NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


TV BRASIL


Exercício no RS envolve militares, viaturas, aviões e helicópteros


Da Redação | Publicada em 10/11/2021 08:00

As Forças Armadas iniciaram, nas cidades de Rosário do Sul e Bagé, no Rio Grande do Sul, a terceira fase da Operação Meridiano.

Considerada a maior operação militar do Brasil em 2021, o exercício conjunto envolve a participação de cinco mil militares e mil viaturas, aviões e helicópteros. 

PORTAL AEROFLAP


EXCON Tínia: FAB faz simulação de guerra no Rio Grande do Sul – AEROFLAP


Gabriel Centeno | Publicada em 10/11/2021

A Força Aérea Brasileira (FAB) iniciou, nesta segunda-feira (08), o Exercício Conjunto (EXCON) Tínia, em Santa Maria (RS). A terceira edição do treinamento, que ocorre até o dia 26 de novembro, reúne mais de 1.200 militares, 50 aeronaves e 24 Unidades Aéreas e de Infantaria, em uma simulação de guerra convencional, também chamada de guerra regular, ou seja, quando há um conflito entre forças armadas de dois países ou alianças de Nações.

A atividade, coordenada pelo Comando de Preparo (COMPREP), tem o objetivo de adestrar os militares no cumprimento de Ações de Força Aérea em cenário tático, fictício e dinâmico, simulando um conflito regional.

Concomitantemente à terceira edição do EXCON Tinia, ocorrerão o Adestramento Conjunto Meridiano – Fase Ibagé, sob coordenação do Exército Brasileiro (EB), e a Operação Escudo Antiaéreo, sob responsabilidade do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), ambos realizados entre os dias 10 e 14 de novembro de 2021. 

A FAB emprega no treinamento aeronaves de diversas aviações, como os caças A-1 AMX, A-29 Super Tucano e F-5M; as aeronaves de Transporte KC-390 Millennium, C-105 Amazonas, C-130 Hércules e C-95 Bandeirante; o helicóptero H-60L Black Hawk; e as Aeronaves Remotamente Pilotadas RQ-450 e RQ-900. Além disso, haverá o emprego dos Grupos de Defesa Antiaérea em aproveitamento do EXCON Tínia, integrando a Operação Escudo Antiaéreo, operando o sistema de míssil IGLA-S.

Os participantes serão adestrados em diversas ações, como Assalto Aeroterrestre, Ataque, Controle e Alarme em Voo, Defesa Antiaérea, Escolta, Reabastecimento em Voo (REVO), Reconhecimento Aeroespacial, Ressuprimento Aéreo, entre outras.

No âmbito do Adestramento Conjunto Meridiano e da Operação Escudo Antiaéreo, os militares serão treinados em ações como Apoio Aéreo Aproximado, Defesa Antiaérea, Infiltração Aérea e Reconhecimento Aeroespacial.

O Comandante da Ala 4 e Diretor do Exercício, Coronel Aviador Aly Cesar Charone, explica que a concepção do treinamento possui foco total na atividade operacional. “Esperamos que as simulações empregadas no adestramento consigam atingir seus objetivos: identificar as potencialidades e as necessidades de aperfeiçoamento no processo de preparo das Unidades subordinadas ao COMPREP nas mais diversas possibilidades de atuação”, acrescenta.

Biossegurança

Durante o EXCON Tínia foi adotado o plano de biossegurança para prevenção de contaminação por COVID-19.

Dentre as principais medidas está a implementação do sistema de check-in eletrônico nos auditórios, refeitórios e veículos de transporte coletivo, com a finalidade de monitoramento de pessoal e mitigação de possíveis surtos.

O uso de máscara cobrindo nariz e boca também é obrigatório durante o deslocamento e permanência na Base Aérea de Santa Maria (BASM).

A Comissão de Biossegurança mantém, ainda, monitoramento rígido e detalhado da evolução dos novos casos suspeitos ou confirmados de COVID-19, por meio de Boletins Diários de Situação. Além disso, um Hospital de Campanha está instalado para atendimento exclusivo ao efetivo do EXCON.

