Um terço dos atletas da delegação brasileira é das Forças Armadas. Eles participam de um programa de alto rendimento do Ministério da Defesa. Em Lima, os militares já conquistaram 40 medalhas. No pódio, a continência à bandeira já virou característica. O gesto não é obrigatório, mas mostra o orgulho de muitos desses atletas em servir ao país. Para assistir a todo conteúdo de Jogos Pan-Americanos, acesse PlayPlus.com

Formosa (GO) – Entre os dias 5 e 9 de agosto, a 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea (1ª Bda AAAe), subordinada ao Comando Militar do Sudeste (CMSE), coordenou a Escola de Fogo de Instrução - Operação Sagitta Primus II, no campo de instrução de Formosa, interior goiano. Trata-se do maior exercício de adestramento da artilharia antiaérea do Exército Brasileiro, reunindo mais de 600 militares das unidades e subunidades dessa natureza, para a execução de tiro real com todo o armamento antiaéreo da Força.

O exercício foi composto de cinco etapas:

- preparação;
- concentração estratégica;
- escola de fogo de instrução;
- demonstração, e,
- desmobilização.

Participaram da operação os seis grupos de artilharia antiaérea, o núcleo do Batalhão de Manutenção e Suprimento de Artilharia Antiaérea e sete baterias de artilharia antiaérea orgânicas de Brigadas de Infantaria e Cavalaria. O objetivo da atividade foi adestrar as organizações militares no emprego do material militar adquirido e entregue pelo Projeto Estratégico do Exército Defesa Antiaérea.

Os tiros reais foram executados com os seguinte armamentos: canhão 40mm C70 BOFORS, blindado GEPARD, míssil telecomandando SAAB RBS 70 e o míssil portátil IGLA-S.

Foi utilizado um sistema de controle e alerta composto pelo radar SABER M-60, capaz de localizar aviões, helicópteros e aeronaves remotamente pilotadas em alcance de até 60km, e pelo Centro de Operações de Artilharia Antiaérea, que tem a finalidade de controlar eletronicamente uma defesa antiaérea.

Uma das novidades dessa edição da Escola de Fogo de Instrução foi a execução dos primeiros tiros da nova geração do míssil RBS 70, incluindo o tiro noturno. O novo modelo oferece capacidade operacional noturna e diurna, guiamento a laser imune a interferências e a função de acompanhamento automático de alvos, aumentando a precisão do engajamento.

O SAAB RBS70

As duas vesões do míssil telecomandando SAAB RBS 70 e o RBS70 NG foram disparadas no exercíco. Sendo que foi a primeira vez que o RBS70 NG foi disparado no Brasil.

A demonstração do exercício foi realizada no dia 8 de agosto, com a presença de autoridades como:

- Tenente-Brigadeiro-do-Ar José Magno Resende de Araujo, Comandante de Operações Especiais;
- o General de Exército José Luiz Dias Freitas, Comandante de Operações Terrestres (COTER);
- o General de Exército Marco Antonio Amaro dos Santos, Comandante Militar do Sudeste,  e,
- o General de Brigada Alexandre de Almeida Porto, Comandante da 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea (1ª Bda AAAe).

O Comandante do CMSE ressaltou o esforço logístico para a realização da operação, "que contou com organizações militares de norte a sul do Brasil, deslocando-se dezenas de milhares de quilômetros, somados, além do trabalho conjunto com a Força Aérea Brasileira, que permitiu a realização do tiro antiaéreo com segurança". Já o Comandante da 1ª Bda AAAe destacou que "a Escola de Fogo demonstrou o adestramento e a operacionalidade das nossas tropas, coroando o trabalho de preparação desenvolvido nas organizações militares de artilharia antiaérea".

A empresa Sukhoi recebeu um pedido dos militares russos para modernizar os bombardeiros Su-34.

A informação foi revelada para agência de notícias Interfax por uma fonte ligada ao ministério de defesa. Segundo a fonte, o Ministério da Defesa e a Sukhoi assinaram um contrato de desenvolvimento para a criação da versão modernizada do Su-34.

Assume-se que o bombardeiro atualizado receberá recursos avançados de combate, principalmente devido a novas armas e aviônicos avançados.

A Sukhoi já apresentou o esboço e projeto técnico da versão modernizada do Su-34.

O trabalho na modernização do Su-34 deveria ter começado no ano passado. Em fevereiro de 2018, o ministro da Defesa da Federação Russa, Sergey Shoigu, visitando a fábrica de aviões Sukhoi, em Novosibirsk, instruiu o mais rápido possível a introdução da experiência de combate adquirida na Síria na produção de novas aeronaves. Ao mesmo tempo, o diretor da fábrica informou a Shoigu sobre o trabalho de desenvolvimento em curso na fábrica, o que aumentaria significativamente o potencial de combate do Su-34.

Segundo uma fonte da Interfax, a fábrica realizou esses trabalhos por iniciativa própria. Entre outras coisas, adaptou as novas armas de aviação ao bombardeiro e equipou as aeronaves com novos equipamentos de guerra eletrônica (EW).

A Planta de Aviação de Novosibirsk produz o Su-34 como padrão. Todos os anos, as Forças Aeroespaciais russas recebem 16-18 bombardeiros Su-34 da linha de frente. Em 2019, o fabricante deve fornecer ao Ministério da Defesa os últimos 8 bombardeiros sob o contrato atual, que a fábrica está adiantada.

A produção em série do Su-34 começou em abril de 2005. Em 2008, um contrato de cinco anos foi assinado para o fornecimento de 32 aeronaves Su-34 para as Forças Aeroespaciais da Rússia. Em 2012, o Ministério da Defesa da Rússia assinou outro contrato para a compra de 92 aeronaves do tipo. Anteriormente, foi relatado que o Ministério da Defesa da Federação Russa planeja comprar cerca de 200 bombardeiros da linha de frente do Su-34, que se mostraram bem durante a campanha na Síria.

O Su-34 é projetado para destruir alvos terrestres e superficiais do inimigo, é capaz de atingir alvos móveis, mesmo pequenos. Além disso, a aeronave tem a capacidade de destruir alvos aéreos a qualquer hora do dia ou da noite, sob quaisquer condições meteorológicas.

O Su-34 utiliza armas ar-ar e ar-terra de precisão e de longo alcance com uso multicanal. É equipado com um sistema de defesa radar altamente inteligente.

As características do Su-34, em particular, são: longo alcance de voo de até 4000 km, alta velocidade de voo de até 1900 km/h. A carga de combate da aeronave pode ser de 8 toneladas.

Fonte: Interfax