NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


NOTIMP 041/2018 - 10/02/2018

Publicado: 10/02/2018 - 08:30h
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Doria lança consulta para concessão de parque e museu no Campo de Marte

Gestão municipal quer que iniciativa privada construa e administre o quinto maior parque da cidade e o futuro Museu Aeroespacial

Fabio Leite, O Estado De S.paulo | Publicado em 09/02 - 09h37

SÃO PAULO - A gestão do prefeito João Doria (PSDB) lançou nesta sexta-feira, 9, uma consulta ao mercado para viabilizar a construção conjunta do parque e do museu aeroespacial na área do aeroporto Campo de Marte, na zona norte de São Paulo, por meio de concessão à iniciativa privada. A ideia é que a obra e a gestão do local sejam feitas integralmente por parceiros, sem custos para a Prefeitura. 

Com o Procedimento Preliminar de Manifestação de Interesse (PPMI), a Secretaria Municipal de Desestatização quer ouvir propostas da iniciativa privada para conseguir tirar o projeto do papel no prazo de dois anos. Anunciado no ano passado, o Parque Campo de Marte será o quinto maior da cidade, com cerca de 300 mil metros quadrados, atrás apenas dos parques Anhanguera, Ibirapuera, Carmo e Vila do Rodeio.

A intenção de Doria é fazer a concessão conjunta do parque e do museu para que haja uma integração entre os dois espaços. Batizado de Museu Aeroespacial Santos Dumont, a unidade deve abrigar um acervo histórico da Aeronáutica e possivelmente do antigo Museu da TAM, na cidade de São Carlos, que está fechado há dois anos.

Segundo o secretário municipal de Desestatização, Wilson Poit, o local deve virar um dos principais pontos turísticos da cidade em uma região que a gestão Doria espera ver transformada com a privatização do Complexo do Anhembi, que fica em frente ao Campo de Marte, em Santana, na zona norte paulistana.

Ele acredita que o futuro dono do Anhembi seja um grande interessado no projeto do parque, cujo contrato de concessão deve ser assinado até o fim do ano, seis meses após a data prevista para o leilão do complexo.

"Queremos ideias do mercado para não ter dinheiro público envolvido no projeto. O museu deve ser uma atração incrível no Brasil, que vai atrair muitos visitantes. Será parada obrigatória por quem passar por São Paulo. Junto com a privatização do Anhembi, que vai gerar inúmeros empregos, esse projeto vai mudar a cara da zona norte", disse Poit.

De acordo com ele, as premissas do PPMI seguem a linha do projeto de concessões de parques municipais, lançado no ano passado. O acesso ao parque deve ser gratuito e o concessionário poderá lucrar com receitas acessórias, como locação de lojas e restaurantes, além do ingresso para entrar no museu.

A construção do Museu Aeroespacial foi uma exigência da Aeronáutica para ceder parte da aérea do Campo de Marte à Prefeitura. O acordo entre a gestão Doria e as Forças Armadas, firmado no ano passado, foi o primeiro passo para colocar fim a uma disputa judicial que se arrasta desde a Revolução Constitucionalista de 1932, quando o governo provisório de Getúlio Vargas tomou o primeiro aeroporto da cidade, inaugurado em 1929, após a derrota dos paulistas na luta contra o governo provisório.

Em 1945, após o fim do governo Vargas, a Prefeitura iniciou a disputa para reaver a área. Em 2003, o Tribunal Regional Federal deu ganho de causa à União e, em 2008, o Superior Tribunal de Justiça mudou o entendimento, devolvendo-o ao município. A União recorreu e hoje o processo tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).

 

PORTAL UOL


Popularidade de drones aponta para possível futuro da aviação


Bloomberg Adam Majendie E Krystal Chia | Publicado em 09/02 - 13h47

(Bloomberg) -- Por trás das barulhentas exibições de voos acrobáticos e das filas de visitantes que admiram caças e mísseis sobre a pista, o futuro da aviação é apresentado em um salão da maior exibição aérea da Ásia. E são os drones.

Em meio à multidão de jornalistas, membros do exército e executivos de marketing, há um drone, ou seja, um veículo aéreo não tripulado, em quase todos os lugares. Do Global Hawk, o monstruoso avião de espionagem da Northrop Grumman que chegou voando da base da Força Aérea dos EUA em Guam, a um quadricóptero a bateria da startup local AeroLion Technologies, que pode voar por túneis subterrâneos sem GPS, existe um drone para tudo.

Bom, para quase tudo. Os executivos das grandes fabricantes de aviões para passageiros continuam falando com timidez sobre as aeronaves sem piloto. As viagens autônomas terão que avançar muito para que a maioria dos passageiros embarque tranquilamente em um avião sem ninguém no cockpit.

"Muitos passos ainda precisam ser dados para que a Boeing possa usar um avião autônomo, mas já estamos dando os primeiros desses passos", disse Charles Toups, vice-presidente e gerente-geral de pesquisa e tecnologia da Boeing, que apresentou no mês passado um enorme avião de reabastecimento aéreo sem tripulação para a Marinha dos EUA.

Contudo, desde que não haja muitos passageiros na cabine, está claro que o setor de aviação sabe que os drones são o futuro. Stands anunciam drones que entregam encomendas, gravam vídeos panorâmicos 4K, pulverizam safras, levam pessoas ao trabalho, espiam seu vizinho, bombardeiam terroristas, combatem incêndios e muito mais. A Airbus exibiu seu octocóptero Skyways e afirmou que começaria a testar um sistema automatizado de entrega de encomendas em Cingapura no primeiro semestre deste ano.

Vigilância e segurança

O surgimento dos drones proporciona um alcance maior para a vigilância e a segurança, e vários expositores destacavam o uso de seus sistemas no controle de fronteiras.

Enorme e lotado de gente, o stand da ST Engineering, estatal de Cingapura, demonstrou que esses problemas não se concentram exclusivamente em dispositivos aéreos de espionagem. Nenhuma exposição em 2018 estaria completa sem uma parede para barrar visitantes indesejados, e a unidade ST Electronics instalou uma no meio do salão. Seu sistema de segurança AgilFence, fixado a partes de uma cerca de metal, pode instalar um cabo de fibra ótica em qualquer perímetro para identificar com precisão por onde o criminoso está tentando entrar.

Contudo, escondida na parte de trás do stand da ST, entre os sistemas antidrone e de segurança cibernética, há uma caixa preta que oferece um relance do futuro e que poderia ser útil para todos nós. Chamada Black Computer, ela promete proteger contra "qualquer exploração abusiva, como o ransomware".

Parece que a brincadeira de esconde-esconde dos eletrônicos está só começando.

--Com a colaboração de Kyunghee Park

 

REVISTA ISTO É


"A polícia paga pela deterioração de todas as áreas"


André Vargas | Edição 08.02.2018 - nº 2512

O general de divisão Carlos Alberto dos Santos Cruz, 65 anos, deixou a farda, mas não a batalha. Secretário Nacional de Segurança Pública desde abril do ano passado, ele tem a missão de criar estratégias para combater o crime e integrar as ações de todas as forças de segurança do País de modo a deter a criminalidade desenfreada. Mesmo diante desse desafio, ele acredita que com inteligência, investimento, treinamento e mudanças nas leis será possível reduzir a violência que mata mais de 60 mil pessoas por ano, de acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública. Designado comandante das tropas da ONU na República Democrática do Congo, o general Cruz já enfrentou e venceu rebeldes em um cenário hostil. Para ele, porém, nem mesmo todo o planejamento e recursos do mundo trarão segurança aos brasileiros se não houver “liderança política para erguer essa bandeira”, como ele afirma na entrevista a seguir.

Qual a razão da letalidade fora de controle no Brasil?

É uma deterioração social. O crime vulgarizou a violência. É algo que vem de longo tempo e que piorou com as organizações criminosas. As disputas de facções por controle do comércio de drogas e outras atividades nos leva ao nível da barbárie. Tudo isso é resultado da ausência e do atraso do poder do Estado em se adaptar a essa nova situação.

A criação de uma força nacional de intervenção permanente no Rio de Janeiro traria vantagens no combate ao crime e à entrada de armas ilegais na cidade?

