O Quinto Comando Aéreo Regional (V Comar) realizou a cerimônia de passagem de Comando do Brigadeiro do Ar Mauro Bellintani para o Brigadeiro do Ar Marcelo Fornasiari Rivero no Quartel General do V Comar, em Canoas. A solenidade foi na manhã desta quinta-feira e reuniu lideranças policiais, oficiais generais da Aeronáutica, Marinha e Exército, dentre outras autoridades militares e civis, do poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. O evento foi presidido pelo Tenente Brigadeiro do Ar Sergio Roberto de Almeida.

A escolha dos novos comandantes leva em consideração a trajetória do oficial. O Brigadeiro do Ar Marcelo Fornasiari Rivero, é natural de São Paulo, iniciou a carreira militar em 1984, sendo promovido ao posto atual em 2019. Possui todos os cursos de carreira e ainda três formações em  MBA, em Gestão de Pessoas, de Projetos e em Logística.

Antes de assumir o cargo de Comandante do V COMAR, atuou como Assessor Militar da Vice-Presidência da República; Vice-Chefe do Gabinete do Comandante da Aeronáutica, Comandante da Ala 10 (RN), foi Adido Aeronáutico em Israel, e Chefe da Primeira e Sexta Subchefias do Estado-Maior da Aeronáutica. sua trajetória profissional recebeu 13 condecorações entre nacionais e estrangeiras. 

Rivero disse que é um desafio assumir a gestão de um contingente grande e importante para a força aérea como o da região Sul. “Começou a carreira em Santa Maria e é uma satisfação retornar a essa terra que nos acolheu”, enfatizou. O comandante reforçou que vai dar continuidade ao trabalho de profissionalismo que foi desempenhado pelo seu antecessor. “Vamos seguir provendo a sociedade em termos de apoio, como as ações de combate à Covid-19”, reiterou. 

Após o rito de passagem de comando, o batalhão desfilou em continência ao novo comandante. No dia 31 de março, haverá nova solenidade onde o brigadeiro receberá a quarta estrela, que faz jus ao novo cargo.

O V Comar jurisdiciona todas as Organizações Militares da Força Aérea Brasileira nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, dentre elas estão a Base Aérea de Canoas (BACO), a Base Aérea de Santa Maria (BASM), a Base Aérea de Florianópolis (BAFL) e o Segundo Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta II).

O Quinto Comando Aéreo Regional (V COMAR) realiza, nesta quinta-feira (10/2), às 9 horas, no Quartel General do V COMAR (Canoas/RS), a cerimônia de Passagem de Comando do Brigadeiro do Ar Mauro Bellintani para o Brigadeiro do Ar Marcelo Fornasiari Rivero. A solenidade será presidida pelo Tenente Brigadeiro do Ar Sergio Roberto de Almeida, Comandante de Preparo (COMPREP) e contará com a presença de Oficiais Generais da Aeronáutica, Marinha e Exército, dentre outras autoridades militares e civis, do poderes executivo, legislativo e judiciário.

O V COMAR jurisdiciona todas as Organizações Militares da Força Aérea Brasileira nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, dentre elas estão a Base Aérea de Canoas (BACO), a Base Aérea de Santa Maria (BASM), a Base Aérea de Florianópolis (BAFL) e o Segundo Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA II).

COMANDANTE DESIGNADO

O Comandante designado, Brigadeiro Rivero é natural da cidade de São Paulo, inciou a carreira militar em 1984, sendo promovido ao posto atual em 2019. Possui todos os cursos de carreira e ainda três MBA, em Gestão de Pessoas, de Projetos e em Logística. Antes de assumir o cargo de Comandante do V COMAR, atuou como Assessor Militar da Vice-Presidência da República; Vice-Chefe do Gabinete do Comandante da Aeronáutica, Comandante da Ala 10 (RN), foi Adido Aeronáutico em Israel, e Chefe da Primeira e Sexta Subchefias do Estado-Maior da Aeronáutica. Em sua trajetória profissional recebeu 13 condecorações entre nacionais e estrangeiras.

