Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) “Atlântico”. A Operação “Urano/2021”, iniciada no dia 26 de março, promove a continuidade do Adestramento Conjunto de Emprego de aeronaves das três Forças Armadas a bordo de navios da Marinha do Brasil.

A atividade dá prosseguimento aos exercícios realizados em outubro de 2020, quando o Capitânia da Esquadra, recebeu os primeiros pousos e decolagens de aeronaves do EB e da FAB.

OUTRAS MÍDIAS


CAVOK - FAB: 1º GDA, Esquadrão Jaguar, completa 42 anos

Esquadrão será o primeiro da FAB a receber o novo F-39 Gripen.

Fernando Valduga | Publicada em 11/04/2021 11:00

Hoje (11/4), o 1º Grupo de Defesa Aérea (GDA), também conhecido como Esquadrão Jaguar, comemorou seu 42º aniversário.

Ao longo de 42 anos, sediado na Ala 2, em Anápolis (GO), a unidade cumpre a responsabilidade de defesa aérea do País e já operou diversas aeronaves de caça da FAB. Atualmente, os Jaguares empregam o caça F-5M e serão os responsáveis pela implantação da nova aeronave multimissão da FAB, o F-39 Gripen.

O 1° GDA é uma unidade da Força Aérea Brasileira que tem a responsabilidade de realizar a defesa aérea do País por meio da utilização das aeronaves de caça.

Com o anúncio da escolha do Gripen NG, o 1º GDA tem agora que se adaptar a nova doutrina e capacitar seus militares para atender as demandas da nova aeronave.

História do 1º GDA

Original do antigo Núcleo da Primeira Ala de Defesa Aérea (Nualada), criado em 09 de fevereiro de 1972, que mais tarde passaria a se chamar 1ª Ala de Defesa Aérea (Alada); o 1º GDA teve como primeira aeronave o F-103 Mirage III, escolha que teve o objetivo de criar a primeira unidade de interceptação da América Latina.

Após a ativação da 1ª Alada, foi criado o Grupo Planalto composto pelos quatro Esquadrões Operacionais: São Francisco, Amazonas, Paraná e Tocantins. Todos eles batizados com nomes de rios brasileiros, visando proporcionar identidade nacional aos grupos.

Para efeito de código rádio, coube a cada grupo uma cor, sendo azul a do Esquadrão São Francisco e “Jaguar” o código dos pilotos.

A primeira aeronave, já ostentando as cores e as estrelas da FAB, realizou o seu primeiro voo em 06 de março de 1972. A pista de pouso do Nualada foi inaugurada também em 1972, e no dia 1º de outubro, chegou a primeira aeronave Mirage III brasileira a bordo do C-130 Hércules 2456.

Já o primeiro voo de F-103 Mirage no Brasil, foi realizado no dia 27 de março de 1973 pelo piloto de provas francês, Pierre Varraut.

No dia 6 de abril, foi realizada a primeira missão militar com seis aeronaves fazendo um voo comemorativo em Brasília, sob o comando do Coronel Antônio Henrique, primeiro piloto brasileiro a voar o Mirage III operacionalmente.

A essa altura era necessária a criação de um grupo e de uma Base Aérea em Anápolis, o que veio a acontecer no dia 11 de abril de 1979, através de uma portaria ministerial que desativou a Primeira Ala de Defesa Aérea, criando assim a Base Aérea de Anápolis e o Primeiro Grupo de Defesa Aérea (1°GDA).

Em dezembro de 2005, ocorreu o último voo operacional do Mirage III, e a partir de setembro de 2006 chegaram os primeiros Mirage 2000 ao 1º GDA.

Entre dezembro de 2005 e setembro de 2006, operaram em Anápolis o AT-26 Xavante, o T-27 Tucano, além de aeronaves F-5 Tiger, que cumpriram escalas de alerta. Em 2008, chegaram as últimas aeronaves Mirage 2000, que fizeram seu último voo em 31 de dezembro de 2013.

DEFESA AGÊNCIA DE NOTÍCIAS - Militar do HFASP coordena os serviços de saúde na Operação Acolhida


Comunicação Social Hfasp | Publicada em 11/04/2021 15:06

O Tenente-Coronel Médico Fabio Amadeu Reis Da Silva, pertencente ao efetivo do Hospital de Força Aérea de São Paulo (HFASP), participa da Operação Acolhida como Coordenador da Saúde desde 09 de fevereiro de 2021.

A Operação Acolhida, criada em 2018 para receber com dignidade os migrantes e refugiados que chegam ao Brasil a partir da fronteira com a Venezuela, atua na recepção, registro, abrigamento e interiorização desta população de alta vulnerabilidade social.

Trata-se de uma grande força-tarefa humanitária executada e coordenada pelo Governo Federal com a participação das Forças Armadas e o apoio de agências da ONU e de mais de 100 entidades da sociedade civil.

O Núcleo de Saúde da Acolhida (NSA), que presta serviços de atenção à saúde primária e secundária aos refugiados venezuelanos nas cidades de Boa Vista e Pacaraima, complementa o Sistema Municipal de Saúde e está integrado ao Sistema Único de Saúde (SUS). O NSA é coordenado pelo Tenente-Coronel Fabio Amadeu até o dia 16 deste mês, que comentou sobre a experiência de participar dessa Operação, já em tom de despedida: “Acordar todos os dias e participar de uma rotina de ajuda humanitária faz qualquer pessoa pensar e refletir alguns valores.

Assim é a vida na Operação Acolhida. Trabalhamos com a motivação de fazer o bem, oferecendo a esperança de uma vida digna aos necessitados.

Sei que não consegui ajudar a todos aqui em Boa Vista e em Pacaraima, mais saio da missão com a alma lavada e com a plena convicção do dever cumprido, elevando o nome da FAB e em especial do HFASP, sempre com orgulho e determinação”.