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NOTIMP 010/2022 - 10/01/2022

Publicado: 10/01/2022 - 07:08h
PORTAL G1


Museus do Rio oferecem visitas gratuitas; Confira a programação

Museu do Amanhã, na Zona Portuária, recebe grupos de pessoas em situação de vulnerabilidade social.

Por Anita Prado E Diego Haida | Publicada em 09/01/2022 08:36

Alguns museus do Rio oferecem visitas gratuitas e que podem ser agendadas com antecedência. Um dos mais procurados da cidade, o Museu do Amanhã, na Praça Mauá, na Zona Portuária, suspendeu a visitação gratuita que atraía turistas e moradores às terças-feiras durante a pandemia, mas continua recendo grupos de pessoas em situação de vulnerabilidade social.

É o caso do Centro Social para Trabalhos Comunitários, que promove a educação, a arte e o esporte para meninas de Guaratiba, na Zona Oeste.

“Eu vi na internet e mandei um ofício, entrando em contato, e foi agendado para a data de hoje. Nós viríamos com mais alunas, mas pelo problema da influenza viemos com número reduzido. O que nós pretendemos é que essas meninas possam ser transformadas através dessas atividades para serem mais empoderadas”, diz a criadora do centro social, Adélia Martins.

Muitos outros grupos também procuram o museu, que recebe até dois projetos por dia.

“As instituições mandam para a gente via formulário no site do museu um ofício comprovando essa situação. Então a gente dá acesso a essa gratuidade para que essa visita possa acontecer aqui no museu”, explica a coordenadora de Educação do museu, Camila Oliveira.

“Eu acho algo muito bom, porque muitas pessoas não têm condições. Então não conseguem ir para outros lugares, não conhecem. E agora é um momento muito feliz, porque muitas pessoas que nem sabiam direito o que era um museu, sabem”, diz a estudante Raphaela Coelho.

No Museu do Amanhã, a solidariedade e o conhecimento andam juntos, possibilitando a visita de pessoas que nunca estiveram no espaço.

“Sem sombras de dúvidas, muito enriquecedor e emocionante”, fala a estudante Irys Coelho.

“Eu nunca imaginaria que eu estaria aqui no Museu do Amanhã, aprendendo coisas novas com nossos instrutores que explicou as coisas para nós (sic). E ainda mais com minhas amigas de projeto. Então está sendo uma experiência única”, contou.

As meninas do projeto conheceram a exposição principal do museu, que é dividida em 5 partes: Cosmos, Terra, Antropoceno, Amanhã e Nós. O objetivo é fazer o visitante refletir sobre o impacto do homem no meio ambiente.

“O que a gente está fazendo hoje afeta nosso amanhã e de grande maioria de forma negativa. E a gente tá ficando sem tempo para mudar isso”, diz a estudante Maria Luísa Oliveira.

“Aqui eu acho que é sobre o amanhã e sobre o hoje, porque tudo é possível, basta você querer”, fala a estudante Elizabeth Pedroza.

“Acredito que a partir do momento em que elas saibam como ter direito a ter cultura, a ter direito a educação, a ter direito a saúde, elas possam a partir desse instante empoderar outras meninas para que possam também vir até esse lugar aprender e a saber”, fala Adélia Martins.

“Toda vez que vocês tiverem a oportunidade de vir ao museu, venham, porque é gratificante, é lindo você conhecer coisas que você não sabia, histórias diferentes, ver coisas diferentes”, fala Irys.

Como visitar o Museu do Amanhã

Pra visitar o Museu do Amanhã é preciso comprar o ingresso com antecedência pela internet, para que haja um controle maior de pessoas de acordo com o horário.

Tem gratuidade para estudantes e professores da rede pública e idosos a partir de 60 anos e famílias que recebem o Auxílio Brasil. Nesse caso, basta levar a documentação que comprove o benefício.

Podem pagar metade (R$ 15), crianças e jovens de até 21 anos, estudantes, pessoas com deficiência, professores e moradores ou cariocas com comprovante de residência de pelo menos três meses com documento de identidade.

A inteira custa R$ 30.

Outros museus que oferecem passeios de graça

No Campo dos Afonsos fica o Museu Aeroespacial. Um programa para o dia inteiro, porque a área é enorme. O espaço funciona de terça a domingo, das 9h às 16h, e o estacionamento também é gratuito.

Lá o visitante pode conhecer mais sobre a famosa esquadrilha da fumaça, as armas usadas em combates aéreos e a presença das mulheres na aviação, entre tantas outras peças curiosas.

Tem ainda vários aviões da força aérea brasileira, com painéis e maquetes.

Uma outra dica de graça é o Museu Histórico Nacional. Por causa da pandemia, ele funciona apenas de quinta a sábado, das 10h às 16h.

Esse é um dos museus mais importantes do país, com mais de 250 mil peças de acervo.

O museu está completando 100 anos e tem uma exposição temporária pra comemorar a data, com uma homenagem a Ziraldo, um dos maiores cartunistas do país.

No Aterro do Flamengo tem o Museu de Arte Moderna do Rio (MAM). E lá a entrada tem o projeto contribuição sugerida, que funciona da seguinte forma: o ingresso custa R$ 20 a inteira, mas você pode fazer uma contribuição voluntária num valor menor, a partir de R$ 5.

Até este domingo (9) o visitante vai poder conferir a exposição “A memória é uma invenção”. Mas tem ainda outros espaços, como a mostra composição para tempos insurgentes, pensada nos tempos atuais.

São trabalhos de mais de quinze artistas que representam as tradições indígenas, afro-brasileiras e populares.

E para finalizar o passeio, outra exposição é “A América”, da artista goiana Sallisa Rosa, com peças que utilizam diversas técnicas, como a pintura com solução de terra e desenhos em nanquim sobre papel e tecido.

O MAM funciona às quintas e sextas, das 13h às 20h, e sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h.

Na Casa França Brasil a entrada também é franca. Está em cartaz a exposição “Uns sobre outros, história como corpo coletivo”, da artista plástica Thelma Inneco. O local funciona de quarta a domingo, das 12h às 20h.

Vale a pena também visitar o prédio, que tem uma claraboia de vidro restaurada seguindo o projeto original.

E tem vários museus da Secretaria Municipal de Cultura. São dezoito ao todo, mas por causa da pandemia, apenas quatro estão funcionando. A entrada também é gratuita.

A lista inclui o Museu Histórico da Cidade, que foi recentemente reformado, em um palacete de 1820. A história da cidade está lá.

Já o Museu Parque das Ruínas, em Santa Teresa, funciona de quinta a domingo, das 9h às 16h. A exposição em cartaz é "Maternidade, superação e liberdade".

O Centro Municipal Hélio Oiticica, que fica no Centro da cidade, tem no acervo obras inéditas do artista.

E o mais recente, o Museu de História e Cultura Afro-brasileira, inaugurado em novembro do ano passado, na região portuária, tem um acervo com mais de 1.500 itens.

Existe ainda a lista de museus do estado, também com entrada franca. É só entrar no site para fazer o roteiro do seu passeio.