Não acho que solução seja essa. Temos é que estruturar os órgãos existentes. Temos que aperfeiçoar, treinar, equipar e prover de tecnologia [as polícias], assim como acertar a legislação. É preciso uma cruzada das instituições, com Judiciário e ministérios públicos. Essas instituições também precisam tomar medidas abertas contra o crime. Junto com tudo isso é preciso lideranças em nível político que ergam essa bandeira.

O senhor defende que os estados adotem políticas segurança de acordo com suas realidades locais. No que diferem os problemas, por exemplo, de São Paulo e do Rio? Ou do Amazonas e do Rio Grande do Norte?

Cada estado tem suas particularidades, seja pelo tipo de crime ou pela capacidade das polícias. O investimento em São Paulo é grande e muitos índices estão caindo. No Amazonas, que é um estado fronteiriço, o transporte fluvial e o controle de fronteiras e espaço aéreo exige outras soluções. O importante é que junto exista uma política de coordenação nacional e que todos os órgãos estejam integrados.

São Paulo conseguiu reduzir os índices de homicídios. Pernambuco também, entre 2006 e 2013, mas depois os assassinatos voltaram com força. O que ocorreu?

É uma situação alarmante não só em Pernambuco, mas no Nordeste todo. Esses estados não estavam preparados para a expansão do crime organizado, que migrou para lá a fim de explorar as fragilidades existentes por meio de alianças com facções locais. O Nordeste precisa passar por esta fase de adaptação, o que exige uma política nacional. Hoje os estados não conseguem sozinhos fazer todo o financiamento da segurança pública.

O senhor afirma que os estados não aplicam parte dos recursos que recebem. Como evitar esse erro?

Algumas vezes existe retardo na aplicação de recursos. Acredito que isso se deve a diferentes razões. Algumas vezes troca-se o governo ou o secretário, outras vezes, falta conhecimento técnico para aplicar o recurso. Alguns projetos estão parados. Na área penitenciária, entre 2016 e 2017, cerca de R$ 1,2 bilhão ficaram sem uso.

Onde os recursos devem ser investidos? Construir mais presídios não é uma medida ineficaz, já que as facções dominam as prisões?

Se os presídios estivessem funcionando bem, até concordaria com essa ideia. Mas não estamos em uma situação aceitável. Precisamos de um sistema penitenciário que funcione dentro dos padrões aceitos pela dignidade humana. Nesse momento temos grandes deficiências, começando pelas delegacias e casas de detenção, onde temos pouca coisa funcionando bem.

Uma política de segurança pública deve combinar inteligência, tecnologia, treinamento e equipamentos. O que é mais urgente no Brasil atual?

Alguns pontos são fundamentais. Em primeiro lugar é preciso atuar ao mesmo tempo em prevenção e repressão. Outro item é integração, não só em caráter financeiro. Integração significa participação de União, estados e municípios, coordenação, pois os limites do crime hoje são interestaduais e internacionais, além de inteligência e tecnologia. Hoje a integração da base de dados criminais é fundamental para identificação. Senão, o criminoso cruza uma divisa e o outro estado não tem acesso [aos dados]. A tecnologia também passa pelo banco de perfis genéticos, o que facilitaria em muito a identificação criminal. A palavra integração é fundamental. Hoje, dezesseis estados estão colocando seus dados no Sinesp, que é o Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública. Com isso, será possível descobrir se um indivíduo pego numa blitz é procurado pela polícia de outro estado. O mesmo precisa ser feito com uma arma apreendida. Às vezes, ela foi usada em outros crimes. Tudo isso precisa ser centralizado. Nosso nível ainda é muito deficiente. Tem que melhorar.

O aumento da população carcerária não serve apenas para alimentar as facções criminosas?

O problema não é prender muito ou não. O problema é prender quem precisa ser preso. E que o criminoso de fato cumpra a pena. Temos um problema sério de execução penal, com condenados que integram o crime organizado ficando pouco tempo na cadeia. Há o caso da pessoa [Suzane Richthoffen] que matou os pais e foi liberada no Dia dos Pais. Pode ser legal, mas agride a sociedade pela sensação de impunidade que gera.

A corrupção em presídios e nas polícias não seria o maior obstáculo? Alguns dos grandes líderes das facções seguem presos e comandando seus negócios.

É o problema da execução penal. O sistema carcerário deveria funcionar. A corrupção não afeta só as prisões. Ela atinge a sociedade em geral, como um câncer. Um ex-governador está preso [Sérgio Cabral]. Qual a razão da prisão? Havia corrupção e crime organizado em nível governamental para pegar dinheiro de dentro das instituições públicas. A penalização precisa começar por cima. O Brasil precisa de exemplos.

Em Natal, a presença da Força Nacional durante a greve das polícias não afetou a média de homicídios do período anterior. O que houve?

A Força Nacional tem em torno de 2,1 mil homens. Desse efetivo, temos 600 homens no Rio de Janeiro e 500 no Pará. Enviamos entre 170 e 200 homens para Natal. Com esse efetivo, só reforçamos alguns pontos críticos e de grandes concentrações naquela capital, como zonas comerciais e rodoviária. Foi uma situação de emergência.

Existe alguma forma de minimizar a morte de PMs?

Os números são inaceitáveis para qualquer sociedade civilizada. O policial representa a legislação que estrutura a sociedade. O policial [fora de serviço], quando identificado, é morto. Para resolver, só com autoridades e instituições fortes. A legislação precisa ser alterada, o judiciário precisa se envolver na execução e na aplicação das leis. A polícia paga o preço de uma deterioração de todas as demais áreas.

Controlar a entrada de armas e drogas pelas fronteiras é uma missão impossível? O que é necessário para amenizar o problema?

Não. Estamos fazendo muita coisa. Em junho, quando começamos a implementar algumas medidas no Rio de Janeiro, ao mesmo tempo fizemos ações ao longo de nossas fronteiras terrestres, por onde passam grande parte das drogas e armas. Também atuamos nos eixos que vêm dos estados do Sul e do Mato Grosso do Sul, chegando ao Rio por quatro grandes rodovias federais. É possível vigiar as fronteiras sim. Para tanto é preciso integração. Fizemos levantamentos em dezesseis pontos. A Polícia Rodoviária Federal, junto com a PF, Força Nacional e as polícias estaduais, tem a Operação Égide, que apoia as ações no Rio. Desde 10 de julho foram detidas 11,2 mil pessoas, 4 toneladas de cocaína e crack foram apreendidas, junto com 775 armas de fogo e 126 mil cartuchos de munição, além da recuperação de 2,5 mil veículos roubados. Mesmo assim, há necessidade de fechar mais as nossas fronteiras.

O que falta para essas ações serem mais eficientes?

Precisamos melhorar a tecnologia básica. Mais estrutura física, veículos, embarcações, treinamento, armamentos, munições. Também é preciso alguma estrutura mais avançada, como a parte de instrumentos óticos, scanners e integração da base de dados. Por exemplo: tivemos um mesmo veículo passando sete vezes pela fronteira só no percurso de vinda, sem fazer o de volta. Com tecnologia conseguimos capturar o sujeito, que fazia um grande transporte de armamentos e munições. Ele entrava no país com o carro e voltava por um caminho diferente usando outra placa. Para detectar esse movimento foi preciso investir em um sistema de vigilância, pois são milhares de veículos todos os dias nas fronteiras. Felizmente nós temos isso e estamos obtendo bons resultados.

As Forças Armadas devem invadir áreas controladas pela criminalidade e enfrentá-la?

Não se faz segurança pública com Forças Armadas. Só em caráter emergencial ou excepcional. Elas estão completamente aptas a fazer esse trabalho quando o confronto é de alta intensidade. Essa é a minha experiência internacional. Porém, a geografia do Rio de Janeiro e a maneira descuidada, quase irresponsável, como deixaram a cidade, sem planejamento urbano em algumas comunidades, aumenta em muito as chances de danos paralelos sobre uma população inocente, que sofre privações de toda ordem, principalmente na mão de bandidos. Isso tem que ser levado em consideração. Um confronto sempre será vencido pelas Forças Armadas. Não há grupo criminoso que vá impedir. O problema é proteger a população.