COMANDANTE SUBSTITUÍDO

Ao deixar este comando, o Brigadeiro Bellintani será transferido para São José dos Campos, para atuar como Vice Diretor do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial. O Brigadeiro Bellintani é natural de São Paulo e iniciou a carreira militar em 1984, tendo sido promovido ao atual posto em 2019. Possui MBA em Administração e Gestão de Processos, além de todos os cursos de carreira e diversos cursos operacionais. Dentre os principais cargos exercidos em sua carreira estão o de Comandante do Esquadrão Escorpião (1º/3º GAv); Comandante da Base Aérea de Boa Vista (BABV); Adido Aeronáutico na Inglaterra e na Noruega; Comandante da Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAR); e Comandante da Ala 3.

HISTÓRICO DO V COMAR

Nove meses após a criação do Ministério da Aeronáutica, no dia 25 de outubro de 1941, foram criadas as Zonas Aéreas com a missão de exercer autoridade militar direta sobre todas as forças, serviços, estabelecimentos e atividades aeronáuticas, dentro dos limites geográficos e do espaço aéreo a elas correspondentes.

Em novembro de 1973, com a evolução da atuação da Força Aérea Brasileira, as Zonas Aéreas passaram a ser denominadas de Comandos Aéreos, e pela Portaria nº125-GM3, de 4 de dezembro de 1973, foi então ativado o Quinto Comando Aéreo Regional (V COMAR), anteriormente denominado “4ª Zona Aérea” e “5ª Zona Aérea”.

Ao longo da história do V COMAR, diversas Unidades foram criadas sob sua jurisdição, em virtude da evolução da atuação da Força Aérea Brasileira. Assim os Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul chegaram ao século XXI sediando mais de 30 Unidades de aeronáutica, entre bases aéreas (Canoas, Santa Maria e Florianópolis), esquadrões de voo (caça, transporte, patrulha marítima, reconhecimento e busca e salvamento), grupos de segurança e defesa, grupos logísticos, unidades responsáveis pelo controle do espaço aéreo e comunicações, prefeituras de aeronáutica, além de um hospital de área, três esquadrões de saúde, um serviço de investigações e prevenção de acidentes aeronáuticos, um destacamento de infraestrutura e uma unidade de ensino, responsável pelo recrutamento e preparo de pessoal.

O Quartel General do V COMAR, com o transcorrer dos seus 80 anos, desempenhou funções administrativas de apoio às unidades operacionais, bem como coordenou as relações institucionais com a comunidade e órgãos dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário até o ano de 2016. Foi reativado em 4 de abril de 2021, como parte da segunda fase do aprimoramento da reestruturação da Força Aérea Brasileira.

A Academia da Força Aérea (AFA), situada em Pirassununga (SP), realizou, nos dias 3 e 4/02, a instrução sobre Defesa Biológica, Química, Radiológica e Nuclear (DBQRN), como parte do Curso de Oficiais de Infantaria. A ação da Força Aérea Brasileira (FAB) consiste em empregar meios para reconhecer, identificar e descontaminar pessoal, material, viaturas e aeronaves, agindo na prevenção contra ameaças.

As aulas contaram com o apoio de militares do Instituto de Medicina Aeroespacial Brigadeiro Médico Roberto Teixeira (IMAE) – Unidade responsável por capacitar e disponibilizar recursos humanos e materiais na área da saúde –, que se deslocaram do Rio de Janeiro (RJ) com materiais e pessoal necessários à execução do exercício.

O treinamento foi composto por dois módulos, um teórico e outro prático. Na fase teórica, os cadetes foram instruídos sobre os agentes biológicos, químicos, radiológicos e nucleares, bem como sobre os principais tipos de proteção, descontaminação, formas de detecção e de como evitar uma contaminação.

Ainda ocorreram instruções acerca de triagem e evacuação de vítima, sendo apresentadas as maneiras com que o combatente de infantaria pode auxiliar os profissionais de saúde. Durante a prática, os cadetes tiveram contato com os trajes especiais e com máscaras de gás, além disso, treinaram para o manuseio de materiais infectados.

De acordo com o Comandante do 3º Esquadrão do Corpo de Cadetes da Aeronáutica, Major de Infantaria Fernando Braga Ferrão Galante, com as aulas, os alunos passam a ter uma noção de atuação DBQRN. “Isso é importante para que, futuramente, já como Oficial, eles busquem se especializar na área e possam, de fato, atuar na defesa e proteção dos meios, adquirindo, assim, os conhecimentos necessários", explica.