MINISTÉRIO DA DEFESA


Ministro da Defesa acompanha a terceira fase do Exercício Conjunto Meridiano


Mariana Alvarenga | Publicada em 10/11/2021 18:46

Santa Maria (RS), 10/11/2021 - No Rio Grande do Sul, está em curso a terceira fase do maior treinamento militar conjunto de 2021, o Exercício Meridiano, etapa Ibagé. Nesta quarta-feira (10), o Ministro da Defesa, Walter Souza Braga Netto, esteve no Posto de Comando da 3ª Divisão do Exército, no campo de instrução localizado no município de Santa Maria, para acompanhar o andamento das atividades.

Na oportunidade, o Ministro assistiu a apresentação sobre o exercício, quando foram descritas as diretrizes, as ações executadas, os efetivos e os meios utilizados. O Titular da Pasta percorreu as principais estruturas da base preparada para as atividades.

O Ministro ressaltou a importância dos treinamentos conjuntos. “É uma oportunidade das Forças trabalharem conjuntamente e, assim, atuarem de forma integrada em uma necessidade de emprego em missão real”, resumiu.

Em seguida, o Ministro esteve na Base Aérea de Santa Maria, onde cumprimentou a tropa de militares paraquedistas da Brigada de Infantaria Paraquedista do Exército. O grupo executará saltos operacionais a bordo de aeronaves da Aeronáutica, inclusive do KC-390 Millennium, no contexto da Operação Meridiano.

KC-390 Millennium

O KC-390 Millennium é o maior avião já desenvolvido no Brasil. Originado de uma parceria entre a FAB e a Embraer, contou com a colaboração de mais de 50 empresas nacionais e de três países: Portugal, Argentina e República Tcheca. Algumas das principais características da aeronave são: maior mobilidade e flexibilidade, design robusto, tecnologia de ponta comprovada e fácil manutenção. É capaz, ainda, de executar uma variedade de missões, como: Transporte Aéreo Logístico, Busca e Salvamento, Combate a Incêndios em Voo, Evacuação Aeromédica, Ajuda Humanitária, entre outras.

PORTAL DEFESANET


Exercício Conjunto da Força Aérea Brasileira realiza simulação de guerra

A terceira edição do Exercício Conjunto Tínia começou nesta segunda-feira (08) e segue até o dia 26 de novembro, em Santa Maria (RS).

Agência Força Aerea | Publicada em 10/11/2021 11:00

A Força Aérea Brasileira (FAB) iniciou, nesta segunda-feira (08), o Exercício Conjunto (EXCON) Tínia, em Santa Maria (RS). A terceira edição do treinamento, que ocorre até o dia 26 de novembro, reúne mais de 1.200 militares, 50 aeronaves e 24 Unidades Aéreas e de Infantaria, em uma simulação de guerra convencional, também chamada de guerra regular, ou seja, quando há um conflito entre forças armadas de dois países ou alianças de Nações.

A atividade, coordenada pelo Comando de Preparo (COMPREP), tem o objetivo de adestrar os militares no cumprimento de Ações de Força Aérea em cenário tático, fictício e dinâmico, simulando um conflito regional. Concomitantemente à terceira edição do EXCON Tinia, ocorrerão o Adestramento Conjunto Meridiano - Fase Ibagé, sob coordenação do Exército Brasileiro (EB), e a Operação Escudo Antiaéreo, sob responsabilidade do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), ambos realizados entre os dias 10 e 14 de novembro de 2021.

A FAB emprega no treinamento aeronaves de diversas aviações, como os caças A-1 AMX, A-29 Super Tucano e F-5M; as aeronaves de Transporte KC-390 Millennium, C-105 Amazonas, C-130 Hércules e C-95 Bandeirante; o helicóptero H-60L Black Hawk; e as Aeronaves Remotamente Pilotadas RQ-450 e RQ-900. Além disso, haverá o emprego dos Grupos de Defesa Antiaérea em aproveitamento do EXCON Tínia, integrando a Operação Escudo Antiaéreo, operando o sistema de míssil IGLA-S.