 

JORNAL CORREIO BRAZILIENSE


Voo de Brasília para Rio atrasa e gera confusão no Aeroporto JK

Após o embarque dos passageiros, o piloto anunciou falha em radar. O voo, que deveria decolar às 20h40, só deve sair seis horas depois do previsto

Bruna Lima - Especial Para O Correio | Publicada em 09/02 - 22h30

Passageiros da empresa aérea Gol que seguiam de Brasília para o Rio de Janeiro, via Aeroporto Santos Dumont (SDU), tiveram que deixar a aeronave após todos embarcarem na noite desta sexta-feira (9/2). O motivo: falha no radar meteorológico, como anunciou o comandante aos viajantes. A notícia irritou os clientes e, por isso, houve discussão por conta da demora de informações pela companhia. 

O professor universitário Marcos Gentil, 37 anos, veio de Santarém do Pará para Manaus e pegou mais uma conexão até Brasília. "Na conexão já houve um atraso da Gol, também por uma pane, algo identificado. Cheguei 21h, achando que já tinha perdido o outro voo para o Rio. Agora é aguardar", contou.

A servidora pública Laura Barros, 39 anos, viajava com duas crianças para o Rio. "Vamos ver como eles vão proceder. Eu não queria ter que voltar para casa, pagar um novo Uber", disse.

A assessoria de imprensa da Gol confirmou a falha e disse que a medida foi necessária para a segurança dos passageiros. Afirmou, ainda, que uma outra aeronave levará os passageiros ao Rio de Janeiro, com previsão de embarque para as 2h30 deste sábado. Enquanto isso, os clientes vão aguardar em uma sala especial e receber alimentação, de acordo com a companhia.

Como o Aeroporto Santos Dumont fecha às 23h, o novo voo terá que pousar no Galeão (GIG), na Ilha do Governador. Um aeroporto fica a, aproximadamente, 18km de distância um do outro. Os viajantes serão, depois, levados até o SDU por transporte fornecido pela empresa aérea.

 

PORTAL G1


Aeronáutica abre concurso para 227 vagas de formação de sargentos

Candidatos devem ter nível médio e idade entre 18 e 24 anos. Curso de formação será em Guaratinguetá (SP).

Por G1 | Publicado em 19/01 - 10h12

A Aeronáutica divulgou edital do concurso para o Exame de Admissão ao Curso de Formação de Sargentos para o primeiro semestre de 2019 (IE/EA CFS 1/2019). No total, são oferecidas 227 vagas.

As oportunidades são para as especialidades de mecânica de aeronaves (50), material bélico (13), guarda e segurança (30), equipamento de voo (6) e controle de tráfego aéreo (128).

Os candidatos devem ter nível médio reconhecido por órgão oficial de ensino competente. É exigido ainda não ter menos de 17 anos e nem completar 25 anos de idade até 31 de dezembro de 2019.

As inscrições estarão abertas de 11 de fevereiro a 12 de março pelo site http://ingresso.eear.aer.mil.br. A taxa é de R$ 60

O Curso de Formação de Sargentos da Aeronáutica (CFS) é ministrado sob regime de internato militar na Escola de Especialistas da Aeronáutica (EEAR), em Guaratinguetá-SP, com duração aproximada de 2 anos e abrange instruções nos campos geral, militar e técnico-especializado.

O processo seletivo terá provas escritas, inspeção de saúde, exame de aptidão psicológica, teste de avaliação do condicionamento físico e validação documental.

As provas escritas serão aplicadas na data provável de 27 de maio, às 9h, nas cidades de Belém, Recife, Fortaleza, Natal, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo, São José dos Campos (SP), Campo Grande, Canoas (RS), Santa Maria (RS), Curitiba, Brasília, Manaus, Porto Velho e Boa Vista.

Aeronáutica

Vagas: 227
Inscrições: 11 de fevereiro a 12 de março
Taxa: R$ 60
Provas: 27 de maio

 

Piloto morre após aeronave agrícola cair em fazenda de MT

Piloto havia sido contratado por donos da fazenda em Ribeirão Cascalheira para aplicar produtos na plantação. Ele chegou a ser socorrido, mas morreu no hospital.

Por Lislaine Dos Anjos, G1 Mt | Publicada em 09/02/2018 -16h23

Uma aeronave agrícola caiu, na manhã desta sexta-feira (9), em uma fazenda localizada na zona rural de Ribeirão Cascalheira, a 893 km de Cuiabá. O piloto do avião monomotor, identificado como Vanderlei Roque Zanatta, de 42 anos, chegou a ser socorrido, mas morreu após dar entrada no hospital municipal.

A família do piloto foi informada do acidente e o cunhado da vítima registrou um boletim de ocorrência. O G1 não conseguiu contato com os familiares do piloto.

Segundo o delegado Deuel Paixão de Santana, que atua no município, o local do acidente fica a 70 km do Centro de Ribeirão Cascalheira e é de difícil acesso à polícia.

O piloto, conforme o delegado, morava em Canarana, a 838 km da capital, e havia sido contratado pela fazenda para aplicar produtos na plantão.

"O avião pertence ao piloto e ele estava trabalhando quando ocorreu a queda. Ele chegou a ser socorrido com vida, mas não resistiu aos ferimentos", disse.

De acordo com a Polícia Civil, o corpo do piloto foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Água Boa, que fica a 736 km de Cuiabá e a 150 km do local do acidente, onde deve passar pelo exame de necropsia, antes de ser liberado para a família. Ainda não há informações sobre o velório e o enterro do piloto.

Segundo Santana, as investigações sobre a queda do monomotor devem ser conduzidas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Força Aérea Brasileira (FAB).

 

JORNAL DIÁRIO DO NORDESTE


54 ofertas para nível superior na Aeronáutica


Publicada em 10/02/2018 - 00h00

A Força Aérea Brasileira (FAB) divulgou cinco editais para exames de admissão em carreiras de nível superior. Já com inscrições abertas, o concurso oferece, ao todo, 54 vagas e salários iniciais entre R$ 7.490 e R$ 8.245.

As chances estão distribuídas entre as funções de dentista (10 postos), farmacêutico (4), engenheiro (20), oficial de apoio (16) e capelão (4).

Em 31 de dezembro de 2019 (ano da matrícula), a idade dos participantes não poderá ser superior a 35 anos para dentista, engenheiro e farmacêutico, 32 para oficiais de apoio e 40 para capelão.

Com taxa de R$ 130, as inscrições para o concurso vão até as 15h de 28 de fevereiro, por meio do site Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (https://www.fab.mil.br/ciaar).

Processo seletivo

O concurso envolverá prova escrita (língua portuguesa, conhecimentos especializados e redação), em 6 de maio, inspeção de saúde, exame de aptidão psicológica, teste de avaliação do condicionamento físico, prova prático-oral (para dentistas e farmacêuticos) e validação documental.

A prova escrita será aplicada nos Estados do Pará, Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte, Bahia, Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Paraná e Amazonas, além do DF.

Os participantes aprovados em todas as etapas farão curso/estágio no Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR), em Belo Horizonte (MG), durante aproximadamente 17 semanas.

Aqueles que completarem a fase preparatória com êxito serão nomeados segundo tenente (no caso de capelães) e primeiro tenente (demais áreas) e passarão a integrar o quadro de oficiais. Os vencimentos para 1° e 2° tenentes serão de R$ 8.245 e R$ 7.490, respectivamente.

 

PORTAL DEFESANET


FAB não para: militares trabalham 24 horas por dia, sete dias na semana

Para serviços prestados à sociedade brasileira, como controle de tráfego aéreo, defesa aérea, segurança de instalações, busca e salvamento, entre outros, não existe feriado prolongado – a vigilância é constante

Por Força Aérea Brasileira | Publicada em 09/02/2018 - 09h45

No jargão militar, existe uma expressão muito conhecida: 24 por 7. Ela significa que certas estruturas precisam estar em funcionamento 24 horas por dia, sete dias na semana. A Força Aérea Brasileira (FAB) está em constante vigilância do espaço aéreo e, para isso, mantém equipamentos e militares em trabalho continuado em funções como controle de tráfego aéreo, defesa aérea, segurança de instalações, busca e salvamento, entre outros. Neste feriado prolongado de carnaval, não será diferente.

