NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


PORTAL UOL


Todos a Bordo - Marília Mendonça: como funciona a investigação de um acidente aéreo?


Alexandre Saconi | Publicada em 09/11/2021 14:18

Poucas horas após a queda do avião que levava a cantora Marília Mendonça e mais quatro pessoas em Minas Gerais, no dia 5, os órgãos oficiais já deram início à apuração do que pode ter contribuído para o acidente.

Até o momento, investigadores do Seripa 3 (Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), que atua na região, estiveram no local para coletar informações, fazer registros fotográficos, entrevistar testemunhas e recolher peças-chave da aeronave para análise. Os investigadores do Seripa integram o Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), órgão da FAB (Força Aérea Brasileira) responsável por esse tipo de investigação no país.

A Aeronáutica também recolheu na sede da PEC Táxi Aéreo, empresa que operava o voo com a cantora, amostra de combustível, documentação relativa à manutenção do avião e os registros dos voos dos pilotos e da aeronave.

O avião não tinha caixa-preta, segundo a FAB, mas um geolocalizador, que foi encontrado e irá auxiliar a definir qual foi o trajeto voado antes da queda. Neste domingo, os destroços da aeronave foram retirados do local com o auxílio de um guincho e aguardam para serem levados para o Rio de Janeiro, sede do Seripa 3.

Relatório final deve demorar

O relatório final da investigação, que irá apontar os fatores que contribuíram para a queda da aeronave, não tem prazo para ser entregue, podendo demorar de alguns meses a vários anos. Nele, não irão constar os responsáveis pela queda, já que esse não é o objetivo da investigação do órgão.

Se houve algum crime, quem irá investigar isso é a polícia, que terá de fazer uma apuração paralela à do órgão. Diferentemente da polícia, o objetivo do Cenipa é evitar que outros acidentes aconteçam, e não responsabilizar culpados.

Entenda a seguir o passo a passo da investigação de acidentes aeronáuticos:

Ação inicial

A ocorrência aeronáutica pode ser notificada por qualquer cidadão diretamente aos órgãos oficiais. Com isso, uma das equipes dos Seripas é designada para ir ao local e iniciar a análise do acidente.

Se todos estiverem seguros e a ação dos bombeiros já tiver sido encerrada, tem início a preservação da área e coleta de dados e indícios, além das entrevistas com testemunhas e sobreviventes. Partes da aeronave podem ser recolhidas para análise em laboratório, assim como a caixa-preta, quando existente.

Várias especialidades

Na investigação, costumam estar envolvidos diversos profissionais de áreas como engenharia, psicologia e medicina. Por exemplo, é analisado se o piloto estava enfrentando uma carga de trabalho estressante ou se estava sob efeito de drogas.

A aeronave pode até mesmo ter seus destroços remontados para verificar o que pode ter ocorrido, como uma falha mecânica. Aí entra o trabalho da equipe de engenharia, que, por meio de exames e testes laboratoriais, pode detectar se houve fadiga do material, se um cabo se rompeu ou se foi forçado além do limite.

Conclusão do trabalho

Caixa-preta é o principal item buscado em uma investigação de um acidente aeronáutico.

Com todas as informações em mãos, o investigador encarregado elabora o relatório final, que contém os fatores que contribuíram para o acidente e recomendações de segurança.

Ainda podem ser emitidos outros documentos, como informes aos fabricantes e empresas aéreas com o objetivo de alertar sobre possíveis problemas que possam ocorrer.

