NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


NOTIMP 162/2015 - 10/06/2015

Publicado: 10/06/2015 - 08:51h
JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO

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JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Empresas aéreas querem padrão mundial para bagagem de mão


Ricardo Gallo |

As companhias aéreas querem estabelecer um novo padrão de bagagem de mão em todo o mundo, de modo a reduzir os transtornos causados nos voos por malas de tamanhos diferentes.

O anúncio foi feito nesta terça (9) na assembleia anual da Iata (associação internacional de transporte aéreo) em Miami (EUA). A entidade representa 260 companhias aéreas do mundo, entre elas as quatro maiores do Brasil --TAM, Gol, Azul e Avianca.

Em conjunto com as fabricantes de avião Boeing e Airbus, a Iata definiu que o novo padrão será uma bagagem cujas dimensões somam 110 cm (55 cm x 35 cm x 20 cm).

O tamanho é suficiente para caber tanto no compartimento superior como sob a poltrona da frente dos aviões mais populares do mundo.

Foi criado ainda o selo "Iata Cabin OK", que indica que a bagagem está dentro dos limites definidos. Hoje, cada companhia adota um padrão. No Brasil, a dimensão (115 cm) e o peso (5 kg) são definidos pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

"Essa iniciativa ajudará a resolver alguns dos desafios que as equipes de terra e os comissários de bordo têm enfrentado", disse Tony Tyler, presidente da Iata.

A discussão ainda é inicial, mas a intenção é adotar o padrão nos próximos cinco anos para aviões com mais de 120 passageiros. Isso não significa que um passageiro será barrado por carregar malas maiores --a intenção é melhorar a situação atual, desregulada.

O próximo passo é articular a fabricação das malas no novo padrão com quem as produz --uma empresa já trabalha com a Iata na certificação de futuros fabricantes.

 

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


A odisseia do poder militar


Mario Cesar Flores |

O preparo militar brasileiro vai de mal a pior. Projetos vistos pelas Forças Armadas como importantes – a exemplo do monitoramento da fronteira terrestre e do mar sob jurisdição brasileira, da configuração de uma força de submarinos convincente, da renovação da defesa aérea – avançam vagarosamente ou não avançam e a indústria de interesse para a defesa titubeia, insegura. Não há esperança de melhora significativa desse quadro, ao menos no futuro breve. Em 2015 a participação militar equivale a 1,3% do Orçamento-Geral da União e já foi anunciado um contingenciamento de 24,8% do seu montante não compulsório, que corresponde a acerca de um quarto do total! Resultado: cortes e mais atrasos, as três Forças lutando pela sobrevivência atribulada de seus projetos corporativos.

Por que essa situação? Existem razões conjunturais impositivas. Em realce, hoje, as constrições da restauração da saúde fiscal (sem ela não haverá solução...) e a pressão das muitas necessidades nacionais prementes. Mas a condução do tormento conjuntural é prejudicada por uma razão estrutural influente: a inexistência de um ideário político-estratégico básico sobre defesa nacional e temas afins, compreensível e convincente – em suma, um delineamento dos cenários político-estratégicos plausíveis e verossímeis de necessidade de poder militar como instrumento de persuasão/dissuasão e para emprego efetivo. Sem ele se continuará a tropeçar na insuficiência de recursos e na complexa “dosagem” dos sacrifícios conjunturais.

Dos anos 1930 a 1988, período matizado pelo autoritarismo, esse ideário conceitual básico era formulado e mantido “entre quatro paredes” pelo Conselho de Segurança Nacional (Conselho de Defesa Nacional nos últimos anos) em seu Conceito Estratégico Nacional sigiloso. Hoje talvez devesse sê-lo pela Secretaria de Assuntos Estratégicos (uma hipótese, poder-se-ia imaginar outras) com a colaboração de instituições cujas atividades têm que ver com o tema. A sanção do Congresso Nacional, representação do povo, é imprescindível.

A Política de Defesa Nacional e a Estratégia Nacional de Defesa, hoje vigentes, aproximam-se do ideário aventado, mas foram formulados em processo “fechado” similar ao do passado (a diferença é que seus textos são acessíveis ao público) e não orientam com simplicidade e clareza o preparo militar. Resultado: não contam com o apoio que decorreria de uma ainda que superficial aferição do pensamento nacional a respeito, foram aceitos tranquilamente pelo poder político e pela sempre crítica mídia, que não lhes atribuíram atenção simplesmente porque entendem que “não são para valer”. Atendem à cultura do planejamento inerente aos militares, mas não implicam concordância convicta e compromisso. Não se trata, aqui, de questionar preceitos do produto vigente, mas o fato é que sua aceitação indiferente a fragiliza como orientação do preparo militar e de seus problemas conjunturais.

O esquema esboçado – ou algo de natureza similar – serviria de inspiração para o preparo militar lato sensu. Prepará-lo para o quê? Bastar-nos-ia uma Guarda Costeira para o controle rotineiro do mar sob jurisdição brasileira, um Exército parapolicial (uma Gendarmeria...) para o controle da fronteira terrestre e atividade anticrises, uma Guarda Nacional Aérea para o controle do nosso espaço aéreo? Ou o País deve estar atento às vicissitudes do mundo (particularmente, ainda que não apenas, da nossa região) e do Brasil nelas, adequando seu preparo militar em coerência com os cenários estratégico-operacionais dessas vicissitudes?

Temos condições de nos conduzir no esquema cogitado? Improvável.

O povo é apático ao uso do poder militar em sua dimensão clássica e o vê essencialmente sob as perspectivas parapolicial e – eventualmente – de defesa civil. Mídia, universidades e outras instituições, como são, por exemplo, o Grupo de Análise da Conjuntura Internacional da USP e o Centro Brasileiro de Relações Internacionais, tangenciam o assunto; a própria Escola Superior de Guerra procede de forma semelhante (o Instituto Pandiá Calógeras talvez possa ser um embrião da diferença, mas ainda é cedo para uma afirmação otimista). Parece haver uma convicção nacional generalizada de que seria “pecado” pensar e falar concretamente em defesa militar num país de propensão pacifista!

Mais grave: falta à viabilidade bem-sucedida do processo exatamente seu quesito mais importante, a presença da política – no caso, em particular, do Congresso Nacional –, que deve conferir-lhe chancela nacional. A condução do processo pode (talvez só possa) ser feita por órgão do Poder Executivo, com a colaboração adequada, mas o Congresso precisa avalizá-lo, modificando seu resultado quando for o caso e comprometendo-se criteriosamente a dar-lhe consistência real. A aprovação indiferente, em consonância com a indiferença nacional e refletindo-a, no pressuposto de que não se trata de algo que exija convicção e compromisso, é um erro político que não ocorre em países de política interna saudável e de presença internacional convincente. Defesa nacional é responsabilidade de todos, obviamente grande do poder político, o poder militar é instrumento relevante, mas não é seu titular exclusivo.

Existem no nosso mundo político pessoas com o preparo cultural/intelectual adequado para a condução correta do tema, mas são sufocadas pelo dia a dia político que modela suas preocupações e atividades. No contexto político atual é improvável que isso mude.

A persistir a ausência de amparo conceitual básico, o preparo militar brasileiro e, com ele, o desenvolvimento tecnológico e a implementação da indústria de interesse da defesa continuarão condicionados pelos humores da (in)disponibilidade de recursos, concedidos, não concedidos e cortados sem considerações sobre os reflexos na defesa nacional.