Com uma expectativa de aumento do fluxo aéreo de 13% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), controladores de tráfego estarão se revezando para manter em segurança os viajantes.

Distribuídas pelo País, estão 59 torres de controle, 42 controles de aproximação (os chamados APPs – do inglês, Approach Control) e cinco centros de controle de área (os chamados ACCs – do inglês, Area Control Center).

Em uma das torres mais movimentadas do País, a do Aeroporto de Congonhas, o Sargento João Gabriel da Silva Filho será um dos controladores de tráfego aéreo que atuará no gerenciamento das aeronaves que pousam e decolam durante o período de carnaval.

Ele conta que, nesses dias, o nível de alerta é máximo devido ao aumento no número de aeronaves que operam no local. Segundo o controlador, é importante que se faça o trabalho de modo impecável para que o elo da segurança não seja quebrado.

“A torre de Congonhas é um órgão de controle de tráfego que faz parte de um sistema bastante complexo de proteção ao voo no Brasil. Mesmo que o passageiro não perceba esse trabalho, que acontece nos bastidores, ele pode ir e vir com tranquilidade, segurança e pontualidade”, afirma o sargento.

Outro importante serviço que a Força Aérea presta ao País todos os dias do ano é a defesa aérea. Por todo o Brasil, pilotos de caça e equipes de apoio estão de alerta para realizar todas as medidas cabíveis em caso de ingresso de aeronaves desconhecidas no espaço aéreo brasileiro.

Um tráfego aéreo desconhecido pode gerar uma cadeia de acionamentos que leve à decolagem de uma aeronave para checar informações em voo e, se preciso, aplicar medidas de defesa aérea.

O Primeiro Grupo de Defesa Aérea (1º GDA), Esquadrão Jaguar, que fica localizado em Anápolis (GO), será um dos esquadrões que estará de alerta no feriado prolongado - como acontece em absolutamente todos os dias do ano.

Um dos pilotos que estará de plantão explica que a vigilância do espaço aéreo não serve apenas para ameaças ou tráfegos ilícitos, mas também para ajudar. São as chamadas missões de socorro em voo, que dão apoio a outras aeronaves que possam estar com algum tipo de pane que coloque em perigo o voo seguro. "Sempre vai ter um piloto, um avião, uma equipe preocupados em proteger nosso País. Não importa se é à noite ou de dia, se está chovendo, se tem feriado, se é fim de semana. Nós estamos aqui para isso, para servir ao País e à população brasileira. Temos orgulho de fazer isso", afirma o capitão - que tem o nome mantido em sigilo por questões de segurança.

DECEA centraliza atividades Meteorológicas e de Climatologia Aeronáutica¹

O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) iniciou o processo de absorção das atividades dos Centros Meteorológicos e de Climatologia Aeronáutica, ativando o Núcleo do Centro Integrado de Meteorologia Aeronáutica (NUCIMAER), com sede na Ponta do Galeão (RJ).

Na quinta-feira (01/02), as instalações do NUCIMAER foram visitadas pelo Diretor-Geral do DECEA, Tenente-Brigadeiro do Ar Jeferson Domingues de Freitas, que esteve acompanhado de comitiva de oficiais do DECEA e do CGNA. Na ocasião, o especialista em Meteorologia designado para chefiar o NUCIMAER, Tenente-Coronel Francisco Pinheiro Gomes, apresentou as atividades iniciais da implantação do Núcleo e das necessidades básicas primordiais de instalação.

O oficial citou, ainda, os incrementos da nova Unidade, como a melhoria na pronta resposta ao usuário com previsões mais precisas e harmônicas; e, principalmente, a melhoria na vigilância das condições meteorológicas do espaço aéreo brasileiro.

O NUCIMAER proverá as gestões administrativas e conduzirá as ações necessárias à implantação do futuro CIMAER, com previsão de inauguração em março de 2019. A nova organização prestará o serviço de Meteorologia Aeronáutica no âmbito do DECEA, com a finalidade de planejar, gerenciar, controlar e executar as atividades de Meteorologia Aeronáutica no Brasil.

As células de meteorologia destinadas a prover a interação entre o CIMAER e os órgãos de tráfego aéreo (Centros de Controle de Área - ACC; Centro de Operações Militares - COpM; Controles de Aproximação - APP; APP aglutinados “TRACON” e Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea - CGNA) deverão ser ativadas em outubro de 2018. A desativação dos Órgãos Operacionais de Meteorologia Aeronáutica absorvidos pelo CIMAER deverá ocorrer a partir de 23 de março de 2019, sem prejuízo dos serviços prestados.

Para o Chefe do Subdepartamento de Operações do DECEA, Brigadeiro do Ar Luiz Ricardo do Nascimento, a evolução na prestação do serviço de Meteorologia Aeronáutica torna-se imperativa para a eficiência do sistema ATM do futuro. "As informações meteorológicas, de forma oportuna e precisa, contribuirão para a otimização de todo o Sistema, permitindo voos mais seguros e mais curtos, rotas aéreas otimizadas, menos emissão de CO², entre outros", afirmou.

A estimativa é que a implementação do CIMAER permita eliminar redundâncias dos serviços causados pela descentralização dos órgãos operacionais de meteorologia, além de proporcionar, em nível nacional, a harmonização das previsões e o contínuo acompanhamento na evolução dos fenômenos meteorológicos adversos que impactam a aviação.

Com a operação dos radares meteorológicos em um único Centro, será possível estabelecer estratégias de operação de maior complexidade, adequadas às condições de tempo, visando ao monitoramento de áreas no extenso território nacional que requeiram maior atenção devido às condições meteorológicas adversas.

Dessa forma, proporcionará o acesso centralizado a todas as informações colhidas pela Rede de Radares Meteorológicos do SISCEAB, em tempo real, permitindo a confecção e o envio de produtos com áreas de alertas distintas, a exemplo de produtos como: ocorrência de gelo, turbulência, direção e velocidade de deslocamento e intensidade das formações. Reestruturação - A reorganização do serviço de Meteorologia Aeronáutica está em consonância com a Reestruturação da Força Aérea Brasileira e, para isso, foi idealizado o Centro Integrado de Meteorologia Aeronáutica (CIMAER).

A nova unidade militar estará subordinada ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) e tornará possível a otimização de recursos e o aumento da eficiência na prestação do serviço para o apoio no gerenciamento de tráfego aéreo (ATM). Hoje, o Serviço de Meteorologia Aeronáutica no Brasil é de responsabilidade do Comando da Aeronáutica (COMAER), executado pelo DECEA, que conta com o apoio de uma Rede de Centros e Estações Meteorológicas de Superfície, Altitude e de Radares Meteorológicos, do Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA) e do Centro Nacional de Meteorologia Aeronáutica (CNMA).

¹Fonte: ASCOM DECEA, por Daisy Meireles / Tenente Aline Fuzisaki - Revisão: Major Peçanha - Fotos: Luiz Eduardo Perez Batista

 

JORNAL A TARDE (BA)


Bahia lamenta morte de torcedor baleado em assalto na Bonocô


Da Redação | Publicado em 09/02 - 17h31

O Bahia divulgou uma nota na tarde desta sexta-feira, 9, lamentando a morte do sargento da Força Aérea Brasileira (FAB) Ricardo Cerqueira Dias, 43 anos, vítima de assalto a ônibus na região da Bonocô, em Salvador.

O crime ocorreu na última quarta-feira, 7, enquanto o sargento voltava para a casa após o jogo do Tricolor, realizado na Arena Fonte Nova. Ele chegou a ser encaminhado ao Hospital Geral do Estado (HGE), na avenida Vasco da Gama, mas não resistiu.

O Esquadrão prestou condolências aos familiares do sargento, que era torcedor do clube. Confira a nota abaixo.

A diretoria do Esporte Clube Bahia manifesta solidariedade à família de Ricardo Cerqueira Dias, torcedor tricolor que faleceu voltando para casa após o jogo de quarta-feira (7), na Fonte Nova.

