NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


GLOBO NEWS


Maia diz que Câmara ´não tem voto´ para aprovar reforma da Previdência

Presidente da Casa afirmou que projeto não pode ser ´pautado de qualquer jeito´

Cristiane Jungblut |

Depois de participar de uma reunião no Palácio do Planalto sobre a reforma da Previdência, o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), mandou um recado ao governo e ao ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, de que não adianta simplesmente marcar uma data para a votação, avisando que hoje não há votos para aprovar a proposta. Maia disse que é preciso "construir" um texto que ganhe apoio dos parlamentares para só então colocá-lo em votação. Ele elogiou o fato de o governo não ter desistido do tema, mas disse que não se pode correr o risco de perder.

Se tiver voto, dá para aprovar amanhã, mas não tem voto para aprovar amanhã. Pauta única, você vota num dia, mas o problema não é o dia em que a gente vai votar, é quando a gente vai ter as condições para aprovar. Não podemos ter a irresponsabilidade de pautar de qualquer jeito para perder — disse Maia.

AO GLOBO, Maia disse acreditar que a proposta "pode caminhar". O governo elabora novo texto, mais enxuto.

— O tempo não depende da nossa vontade, depende das nossas condições de voto. Se a gente tiver voto, ótimo. É importante que, quando um ministro da área econômica fala do tempo, ele fala só do ponto de vista da importância da aprovação para as contas públicas, ele não tem uma experiência, até porque nunca foi parlamentar, de entender que essa aqui é uma Casa do diálogo. E é com diálogo que a gente vai conseguir escolher uma data correta para votar. Uma data onde a gente tenha os votos necessários para aprová-la. Vamos ao plenário com um texto que é possível, não sei se maior ou menor (do que o existente). Vai se discutir os líderes, sabendo hoje que os líderes estão contrários. Qual é o texto possível? — afirmou ele.

Maia conversou com o presidente Michel Temer antes mesmo da reunião sobre a necessidade de se insistir na reforma da Previdência.

— Foi importante que ficasse claro que de forma nenhuma o governo vai deixar de colaborar com a votação da Previdência, até porque a gente sabe que numa votação tão difícil como a da reforma da Previdência, a gente precisa que o governo esteja empenhado, e a gente sabe que a equipe econômica está empenhada.

Para ele, não se resolverá o problema de financiamento de áreas sociais e da segurança sem mexer na Previdência.

— Todos aqueles que sonham com melhorias nestas áreas precisam entender que há um grande obstáculo antes para que a gente possa avançar, que é aprovar a reforma da Previdência.

O que muda para os funcionários públicos?
Funcionários públicos também serão submetidos à regra de transição da reforma, mas com pontos de partida diferentes. O governo incluiu na reforma da Previdência servidores estaduais e municipais, inclusive professores e policiais civis, mas governos terão um prazo de seis meses para instituir regras próprias para seus funcionários.

Por que a reforma é necessária?
A Previdência registra rombo crescente: gastos saltaram de 0,3% do PIB, em 1997, para projetados 2,7%, em 2017. Em 2016, o déficit do INSS chega aos R$ 149,2 bilhões (2,3% do PIB) e em 2017, está estimado em R$ 181,2 bilhões. Os brasileiros estão vivendo mais, a população tende a ter mais idosos, e os jovens, que sustentam o regime, diminuirão.

Quais são as principais mudanças?
O relatório final da comissão da Reforma da Previdência fixa idade mínima para requerer aposentadoria - 65 anos para homens e 62 anos para mulheres - e acaba com a possibilidade de aposentadoria exclusivamente por tempo de serviço no INSS. Além disso, eleva o tempo mínimo de contribuição de 15 anos para 25 anos.

Quem será afetado?
Todos os trabalhadores ativos. Aposentados e aqueles que completarem os requisitos para pedir o benefício até a aprovação da reforma não serão afetados.

Quando as mudanças entrarão em vigor?
O prazo depende da aprovação da reforma no Congresso. O governo, no entanto, já sinaliza que pode ter dificuldade de aprovação. Em discurso a líderes partidários em novembro, o presidente Michel Temer negou que o governo será prejudicado se a reforma for rejeitada e disse ainda que a sociedade "tem que querer" a mudança nas aposentadorias.

