NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


PORTAL G1


Brasília, João Pessoa e Igarassu recebem imigrantes de Boa Vista em novo processo de interiorização

Avião da FAB levou 42 venezuelanos na manhã desta sexta (9). Com este, 2.970 pessoas participaram voluntariamente do programa do Governo Federal.

Por G1 Rr - Boa Vista | Publicada em 09/11/2018 12:40

 Mais 42 pessoas participaram da 16ª Etapa do processo de interiorização que leva venezuelanos de Roraima para outros estados do país nesta sexta-feira (9). Dessa vez, os imigrantes foram levados de avião para Brasília e Recife, de onde seguem de ônibus para os municípios de Igarassu-PE e João Pessoa, na Paraíba.

Com este, sobe para 26 o número de voos realizados pela Força Aérea Brasileira (FAB) desde o início do programa, em abril desse ano. Até agora, 2.970 pessoas participaram voluntariamente da ação desenvolvida pela Operação Acolhida, do Exército Brasileiro.

O avião C99 partiu do Aeroporto Internacional de Boa Vista por volta das 8h15 com destino a Brasília. Na capital federal vão ficar 12 imigrantes. Em seguida o avião segue para Recife, de onde serão levados de ônibus para os municípios de Igarassu (18 pessoas) e João Pessoa (12), na Paraíba.

De todas as 16 etapas de interiorização, Brasília acolheu 113 imigrantes, Igarassu, 120, e João Pessoa, 81. Na quinta (8) a Operação Acolhida havia levado 31 estrangeiros para São Paulo e Rio de Janeiro. Na ocasião, 21 deles foram para São Paulo e 10 para o Rio.

Processo de interiorização

De acordo com a Casa Civil, responsável pelo processo, todos os imigrantes interiorizados têm documentação como CPF e carteira de trabalho, foram vacinados, fizeram exames de saúde e aceitaram participar voluntariamente da viagem.

A iniciativa conta com apoio da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), da Agência da ONU para as Migrações (OIM), do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

Intensificação

O Governo Federal fortaleceu o processo de interiorização após conflitos registrados no município de Pacaraima, Norte de Roraima, quando 1,2 mil imigrantes foram expulsos da cidade fronteiriça durante um violento protesto de moradores.

Antes disso do confronto, a transferência de estrangeiros era lenta. Nos primeiros cinco primeiros meses de interiorização, o governo havia realizado apenas 8 voos, levando 1.194 imigrantes.

 

PORTAL DEFESANET


Doutrina Militar ECEME-EGN-ECEMAR Conclusão do Exercício Conjunto AZUVER 2018


Publicada em 09/11/2018 13:25

No último dia 8, foi concluída a 28ª edição do Exercício Conjunto AZUVER, envolvendo alunos da Escola de Guerra Naval (EGN), do 2º ano da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME)e da Escola de Comando e Estado-Maior da Aeronáutica (ECEMAR).

A cerimônia de encerramento transcorreu no auditório da ECEME e contou com a presença de importantes autoridades na área do ensino das três

Forças:
- General-de-Divisão Edson Diehl Ripoli – Comandante da ECEME;
- Contra-Almirante Sérgio Fernando de Amaral Chaves Junior, Diretorda EGN;
- Brigadeiro-do-Ar Flávio Luis de Oliveira Pinto, Comandante da ECEMAR;
- Contra-Almirante RM1 Reginaldo Gomes Garcia dos Reis, Superintendente de Ensino da Escola de Guerra Naval, e do,
- General-de-Brigada R1 Joao Cesar Zambão da Silva, Presidente da Comissão Interescolar de Doutrina de Operações Conjuntas do MD.

 Ao longo de 7 semanas, 351 alunos e 52 instrutores das escolas de Estado-Maior da Marinha, do Exército e da Força Aérea trabalharam em exercício de simulação construtiva, na modalidade duplação, no qual dois contendores enfrentam-se com liberdade para atuar no jogo de guerra.

Além das 3 escolas que sediaram a atividade, o AZUVER recebeu apoio de diversas Organizações Militares, que gentilmente colaboraram com pessoal e/ou material: Ministério da Defesa, Escola Superior de Guerra (ESG), CECOMGEx, CECOMSAER, Comando Militar do Leste, CIMF, BEsCom e Cia Com Pqdt.

Comitivas nacionais e internacionais acompanharam o andamento das ações, dentre as quais se destacam as comitivas militares de nações amigas dos Estados Unidos da América, do Paraguai e do Peru. No âmbito nacional, as comitivas do Curso de Estado-Maior Conjunto da ESG, de professores da ESG,  e do Curso de Direção e Estado-Maior da ECEME prestigiaram o evento.