Ele estava com 43 anos, era sargento da Aeronáutica e foi vítima de um assalto a ônibus.

O enterro aconteceu nesta quinta (8), no Cemitério Campo Santo.

 

REVISTA ISTO É DINHEIRO


Boeing e Embraer traçam um rumo

Empresas avançam nas negociações sobre fusão e parceria. Em um ambiente de mercado positivo para a brasileira, a dúvida é como fica a área de defesa no acordo

Rodrigo Caetano | Publicado em 08/02 - 18h00 / atualizado em 09/02

Boeing e Embraer estão, oficialmente, negociando um acordo para unir as operações das duas companhias – e, a julgar pelos recentes acontecimentos, esta união está cada vez mais próxima. As duas empresas afirmam que as tratativas, conduzidas desde o ano passado, ainda não resultaram em nenhum fato concreto. “A Embraer não aceitou e tampouco recebeu proposta da Boeing”, afirmou a empresa brasileira, em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), órgão que regula o mercado de capitais no País. O motivo da manifestação está no fato de que começam a vazar as primeiras informações sobre como está se configurando o acordo, que deve envolver a formação de uma nova companhia.

A Embraer já teria aceitado um modelo de parceira, segundo o jornal O Globo. Uma terceira empresa seria criada, englobando as operações comerciais de ambas as fabricantes. Procuradas, Embraer e Boeing negaram a informação. Essa nova companhia, que não inclui as operações militares da Embraer, ficaria sob controle da Boeing, com até 90% de participação. O acordo envolveria, ainda, um investimento de US$ 6 bilhões dos americanos na empresa brasileira. Hoje, o valor de mercado da Embraer é de um pouco menos de US$ 5 bilhões.

As tratativas acontecem em um contexto em que as duas empresas comemoram bons resultados. Em janeiro, a Boeing divulgou que produziu um total de 763 aeronaves em 2017, o maior volume da história da companhia. A expectativa é de que sua receita no ano passado alcance até US$ 98 bilhões. Ao mesmo tempo, a maior fabricante de aviões do mundo anunciou que deve aumentar seus investimentos, graças à reforma tributária aprovada pelo presidente americano Donald Trump, que reduziu a carga tributária para pessoas jurídicas de 35% para 21% – no caso da Boeing, a carga tributária efetiva caiu para 16%. Segundo Dennis Muilenburg, CEO da companhia, esses recursos devem ser utilizados, primordialmente, em projetos de inovação.

Essa é uma boa notícia para a empresa brasileira, que bateu a meta de entregas de aeronaves no ano passado. A Embraer entregou um total de 210 aviões, sendo 101 jatos comerciais e 109 jatos executivos. Ao final de dezembro passado, a carteira de pedidos da companhia somava US$ 18,3 bilhões. Mas é no desenvolvimento de novas aeronaves que a brasileira tem mais a ganhar com a parceria. “Embraer e Boeing podem fazer coisas ainda mais grandiosas juntas e gerar muita riqueza para o Brasil”, afirmou Paulo Kakinoff, presidente da Gol Linhas Aéreas, ao programa MOEDA FORTE na TV DINHEIRO. Isso porque suas atuais famílias de jatos já completaram seu ciclo de desenvolvimento e possuem uma boa demanda garantida para o futuro.

Um estudo da Federal Aviation Administration (FAA), entidade que regulamenta o mercado de aviação nos EUA, aponta que praticamente toda a frota de aviões regionais no país será substituída nos próximos 20 anos por jatos com capacidade entre 70 e 90 lugares. “Especialmente da família E2 (da Embraer), a partir de 2020”, diz o documento. Essas aeronaves, mais modernas, substituirão a frota de aviões turboélice e de jatos menores, de até 50 lugares. O que ainda não está claro é se a Boeing, de fato, deixará a área de defesa da Embraer de fora do acordo. Esse parece ser o ponto mais delicado para o governo brasileiro, que tem o poder de vetar o negócio graças a uma “golden share”.

“Nosso problema é que, se o controle passa para um terceiro país, as nossas decisões ficam subordinadas àquele país, por exemplo, ao Congresso americano”, afirmou o ministro da Defesa, Raul Jungmann. “Se o Congresso americano amanhã decidir que não é de seu interesse o desenvolvimento de um reator nuclear ou o ciclo completo nuclear que a Marinha faz, se ele tem o controle da Embraer, isso está rompido.” Ao mesmo tempo, Jungmann disse que o governo “torce” para que as duas empresas cheguem a um acordo e pediu, em encontro com executivos da Boeing, para que eles sejam “criativos”.

Enquanto a solução não é encontrada, a Embraer segue negociando seus aviões militares. Na semana passada, a empresa anunciou a assinatura de uma carta de intenções para a venda de até seis cargueiros KC-390. O cliente em questão é a SkyTech, uma empresa luso-australiana que fornece serviços para o setor militar – curiosamente, ela opera uma frota de aviões da Airbus, maior concorrente da Boeing. Criada há pouco mais de um ano, a SkyTech é fruto de uma parceria entre a portuguesa HiFly e a australiana Adagold Aviation. As duas já operavam conjuntamente em um contrato com as Forças Armadas da Austrália, país que é o maior cliente da sueca Saab, que tem uma parceria com a Embraer no desenvolvimento da versão brasileira do caça Gripen. Nesse mercado, opções de sinergia não faltam. Mas, como diz a sabedoria popular, o diabo mora nos detalhes. Num acordo desse tipo, é preciso cautela e paciência.

 

PORTAL DEFENSA.COM (Espanha)


Super Tucano o Wolverine, el próximo avión ligero de ataque a tierra de la USAF-noticia defensa.com


José Mª Navarro García | Publicada em 10/02/2018

La Fuerza Aérea Estadounidense ha reducido la lista de candidatos para su programa de avión de ataque ligero OA-X a dos candidatos. Se trata del Hawker Beechcraft AT-6 Wolverine y del Embraer/Sierra Nevada A-29 Super Tucano. Se caen por el camino los otros dos candidatos de los que hablamos a finales del año pasado, como eran el Scorpion de Textron y el Air Tractor AT-802U.

Además en lugar de hacer una prueba en condiciones reales de combate desplegándolos a zona de operaciones, la Fuerza Aérea ha decidido analizar las aeronaves con la industria solicitando a sus fabricantes información sobre el mantenimiento y sus características en lo que a conectividad o equipos de misión se refiere. Así lo afirmaba recientemente la Secretaria de la Fuerza Aérea Heather Wilson.

Con el despliegue de una de estas plataformas ligeras y propulsadas por motor a hélice se busca disponer de opciones de menor coste de operación que los A-10 o F-16 empleados en misiones de ataque a tierra en el marco de la lucha contra el terrorismo o el apoyo aéreo próximo que no requieran el empleo de soluciones de alta tecnología y mayor complejidad.

El programa OA-X

El OA-X, por Observation Attack Experimental contempla la adquisición de 300 aeronaves de relativa simplicidad y bajo coste para su empleo en conflictos de baja intensidad donde no sea necesario el despliegue del F-35 en misiones de apoyo aéreo próximo (CAS por sus siglas en inglés). Así que podríamos plantearnos que más que un reemplazo total del A-10, como siempre se ha planteado, al menos sí que se está pensando en adquirir un complemento actualizado, más aún tratándose productos maduros ya consolidados sin problemas de desarrollo como los seleccionados.

En noviembre del año pasado el Congreso aprobó la inclusión de 400 millones de dólares para el programa en el presupuesto de Defensa para 2018, denominado formalmente National Defense Autorization Act, aunque de seguir adelante, el coste debería ampliarse si tenemos en cuenta el número de aviones. Como su propio nombre indica, el OA-X será una plataforma para misiones apoyo y de Inteligencia, Vigilancia y Reconocimiento (ISR) de ahí que se hayan tenido en cuenta requisitos tanto para su operación como plataforma de armas, como de sensores.