Curiosidades

  • Os relatórios finais do Cenipa não possuem nomes das pessoas que estavam no voo. A intenção é reforçar o objetivo de prevenção, e não de incriminação.
  • A caixa-preta, na verdade, é laranja. Essa cor ajuda os investigadores a encontrar o equipamento em locais de acidente.
  • A caixa-preta é feita de materiais muito resistentes, como o titânio, e costumam ficar na cauda dos aviões comerciais. Elas têm de resistir a uma temperatura de mais de 1.000º C por, pelo menos, uma hora, além de aguentar ficarem submersas a profundidades de até 6.000 metros.
  • Existem caixas-pretas denominadas CVR (Cockpit Voice Recorder), que são os gravadores de voz, e FDR (Flight Data Recorder), que são gravadores de dados. Os aviões comerciais são obrigados a possuir o modelo que inclui os dois tipos de gravador.
  • O Cenipa possui uma área onde estão diversos destroços de acidentes com aviões e helicópteros da Aeronáutica. Ela serve de treinamento para os investigadores compreenderem o que ocorreu em casos reais.
  • Após o término da investigação, os destroços das aeronaves são devolvidos aos proprietários.
PORTAL PODER AÉREO


DECEA e CINDACTA I realizam 3ª edição do SiReSANT

O simpósio tem o intuito de promover o desenvolvimento do setor, bem como integrar a comunidade aeronáutica ao conceito do Sistema de Aeronaves Não Tripuladas (UAS)

Redação Forças De Defesa | Publicada em 09/11/2021

O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) e o Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA I) realizarão, entre os dias 30 de novembro e 2 de dezembro, o 3º Simpósio Regional sobre Sistemas de Aeronaves Não Tripuladas (SiReSANT).

O simpósio tem o intuito de promover o desenvolvimento do setor, bem como integrar a comunidade aeronáutica ao conceito do Sistema de Aeronaves Não Tripuladas (UAS). O evento discorrerá sobre assuntos relativos ao tema por meio de palestras expositivas e educativas em formato virtual, com transmissão, ao vivo, no canal do DECEA no Youtube (www.youtube.com/tvdecea).

A programação do evento vai abordar os principais projetos do DECEA para a implementação do UAS no Brasil, respostas a desastres, os benefícios e novos desafios às operações BVLOS (Beyong Visual Line-Of-Sight, em inglês), o acesso seguro ao espaço aéreo brasileiro, dentre outros.

Os temas serão direcionados aos stakeholders do segmento, como: indústrias, instituições, operadores, autoridades reguladoras e o público em geral, com foco em compartilhar conhecimento, trocar informações e disseminar a importância da utilização profissional e responsável das aeronaves não tripuladas.

Para informações e programação acesse o site.

PORTAL TECNOLOGIA E DEFESA


Ala 7 – Prontidão no Hemisfério Norte – Final


João Paulo Moralez | Publicada em 09/11/2021

Na capital mais isolada da federação, com metade do seu território composto por áreas indígenas e infraestrutura precária de vias terrestres, a Ala 7 é a ponta da lança e a primeira linha de contato da FAB no Hemisfério Norte. Num local onde o pôr do sol marca apenas a metade do expediente, a Ala 7 é demandada nas 24 horas do dia nos acionamentos para a defesa do espaço aéreo, nas atividades de apoio às forças coirmãs e órgãos governamentais e nas missões de misericórdia.

Reação em cadeia

O acionamento do alerta na Ala 7 faz com que outras ações sejam deflagradas. É o que acontece com o ESD que se posiciona com a tropa e caminhões para fazer a chamada Medida de Controle de Solo (MCS). No caso de um provável pouso da aeronave interceptada pelo 1º/3º GAV, na Ala 7, e a ausência da Polícia Federal para fazer a abordagem, a FAB cumpre essa tarefa.

Os militares da equipe de MCS colocam em prática uma série de protocolos que vai desde a emissão de ordens para corte do motor e o desembarque dos ocupantes, até os procedimentos de verificação de documentos e revistas em buscas de conteúdo ilícito.

Os soldados são equipados com joelheiras, cotoveleiras, luvas táticas, pistola 9mm, fuzil HK33 5,56mm, escudo balístico e megafone.“O ESD de Boa Vista realiza duas ações previstas de Força Aérea. A primeira é a segurança das instalações que inclui o controle de acessos, guarda e segurança, ronda interna e vigilância eletrônica, incluindo o uso de drones.