*Mario Cesar Flores é almirante

 

PORTAL UOL


Rival da Embraer, jato da Mitsubishi faz primeiro teste

Aeronave regional MRJ realizou seu primeiro taxiamento em aeroporto no Japão

Ricardo Meier |

Líder nas vendas de aviões regionais no mundo, a Embraer tem apenas um concorrente de peso, a Bombardier. Mas essa fase deve acabar em breve com a chegada de novos rivais. Um deles concluiu nessa segunda-feira (8) o primeiro teste dinâmico com seu protótipo. Estamos falando do MRJ, um jato regional desenvolvido pela Mitsubishi.

O primeiro protótipo do MRJ, que havia sido apresentando em outubro do ano passado, realizou testes de taxiamento no Aeroporto de Nagoya, o que incluiu aceleração e frenagens além de avaliação de controle de direção da aeronave (veja o vídeo abaixo).

O jato deverá realizar seu primeiro voo entre setembro e outubro e a Mitsubishi já tem uma carteira recheada de clientes – segundo a fabricante, são 407 pedidos, sendo 223 firmes.

Família regional

O MRJ tem semelhanças expressivas com a família de jatos da Embraer. Ele possui versões de 70 a 90 assentos, configuração bimotor (turbinas Pratt&Whtiney) com asa baixa e empenagem convencional. São fileiras de 4 assentos como nos aviões brasileiros e duas versões sugeridas, com 78 lugares (MRJ70) e 92 lugares (MRJ90), ambos com pitch entre as poltronas de 29 polegadas. A largura interna da cabine tem 2,76 m, ou seja, apenas 2 cm maior que a dos jatos da Embraer.

A Mitsubishi, apesar de ter uma carreira mais discreta na aviação nos últimos anos, possui uma história longa no setor. Se a MAC (Mitsubishi Aircraft Corporation) possui apenas sete anos, a ligação com a aviação vem desde a década de 1920 e sua maior contribuição foi o caça A6M Zero, considerado um dos melhores aviões do tipo na Segunda Guerra.

 

JORNAL VALOR ECONÔMICO


Setes aeroportos regionais entram no pacote de concessões


Daniel Rittner E Murillo Camarotto |

O governo confirmou a inclusão de sete aeroportos regionais no programa de concessões anunciado hoje no Palácio do Planalto. A Secretaria de Aviação Civil (SAC) deu anuência prévia à privatização dos terminais, conforme informação antecipada pelo Valor.

Seis dos sete aeroportos são no interior e no litoral paulista: Amarais (Campinas), Araras, Bragança Paulista, Itanhaém, Ubatuba e Jundiaí. O aeroporto de Caldas Novas, em Goiás, também faz parte do pacote. Ao todo, esses terminais devem ter investimentos de R$ 78 milhões.


A União tem a competência constitucional de explorar os aeroportos e pode delegar essa atividade, no caso de pequenos aeroportos, aos governos estaduais e municipais. Por isso, quando pretendem conceder esses terminais à iniciativa privada, governadores e prefeitos precisam de aval do Palácio do Planalto. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, quer privatizar os aeroportos paulistas ainda neste ano.

Além dos aeroportos regionais, foram confirmados os quatro terminais da Infraero que já estavam previstos no pacote: Porto Alegre (RS), Florianópolis (SC), Salvador (BA) e Fortaleza (CE). O aeroporto de Salvador, o mais movimentado da região Nordeste, terá o maior investimento entre os novos terminais que serão concedidos pelo governo à iniciativa privada. A previsão oficial é destravar investimentos de R$ 3 bilhões com a privatização do aeroporto.

Haverá a necessidade de construção de uma segunda pista e uma ampliação do terminal de passageiros. O prazo da concessão será definido apenas com a elaboração dos estudos de viabilidade econômica. Salvador é, atualmente, o oitavo aeroporto mais movimentado do país, com 9,2 milhões de passageiros, em 2014.

Os demais aeroportos - Porto Alegre (RS), Florianópolis (SC) e Fortaleza (CE) - terão investimentos em ampliação de pátios de aeronaves, pistas e terminais de passageiros. Para eles, serão destinados R$ 2,5 bilhões, R$ 1,1 bilhão e R$ 1,8 bilhão, respectivamente.

 

Gasto militar brasileiro causa polêmica em seminário


Cristian Klein |

RIO - Com uma frase do chanceler alemão Otto von Bismarck (1815-1898) — “A Itália tem um grande apetite, mas dentes fracos” —, o cientista político Octavio Amorim, da Fundação Getulio Vargas (FGV) do Rio, defendeu o aumento dos gastos militares do Brasil, durante seminário internacional sobre os Brics, grupo de países que reúne ainda Rússia, Índia, China e África do Sul.

A apresentação causou polêmica no evento — organizado pelo centro de estudos FGV Crescimento & Desenvolvimento — quando a sessão foi aberta a perguntas. O pesquisador André de Mello e Souza, do Ipea, questionou a necessidade de grandes investimentos militares, uma vez que a situação geopolítica brasileira seria bem diferente à da China, por exemplo, que faz fronteira com Índia e Rússia. Sem vizinhos que representem ameaças na América do Sul, o Brasil não poderia se dar ao luxo de aumentar os gastos militares enquanto ainda há enormes deficiências em serviços públicos como saúde e educação.

Octavio Amorim respondeu que o país não precisa ter como meta ser uma grande potência militar — como Estados Unidos, Rússia ou China — mas deveria se preocupar em pelo menos alcançar um padrão chileno ou colombiano de investimento militar — o que ainda não é o caso.

Em sua apresentação, Amorim destacou que o gasto militar brasileiro em 2014 representou 1,4% do Produto Interno Bruto (PIB), enquanto os de Rússia, Índia, China e África do Sul foram, respectivamente, 4,5%, 2,4%, 2,06%, 1,2%. Em relação ao total de gastos do governo central, o percentual do Brasil é o menor dos Brics, 3,4%, menos de um terço dos 11,7% destinados para a área na Rússia.

O cientista político também citou a baixa prontidão das Forças Armadas brasileiras: em 2011, dos 98 navios da Marinha, apenas 48 (48%) estavam aptos para ação; dos 1.953 tanques do Exército, só 1.079 (55%) estavam em condições para operação; e dos 208 caças da Aeronáutica, 85 (41%) podiam ser utilizados.

O mediador da mesa, o pesquisador e professor Pedro Ferreira, também da FGV, ressaltou que metade dos serviços públicos brasileiros, como escolas e hospitais, também não funciona.

Na apresentação, Amorim já havia destacado que argumentos como estes — vizinhos fracos ou escassez de recursos — fazem parte da visão dovish, um neologismo a partir da palavra pombo em inglês (dove), em contraste com uma postura hawkish (derivada de falcão), que defende uma política militar mais atuante. A perspectiva dovish seria a tônica do Ministério das Relações Exteriores. “Isso tem a ver com um estigma porque tivemos uma ditadura militar, mas está se tornando um problema pelas ambições internacionais do Brasil”, disse Amorim, que lançou mão da frase de Bismarck para comparar as pretensões
nacionais atuais com as da Itália antes da Primeira Guerra Mundial.