Idade mínima
A idade mínima será diferente para homens (65 anos) e mulheres (62) e será progressiva, ou seja, evoluirá como uma escadinha. A idade mínima vai começar aos 53 anos (mulheres) e 55 anos (homens). Haverá regras diferentes para os trabalhadores (INSS, servidor público, rural e regimes especiais).

Regras de transição
Além de ter que observar a idade mínima que têm de atingir e contribuir por ao menos 25 anos, os trabalhadores terão que adicionar ao seu cálculo para aposentadoria um pedágio de 30% sobre o tempo de contribuição que falta para requerer o benefício pelas regras atuais. Pela proposta inicial do governo, o pedágio seria de 50%.

Fórmula de cálculo do benefício
Para conseguir a aposentadoria integral, serão necessários 40 anos de contribuição. O valor inicial do benefício, após 25 anos de contribuição, será de 70% de todos os salários desde 1994.

A fórmula 85/95 vai acabar?
Essa fórmula tem previsão para durar até 2026, mas com a reforma vai acabar. Assim, tem fim a aposentadoria exclusivamente por tempo de contribuição no setor privado. Valerá a idade mínima de 62 anos (mulher) e 65 anos (homem), mais tempo mínimo de contribuição de 25 anos.

Calcule quando se aposentar na regra atual e após a reforma
Acesse a calculadora para saber quando parar de trabalhar sem que o fator previdenciário reduza o benefício na regra hoje em vigor. No caso de aprovação da reforma, as regras mudam. Confira aqui como calcular sua aposentadoria.

O que muda para os funcionários públicos?
Funcionários públicos também serão submetidos à regra de transição da reforma, mas com pontos de partida diferentes. O governo incluiu na reforma da Previdência servidores estaduais e municipais, inclusive professores e policiais civis, mas governos terão um prazo de seis meses para instituir regras próprias para seus funcionários.

Aposentadoria integral
A PEC obriga os estados a criarem fundos de previdência complementar para novos servidores, a exemplo do que fez a União. Com isso, os funcionários terão o benefício limitado ao teto do INSS, podendo receber um complemento se quiserem aderir ao fundo.

Diferença de regras entre homens e mulheres
Hoje, as mulheres podem se aposentar antes dos homens, com cinco anos a menos. A proposta inicial do governo era unificar em 65 anos a idade mínima para os dois sexos. No relatório final, no entanto, ficou definido que as mulheres somente poderão se aposentar a partir dos 62 anos e os homens, dos 65 anos.

Regimes especiais (professores)
Com direito a regime especial, os professores seguirão regras distintas. Para profissionais da rede pública federal (até ensino médio; universitários seguem a regra geral), a idade mínima começará aos 50 anos (mulher) e aos 55 anos (homem). Para aqueles do setor privado, a idade mínima começará aos 48 anos (mulher) e aos 50 anos (homem).

Regimes especiais (policiais federais)
Os policiais federais não cumprirão regras de transição e poderão se aposentar, tanto homens quanto mulheres, aos 55 anos de idade. Quem ingressou no serviço público até fevereiro de 2013 manterá a integralidade no benefício: vai receber valor igual ao último salário da ativa. Para quem entrou depois dessa data, valerá o teto do INSS.

Legislativo
A PEC enquadra novos ocupantes de cargos políticos (senadores e deputados eleitos em 2018) nas mesmas regras do INSS. Hoje, eles seguem a lógica do setor público (60 anos de idade e 35 anos de contribuição).

Pensão por morte
Trabalhadores poderão acumular aposentadoria e pensão, no limite de dois salários mínimos. O trabalhador terá a opção de optar pelo benefício de maior valor, caso a combinação de aposentadoria e pensão supere o limite. Trabalhadores que já acumulam aposentadoria e pensão atualmente têm direito adquirido, e portanto nada muda.

Trabalhadores rurais
As regras vão mudar para trabalhadores do campo sem carteira assinada, agricultura familiar e pescadores artesanais. Hoje, basta ter 55 anos (mulher) e 60 anos (homem), e comprovar 15 anos de atividade rural. Agora, a idade mínima será de 57 anos (mulher) e 60 anos (homem). Será criada, em até dois anos, uma contribuição previdenciária.

Benefícios assistenciais (LOAS)
Idosos ou deficientes de baixa renda continuarão com direito a um benefício assistencial mesmo sem nunca terem contribuído, com reajuste pelo mesmo percentual de aumento do salário mínimo. O relator rejeitou a idade mínima de 70 anos proposta pelo governo. A idade mínima de solicitação começará nos atuais 65 anos até chegar aos 68 anos.