Nas ações de Polícia da Aeronáutica, cumprimos o bloqueio e controle de vias, busca e apreensão, controle de trânsito, MCS, policiamento ostensivo, posto de segurança tático, emprego de cães de guerra, escolta motorizada, motopatrulhamento, guarda de presos e prisioneiros de guerra. A MCS está diretamente ligada à atividade do Poder Aeroespacial, pois ficamos em sobreaviso no mesmo momento que decola o alerta. É uma reação em cadeia”, interveio o tenente-coronel Salvatti.

A Companhia de Cães de Guerra possui as raças pastor alemão, pastor belga malinois e labrador para farejamento de drogas, busca de pessoas e para realizar a proteção da tropa.

Os demais armamentos incluem espingarda calibre 12 military pump, submetralhadora Taurus MT12 de 9mm, metralhadoras FN M971 MAG de calibre 7,62mm, metralhadora Browning .50, granada de bocal, espargidor de pimenta e colete balístico.

Eficiência plena

Operacionalidade e eficiência são alguns dos pilares da Ala 7. A razão para isso está na posição estratégica que ocupam as suas instalações.

“Dado o contexto operacional diário da Ala 7, levando em conta o seu isolamento e a baixa infraestrutura terrestre existente, faz com que treinamos e atuamos para suportar uma operação autossuficiente por um determinado período, até que possamos contar com suporte logístico vindo de outras regiões. Nós temos que dispor dessa capacidade e, por isso, nos preparamos para atuar em condições marginais, com degradação logística, de infraestrutura, de abastecimento. Nós estamos no extremo norte, na única capital de um Estado que está acima da linha do Equador.

Então, nós trabalhamos com índices de eficiência, ou seja, nossos tempos e movimentos são auferidos e com base no que é exigido e emanado por parte do COMPREP, que define o que é estar pronto e o que é a prontidão. Por exemplo, qual é o tempo desejável para que uma aeronave esteja preparada e pronta para uma missão? Com base em normas, a nossa missão é testar, constantemente, o funcionamento e a pronta-resposta do sistema”, De maneira imprevista, a Ala 7 aciona os chamados Planos de Reunião, em qualquer dia da semana (ou do final de semana) e hora e realiza verificações de preparo e prontidão. Essa é uma das maneiras checar a pronta-resposta do efetivo, que nessas ocasiões acaba recebendo também treinamentos que devem ser cumpridos com eficiência e excelência. “Abrangendo dessa forma, no amplo espectro, conseguimos identificar pontos de melhoria e confirmar se as nossas doutrinas estão de acordo com a realidade. É interessante notar que, nesses casos, invariavelmente, eu vou precisar de apoios fornecidos pela BABV, sendo que assim, de certa forma, eu acabo testando a prontidão dessa outra unidade”, concluiu o tenente-coronel.

A Ala 7 é um exemplo do que hoje, ocorre onde a FAB está presente. Num mundo com os orçamentos cada vez mais restritos, em que uma pandemia paralisa nações e economias em escala global e em que governos podem cair em questão de dias, a FAB mostra estar no rumo certo, mantendo-se um passo à frente, ou seja, como pronta-resposta a qualquer adversidade.

JORNAL DIÁRIO DE SANTA MARIA (RS)


FAB realiza Exercício Conjunto Tínia simulando conflito entre forças armadas

Coletiva de imprensa explica a atividade e seus interesses

Da Redação | Publicada em 09/11/2021 13:20

Na manhã desta terça-feira, a Força Aérea Brasileira (FAB) realizou uma coletiva de imprensa com a participação do comandante da Ala 4 e diretor do exercício, coronel aviador Aly Cesar Charone. O objetivo era apresentar a 3ª edição do Exercício Conjunto (Excon) Tínia, que teve início na última segunda-feira e ocorre até o dia 26 de novembro, em Santa Maria.