Oliver Stuenkel, pesquisador do CPDOC da FGV, em São Paulo, lembrou que mesmo na diplomacia o papel do Brasil é acanhado. “Temos umas 80 pessoas na embaixada em Pequim, quando seriam necessárias pelo menos umas 150. A representação americana tem mais de mil”, disse.

Do auditório, uma participante revelou seu total apoio à visão hawkish e associou a falta de maiores investimentos militares ao governo federal liderado pelo PT, o qual classificou de projeto comunista em andamento. Da mesa, Jonathan Fenby, especialista em China da consultoria Trusted Sources, em Londres, foi irônico: “Pela nossa experiência, não acho que os comunistas sejam contra o poder militar”.
 

Governo mantém recursos para o KC-390 e o Gripen

Programa de desenvolvimento do KC-390 sofreu cortes de verbas em 2014, mas tem garantido R$ 771 milhões este ano

Virgínia Silveira |

Os programas de desenvolvimento do jato de transporte militar brasileiro KC-390 e dos aviões de combate supersônico Gripen NG não foram afetados pelo contingenciamento de verbas do governo para este ano. Segundo o presidente da Copac (Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate), brigadeiro do ar Paulo Roberto de Barros Chã, estão garantidos R$ 771 milhões para o KC-390 e R$ 1 bilhão para o programa dos caças F-X2 em 2015.

"O desenvolvimento do KC-390 é prioridade total. Não haverá atrasos, porque isso compromete as vendas no mercado internacional", afirmou o brigadeiro. As restrições orçamentárias, porém, segundo ele, poderão atrasar o processo de aquisição das 28 aeronaves KC-390 encomendas pela FAB. "A Lei Orçamentária prevê R$ 400 milhões para a produção do KC-390 este ano, mas ainda não temos esses recursos confirmados", disse.

O contrato de produção de 28 KC-390 para a FAB, avaliado em R$ 7,2 bilhões, foi assinado em maio do ano passado. A fase de desenvolvimento do avião tem custo estimado em cerca de R$ 5 bilhões e o contrato se estende até 2017. As atividades de produção seriada foram iniciadas em 2014. A FAB destinou R$ 20 milhões para o início desses trabalhos no ano passado.

O presidente da Copac informou ainda que a FAB regularizou todos os pagamentos relacionados ao desenvolvimento do KC-390 este ano. O primeiro protótipo do cargueiro realizou seu voo em fevereiro. O segundo voo, de acordo com o brigadeiro, deve acontecer entre julho e agosto.

A entrega do primeiro avião para a FAB está prevista para o fim de 2016. A Embraer prevê criar 1,1 mil empregos diretos e 5,5 mil indiretos com a produção em série do KC-390. O programa de desenvolvimento adicionou 1,5 mil postos de trabalho diretos na empresa e outros 7,5 mil indiretos.

Além da encomenda da FAB, o KC-390 conta com 32 cartas de intenção de compra da Argentina, Portugal, República Tcheca e Colômbia. Os três países se tornaram parceiros industriais do projeto, por meio de suas empresas.

Segundo a Embraer Defesa e Segurança, a aeronave irá disputar um mercado de 728 unidades para 77 países, nos próximos 20 anos. O Valor apurou que a Força Aérea do Canadá solicitou à Embraer um pedido recente de proposta de venda do KC-390. O programa F-X2, por sua vez, inicia suas atividades este ano com a mobilização de 357 engenheiros e técnicos da indústria aeronáutica e de defesa brasileira para trabalhar no desenvolvimento dos caças Gripen NG na fábrica da Saab, na Suécia.

A maior parte deles, 240 profissionais, será enviada pela Embraer, empresa que coordenará as atividades de desenvolvimento, produção e montagem do avião no Brasil. O programa de desenvolvimento dos caças, segundo a Copac, vai receber este ano R$ 1 bilhão.

O presidente da Copac disse que, além da Embraer, mais cinco empresas brasileiras irão participar do desenvolvimento conjunto dos caças na Suécia: Inbra (43 profissionais), AEL Sistemas (8), Akaer (7), Atech (26) e Mectron (12). O Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) também vai enviar 21 especialistas para a Suécia.

"Pelo acordo feito com o governo brasileiro, oito aeronaves serão produzidas na Suécia e 15 no Brasil. O aprendizado virá da participação direta dos nossos engenheiros no desenvolvimento de 13 aviões", explicou. O contrato prevê a aquisição de 36 aviões avaliados em US$ 5,4 bilhões.

O acordo de financiamento da compra dos aviões, porém, ainda está sendo avaliado pelo Ministério da Fazenda, que enviará para aprovação no Senado. A expectativa da FAB é de que o acordo seja aprovado ainda neste semestre.

A parceria da Saab com a Embraer também contempla a exploração conjunta das oportunidades de vendas globais do Gripen NG, que irá disputar um mercado potencial de três mil caças nos próximos 20 anos.

 

JORNAL ZERO HORA


Exposição mostra réplica do caça Gripen em Brasília

Visitante terá ideia de como é o jato militar que vai integrar a Força Aérea Brasileira a partir de 2019

ImagemAinda não é o avião pronto para voar, mas quem passar pela Esplanada dos Ministérios, em Brasília, poderá ver de perto como será o futuro caça da Força Aérea Brasileira (FAB), o Gripen NG.

No local, haverá uma réplica em tamanho real do jato militar comprado pelo Brasil. Aberta ao público, a exposição começa na manhã desta quarta-feira, dia 10 de junho, e vai até o próximo domingo, dia 14. A FAB tem a intenção de levar o Gripen para outras cidades, mas ainda não há locais nem datas definidas.

Reforçada parceria para desenvolvimento de jato militar

A montagem da maquete, que começou na segunda-feira passada, é realizada por técnicos da FAB e da sueca Saab, fabricante do caça.

— São várias peças que têm seu lugar próprio no contêiner e no avião. Tudo deve ser colocado de forma que se encaixe adequadamente para a maquete se parecer com a aeronave — afirma o mecânico de aeronaves, suboficial Divaldo Soares.

A réplica é feita de fibra de vidro, madeira e metal. O painel, quando  ligado, permite visualizar algumas das futuras funcionalidades da aeronave. Também fazem parte do protótipo os armamentos que poderão ser utilizados no Gripen, como o míssil A-Darter.

Em outubro do ano passado, o governo brasileiro anunciou a compra, no valor de US$ 5,4 bilhões, de 36 caças Gripen desenvolvidos pela Saab.

O aviões serão entregues entre 2019 e 2024, em sua maior parte produzidas no Brasil, em parceria com empresas nacionais, que serão beneficiadas pela transferência de tecnologia já prevista no contrato, além do treinamento de pilotos e engenheiros brasileiros na Suécia.

Concurso da Aeronáutica tem vagas para Santa Maria

Candidatos selecionados serão incorporados como aspirantes a oficial

A Força Aérea Brasileira abriu, nesta segunda-feira, as inscrições para a seleção de profissionais de nível superior à prestação de serviço militar. E há vagas para Santa Maria.

De acordo com a Seção de Comunicação Social da Base Aérea de Santa Maria (Basm), as vagas na cidade são para os cargos de Analista de Sistemas, Engenharia de Computação, Medicina Clinica Médica, Pediatria e Radiologia. Ao todo, são 40 vagas para a Área Sul, que abrange Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

O processo seletivo objetiva preencher, temporariamente, as vagas da Aeronáutica, que não forem atendidas pelos quadros regulares. A seleção contará com avaliação curricular e inspeção de saúde, conduzida pelos Comandos Aéreos Regionais (COMAR).