Aunque estará desplegado en zonas previsiblemente de baja amenaza aérea, el avión deberá contar con sus propios equipos defensivos de detección de misiles y de alerta de radar (Missile Aproach Warning System o MAWS y Radar Warning Receiver o RWR respectivamente), además de lanzadores de señuelos y bengalas. La cabina y el compartimento del motor estarán blindados.

El pasado mes de agosto la Fuerza Aérea Estadounidense organizó unas evaluaciones en la base aérea Holloman en Nuevo México donde se presentaron finalmente cuatro candidatos como fueron el Hawker Beechcraft AT-6 Wolverine, el Embraer/Sierra Nevada Super Tucano A-29, el Air Tractor AT-802U y el Textron Scorpion, recientemente rediseñado y el único propulsado por reactores de los cuatro. Incluso tras estas pruebas la Fuerza Aérea anunció su intención de desplegar dos de estos aparatos, el Super Tucano y el Wolverine, en misiones reales como parte de la evaluación final.

Los tres primeros son plataformas convencionales aptas para misiones COIN, con el Super Tucano como candidato más posible en función de las ventas y operaciones realizadas por sus múltiples clientes, más aún cuando el avión brasileño es comercializado también por la estadunidense Sierra Nevada Corporation, empresa que lo suministró a la Fuerza Aérea Afgana en el marco de un programa de ayuda estadounidense. El Air Tractor es un avión de fumigación adaptado para misiones COIN que se ha dotado de moderna tecnología y exportado a varios países. El Scorpion es un avión a medio camino entre un avión de combate a reacción de pequeño tamaño y una plataforma ISR propulsada por hélice que ofrece un bajo coste de operación, en torno a 3.000 euros hora, criterio muy importante en esta licitación si tenemos en cuenta los más de 42.000 dólares que cuesta la hora de vuelo del F-35A.

Entre los requisitos del programa están los ya mencionados de supervivencia, pero también de operación en pistas no preparadas, una operatividad no inferior al 90 % de día y de noche, poder operar en pistas al menos de 2.000 metros de altitud, poder realizar misiones de cinco horas o ser capaz de desplegarse por sus propios medios en trayectos de 1.600 km.

Para aumentar su efectividad, deberá disponer de equipos de transmisión y recepción de video y datalinks para coordinar su acción con las tropas en tierra, poder emplear equipos electroópiticos para misiones ISR y disponer de cuatro pilones para emplear armamento de todo tipo, desde bombas no guiadas, armamento de precisión, cohetes y ametralladoras internas o en contenedores. (José Mª Navarro García)

 

PORTAL AIRWAY


Fabricar aviões comerciais não é para amadores

Apesar do temor com as investidas de russos, chineses e japoneses com seus jatos comerciais, a história mostra que não basta ter um bom produto para fazer sucesso no mercado de aviação

Ricardo Meier | Publicada em 09/02/2018

A recente decisão da Justiça americana, que considerou a venda de jatos CS Series para a Delta Airlines como dentro da lei, apesar dos protestos da Boeing e até do governo do país, não por acaso com o presidente Donald Trump defendendo o bordão “Primeiro a América”, jogou no ar o temor de que a união com a Embraer é a tábua da salvação para eles e para a empresa brasileira. Um dos argumentos usados na imprensa estrangeira é de que o avanço dos novos concorrentes acabará colocando os dois fabricantes num beco sem saída caso não cheguem a um acordo.

A história, no entanto, nos mostra que essa ameaça não se torna realidade na maior parte dos casos. A razão é simples: construir e vender aviões comerciais não é uma tarefa iminentemente técnica e sim uma série de fatores comerciais e econômicos, de longo relacionamento e sobretudo de confiança. Ou seja, não basta desenhar e construir o melhor dos aviões se a empresa não souber como convencer o mercado a comprá-lo.

Basta ver o caso dos russos, experientes construtores de aviões, mas que até hoje, quase três décadas após o fim da União Soviética, não conseguiram emplacar uma mísera aeronave comercial no mercado mundial. Os chineses, por sua vez, parecem uma ameaça mais real com sua força industrial e de um país em que basta apenas uma encomenda significativa de meia dúzia de companhias aéreas locais para justificar uma linha de montagem. Porém, daí até conquistar grandes clientes mundo afora já é outra história.

Até mesmo os japoneses da Mitsubishi e seu belo jato MRJ não têm futuro garantido sem uma longa carreira afortunada capaz de demolir barreiras de desconfiança entre as empresas aéreas. Afinal, transportar passageiros é uma tarefa delicada, de alto custo e margens apertadas. Em outras palavras, não dá para jogar todas as fichas numa aposta arriscada e hoje esses novos aviões podem ser classificados assim. Quem garante que não estamos vendo novos casos de fracassos na aviação?

Clientes esquecidos

Não é preciso ir muito longe para relembrar quantos aviões, incluindo alguns até famosos, ficaram pelo caminho nas últimas décadas. Em alguns casos, embora com bons produtos, empresas inteiras acabaram perecendo, como foi o caso da Fokker, mas são comuns as mudanças de rumos de certos fabricantes que simplesmente pularam fora do mercado deixando vários clientes sem alternativa senão pensar em migrar para outro concorrente.

Uma delas foi a Saab. A fabricante sueca, que vai fornecer o caça Gripen NG para a FAB, já foi um player duríssimo para a Embraer na década de 1980. Lançou pouco antes da empresa brasileira o Saab 340, um bimotor turbo-hélice de pouco mais de 30 lugares que lembrava muito o EMB-120 Brasilia. A disputa, na época, lembrava os embates com a Bombardier, mas os suecos optaram por ampliar o portfólio com uma versão alongada do turbo-hélice, batizada de Saab 2000. Em vez disso, a Embraer preferiu migrar para o jato com o EMB-145, mais tarde ERJ-145. A jogada deu certo e o concorrente ficou pelo caminho. Dos 460 exemplares construídos menos da metade continua voando (225) no caso do Saab 340 enquanto 33 Saab 2000 seguem em serviço de 63 entregues.

A Saab, aliás, não é um caso isolado nesse mercado de turbo-hélices regionais. Nomes como ATP, Jetstream (BAe), Dornier 328, Shorts 360 e Metroliner ficaram pelo caminho, além do próprio Brasilia. Alguns dirão que o mercado desse tipo de avião perdeu o sentido mas é só lembrar da carreira do modelo franco-italiano ATR. Contemporâneo da maioria desses aviões, o bimotor está em produção até hoje nas versões ATR 42 e ATR 72. Nada menos que 950 unidades voavam em 2017, segundo o censo da revista inglesa Flight International. Além dele, também o canadense Dash 8 continua sendo produzido com quase 900 aeronaves ainda em serviço.

Até mesmo gigantes como a Lockheed Martin acabaram derrotadas na arte de vender aviões comerciais. Mesmo com os tão admirados Constellation e TriStar, a gigante aeroespacial americana desistiu de competir com a Boeing nos anos 1980. Na Europa, os fabricantes locais cansaram de ver seus produtos não vingarem até que resolveram juntar forças na Airbus e hoje o resultado é completamente diferente dos tempos em que jatos como o Comet, One-Eleven, Trident, VC10, Mercure e VFW-Fokker 614 não vingaram no mercado.

Lição caseira

A própria Embraer já viveu esses extremos. Enquanto o pioneiro Bandeirante teve uma carreira de sucesso inesperada, o Brasilia prometia mais. Primeiro avião comercial pressurizado e projetado para o mercado regional, o turbo-hélice teve apenas 356 unidades produzidas incluindo aí as versões para a FAB. Hoje apenas 138 continuam a voar, segundo o site Airfleets, ou seja, 38% das aeronaves. O rival suíço Saab 340 teve mais clientes (459 aviões) metade dos quais segue em operação (238).

Com a família ERJ, no entanto, a empresa brasileira soube cultivar um relacionamento de confiança com as companhias aéreas a ponto de 68% das 1.214 aeronaves fabricadas seguirem em serviço. Reparem bem: são 240% a mais aviões vendidos, um sinal claro de que além de ser um avião eficiente, o jato ERJ-145 e seus irmãos mantêm a capacidade de gerar dividendos para suas operadoras.