Os participantes serão adestrados em diversas ações, como Assalto Aeroterrestre, Ataque, Controle e Alarme em Voo, Defesa Antiaérea, Escolta, Reabastecimento em Voo (REVO), Reconhecimento Aeroespacial, Ressuprimento Aéreo, entre outras. No âmbito do Adestramento Conjunto Meridiano e da Operação Escudo Antiaéreo, os militares serão treinados em ações como Apoio Aéreo Aproximado, Defesa Antiaérea, Infiltração Aérea e Reconhecimento Aeroespacial.

O Comandante da Ala 4 e Diretor do Exercício, Coronel Aviador Aly Cesar Charone, explica que a concepção do treinamento possui foco total na atividade operacional. “Esperamos que as simulações empregadas no adestramento consigam atingir seus objetivos: identificar as potencialidades e as necessidades de aperfeiçoamento no processo de preparo das Unidades subordinadas ao COMPREP nas mais diversas possibilidades de atuação”, acrescenta.

Biossegurança

Durante o EXCON Tínia foi adotado o plano de biossegurança para prevenção de contaminação por COVID-19. Dentre as principais medidas está a implementação do sistema de check-in eletrônico nos auditórios, refeitórios e veículos de transporte coletivo, com a finalidade de monitoramento de pessoal e mitigação de possíveis surtos. O uso de máscara cobrindo nariz e boca também é obrigatório durante o deslocamento e permanência na Base Aérea de Santa Maria (BASM).

A Comissão de Biossegurança mantém, ainda, monitoramento rígido e detalhado da evolução dos novos casos suspeitos ou confirmados de COVID-19, por meio de Boletins Diários de Situação. Além disso, um Hospital de Campanha está instalado para atendimento exclusivo ao efetivo do EXCON.

FAB realiza reuniões bilaterais com a USAF

As reuniões tem como objetivo assuntos como cooperação, intercâmbio na formação e no treinamento operacional, troca de informações operacionais e engajamento de operadores, além de abrir oportunidades para fortalecer os laços e a confiança mútua

Da Redação | Publicada em 10/11/2021 11:11

Durante três dias, o Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER) recebe representantes da delegação da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) para reuniões bilaterais no Comando da Aeronáutica (COMAER), em Brasília (DF). O encontro começou nessa segunda-feira (8) e conta com a presença de Oficiais-Generais da Força Aérea Brasileira (FAB) e membros da USAF.

Na pauta dos encontros estão assuntos como cooperação, intercâmbio na formação e no treinamento operacional, troca de informações operacionais e engajamento de operadores, além de abrir oportunidades para fortalecer os laços e a confiança mútua.

Em nome do Chefe do EMAER, Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno, o Chefe da Segunda Subchefia do EMAER, Brigadeiro do Ar Paulo Roberto de Carvalho Júnior, falou do prazer em estar à frente desse evento. "Desejo ressaltar que nossa atividade bilateral está crescendo, não só na aérea militar, mas também entre as organizações públicas de nossos dois países. Trata-se de uma importante iniciativa para ampliar a busca por oportunidades de cooperação e parceria entre o Brasil e os Estados Unidos. É também uma forma de construir com transparência o conhecimento sobre o pensamento estratégico dos diversos setores de nossas sociedades”, pontuou.

  O Subchefe Adjunto do Gabinete de Operações da USAF, Major General Charles S. Corcoran, agradeceu a oportunidade. “É a primeira vez que venho ao Brasil, assim como os membros da minha equipe. É muito importante estar aqui, na sede de vocês, para conhecer e aprender uns com os outros”, finalizou.

 

 

OUTRAS MÍDIAS


PORTAL REVISTA FORÇA AÉREA - Esquadrões Poker e Centauro comemoram os seus aniversários


Da Redação | Publicada em 10/11/2021

Nesta quarta-feira (10/11), duas Unidades “irmãs” do 10º Grupo de Aviação da Força Aérea Brasileira (FAB), sediadas na Ala 4 – Base Aérea de Santa Maria (RS), comemoram os seus aniversários. O 1º/10º GAv – Esquadrão Poker e o 3°/10° GAv – Esquadrão Centauro completam respectivamente 74 e 43 anos.