Os candidatos selecionados serão incorporados como aspirantes a oficial e, caso sejam aprovados no Estágio de Adaptação Técnico (EAT), irão integrar o Quadro de Oficiais da Reserva de Segunda Classe Convocados (QOCon) durante o período de um ano.

Mais informações no edital, disponível em qocon2015.aer.mil.br/comar5.php.
 

JORNAL ESTADO DE MINAS


Queda de bimotor reacende debate sobre os riscos do aeroporto da Pampulha

Tragédia expõe o perigo constante que sobrevoa os vizinhos do terminal e ameaça também quem voa em pequenas e grandes aeronaves na região

Pedro Rocha Franco , Daniel Camargos |

O acidente com o avião bimotor King Air prefixo PR-AVG, que matou três ocupantes ao cair na tarde de domingo na Rua São Sebastião, no Bairro Minaslândia, Região Norte de Belo Horizonte, expõe o perigo constante que sobrevoa os vizinhos do aeroporto da Pampulha e ameaça também quem voa em pequenas e grandes aeronaves na região. Com 12 desastres aéreos registrados em Minas Gerais apenas no ano passado – média de um por mês, dois deles com mortes –, a última queda, seguida de explosão, reacendeu o alerta entre os moradores que vivem perto do terminal, no qual são operados 17 voos comerciais por dia, em média, e 125 por semana, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

“A probabilidade de cair um avião perto do aeroporto é muito maior”, afirma o diretor de Meio Ambiente da Associação dos Moradores dos Bairros São Luís e São José (Pró-Civitas), Fábio Souza Melo, ressaltando o fato de os principais problemas serem registrados durante pousos e decolagens. De fato, de acordo com relatório elaborado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), que avaliou todos os desastres aéreos ocorridos entre 2004 e 2013, a maior parte das ocorrências graves no período foi registrada na fase de chegadas dos aviões (27,11%), seguida das partidas (15,03%), incluídas as corridas iniciais, como ocorreu no caso de domingo.

Ainda segundo o estudo do Cenipa, o julgamento precipitado ou errado do piloto é responsável por 15,64% dos desastres aeronáuticos. Ontem, integrantes do Cenipa começaram a investigar o acidente de domingo, para determinar se falha humana, mecânica ou combinação de fatores provocou o desastre. Uma das questões a serem investigadas é em que condições ocorreu a decolagem, já que se suspeita de que tenha sido adotada uma manobra pouco comum pelo comandante.

RESTRIÇÃO

Minas aparece no relatório do Cenipa como o quinto estado com maior número de acidentes do tipo nos 10 anos avaliados. Descrente quanto à possibilidade de eliminar o risco de a vizinhança da Pampulha aumentar essa estatística, o representante da Pró-Civitas diz ser necessário pelo menos impedir o aumento do número de voos no terminal. Como não acredita na desativação do aeroporto – medida considerada por ele ideal –, Melo defende também que se restrinja a possibilidade de operação de aeronaves de grande porte. “Trazer mais voos é uma situação perigosa. Ainda mais com o adensamento da região nos últimos anos”, alerta.

No mês passado, uma alteração na configuração da malha aérea da companhia Azul já havia reaquecido as discussões sobre os riscos do terminal da Pampulha. A empresa aérea passou a operar os voos para o interior em Confins, enquanto os voos para outras capitais foram transferidos para o aeroporto da capital. De imediato, a Gol também tentou retomar seus voos na Pampulha, o que foi vetado. “O aeródromo não dispõe de infraestrutura suficiente para operar o tipo de aeronave solicitada à Anac (Boeing 737). Desta forma, para que a restrição seja retirada, o operador precisa comprovar infraestrutura compatível para os tipos de modelos de aeronaves solicitadas”, disse comunicado da Anac.

Como a Gol diz poder operar aeronaves de grande porte “tranquilamente” a partir da Pampulha, bastaria a apresentação de estudos para a liberação dos voos. Para o coordenador do curso de ciências aeronáuticas da Universidade Fumec, Deusdedit Carlos Reis, dizer que não há risco na operação da Pampulha não é verdade. Mas ele acrescenta ser um “risco reduzido, principalmente se comparado com os benefícios trazidos pelos voos”.

PPP

A reestruturação da Pampulha é uma proposta da Prefeitura de Belo Horizonte. Para isso, o prefeito Marcio Lacerda negocia com a Infraero uma parceria público-privada, em projeto que prevê também a desativação do aeroporto do Carlos Prates, na Região Noroeste da capital. No lugar, seriam construídos empreendimentos imobiliários. O dinheiro arrecadado com a venda do terreno seria usado em melhorias no terminal da Pampulha. A prefeitura alega que os recentes acidentes colocam em xeque a segurança do Carlos Prates. Entre outubro e dezembro do ano passado foram quatro quedas de aviões que decolaram no aeródromo. O governo estadual também defende a retomada de voos para outras capitais na Pampulha. Em ambos os casos, a posição é favorável somente a aeronaves de médio porte.

O diretor da Aircon, empresa voltada para consultoria em aviação civil, brigadeiro Allemander Pereira – também ex-diretor da Anac – diz ser preciso observar com “muita atenção” a situação de aeroportos localizados em áreas urbanas adensadas, como Congonhas, Santos Dumont e Pampulha. Ele classifica como “seriíssima” a situação de Congonhas. Mas diz não ser tão preocupante o caso do aeroporto mineiro, devido à restrição a aeronaves de grande porte. A limitação, segundo ele, reduz a quantidade de combustível usado; limita o número de passageiros e diminui a extensão da pista necessária para pouso e decolagem, o que aumenta a margem de segurança. Outra medida possível para ampliar a segurança é a adoção de requisitos mínimos para o piloto operar no aeroporto, como a exigência de mínimo de horas de voo para determinadas condições.

 

Cenipa investiga se piloto de bimotor que caiu em BH realizou manobra arriscada

Hipótese de saída no estilo "manobra americana" foi levantada depois que testemunhas e pilotos ligados à torre de comando do aeroporto da Pampulha confirmaram a subida quase vertical da aeronave em relação à pista

Pedro Ferreira , Valquiria Lopes , Márcia Maria C |

Uma manobra arriscada de decolagem está na mira da investigação da tragédia com o avião que caiu e matou três pessoas no domingo. Técnicos do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes (Seripa III), órgão que integra o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), analisarão imagens e outros dados sobre os últimos momentos em que o avião bimotor King Air – prefixo PR-AVG – esteve no ar, para apurar se o piloto Emerson Thomazini executou uma decolagem diferente da habitual.

A hipótese de que ele tenha feito uma saída do solo no estilo “manobra americana” foi levantada depois que testemunhas e pilotos ligados à torre de comando do aeroporto da Pampulha, de onde ele decolou, confirmaram a subida quase vertical em relação à pista. A técnica, considerada arriscada por especialistas, consiste em retirar a aeronave do solo, recolher o trem de pouso, mas ganhar velocidade com o avião sobrevoando em baixa altitude, entre 2 e 4 metros, até quase o fim da pista, onde o piloto puxa o manche de forma mais acentuada do que o habitual para decolar. Assim permanece até alcançar altitude entre 1 mil e 2 mil metros, quando estabiliza o avião.

Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), o bimotor permaneceu no ar apenas um minuto dos 50 minutos de tempo previsto no plano de vôo, entre BH e Setubinha, no Vale do Jequitinhonha. Decolou às 15h23 e caiu às 15h24. A informação de que o comandante teria feito a manobra arriscada circulou ontem nos hangares do aeroporto. “O piloto manteve a aeronave voando baixo até terminar a pista e depois subiu na vertical”, detalhou um experiente comandante.

Segundo ele, a torre de comando do aeroporto tem os registros da manobra, que, conforme análise da testemunha, teria sido ainda mais ousada do que a “decolagem americana”. “O que ele fez se chama estol de badalo, feito pelos pilotos da Esquadrilha da Fumaça em performances aéreas”, afirmou o comandante.

Amigo de Emerson Thomazini, o também piloto Augusto de Lima entende que a decolagem americana é “uma manobra perfeitamente normal”. Já para o diretor de segurança operacional da Associação de Pilotos e Proprietários de Aeronaves (Appa), Miguel Rodeguero, a decolagem americana foge da operação padrão e deve ser evitada. “Toda vez que foge do padrão, se expõe ao risco”, afirma o especialista em segurança de voo.

Peritos do Seripa III recolheram a caixa-preta com as últimas conversas das vítimas. Imagens da torre de controle do aeroporto de onde a aeronave havia decolado também serão analisadas. O diálogo da torre com o piloto também foi solicitado. “O CVR, popularmente conhecido como caixa -preta, grava dados de voz e não de voo. Ele será encaminhado para Brasília para ser analisado. Os técnicos terão que abrir o CVR com muito cuidado, pois está bastante queimado”, informou o chefe de investigação do Seripa III, Raphael Vargas Vilar. Ele e a sua equipe coletaram dados, destroços e entrevistaram testemunhas para tentar chegar às causas da queda.

Depois de acompanhar a retirada dos destroços do avião, o capitão Leonardo Neves Carneiro, do Cenipa, afirmou que, somente depois de uma análise em laboratório, será possível saber se a gravação na aeronave foi preservada. “Ainda não tem como falar que houve a polêmica decolagem americana. Precisamos analisar as gravações de voz e os vídeos das câmeras de segurança, do hangar e da Infraero”, disse.
 

JORNAL DO COMMERCIO (PE)


Governo realiza movimento em defesa do hub da Latam

Reunião suprapartidária acontecerá na próxima quinta (11) no Palácio do Campo das Princesas

Da Editoria De Economia |

Após o anúncio de que o Aeroporto do Recife não entrou no pacote de concessões do Plano de Investimentos em Logística (PIL), o Governo do Estado convocou um movimento suprapartidário em defesa da implantação do hub da Latam, um novo centro de voos internacionais e nacionais do grupo formado pelas companhias aéreas TAM e LAN. A reunião acontecerá na próxima quinta-feira (11), às 10h, no Palácio do Campo das Princesas.

Recife disputa o empreendimento com Fortaleza e Natal. Ontem (9), o governo federal informou que o aeroporto de Fortaleza será cedido à iniciativa privada, o que pode acirrar a disputa. Já o Aeroporto do Recife ficou de fora, com expectativa que entre no pacote numa próxima rodada do programa, prevista para 2016.

Em maio, Paulo Câmara esteve em São Paulo e em Brasília reunido com a presidência da TAM e com os ministros da Aviação Civil, da Defesa e do Planejamento, além da Aeronáutica, para tratar do tema.

O governador destacou como vantagens do Estado a localização geográfica, a infraestrutura logística, o turismo, o polo automotivo, o polo médico, o polo petroquímico, as universidades e o polo tecnológico. Outro aspecto que foi considerado como diferencial de Pernambuco foi o planejamento de médio prazo, o Programa Pernambuco 2035, no qual o centro de voos se enquadra.

A expectativa do setor aeronáutico brasileiro é que o novo centro de voos crie entre 8 mil e 12 mil empregos diretos e indiretos, com um investimento de R$ 3,9 bilhões. O principal objetivo do hub é ampliar a atuação das empresas do grupo em voos entre a América do Sul e a Europa.

 

PORTAL G1


Inscrições abertas para 14 vagas em seletivo da Aeronáutica no Maranhão

Candidatos precisam ter ensino superior completo e ter até 45 anos. As inscrições podem ser feitas até dia 18 de julho.

Do G1 Ma |

Abertas as inscrições para o quadro de oficiais da reserva de segunda classe convocados (QOCon 2015), da Força Aérea Brasileira (FAB). Serão oferecidas 14 vagas no Maranhão e as inscrições podem ser feitas até o dia 18 de julho, no no escritório de São Luís do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA).

Os profissionais selecionados atuarão no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), organização militar da FAB responsável pelo lançamento e rastreio de engenhos aeroespaciais, e serão incorporados como aspirantes a oficial, integrarndo do QOCon, durante o período de um ano, podendo ser prorrogado por até oito anos.

As vagas estão sendo distribuíds em: Administração (3), Análise de Sistemas (1), Biblioteconomia (1), Ciências Contábeis (1), Enfermagem (1), Engenharia de Telecomunicações (2), Engenharia Mecânica (1), Medicina (1), Nutrição (1), Psicologia (1) e Relações Públicas (1).

Podem participar cidadãos brasileiros, de ambos os sexos, interessados na prestação do serviço militar temporário, com nível superior, habilitados ao desempenho da profissão em uma das especialidades e que atendam às condições e normas estabelecidas no aviso de convocação. O candidato deve ter até 45 anos.

Entre os critérios de seleção estão a inscrição, avaliação curricular, concentração inicial, inspeção de saúde, concentração final e habilitação à incorporação.

 

Passageiro passa mal em voo e aeronave retorna para Salvador

Segundo Infraero, voo 2770 estava a caminho de Porto Seguro, região sul. Vítima foi atendida por equipe de emergência após piloto decidir pela volta.

Do G1 Ba |

Uma aeronave da companhia Azul Linhas Aéreas, que saiu de Salvador com destino a Porto Seguro, na região sul, precisou retornar para o Aeroporto Internacional Deputado Luís Eduardo Magalhães, na capital, após um passageiro passar mal e desmaiar durante o trajeto.

A situação ocorreu por volta das 11h30 da manhã desta terça-feira (9), segundo informações da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).

De acordo com informações da Infraero, o piloto pediu para retornar e o atendimento de emergência foi providenciado para o passageiro. Ele foi atendido por equipe médica, que ficou de decidir se o passageiro precisaria ser levado para um hospital.

Em nota, a Azul confirmou que a aeronave que realizava o voo 2770, entre Salvador e Porto Seguro, retornou ao aeroporto após um passageiro passar mal. Segundo a empresa, o passageiro foi atendido prontamente pela equipe médica no aeroporto da capital baiana e os demais clientes receberam toda a assistência necessária e seguiram viagem na mesma aeronave.

 

AGÊNCIA BRASIL


Leilões de terminais de aeroportos devem ocorrer a partir de abril de 2016


Luana Lourenço, Pedro Peduzzi, Daniel Lima |

Mais quatro aeroportos do país serão concedidos à iniciativa privada por meio de leilão: Porto Alegre, Salvador, Fortaleza e Florianópolis. As concessões fazem parte da nova etapa do Plano de Investimentos em Logística, anunciado hoje (9) pelo governo. No total, o pacote prevê de R$ 198,4 bilhões em investimentos e também inclui leilões de rodovias, ferrovias e portos.