Desvinculação do piso da Previdência do salário mínimo
Diante da insegurança jurídica, o governo decidiu não desvincular o reajuste do salário mínimo do piso previdenciário (aposentadorias), o que exerce forte impacto nas contas do INSS.

Fim da paridade entre servidores ativos e inativos
A regra atual assegura o mesmo reajuste salarial para todos e na mesma data. Ainda está em negociação, no entanto, como ficará a questão. A proposta do governo era pelo fim da paridade a quem ingressou no serviço público antes de 2003 e não se aposentou. Esses trabalhadores passariam a ter direito só à reposição da inflação no reajuste do benefício.

Alíquota de contribuição para a Previdência
A ideia inicial do governo era elevar de 11% para 14% a alíquota de contribuição dos funcionários públicos federais — que funciona como piso para os regimes próprios estaduais, a pedido dos governadores. Isso, no entanto, ficou de fora da proposta.

Militares das Forças Armadas
Os militares ficarão de fora. A ideia é alterar as regras desses servidores em projeto à parte. O governo pretende elevar o tempo de serviço para pedir transferência para a reserva de 30 para 35 anos; aumentar a contribuição, hoje em 7,5%, para equiparar à dos funcionários públicos; e a idade limite para ficar na ativa deve acabar.

 

 

JORNAL VALOR ECONÔMICO


Uber fecha parceria com a Nasa para projeto de táxis voadores


LISBOA - O Uber anunciou, nesta quarta-feira (8), um acordo com a Nasa para desenvolver sistemas de controle de tráfego aéreo para táxis aéreos. O anúncio foi feito pelo diretor de produtos da companhia, Jeff Holden, no palco da conferência Web Summit, em Lisboa.

"Esse é exatamente o tipo de parceria que precisamos para tornar o UberAIR uma realidade", disse Holden.

Os planos de criação de uma frota de táxis voadores foram apresentados em abril. Batizado de Elevate, o projeto está previsto para começar a ser testado em 2020, nas cidades de Dallas e Dubai. No anúncio, Holden afirmou que Los Angeles também entrou na lista.

O Uber já havia fechado parcerias com fabricantes de aviões, incluindo a brasileira Embraer, mas é a primeira vez que um acordo é formalmente fechado com uma agência federal americana, o que pode facilitar as aprovações necessárias.

O acordo faz parte do "Space Act Agreement" da Nasa, um consórcio de empresas do setor aeronáutico criado para garantir operações seguras e eficientes de táxis e outros pequenos veículos aéreos não tripulados em baixas altitudes.

Conhecida pelo trânsito caótico, Los Angeles é o campo de testes ideal para o novo projeto. Holden estima que viagens do aeroporto de Los Angeles ao Staples Center, durante o horário do rush, levaria menos de 30 minutos, contra 1h20min de carro.

A projeção é que os custos do UberAIR aos passageiros sejam similares aos do serviço UberX. O objetivo da companhia é criar um novo método de transporte rápido e barato, que esteja funcionando "muitos anos antes" dos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 2028.

 

General defende militares americanos em exercício na Amazônia


Folhapress |

TABATINGA (AM) - O general Guilherme Theophilo, comandante logístico do Exército e o principal nome do Amazonlog, exercício logístico multinacional na Amazônia que ocorre nesta semana a partir de Tabatinga (AM), rebateu críticas com relação à presença inédita de militares americanos na região.

Ele classificou de "teoria da conspiração" as críticas de políticos de esquerda de que a participação de militares americanos em exercícios na selva amazônica representaria risco à soberania nacional.

O general falou em entrevista coletiva à imprensa na abertura do Amazonlog, na tarde desta terça-feira (7), em Tabatinga, cidade a 1.100 quilômetros de Manaus, num percurso só possível de ser feito de avião ou barco.

O objetivo do exercício é simular desastres naturais em que os militares deverão ser empregados em missões de ajuda humanitária. A ideia é criar protocolos multinacionais de pronta resposta em cenários de crise como terremotos, furacões, enchentes ou secas.