O Excon Tínia é considerado o maior exercício da FAB. O treinamento reúne mais de 1,2 mil militares, 24 unidades aéreas e de infantaria e cerca de 50 aeronaves em uma simulação de guerra convencional, chamada de guerra regular, que retrata um conflito entre forças armadas de dois países ou alianças de nações.

De acordo com o coronel Charone, o objetivo da ação é treinar os militares no cumprimento de Ações de Força Aérea em cenário tático, fictício e dinâmico, simulando um conflito regional.

- Isso contribui para a manutenção da operacionalidade dos nossos tripulantes, pilotos e militares, para cumprirmos nossa missão de Força Aérea de pronta resposta e defesa do espaço aéreo da melhor forma possível. A finalidade é que os militares estejam sempre prontos para cumprir a nossa missão - afirma Charone.

Os militares serão adestrados em diversas ações, como assalto aeroterrestre; ataque, controle e alarme em voo; defesa antiaérea; escolta; reabastecimento em voo (Revo); reconhecimento aeroespacial; ressuprimento aéreo e demais atividades.

O treinamento conta com a participação de diferentes tipos de aeronaves, como os caças A-1 AMX, A-29 Super Tucano e F-5M, e as aeronaves de transporte KC-390 Millennium, C-130 Hércules e C-95 Bandeirante, o helicóptero H-60 Black Hawk e as aeronaves remotamente pilotadas RQ-450 e RQ-900. Além disso, haverá o emprego dos Grupos de Defesa Antiaérea em aproveitamento do Excon Tínia, integrando a Operação Escudo Antiaéreo, que funciona operando o sistema de míssil IGLA-S.

Na coletiva, coronel Charone contou com o apoio do coronel aviador Wilson Paulo Correa Marques, comandante da Base Aérea de Santa Maria, que esteve à frente de toda a questão administrativa, além do suporte como apoio, preparo, hospedagem e alimentação. O coronel Wilson relata que será um exercício desafiador, onde as estruturas estão sendo colocadas à prova.

- É um grande momento, em que a guarnição de Santa Maria une esforços para, com outras unidades da Força Aérea, possa desenvolver esse exercício tão importante para manutenção do nosso treinamento, da nossa capacidade operacional, e para manutenção, principalmente, da missão da FAB, que é congregar todas essas atividades em prol da proteção do espaço aéreo - enfatiza.

A 1ª edição da operação foi realizada em Canoas e Santa Maria de forma conjunta, e agora, pela segunda vez consecutiva, ocorre em Santa Maria. De acordo com o coronel Charone,a escolha pela realização no município se dá em virtude da Base Aérea - Ala 4 ser destinada a operações desse porte.

- A Base Aérea - Ala 4 é vocacionada à operacionalidade. Existem quatro esquadrões operacionais e esquadrão de segurança e defesa. Então, temos toda a estrutura e todo o pessoal e profissionalismo aqui, dentro de Santa Maria, na Ala 4 - explica o coronel Charone.

Além da 3ª edição do Excon Tinia, ocorrem, também, o Adestramento Conjunto Meridiano - Ibagé, que é coordenado pelo Exército Brasileiro (EB), e a Operação Escudo Antiaéreo, sob responsabilidade do Comando de Operações Aeroespaciais (Comae) da FAB, entre os dias 10 e 14 de novembro.

A Excon conta com um grande número de participantes, tendo em vista as demais operações que ocorreram ao mesmo tempo na Base Aérea de Santa Maria (BASM). Sendo assim, foi adotado o plano de biossegurança para prevenção da contaminação por Covid-19, reforçando o sistema de check-in, transporte coletivo, monitoramento pessoal, sempre exigindo o uso obrigatoriamente de máscara.

PORTAL R3 (SP)


Forças Armadas realizam operação conjunta Meridiano no Sul do País

No dia 8 de novembro foi realizada a cerimônia comemorativa aos 100 anos do emprego de blindados no Brasil. O evento realizado no 1º regimento de Carros de Combate reuniu autoridades civis e militares, com o objetivo de prestar homenagem ao idealizador do emprego de blindados, o Marechal José Pessoa Cavalcanti de Albuquerque.