A previsão é que os leilões dos terminais sejam feitos a partir do primeiro trimestre de 2016 e o governo prevê investimentos de R$ 8,5 bilhões nos quatro empreendimentos.

A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) será sócia das empresas vencedoras dos leilões na administração dos aeroportos. Na primeira fase do programa de concessões, o governo entregou à iniciativa privada, por meio de leilão, a administração dos aeroportos de Guarulhos e Campinas, em São Paulo; Juscelino Kubstichek, de Brasília; de Confins, em Belo Horizonte, e Antônio Carlos Jobim/Galeão, no Rio de Janeiro.

Além dos leilões dos quatro aeroportos, o pacote também prevê a concessão, pelo modelo de outorga, de sete aeroportos regionais: Araras, Jundiaí, Bragança Paulista, Itanhaem, Ubatuba e Campinas (Amarais), em São Paulo; e Caldas Novas, em Goiás, somando um total de R$ 78 milhões.
 

AGÊNCIA SENADO


Senado aprova acordo de cooperação entre Brasil e Bulgária


Da Redação |

O Senado aprovou nesta terça-feira (9) acordo de cooperação econômica entre o Brasil e a Bulgária, firmado em outubro de 2011. O documento cria uma comissão intergovernamental entre os dois países com o objetivo de contribuir para dinamizar o comércio e os investimentos bilaterais. O texto (PDS 36/2015) já havia sido aprovado pela Câmara e segue para a promulgação.

Dados apresentados pela senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), em seu relatório aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), mostram que o intercâmbio comercial entre os dois países é ainda tímido. O Brasil ocupa a 78ª posição como destino das exportações da Bulgária e a 42ª como origem das importações por aquele país. Na pauta de exportação brasileira, predominam produtos como minérios, tabaco e açúcar. Já entre os produtos importados da Bulgária estão máquinas, alimentos e instrumentos de precisão.

Entre as áreas de cooperação citadas no acordo estão indústria; agricultura; cooperação econômica militar; setor energético; pesquisa e desenvolvimento; telecomunicações, computação e informática; transporte e logística; proteção do meio ambiente; turismo; educação; saúde; e ciência e tecnologia. O texto, porém, não exclui outros possíveis campos de cooperação.

O prazo de vigência do acordo é indeterminado. O último artigo do documento prevê a extinção do pacto anteriormente travado entre os dois países: o Acordo sobre Cooperação Comercial e Econômica entre os Governos da República Federativa do Brasil e da República da Bulgária, assinado em 1993.

Subcomissão quer que órgãos públicos informem sobre obras inacabadas


Da Redação |

A Subcomissão Temporária de Acompanhamento e Fiscalização de Obras Inacabadas aprovou nesta terça-feira (09) requerimentos para pedir do Tribunal de Contas da União (TCU), do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e da Controladoria Geral da União (CGU) todas as informações sobre os empreendimentos financiados com dinheiro da União que estão paralisados. Os pedidos foram apresentados pelo presidente da subcomissão, senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO).

A ideia é que as três repartições esclareçam em que Estado está a obra inacabada, quando o empreendimento foi iniciado e paralisado, qual o tipo da obra, o motivo da paralisação, bem como quanto já foi gasto. A subcomissão quer também dados de obras que ainda não foram iniciadas, apesar de dinheiro público ter sido liberado para elas.

O senador Ataídes Oliveira aposta que esses esclarecimentos são essenciais para guiar os trabalhos da Subcomissão. Ele lembrou que apresentou há quase quatro anos um projeto (PLS 538/2011) para criar uma carteira de obras inacabadas, mas a proposta não foi votada ainda.

— Eu vejo que é um dever do Congresso Nacional, além de uma atribuição nossa, fiscalizar a coisa pública. Eu aposto que mais de trilhões de reais estão desperdiçados em obras sem fim. Há também as que foram empenhadas e ainda não tiveram início. Teremos um trabalho árduo, mas nossa tarefa será bonita em prol do Brasil e do seu povo, afirmou Ataídes.

A Subcomissão Temporária de Acompanhamento e Fiscalização de Obras Inacabadas é ligada à Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle e tem a função de acompanhar e fiscalizar as obras públicas inacabadas. O presidente é o senador Ataídes Oliveira e o relator é o senador Douglas Cintra (PTB-PE).
 

JORNAL A CRÍTICA (MS)


Brasília recebe exposição do novo caça da FAB

Uma maquete em tamanho real do Gripen NG está exposta na Esplanada dos Ministérios.

ImagemMoradores e turistas que estiverem em Brasília até o próximo 14 de junho terão a oportunidade de ver de perto como será o novo caça da Força Aérea Brasileira. Uma maquete em tamanho real do Gripen NG está exposta na Esplanada dos Ministérios. A maquete é feita de fibra de vidro, madeira e metal. O painel pode ser ligado e permite visualizar algumas das futuras funcionalidades da aeronave multitarefa. Também fazem parte do protótipo os armamentos que poderão ser utilizados no Gripen, como o míssil A-Darter.

PORTAL TERRA


Hidroavião-conceito seria capaz de transportar 2 mil pessoas

Aeronave poderia pousar e decolar na água, não necessitando de aeroportos

ImagemPesquisadores do Departamento de Imperial de Aeronáutica, em Londres, estão desenvolvendo um conceito de design de um hidroavião de longo alcance que seria capaz de transportar até 2 mil pessoas. A aeronave, que pode pousar na água, o que aliviaria a demanda nos aeroportos. As informações são do Daily Mail.

De acordo com a publicação, a aeronave também seria capaz de utilizar combustíveis ecológicos. O projeto foi inspirado nos aviões que eram utilizados na década de 1940 e tinham a capacidade de pousar ou decolar na água.

O design do conceito mistura a asa com o corpo da aeronave, o que reduziria a resistência do ar, tornando o hidroavião mais eficiente com relação ao consumo de combustível.

Apesar da empolgação, os responsáveis pelo projeto admitem uma série de problemas. A falta de dados sobre como seria a capacidade de usar o oceano como pista de decolagem é um dos principais empecilhos. Outro obstáculo seria o alto custo para a construção dessas aeronaves, o que inviabiliza que o projeto seja colocado em prática em um futuro próximo.

 

PORTAL SPUTNIK BRASIL


Rússia nega ter projetos secretos na América Latina

A Rússia desenvolve as suas relações na América Latina de forma aberta, não tem projetos secretos e as suas relações são baseadas nas normas do direito internacional. A declaração é do ministro das relações exteriores da Rússia, Sergei Lavrov.

"Na América Latina não existem projetos secretos, baseamos nossas relações no direito internacional, em um equilíbrio de interesses e benefícios mútuos", disse Lavrov, durante uma coletiva de imprensa em conjunto com o presidente de El Salvador, Hugo Martinez.

O chanceler russo rejeitou a tese de que a intensificação da política externa russa na América Latina seria "uma resposta simétrica à crescente presença dos EUA no espaço pós-soviético".

Em recente visita a países da América do Sul, Sergei Lavrov observou um crescimento da cooperação entre Moscou e os países da América Latina.

Em abril, durante a visita a Moscou da presidente da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, o ministro das relações exteriores russo ressaltou a importância das "alianças tecnológicas" com o Brasil e a Argentina e projetos energéticos russos na Venezuela e no Equador.