Desde 1952 o aniversário das unidades é comemorado todos os dias 10 de novembro, em alusão a data em que foi realizada a primeira missão de Reconhecimento na Força Aérea Brasileira, tornando-se um marco. Tanto que o 1º/10º GAV acabou adotando o 10 de novembro como data oficial de aniversário da unidade, ao invés do 24 de março.

1º/10º GAv – Esquadrão Poker

O 1º/10º GAv – Esquadrão Poker, foi criado no dia 24 de março de 1947 e ativado no dia 1º de abril do mesmo ano, operando inicialmente na Base Aérea de Cumbica, São Paulo. Em dezembro de 1978 o Esquadrão foi transferido para a Base Aérea de Santa Maria (RS).

Os primeiros aviões utilizados pelo 1º/10º GAv foram os Douglas A-20K dos extintos 1º e 2º Grupos de Bombardeio Leve. Com a desativação dos A-20K em 1955, o Esquadrão passou a utilizar os Beechcraft RT-11 e os North-American B-25J. Em 1969 a Unidade recebeu alguns Douglas A-26 Invader (designados B-26), e em 1976 chegaram os jatos RT-26 Xavante, versão de reconhecimento do EMB-326GB. Em 1999 recebeu os primeiros RA-1, versão de reconhecimento da aeronave de ataque AMX, aumentando consideravelmente a capacidade operacional do esquadrão.

O Esquadrão Poker como missão principal o RecTat (reconhecimento tático), bem como reconhecimento visual, fotográfico, meteorológico e estratégico, além de missões de ataque ao solo, superioridade aérea e interdição, utilizando diversos armamentos e equipamentos.

As esquadrilhas que compõem o 1º/10º GAv são identificadas pelos nomes dos quatro naipes do baralho: Poker D´Ouros, Poker de Paus, Poker de Copas e Poker de Espadas. Seu lema é: “Da Pátria, os olhos. Na guerra e na paz, Poker!”

O 3°/10° GAv – Esquadrão Centauro, foi criado no dia 10 de novembro de 1978 como uma Unidade de Emprego Aerotático baseadas em Santa Maria (RS). Inicialmente o novo Esquadrão operou jatos de treinamento e ataque Embraer AT-26 Xavante, oriundos do 3° e do 4° EMRA (Esquadrão Misto de Reconhecimento e Ataque).

Em janeiro de 1980, o Centauro tornou-se uma Unidade Operacional de Caça e desde então vem cumprindo as missões de superioridade aérea, interdição e apoio aéreo aproximado.

Após quase 20 anos de utilização dos AT-26, em 15 de janeiro de 1998 chegaram os dois primeiros AMX (A-1) para o Esquadrão, colocando-o em um outro patamar de capacidade.

Até a chegada dos A-1, o 3º/10º GAV foi o responsável pela formação de líderes da Aviação de Caça, quando transferiu essa responsabilidade ao 1º/4º GAV.

Oriundo da mitologia grega, o 3°/10° GAv tem como símbolo o mítico Centauro, guerreiro metade homem, metade cavalo. Centauro empresta o seu nome para uma constelação do Hemisfério Sul, servindo para associar a unidade ao gaúcho, muitas vezes chamado de o “Centauro dos Pampas”.

As esquadrilhas do Centauro são identificadas com os nomes das três maiores estrelas da Constelação: Alpha-Centauro, Beta-Centauro e Gama-Centauro. As letras gregas indicativas e o número da aeronave dentro da esquadrilha eram aplicados na parte frontal esquerda das aeronaves.

Com o objetivo de concentrar em Santa Maria todos os A-1 do seu inventário, a FAB desativou o 1º/16º GAv Esquadrão Adelphi, de Santa Cruz (RJ), transferindo todas as suas aeronaves para os Esquadrões Poker e Centauro. Em janeiro de 2020, as aeronaves remanescentes passaram a ser compartilhadas entre ambas unidades.