O exercício é coordenado de uma base militar em Tabatinga, cidade que fica na tríplice fronteira entre Brasil, Colômbia e Peru, conhecida como uma das principais rotas de tráfico de drogas. Militares dos três países fronteiriços e os Estados Unidos coordenam as ações. Além deles, observadores de outros países, como Alemanha e Japão, também participam do evento, que ocorre ao longo desta semana.

A participação dos americanos ocorre após convite do Exército brasileiro no ano passado. A ideia é fazer intercâmbio de experiências, já que o americanos têm costume de atuar em desastres naturais em seu próprio território, como no furacão Irma na Flórida, e também em outros países. Brasil e EUA, por exemplo, atuaram em conjunto no Haiti.

A presença de militares na Amazônia foi motivo de críticas, por exemplo, do senador Lindbergh Farias (PT-RJ) e do ex-ministro da defesa Celso Amorim. Blogs de esquerda e também setores nacionalistas da sociedade civil demonstraram preocupação com os exercícios multinacionais na região amazônica.

O general Theophilo disse que o "mundo é globalizado" e o "intercâmbio entre nações é permanente" em diversas áreas sem que haja questionamentos externos.

"Venho sofrendo desde o início do ano com esses questionamentos. (...) Não vejo sentido nos partidos de esquerda que estão fazendo esse questionamento", disse o general, que foi por seis anos comandante militar da Amazônia.

O general lembrou a atuação estrangeira de décadas na Amazônia para reforçar seu argumento. Ele afirmou que um dos principais pesquisadores do Inpa (Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia) é um americano. Disse também que uma torre de observação climática foi construída na Amazônia em consórcio com o governo da Alemanha neste ano.

Afirmou ainda que diversas tropas americanas participam dos cursos de operações na selva ministrados pelo Exército. O general elencou também investimentos chineses na área de infraestrutura e energia para reforçar a crítica de que para outros setores não existe questionamento sobre a presença estrangeira na Amazônia.

"Mas se eu trouxer [estrangeiros] para a Amazônia para mostrar para o mundo a situação dos ribeirinhos e do indígena, vem gente dizer que eu estou abrindo para o americano", disse.

O general afirmou que apenas os exércitos brasileiros, peruano e colombiano atuarão com tropas no exercício. Os americanos participarão de ações de logística. Os EUA enviaram à Tabatinga um avião de transporte de passageiros.

No total, 72 militares de nações amigas participarão dos exercícios desta semana, de um total de 2 mil homens envolvidos no Amazonlog.

Não foi divulgado ainda o contingente de americanos. O que se sabe é que a participação dos americanos foi reduzida. Inicialmente eles montariam uma cozinha de campanha e uma base de purificação de água, o que acabou saindo do escopo do projeto.

Presente à coletiva, o comandante logístico do Exército sul dos EUA, coronel Truax, também afirmou que o objetivo no Amazonlog é de troca de experiências. Ele negou também que a presença na Amazônia seria uma forma de pressionar o governo da Venezuela.

"Só estamos aqui porque o Exército brasileiro nos convidou", disse.

"Queremos ficar mais prontos do que nunca para quando houver necessidade".

 

JORNAL ZERO HORA


Seminário de Defesa reúne militares e investidores de três países no Centro do RS

Atividade ocorre até sexta-feira em Restinga Seca

Com o segundo maior contingente de militares do Brasil, Santa Maria quer se consolidar cada vez mais como um polo de defesa. A partir desta quarta-feira (8), até a próxima sexta-feira (10), ocorre em Restinga Seca, no distrito de Recanto do Maestro, na Região Central, a terceira edição do Seminário Internacional de Defesa (Seminde).

São aguardados militares e investidores de diversos países, entre eles Estados Unidos, Uruguai e Angola. São esperados 300 participantes, entre civis e militares, que discutirão o desenvolvimento em defesa e também em segurança pública no Estado e no país.

Para esta quarta, está prevista a participação do ministro da Defesa, Raul Jungmann, e do general de Exército Sergio Etchegoyen, que é chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República.

O comandante da 3ª Divisão de Exército (3ª DE), Marcos Antônio Amaro dos Santos, afirma que o evento é uma oportunidade de fazer com que Santa Maria “coloque no tabuleiro as suas credenciais”. Ele cita o segundo maior contingente de militares do país e a vinda da gigante alemã de blindados KMW à cidade.