 

JORNAL BRASIL ECONÔMICO


Dê seu jeito


Falta dinheiro até para o custeio de um evento pelo qual o Brasil brigou e que exige segurança máxima, como os Jogos Olímpicos do ano que vem. O contingente das tropas das Forças Armadas que atuarão nas Olimpíadas foi reduzido de 50 mil para 37 mil homens, com gastos de R$ 307 milhões, valores considerados insuficientes.

 

JORNAL DA CÂMARA


Câmara e Senado assinam Declaração do Brics

Primeiro documento no âmbito do Legislativo inclui decisão de defender mudança no Conselho de Segurança da ONU

Parlamentares do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul assinaram, nesta segunda-feira (8), a 1ª Declaração do Brics no âmbito do Legislativo, durante o 1º Fórum Parlamentar do bloco, realizada em Moscou. No documento, ficou acertado, entre outras coisas, que o grupo vai defender a reforma dos mecanismos globais de segurança, entre eles o Conselho de Segurança da ONU.

Durante a reunião, os presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros, anunciaram ainda que será criada uma comissão mista para acompanhar os assuntos relacionados ao bloco econômico, em especial a implementação e as execuções do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), cujo capital autorizado inicial é da ordem de 100 bilhões de dólares.

A intenção é que esse colegiado se reúna regularmente de forma preparatória para as reuniões anuais do bloco.

"A agenda comum precisa contemplar e incentivar, especificamente, a mudança da forma de atuação de organismos internacionais multilaterais como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial, ou mesmo apresentar alternativas complementares a essas instituições", declarou Eduardo Cunha. "Da mesma forma, uma atuação parlamentar no âmbito do Brics deve abordar de forma constante a questão do sistema de segurança coletiva global, que, reconhecidamente, deve ser revisitado em prol de uma atuação da ONU mais eficaz, mais consensuada na preservação da paz e solução pacífica dos conflitos mundiais", acrescentou o presidente da Câmara.

Além de Cunha e Renan, a delegação brasileira no evento foi composta pelos deputados Átila Lins (PSD-AM), Beto Mansur (PRB-SP), Gilberto Nascimento (PSC-SP), Leonardo Picciani (PMDB-RJ), Bruno Araújo (PSDB-PE), Maurício Quintella Lessa (PR-AL), Jovair Arantes (PTB-GO), Mendonça Filho (DEM-PE), André Figueiredo (PDT-CE), Arthur Oliveira Maia (SD-BA), Andre Moura (PSC-SE), Rubens Bueno (PPS-PR) e Rodrigo Maia (DEM-RJ), e os senadores Lindbergh Farias (PT-RJ), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e Ciro Nogueira (PP-PI).

Além da reunião coletiva, os deputados também tiveram encontros bilaterais com parlamentares da Rússia e da China para tratar da elaboração de convênios em diversas áreas, como energia, governança, mineração, finanças e agricultura.
 

A voz do Brasil

SEGURANÇA PÚBLICA

Ao afirmar que os militares não são inimigos da Nação, Cabo Daciolo, do Rio de Janeiro, fez um apelo para que a categoria se una na luta por um plano de carreira. Ele destacou a importância da Aeronáutica, da Marinha e do Exército para a defesa nacional.

 

OUTRAS MÍDIAS


PORTAL O DIA (PI)


Aeronáutica seleciona mais de 500 profissionais para Prestação do Serviço Militar Temporário

As Organizações Militares (OM) do Comando da Aeronáutica (COMAER) divulgaram a abertura das inscrições do Processo Seletivo que visa contratar profissionais com nível Superior, que sejam voluntários à prestação do Serviço Militar, em caráter temporário.

A formação do Quadro de Oficiais da Reserva de 2ª Classe Convocados (QOCon) visa atender às necessidades operacionais da Força Aérea, e por isso, mais de 500 candidatos serão selecionados para atuarem em municípios de diversos Estados Brasileiros.

Há oportunidades para as áreas de Administração (51); Análise de Sistemas (40); Arquivologia (24); Arquitetura (7); Biblioteconomia (25); Ciências Atuariais (3); Ciências Contábeis (32); Economia (12); Educação Física (11); Enfermagem (27); Engenharias Agrícola (1); Civil (25); Clínica (2); da Computação (9); Agrimensura (16 vagas); Segurança do Trabalho (2); de Telecomunicações (6); Elétrica (16); Eletrônica (19); Mecânica (15); Metalúrgica (4); Química (4); Estatística (14); Fisioterapia (30); Fonoaudiologia (12); História (2); Magistério nas áreas de Matemática (2); Língua Portuguesa (1); e Língua Espanhola (1); Medicina nas especialidades de Anestesiologia (2); Clínica Médica (52); Cardiologia (6); Ginecologia e Obstetrícia (4); Infectologia (1); Otorrinolaringologia (1); Ortopedista (3); Oftalmologia (5); Pediatria (5); e Radiologia (1); Nutrição (14); Pedagogia (14); Psicologia (25); Relações Públicas (10); Serviços Jurídicos (22); Serviço Social (1); Terapia Ocupacional (4); e Zootecnia (1).

As inscrições são recebidas até 18 de junho de 2015, em dias úteis, das 8h às 12h e das 13h às 16h, de segunda a quinta-feira, e das 8h às 12h na sexta-feira, considerando o horário da localidade responsável pelo recebimento, cujos endereços podem ser conferidos no edital completo.

Esta oportunidade vai selecionar seus candidatos através de Avaliação Curricular, que será realizada de acordo com os documentos apresentados; Concentração Inicial; Inspeção de Saúde Inicial; Concentração Final; e Habilitação à Incorporação.

Para concorrer nesta seletiva é preciso ser voluntário, ter nível Superior na área que pretende atuar, possuir até 45 anos de idade, tendo como referência o dia 31 de dezembro do ano de sua incorporação, dentre outras exigências.

Confira mais informações sobre esta oportunidade no edital completo disponibilizado em nosso site.

 

ACHE CONCURSOS (RS)


Mais de 40 concursos abertos encerram inscrições nesta semana; veja lista

Nos próximos dias 10, 11 e 12 de junho, mais de 40 concursos públicos terminam prazo de inscrição pelo país para mais de 4 mil vagas. Para você que quer ficar por dentro das oportunidades, montamos uma lista com as seleções que ofertam vagas para todos os níveis de escolaridade.

Juliana Xavier

Até esta sexta-feira, 12 de junho, pelo menos 40 concursos encerram prazo de inscrição para selecionar 4.368 candidatos em cargos públicos pelo país. As oportunidades de carreira são para diversas localidades do Brasil e há chances para candidatos de todos os níveis de escolaridade. O Ache concursos montou uma lista com as oportunidades em destaques e você pode conferir a relação de todos os concursos que finalizam inscrições nesta semana no final da página.

Dia 10/6

Concurso Exército 2015 Cadetes (EsPCEx)

O Exército Brasileiro, através do Departamento de Educação e Cultura (DECEx), busca admissão de 500 candidatos do sexo masculino no curso de Formação e Graduação de Oficiais de Carreira da Linha de Ensino Militar Bélico. Para se inscrever no certame, candidatos devem possuir ensino médio completo, e ter ainda idade de, no mínimo, 17 e, no máximo, 22 anos, completados até 31 de dezembro do ano da matrícula, e 1,60m de altura. As inscrições serão aceitas até dia 10 de junho de 2015, pelo site www.espcex.ensino.eb.br. A taxa de inscrição será de R$ 90,00.