PORTAL O LIBERAL - Em Belém, Iphan tomba avião Catalina como Patrimônio Cultural do Brasil

Parte da defesa brasileira durante a 2ª Guerra Mundial e situado na Base Aérea de Belém (PA), o avião foi tombado nesta quarta-feira (10)

João Thiago Dias | Publicada em 10/11/2021 16:55

Parte da defesa brasileira durante a 2ª Guerra Mundial, um avião modelo Catalina, situado na Base Aérea de Belém (PA), foi tombado nesta quarta-feira (10) pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A decisão foi tomada durante a 98ª Reunião do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, que também tombou outra aeronave desse mesmo modelo, situada no Museu Aeroespacial, no Rio de Janeiro (RJ). 

Durante a reunião, a equipe do Iphan ressaltou a importância histórica, tecnológica e cultural dos modelos. "Hidroaviões que são marcas do início da aviação na região amazônica", informou o Iphan.

Aviões Catalina - história

Avião de reconhecimento, bombardeiro, caça antissubmarino, de transporte e socorro marítimo, o modelo Catalina tem sua história diretamente associada à 2ª Guerra Mundial. Criado em 1936, pela Consolidated Vutee Aircraft Co., foi o hidroavião mais produzido, totalizando 3.290 unidades fabricadas nos Estados Unidos, Canadá e União Soviética. Com o acirramento do conflito mundial, unidades do Catalina incorporadas à Real Força Aérea da Grã-Bretanha estiveram em combate na Europa Oriental.

 Em 1943, as primeiras unidades do Catalina foram entregues à Força Aérea Brasileira como parte de acordos firmados entre os governos do Brasil e dos Estados Unidos. Das sete primeiras unidades enviadas, uma ficou baseada em Florianópolis (SC), três no Rio de Janeiro (RJ) e três em Belém (PA). À época, o Catalina foi utilizado no patrulhamento da costa brasileira, então sob ataque alemão. Em 31 de julho de 1943, um dos Catalinas entrou em combate e afundou o submarino alemão U-199 nas proximidades da costa carioca. 

Ao término do conflito, esses modelos passaram a ter usos diversos na aviação civil, em operações de busca e salvamento. Na região amazônica, teve papel destacado devido às características técnicas da aeronave, que se adequava às condições geográficas da bacia amazônica e à ausência de aeroportos. A aeronave PBY-6A, que se encontra na Base Aérea de Belém, equipou a FAB e também foi utilizada pela Companhia Cruzeiro. Popularmente conhecidos como Cat ou Pata Choca, o Catalina esteve em todos os mares, em tempos de guerra e paz. 

“Saliento que todos os técnicos e pareceristas que participaram desse longo processo foram unânimes em afirmar a importância desses aviões para a memória nacional e se manifestaram, de um modo geral, em favor de sua preservação, tendo em vista a grande relevância histórica de sua participação”, concluiu o parecer do conselheiro José Carlos Mathias, que foi relator do processo de tombamento dos Catalinas. 

Outros tombamentos

Os membros do Conselho Consultivo também apreciaram o tombamento definitivo de outros dois bens: o edifício-sede da Cruz Vermelha, situado à praça da Cruz Vermelha, no Rio de Janeiro (RJ), e o conjunto Tecelagem Parahyba, que fica em São José dos Campos (SP). Ambos os bens já haviam sido tombados provisoriamente, mas a decisão do Conselho reconhece oficialmente a importância das duas edificações.

O prédio da Cruz Vermelha demarca a presença da instituição no Brasil, que data do início do século XX; já a Tecelagem Parahyba, o início da industrialização do país. 

"As decisões do Conselho Consultivo de hoje percorrem diferentes regiões e capítulos da história do Brasil. A cooperação internacional por meio da Cruz Vermelha e a industrialização de São Paulo são dois deles. São momentos fundamentais da história nacional”, avaliou a presidente do Iphan, Larissa Peixoto.

“Já as aeronaves Catalina são exemplares da nossa participação durante a 2ª Guerra Mundial, especialmente na proteção da costa brasileira. Além disso, esses hidroaviões são o testemunho da formação da aviação civil no Brasil, especialmente na região amazônica.”, detalhou.