Essa magnífica herança se refletiu na família E-Jet, com 1.442 aeronaves entregues, 1.352 das quais em operação (quase 94% da frota). É contra essa carteira de clientes que os novos concorrentes terão de brigar. No caso da Bombardier, outra gigante do mercado, a tarefa talvez seja mais fácil agora que tem a Airbus como sócia e um produto promissor como o CS Series. Mesmo assim, basta ver como o desenvolvimento desse novo avião custou caro em matéria de tempo e dinheiro para o fabricante canadense.

Já para a Embraer, a nova família E2 pode ser um divisor de águas. A fabricante brasileira optou por seguir a cartilha da Boeing em vez da Airbus ao aprimorar seu produto mais bem sucedido – o que os americanos já fizeram várias vezes com o 737. Por enquanto, as vendas estão abaixo do esperado, mas com a entrada em serviço do primeiro E190-E2 nos próximos meses, a cartada da Embraer pode se provar válida. Na visão dos empresários do transporte aéreo, nada é melhor do que um avião barato, confiável e de operação eficiente. É isso que Mitsubishi, COMAC, Irkut e Sukhoi ainda têm muito a provar no mercado mundial.

 

OUTRAS MÍDIAS


ESHOJE (ES) - Número de transplantes de coração no Espírito Santo é o melhor em 10 anos


Por Redação Multimídia Eshoje | Publicada em 09/02

O Espírito Santo obteve alguns avanços, em 2017, na área de transplante de órgãos. Um deles foi a realização de 10 transplantes de coração, o melhor resultado do Estado na última década. Já em 2016, foram realizados oito transplantes de coração. Para a coordenadora da Central de Transplantes, Raquel Duarte Corrêa Matiello, o melhor desempenho é motivo de comemoração. “Nós comemoramos o ‘sim’ de cada família que autoriza uma doação, porque esse gesto salva-vidas, e cada vida significa muito para alguém”, comentou.

No comparativo de janeiro a dezembro de 2016 e 2017, o Espírito Santo também melhorou o número de transplantes de rim falecido (34,4%), rim vivo (8,3%), esclera (5,8%) e medula óssea autólogo (56,5%). “É importante que cada pessoa que apoia este ato de amor ao próximo, se declare doadora de órgãos conversando com sua família e enfatizando sua vontade. Isso porque, quem autoriza a doação dos órgãos é a família, depois que a pessoa morre, e será muito mais tranquilo para os familiares tomarem essa decisão se souberem da vontade do ente querido”, enfatizou a coordenadora da Central de Transplantes.

Outra conquista registrada pelo Espírito Santo no ano de 2017 foi o aumento do número de doadores efetivos de múltiplos órgãos, que saiu de 45, em 2016, para 47 no ano passado. “Embora não tenha sido o melhor ano nesse quesito, 2017 teve um resultado melhor do que o ano anterior e ficou acima da média dos últimos 10 anos, que foi de 45 doações. Por isso, valorizamos o ‘sim’ das famílias e o esforço que nossos profissionais empregaram em todo o processo de doação”, comentou Raquel Matiello.

O índice de recusa familiar também melhorou, no Espírito Santo, em 2017, ficando em 51%. Em 2016, atingiu 55% no Estado, percentual que ficou acima da média brasileira, que foi de 43% naquele ano. Para melhorar esse indicador, Raquel Matiello disse que a Central de Transplantes promoverá, neste ano, um treinamento sobre comunicação de más notícias para as Comissões Intra-Hospitalares de Doações de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTTs), que são as equipes responsáveis por entrevistar os familiares.

ES recebe coração do RJ

Nessa quarta-feira (07), um coração foi trazido do Rio de Janeiro para o Espírito Santo por meio da Força Aérea Brasileira (FAB). Enquanto isso, um fígado e dois rins captados no Hospital Estadual São Lucas, em Vitória, também nessa quarta, beneficiaram pacientes de fora do Estado. Segundo a Central de Transplantes do Espírito Santo, o fígado foi levado pela FAB para o Paraná. Já os rins foram disponibilizados para a Central Nacional de Transplantes, respeitando as priorizações do Sistema Nacional de Transplantes.

A coordenadora da Central de Transplantes do Espírito Santo explicou que a definição de quem receberá os órgãos doados é feita por meio de um sistema on-line do Ministério da Saúde, obedecendo a critérios rígidos estabelecidos pela legislação federal. “As priorizações respeitam critérios que avaliam a gravidade do paciente e a compatibilidade sanguínea entre o doador e o receptor. Assim, uma vez justificado por meio de exames esse quadro clínico grave, os dados são inseridos no sistema e a priorização é feita em âmbito nacional. A partir daí, o estado deve disponibilizar o órgão captado para os pacientes priorizados dentro do que for possível logisticamente”, detalhou Raquel Matiello.

A coordenadora destacou que, por conta da priorização, os órgãos captados nessa quarta, por exemplo, não ficaram no Estado. Assim como o coração captado no Rio de Janeiro foi enviado para o Espírito Santo porque aqui havia um paciente mais necessitado do órgão. “Hoje (quarta-feira) tivemos um exemplo claro do funcionamento do Sistema Nacional de Transplantes e da importância de um processo unificado”, disse.

 

GREENME - Garimpo ilegal na Amazônia: mais um caso de crime ambiental no Brasil


Por Gisella Meneguelli | Publicada em 09/02

Uma reportagem alarmante de Fabiano Maisonnave para a Folha de S. Paulo coloca em foco um desastre ambiental silencioso: mais de 200 km de lama cruzam a Floresta Amazônica.

Não é só a lama do Rio Doce que coloca em evidência o descaso das autoridades políticas sobre a causa ambiental. O garimpo ilegal, ou melhor, os megagarimpos estão ocorrendo dentro da Terra Indígena (TI) Munduruku e na Floresta Nacional do Crepori, no Pará. Longe dos holofotes e coberturas midiáticas, essa megaexploração que vem contaminando o rio Tropas tem sido realizada de forma silenciosa, mas não para os índios.

Como os índios da região não aguentam mais esperar por uma ação governamental, eles mesmos resolveram expulsar os garimpeiros “brancos” da região. A etnia mundurucu, que já esteve no enfrentamento de Belo Monte, está novamente com armas na mão para impedir mais uma tragédia ambiental no país.

Os relatos às margens do Tropas é de que ele já não dá mais água e alimento, visto que há várias décadas o garimpo é uma atividade na região. O único braço do Estado presente é uma escola, que hoje é usada como alojamento pelos garimpeiros. Além da questão ambiental, a fala de um dos garimpeiros deixa claro que eles usam o ouro para fomentar a prostituição local, que, como sabemos, alicia, inclusive, menores de idade.

A reportagem da Folha tentou entrar em contato com a Funai, mas não obteve resposta. O órgão é visto com desconfiança pelos mundurucus e outros órgãos do Estado. O Ministério Público Federal de Santarém pediu à Justiça Federal que obrigue a Funai e ICMBio a fiscalizarem, no prazo de até 30 dias, o garimpo ilegal na TI Munduruku.

A ICMBio diz que a situação não está descontrolada, mesmo admitindo que 306 hectares foram desmatados pelo garimpo na Floresta Crepori. Tanto esse órgão quanto a Agência Nacional de Água (ANA) afirmam que não há estudos legais sobre o impacto do garimpo na TI.

Até a Força Aérea Brasileira (FAB) foi acionada para averiguar os casos de usos de pistas de voo clandestinas na região, mas, segundo o órgão, a responsabilidade pela fiscalização dessas pistas é da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), que, por sua vez, recebeu tais informações como denúncias, mas "lavando as mãos", haja vista que sua resposta à reportagem da Folha foi que tampouco tem como fechar pistas clandestinas de garimpo.

O Ibama afirma que, para resolver os problemas socioambientais praticados em toda a Amazônia, é preciso que haja responsabilização criminal dos envolvidos, o que dificilmente é feito pela Justiça.

Mais um caso de crime ambiental no Brasil, sem que haja comprometimento em preservar o meio ambiente e criminalizar os culpados.