Da Redação | Publicada em 09/11/2021

A terceira fase da Operação Meridiano acontecerá, a partir desta terça-feira (09), em Rosário do Sul-RS. Trata-se do maior exercício conjunto já realizado no Brasil sob a coordenação do Ministério da Defesa (MD). A missão contará com a participação de cerca de 5.000 militares, 1.000 viaturas, aviões e helicópteros da Marinha do Brasil (MB), do Exército Brasileiro (EB) e da Força Aérea Brasileira (FAB).

A operação desenvolve a sinergia entre as Forças Armadas nos diversos níveis de Comando e é voltada ao processo de tomada de decisões com o adestramento dos Estados-Maiores, desde o nível Unidade até o Grande Comando, todos desdobrados no terreno. Este é um desafio para as Forças Armadas mais desenvolvidas do mundo.

Com o propósito de avaliar e manter a operacionalidade e a capacidade de pronto-emprego das Forças Armadas, o exercício foi dividido em três fases. A primeira, chamada de Meridiano-POTI, foi conduzida pela Força Aérea com o uso de aeronaves. A segunda fase, conhecida como Operação Dragão, está a cargo da Marinha, no litoral do Rio de Janeiro e do Espírito Santo. Já a terceira fase, sob responsabilidade do Exército, será o módulo IBAGÉ, no Rio Grande do Sul.

Forças Armadas executam a 3ª fase da maior operação militar do Brasil em 2021


Da Redação | Publicada em 09/11/2021

As Forças Armadas iniciaram, nesta terça-feira (9), em Rosário do Sul-RS e Bagé (RS), a terceira fase da Operação Meridiano, a maior operação militar do Brasil em 2021. O exercício conjunto, sob a coordenação do Ministério da Defesa (MD), envolverá a participação de aproximadamente 5.000 militares, 1.000 viaturas, aviões e helicópteros da Marinha do Brasil (MB), do Exército Brasileiro (EB) e da Força Aérea Brasileira (FAB).

As Forças Armadas realizaram, na tarde de hoje, um treinamento aberto à imprensa no Campo de Instrução Barão de São Borja (Saicã), em Rosário do Sul-RS. Foram realizados demonstrações de ataque ar-solo, envolvendo aeronave da FAB; apoio de fogo, com aviões do EB; tiros de artilharia, morteiro 120mm, do veículo blindado Guarani e do Astros 2020; além da demonstração de descontaminação Nuclear, Biológica, Química e Radiológica. No dia 11/11, 30 militares do Corpo de Fuzileiros Navais, da Marinha do Brasil, executarão uma ação direta sobre estrutura simulada, no Campo de Instrução de Santa Maria.

A coordenação do exercício é realizada pelo Comando Militar do Sul (CMS), quartel-general do Exército Brasileiro localizado em Porto Alegre-RS. Entre os dias 5 e 14 de novembro, a operação testará a eficiência dos estados-maiores dos comandos executantes em um quadro de operações continuadas de alta intensidade. Será verificada a capacidade dos comandos executantes de manterem um nível adequado de consciência situacional. Os exercícios abordarão as áreas funcionais de pessoal, manobra, inteligência, logística, mobilidade e contra-mobilidade, comunicação social, assuntos civis e fogos.

Duas Divisões de Exército serão oponentes, com o desdobramento dos meios de comando e controle em uma manobra de movimento (200 km de frente por 150 km de profundidade). A atividade proporcionará a inserção de ações críticas conjuntas e singulares, como assalto aeroterrestre e aeromóvel, operações especiais e de informação, tudo em um mesmo contexto tático.