Atualmente, o IMAE detém um vasto conhecimento dessa área do ponto de vista da saúde. Com essa instrução, além do intercâmbio de conhecimentos, ainda fazemos a aproximação do combatente de infantaria com o profissional da saúde.

Encerrando a instrução, os cadetes participaram de atividades práticas, simulando um ataque BQRN em instalação militar. Nessa simulação, eles tiveram a oportunidade de participar de todos os processos que envolvem uma situação desse tipo, realizando o reconhecimento do local, a identificação do agente por meio da coleta de amostras e cruzando a linha de contaminação para fazer a evacuação das vítimas, seja por meio terrestre ou aeromóvel.

A Rede de Meteorologia do Comando da Aeronáutica (REDEMET) é o canal utilizado pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) para fornecer dados meteorológicos para a aviação civil e militar com o objetivo de oferecer acesso rápido, eficiente e seguro.

A REDEMET mantém cooperação com diversos órgãos nacionais e internacionais de Meteorologia Aeronáutica e é o meio oficial do Comando da Aeronáutica (COMAER) para divulgar estas informações.

A partir de agora, os usuários da REDEMET já contam com uma versão mobile. A REDEMET LITE leva para a tela do celular algumas facilidades da versão web, como a visualização de METAR (Meteorological Aerodrome Report - Relatório Meteorológico de Aeródromo) e TAF (Terminal Aerodrome Forecast - Previsão Terminal de Aeródromo) por aeródromos. A consulta de mensagens por cidades também está disponível nessa nova versão.

O objetivo da REDEMET LITE é aprimorar a experiência de usuários na versão mobile. O principal público desta opção são os pilotos e todo o processo de desenvolvimento foi realizado a partir do feedback coletado com este segmento por meio do Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC-DECEA) e de eventos de divulgação.

Assim como na versão web, a REDEMET LITE exibe a sobreposição de camadas, como plotagens de radar e satélite, SIGMET  (Significant Meteorological Information - Informações Meteorológicas Significativas) e TSC (Tempo Severo Convectivo).

A REDEMET LITE utiliza a tecnologia PWA - Progressive Web App - uma aplicação híbrida entre web e mobile, que permite a implementação de funções originais de aplicativos nativos.

As aplicações PWA aparentam ser nativas, mas aproveitam todas as vantagens das versões web, como a velocidade de atualização e a disponibilização de melhorias. Por esse motivo, a REDEMET LITE não está disponível para download em lojas de aplicativos, e seu acesso deve ser feito em celular ou tablet por meio do link https://redemet-app.decea.mil.br/.

Na interface do aplicativo existe um botão para instalar o ícone da REDEMET LITE no aparelho. Na Central de Ajuda do DECEA, o usuário acessa o conteúdo de orientação da instalação do aplicativo.

“O DECEA busca melhorar progressivamente as interfaces para os usuários e a disponibilidade dos produtos na REDEMET. Hoje, celulares e tablets se transformaram em ferramentas de captação e visualização de informações meteorológicas, como a REDEMET LITE”, avaliou o especialista em Meteorologia, Tenente-Coronel Fernando Abreu Pinto, que Chefia a Seção de Normas de Meteorologia Aeronáutica do Subdepartamento de Operações  do DECEA.

A REDEMET LITE é uma ferramenta desenvolvida dentro das ações de transformação digital do DECEA que visa tirar o proveito das mais recentes tecnologias em prol da melhoria do serviço prestado à sociedade.

METEOROLOGIA AERONÁUTICA - A informação meteorológica é vital para a segurança das operações aéreas, contribuindo para o conforto dos passageiros e facilitando o estabelecimento de rotas mais rápidas e econômicas e de voos regulares. Desse modo, requer um campo dessa ciência especificamente destinado às suas necessidades: a Meteorologia Aeronáutica. O DECEA é a organização do Comando da Aeronáutica responsável por essa atividade e a exerce por meio do Centro Integrado de Meteorologia Aeronáutica (CIMAER), sua unidade subordinada, e de uma complexa estrutura de radares, estações meteorológicas, centros de coordenação e outros recursos instalados no País.