 

EM TEMPO (AM) - Com salários de até R$ 10 mil, Petrobras lança edital de concurso

A petrolífera lançou o edital nesta quinta-feira (8) para os níveis médio/técnico e superior

Com Informações Da Assessoria | Publicado em 08/02 - 12h40

Manaus - Nesta quinta-feira (8), a Petrobras lançou o edital para o concurso público com seleção para vagas imediatas e formação de cadastro de reserva. A realização do concurso será feita pela Fundação Cesgranrio. Os cargos são para os níveis médio/ técnico e superior com salários até R$10.726. Edital já está disponível no site da Fundação Cesgranrio.

São 666 vagas, com 111 para início imediato e 555 para cadastro de reserva. O nível médio tem 50 vagas imediatas e 250 para cadastro, divididos nos cargos de técnico de administração e controle júnior. As demais vagas são distribuídas em diferentes cargos de nível superior, entre eles para engenheiro, geólogo, geofísico. Os salários variam de R$3.745 a R$10.726.

As inscrições pela internet já estão abertas e podem ser realizadas até o dia 5 de março. A taxa de inscrição custa R$ 47 para cargos de nível médio e R$ 67,00 para cargos de nível superior. Os pedidos de isenção de taxa pela Internet estarão abertos entre os dias 8 e 15 de fevereiro. A reimpressão e o pagamento do boleto de cobrança só poderá ser realizada até o dia 7 de março. No Amazonas, as provas serão realizadas em Coari e em Manaus.

Resumo de concursos abertos

Outro concurso que está aberto é o da Prefeitura de Belém (PA ), com inscrições disponíveis até o dia 8 de março para o provimento de vagas ao quadro de pessoal efetivo da Fundação Papa João XXIII (Funpapa). A taxa de inscrição varia entre R$ 40 (nível médio) e R$ 80 (nível superior).

Já a Força Aérea Brasileira (FAB) tem vagas abertas para o Estágio de Adaptação à Graduação de Sargento da Aeronáutica (EAGS). As inscrições que iniciaram na quinta-feira (1°) e seguem até às 15h (horário de Brasília) do dia 28 de fevereiro. Ao todo serão disponibilizadas 54 vagas para profissionais de diversas áreas. As provas escritas também serão aplicadas em Manaus. A taxa de inscrição é de R$ 130.

 

SÓ NOTÍCIAS (MT) - Fávaro apresenta em Sinop programa de inclusão social "Internet para Todos"


Fonte: Só Notícias/cleber Romero (foto: Só Notícia | Publicado em 09/02 - 10h56

O vice-governador Carlos Fávaro (PSD) apresentou, esta manhã, para a prefeita Rosana Martinelli (PR) e lideranças o programa ‘Internet para Todos’, que contemplará os 141 municípios cadastrados no Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, lançado em maio do ano passado. É o primeiro satélite geoestacionário do país de uso civil e militar e tem capacidade para cobrir toda o território nacional. Os investimentos foram de R$ 2,7 bilhões.

Segundo Fávaro, será possível disponibilizar conexão banda larga dos locais mais longínquos. A rede atenderá os setores da Segurança, Educação, Saúde e os cidadãos. “É um programa inovador. A internet não é só para comunicação em redes sociais, mas sim para promover cidadania e oportunidades de crescimento. É necessário pensar que aqueles que moram nas comunidades e distritos também necessitam ter acesso. É difícil pensar que aquele jovem que mora em uma propriedade rural não pode ter acesso ao ensino de qualidade por falta de internet. Por isso, o Brasil entrou em uma nova fase. Até o ano passado, vivíamos com satélites alugados. Esse ano, nos temos um satélite próprio lançado com o dobro de internet que o país possui. Isso nós trás soberania nacional e preços mais acessíveis. O programa visa garantir segurança para as Forças Armadas. A outra parte da banda será usada para interligar escolas e a área da saúde também será contemplada”, disse.

Ainda de acordo com o vice-governador, toda a operacionalização de instalação da atena e equipamentos necessário não terão custos ao município. “Será totalmente instalada de graça através de uma parceria com a prefeitura e as localidades que vão receber o aparelho. Porém, será feito chamamento onde os operadores vão comprar esse sinal da Telebras e distribuir com preços bastante acessíveis. Com isso, teremos internet barata para população. O sistema já está todo planejado. Será feito chamamento do setor privado para que possa operacionalizar o sistema depois da instalação da antena. É um processo gradativo. A operação é feita pelo provedor local e não terá concorrência com os fornecedores existentes nos municípios”.

A prefeita Rosana Martinelli (PR) adiantou que encaminhará o projeto de cadastramento do programa para câmara de vereadores. “É muito importante essa interação das pessoas com a tecnologia. Estamos à disposição para fazer esse cadastramento, receber esse projeto e atender as regiões mais distantes. Após o carnaval, vamos estar encaminhado o mais rápido possível o projeto para câmara. Queremos ser um dos primeiros munícipios a ser beneficiado. Esse programa está vindo em uma hora muito boa. Estamos fazendo a mudança do sistema da prefeitura e vai facilitar para os moradores tirarem todas as certidões negativas das suas casas. Todo os serviços serão facilitados”.

Favaro também se reuniu, nos últimos dois dias, com os prefeitos de Sorriso, Ari Laffin, de Lucas do Rio Verde, Luiz Binotti, de Santa Carmem, Rodrigo Franz, para também instalar o programa em seus municípios. O Internet para Todos, foi lançado em Cuiabá pelo ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, em dezembro do ano passado. No Brasil há mais de 30 mil localidades sem a conexão ou com prestação inadequada de serviço para acesso à internet.

 

TELE.SÍNTESE (SP) - Telebras já está apta a operar o programa Internet para Todos

Credenciamento da estatal foi publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira (9)

Da Redação | Publicada em 09/02/2018

O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações credenciou a Telebras como apta a operar o programa Internet para Todos, que pretende levar a conectividade para regiões remotas de todo o Brasil sem acesso à internet. Não há exclusividade para a estatal e outras empresas de telecomunicações interessadas em prestar o serviço poderão se cadastrar no MCTIC.

O programa é uma evolução do Gesac, e a conexão oferecida às localidades será feita usando o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), no caso da Telebras, que está em órbita terrestre desde maio de 2017. As empresas poderão contar com incentivo fiscal já que o Confaz isentou o Gesac do recolhimento do ICMS. Ainda pode ter a isenção do ISS (imposto sobre serviço) por envolvimento das prefeituras.

A princípio, esse programa prevê o atendimento dessas localidades por antenas WiFi, mas qualquer operadora que tem redes de telecomunicações, seja terrestre seja via satélite, poderá também se interessar em participar do chamamento, em função da isenção tributária.

O credenciamento da Telebras foi publicado nesta sexta-feira (9) no Diário Oficial da União e segue os procedimentos previstos na portaria 7.154 de 06 de dezembro de 2017, que instituiu o Internet para Todos.

 

OLHAR DIRETO (MT) - Queda de avião mata piloto em zona rural de Mato Grosso


Da Redação - Wesley Santiago | Publicado em 09/02 - 15h47

A queda de uma aeronave agrícola matou um piloto na manhã desta sexta-feira (09), na zona rural do município de Ribeirão Cascalheira (900 km de Cuiabá). Inicialmente, o que se sabe é que ele foi socorrido com vida, mas não resistiu aos ferimentos. O homem de 42 anos, identificado como Vanderlei Roque Zanatta, fazia um sobrevoo na área.

A informação foi confirmada ao Olhar Direto pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) de Água Boa, para onde foi encaminhado o corpo do piloto, que ainda não teve o nome divulgado.

Inicialmente, as informações apontam que o piloto fazia um sobrevoo em uma área rural, próximo ao município, quando a aeronave teria apresentado algum tipo de problema e caído. O homem chegou a ser socorrido com vida, mas não resistiu aos ferimentos e veio a óbito logo depois.

O exame de necropsia já foi realizado e o corpo deve ser liberado para os procedimentos fúnebres. O Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa-6), órgão ligado à Força Aérea Brasileira (FAB), disse que ainda não havia sido informado do acidente. Uma equipe deve seguir para o município, onde fará a perícia.

A situação foi registrada pela Polícia Militar.