SESC Amapá

O Serviço Social do Comércio - Departamento Regional do Amapá (SESC-AP) está com processo seletivo simplificado em vigência para contratação de servidores em vários cargos da instituição. A seleção conta com 16 vagas e formação de cadastro reserva em várias áreas do órgão, com salários entre R$ 799,00 e R$ 2.664,00.

Além dos vencimentos, os contratados terão vale transporte, academia e odontologia com valores diferenciados. As inscrições devem ser feitas no site www.mgaconcursospublicos.com.br até o dia 10 de junho de 2015. O valor da inscrição vai de R$ 30,00 a R$ 69,00.

UFSCAR (SP)

A Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR), estado de São Paulo, inscreve para 23 vagas em vários cargos de carreira técnico-administrativa em educação para lotação nos campi de Araras, Lagoa do Sino, São Carlos e Sorocaba. As oportunidades envolvem empregos de nível médio, técnico e superior que terão remunerações entre R$ 1.739,04 e R$ 3.666,54, mais benefícios como auxílio-alimentação (R$ 373,00), auxílio-transporte, ressarcimento de plano de saúde, auxílio pré-escola e vantagens previstas no plano de carreira dos técnicos em educação. As inscrições serão aceitas até o dia 10 de junho de 2015, exclusivamente pelo site www.concursos.ufscar.br. As taxas variam entre R$ 40,00 e R$ 90,00.

Dia 11/6

Aeronáutica

A Aeronáutica do Brasil seleciona 180 candidatos para admissão no Curso Preparatório de Cadetes-do-Ar para ano de 2016 (EA CPCAR 2016), onde poderão se inscrever interessados que tenham formação de ensino fundamental completo. Durante o curso, o aluno estará sujeito ao regime escolar da EPCAR e fará jus à remuneração fixada em lei, de acordo com a sua graduação. Ao aluno são também assegurados alimentação, alojamento, fardamento, assistência médico-hospitalar e dentária. As inscrições estão abertas e seguem até o dia 11 de junho de 2015, pelo site www.fab.mil.br. O valor da taxa de inscrição é de R$ 60,00.

Prefeitura de Timóteo-MG

Em Minas Gerais, a Prefeitura de Timóteo está com concurso público lançado para nomeações de novos profissionais em cargos de todos os níveis escolares para preenchimento de 56 vagas e formação de cadastro reserva no quadro geral de servidores do município. Os rendimentos ofertados aos cargos variam entre R$ 29,06 por hora até R$ 2.247,96 mensais. As inscrições devem ser feitas até o dia 11 de junho pelo site www.imam.org.br, prevendo taxas de R$ 32,00, R$ 37,00 e R$ 100,00 de participação.

COREN-RS

O Conselho Regional de Enfermagem do Estado do Rio Grande do Sul realiza concurso público para preencher 12 vagas e formar cadastro de reserva em cargos de ensino médio/técnico no quadro permanente de pessoal do COREN/RS. A carreira de Assistente Administrativo exige ensino médio completo e tem salário inicial de R$ 1.895,66; já para Assistente Técnico em Contabilidade é preciso ter ensino técnico na área e o rendimento inicial é de R$ 2.317,77. As funções ainda têm benefício de auxílio refeição de R$ 20,00 e plano odontológico. As inscrições finalizarão no dia 11 de junho de 2015 e podem ser feitas no site www.fundacaolasalle.org.br/concursos. A taxa de inscrição é de R$ 60,00.

Dia 12/6

COMARA

A Comissão de Aeroportos da Região Amazônica (COMARA) abre processo seletivo simplificado visando admitir novos servidores em diversos cargos do órgão, destinados a todos os níveis de ensino em diversas localidades do país. Os salários dos profissionais variam entre R$ 790,00 e R$ 2.700,00. As inscrições deverão ser realizadas até 12 de junho de 2015, de forma presencial, nos Destacamentos de Apoio e na Sede da Comissão, de segunda a quinta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 16h30min, conforme instruções no site www.comara.aer.mil.br.

TRT-MG

O Tribunal Regional do Trabalho da 3ª região (TRT 3), localizado no estado de Minas Gerais, está com concurso público em aberto que irá formar cadastro de reserva em cargos de Analista e Técnico Judiciário. Os salários variam de R$ 5.425,79 a R$ 10.485,62. As inscrições devem ser realizadas no site www.concursosfcc.com.br até às 14h do dia 12 de junho de 2015. A taxa de inscrição é de R$ 90,00 para Técnico e de R$ 110,00 para Analista Judiciário.

Marinha

A Diretoria de Ensino da Marinha (DEnsM) lançou quatro editais para preenchimento de 91 vagas no quadro de Capelães Navais CP-CAPNAV, Corpo de Engenheiros CP-CEM e Corpo de Saúde CP-CSM-CD e CP-CSM-S em 2015 em diversas especialidades. As inscrições encerram no dia 12 de junho de 2015 e devem ser realizadas nos endereços www.ensino.mar.mil.br ou www.ingressonamarinha.mar.mil.br.
 

NOTISUL(SC)


Inspeção da Anac inicia hoje

Os técnicos irão homologar o sistema de operação por instrumentos IFR.

Letícia Matos

Os problemas de cancelamento de pousos e decolagens por falta de visibilidade devido ao mau tempo no Aeroporto Regional Humberto Guizzo Bortoluzzi, em Jaguaruna, devem ser resolvidos em breve. Entre hoje e sexta-feira, os inspetores da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) realizam uma vistoria para a liberação da operação por instrumentos.

Há 15 dias, por três vezes, os voos da TAM com saída de Congonhas (SP) em direção a Jaguaruna, não conseguiram pousar e, por consequência, também não decolaram. Na vistoria, os técnicos irão homologar o sistema de operação por instrumentos IFR (Instrument Flight Rules), caso não haja nenhuma situação adversa.

O sistema é composto por equipamentos que seguem um conjunto de regras utilizadas pelo piloto para conduzir uma aeronave como, por exemplo, a orientação pelos instrumentos de bordo, em vez de referências visuais exteriores à aeronave, que dependem das condições climáticas. Essa qualidade do serviço proporciona também voos noturnos com mais segurança e conforto aos passageiros.

A Anac autorizou a realização de pousos e decolagens da TAM no dia 31 de março deste ano. A operacionalização dos voos comerciais no aeroporto tiveram início em 27 de abril.

Homologação

A instalação do equipamento foi realizada em agosto de 2013 junto com o pedido para operar por visibilidade, que foi autorizado em março do ano passado. Já a solicitação para operar por instrumento ocorreu há três meses. A expectativa é de que a homologação saia no início do próximo semestre. O interesse das companhias aéreas Avianca e GOL em disponibilizar voos comerciais tem dois grandes entraves. Primeiro, a negociação com o governo do estado para a isenção dos impostos (ISS) de combustíveis, e o segundo as condições para operação por equipamentos. “A homologação da operação por instrumento será um atrativo a mais para que outras empresas realizem voos no aeroporto de Jaguaruna”, explica o superintendente da RDL, empresa responsável pela administração do aeroporto em Jaguaruna, Walmir dos Santos Silva Junior.