Autoridades do Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx) abrilhantaram a simulação. O Gen Bda R1 João Henrique Carvalho de Freitas, Chefe da Assessoria de Doutrina do DECEx; e o Gen Bda R1 Ronaldo Pierre Cavalcanti Lundgren, Assessor de Planejamento Estratégico/Diretoria de Educação Superior Militar assistiram apresentações dos planejamentos e da execução do exercício conjunto AZUVER 2018.

O principal enfoque da atividade foi a condução de operações conjuntas, no nível operacional, sendo ainda trabalhado o nível tático, por meio do estabelecimento de Forças Componentes tradicionais (Naval, Terrestre e Aérea), além de Força Conjunta de Operações Especiais, Força Conjunta de Guerra Cibernética e do Comando Logístico do Teatro de Operações.

Para a execução das manobras, foram empregados diversos sistemas de simulação de combate existente nas Forças Armadas, como SIPLOM (Sistema de Planejamento Operacional Militar), APOLO, SIMULADOR AZUVER-ECEME-COTER, Site Simulado do CECOMSAER, e outras ferramentas virtuais de cada Força. Essa simulação integrada permite a aplicação dos conhecimentos adquiridos ao longo dos respectivos cursos de Comando e Estado-Maior, promovendo, ainda, a interoperabilidade entre as Forças Armadas.

 

PORTAL AIRWAY


ATR inicia estudos para fabricar avião híbrido-elétrico

Fabricante vai estudar o conceito na Nova Zelândia, país que avança bastante em questão de geração de energia sustentável

Thiago Vinholes | Publicada em 09/11/2018

Atual maior fabricante de aviões comerciais com motores turbo-hélice do mundo, a ATR já está de olho na evolução desse segmento. A empresa franco-italiana controlada pelos grupos Airbus e Leonardo assinou um acordo com a companhia aérea Air New Zealand, da Nova Zelândia, para explorar a viabilidade de aeronaves com motorização híbrida-elétrica.

Nos termos do acordo, a ATR e a Air New Zealand vão estudar quais são as tecnologias necessárias para criar esse novo tipo de aeronave e os sistemas exigidos para apoiá-las, como infra-estrutura aeroportuária e regulatória, manutenção, operações terrestres e de voo.

“As aeronaves híbridas devem chegar ao mercado na próxima década. Dependendo de quando tecnologias híbridas e elétricas se tornarem disponíveis para aeronaves turbo-hélices maiores, acreditamos que há potencial para que elas sejam uma opção viável para nossa rede regional”, disse Christopher Luxon, CEO da Air New Zealand.

O executivo também acrescentou que o fornecimento de eletricidade gerada de forma renovável na Nova Zelândia e a rede de voos regionais da companhia são o “banco de testes” ideal para analisar essas tecnologias.

“Nossa frota regional é responsável por aproximadamente 40% de nossas emissões (poluentes) domésticas, portanto há uma enorme oportunidade de economia de carbono. Poderia ser um contribuinte significativo para nós alcançarmos nossos objetivos de crescimento neutro de carbono a partir de 2020 e reduzir as emissões para 50% dos níveis de 2005 até 2050”, afirmou Luxon.

A Air New Zealand, uma das maiores companhias aéreas da Oceania, opera atualmente 50 aeronaves turbo-hélice em sua rede de voos regionais, entre modelos ATR 72 e Bombardier Q300.

“Como líder de mercado, a ATR está trabalhando no futuro e a tecnologias de turbo-hélices será parte essencial disso. Aeronaves híbridas e elétricas claramente estão nessa direção. A combinação da ATR e da Air New Zealand explorando em conjunto as enormes oportunidades e implicações em todo o ecossistema da aviação regional é a equipe perfeita. Está será uma referência única para a indístria e para a Nova Zelândia e estamos ansiosos para iniciar este projeto emocionantes juntos”, disse Stefan Bortoli, CEO da ATR.

Aviões híbridos estão no “radar” da Embraer

Durante a comemoração dos 50 anos do primeiro voo do Bandeirante, realizada em outubro, Paulo Cesar de Souza e Silva, presidente e CEO da Embraer, reafirmou o interesse da fabricante em retornar ao segmento de aviões turbo-hélices, mas que isso deve acontecer de uma forma diferente.

“Hoje se fala muito pelo mundo nos aviões híbridos-elétricos. A tendência é iniciar com um avião menor e esse avião poderia ser um turbo-hélice híbrido-elétrico com 15 a 20 assentos. Ainda não temos uma definição, mas isso definitivamente está em nosso radar”, disse o CEO da Embraer.

A Embraer iniciou sua carreira na aviação comercial com aviões turbo-hélice. O primeiro produto da empresa nesse segmento foi o EMB-110 Bandeirante, que mais adiante ganhou a companhia do EMB-120 Brasília. A fabricante brasileira também desenvolveu o EMB-121 Xingu, para uso executivo.