Essas divisões realizaram, previamente, atividades de simulação de combate em condições similares às exigidas para o EB, o que demonstra uma progressão no adestramento. A operação desenvolve a sinergia entre as Forças Armadas nos diversos níveis de Comando e é voltada ao processo de tomada de decisões com o adestramento dos Estados-Maiores, desde o nível Unidade até o Grande Comando, todos desdobrados no terreno. Este é um desafio para as Forças Armadas mais desenvolvidas do mundo.

Com o objetivo de avaliar e manter a interoperabilidade e a capacidade de pronto-emprego das Forças Armadas, a Operação Meridiano foi dividida em três fases. A primeira, chamada de Meridiano-Poti, ocorreu no Pará, ficou sob a responsabilidade da Aeronáutica com o uso de aeronaves, enquanto a segunda fase, conhecida como Dragão, pela Marinha, nos litorais do Rio de Janeiro e do Espírito Santo. Já a terceira etapa, sob responsabilidade do Exército, denominada Ibagé, no Rio Grande do Sul.

DEFESA - AGÊNCIA DE NOTÍCIAS


Exercício Conjunto da Força Aérea Brasileira realiza simulação de guerra


Tenente Jonathan Jayme | Publicada em 09/11/2021 18:59

A Força Aérea Brasileira (FAB) iniciou, nesta segunda-feira (08), o Exercício Conjunto (EXCON) Tínia, em Santa Maria (RS). A terceira edição do treinamento, que ocorre até o dia 26 de novembro, reúne mais de 1.200 militares, 50 aeronaves e 24 Unidades Aéreas e de Infantaria, em uma simulação de guerra convencional, também chamada de guerra regular, ou seja, quando há um conflito entre forças armadas de dois países ou alianças de Nações.

A atividade, coordenada pelo Comando de Preparo (COMPREP), tem o objetivo de adestrar os militares no cumprimento de Ações de Força Aérea em cenário tático, fictício e dinâmico, simulando um conflito regional. Concomitantemente à terceira edição do EXCON Tinia, ocorrerão o Adestramento Conjunto Meridiano – Fase Ibagé, sob coordenação do Exército Brasileiro (EB), e a Operação Escudo Antiaéreo, sob responsabilidade do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), ambos realizados entre os dias 10 e 14 de novembro de 2021.

A FAB emprega no treinamento aeronaves de diversas aviações, como os caças A-1 AMX, A-29 Super Tucano e F-5M; as aeronaves de Transporte KC-390 Millennium, C-105 Amazonas, C-130 Hércules e C-95 Bandeirante; o helicóptero H-60L Black Hawk; e as Aeronaves Remotamente Pilotadas RQ-450 e RQ-900. Além disso, haverá o emprego dos Grupos de Defesa Antiaérea em aproveitamento do EXCON Tínia, integrando a Operação Escudo Antiaéreo, operando o sistema de míssil IGLA-S.

O Comandante da Ala 4 e Diretor do Exercício, Coronel Aviador Aly Cesar Charone, explica que a concepção do treinamento possui foco total na atividade operacional. “Esperamos que as simulações empregadas no adestramento consigam atingir seus objetivos: identificar as potencialidades e as necessidades de aperfeiçoamento no processo de preparo das Unidades subordinadas ao COMPREP nas mais diversas possibilidades de atuação”, acrescenta.

Biossegurança

Durante o EXCON Tínia foi adotado o plano de biossegurança para prevenção de contaminação por COVID-19. Dentre as principais medidas está a implementação do sistema de check-in eletrônico nos auditórios, refeitórios e veículos de transporte coletivo, com a finalidade de monitoramento de pessoal e mitigação de possíveis surtos. O uso de máscara cobrindo nariz e boca também é obrigatório durante o deslocamento e permanência na Base Aérea de Santa Maria (BASM).

A Comissão de Biossegurança mantém, ainda, monitoramento rígido e detalhado da evolução dos novos casos suspeitos ou confirmados de COVID-19, por meio de Boletins Diários de Situação. Além disso, um Hospital de Campanha está instalado para atendimento exclusivo ao efetivo do EXCON.