O presidente do Polo de Defesa de Santa Maria, Diogo De Gregory, enfatiza que o município tem condições de competir e pleitear investimentos na área:

Esse seminário coloca Santa Maria no centro da evidência na área da defesa. E é um momento de se mostrar as potencialidades tecnológicas e de se prospectar investimentos. Santa Maria tem uma APL (em referência ao Arranjo Produtivo Local), grupos de pesquisa. Além de ser um momento para se atrair os olhares para cá.

O APL de defesa, recorda De Gregory, é atuar em segmentos como desenvolvimento de sistemas, simuladores, tecnologias, defesa, entre outros.

Atividades

O Sebrae também está no Seminde e está coordenando uma rodada de negócios com empresas que atuam no segmento da defesa – entre elas, representantes do Oriente Médio e da Europa. Também participam empresas situadas no Distrito Industrial (DI), em Santa Maria.

O Seminde foi realizado pela primeira vez em 2015 e, no ano seguinte, houve a segunda edição. Agora, o evento passou a ser realizado a cada dois anos. A quarta edição está prevista para 2019.

 

PORTAL G1


Dezenas de carroças usadas no despejo de lixo nas ruas são apreendidas perto do aeroporto de Belém

Lixo a céu aberto atrai urubus, o tipo de ave que mais colide com aviões, segundo o Cenipa.

Mais de 20 carroças usadas para descartar lixo e entulho em bairros próximos ao Aeroporto Internacional de Val-de-Cans foram apreendidas esta semana por equipes da Prefeitura de Belém, após flagrantes de descarte na Estrada do Bagé, rua Yamada, avenida Augusto Montenegro e rodovia Mário Covas, bairros por onde sobrevoam aeronaves após a decolagem em Belém. O balanço foi divulgado nesta quarta-feira (8) pela Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan).

Desde o início do ano, já são mais de 250 carroceiros flagrados sujando a cidade e que, por isso, tiveram o veículo apreendido. Além das ações de fiscalização, que recentemente passaram a contar com apoio do Batalhão de Polícia Ambiental, equipes da Sesan também atuam para limpar ruas e canais, de forma a evitar que esses locais de descarte atraiam o urubu-cabeça-preta (Coragyps atratus), espécie que se prolifera rapidamente e coloca em risco as operações de voos comerciais e militares.

Como a presença dos urubus está relacionada à oferta abundante de alimentos, a limpeza desses locais é realizada com uma frequência maior, de forma a evitar que o lixo fique exposto e atraia os animais.

No Brasil, de acordo com o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), os urubus estão em segundo lugar no ranking das espécies de aves que mais colidiram com aeronaves entre 2000 e 2014. Em primeiro lugar está o pássaro quero-quero, espécie bem menor e que oferece menor risco à segurança dos voos.

Neste período foram registradas 11.803 colisões envolvendo animais e aeronaves, das quais 1.204 foram com urubus, o que corresponde a 10,2% dos casos.

Resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente considera Área de Segurança Aeroportuária (ASA) um raio de 20 quilômetros ao redor da pista de pouso dos aeroportos. No entanto, o perigo maior consiste na presença desse tipo de ave em áreas muito próximas das pistas de pouso e decolagem.

Quem descarta lixo em local inadequado está sujeito a penalidades previstas no Código de Posturas do Município. Além da apreensão do veículo utilizado para descarte, estão previstas multas de pouco mais de R$ 600 para quem suja a cidade e também para quem contrata este tipo de serviço irregular.

Por dia, em torno de 600 toneladas de lixo e entulho são recolhidos pela Prefeitura de Belém. Grande parte desse material é retirada de locais que ficam próximos do aeroporto. Para realizar este serviço o custo mensal para município supera R$ 2 milhões. Mas, para solucionar o problema, o esforço municipal precisa contar também com apoio e participação da população.

Em um terreno às margens de um canal no Conjunto Tapajós, no bairro do Tapanã, um carroceiro foi flagrado descartando lixo domiciliar orgânico. “Este tipo de lixo é o que atrai os urubus, que procuram alimentos nesses locais de descarte”, explica o chefe de fiscalização da Sesan, José Argentino. O carroceiro não terá o equipamento devolvido, pois foi identificado que o mesmo já havia sido flagrado anteriormente cometendo a mesma irregularidade.

 

Câmara aprova texto-base de projeto que acaba com progressão de regime para quem matar policial

Câmara aprova texto-base de projeto que acaba com progressão de regime para quem matar policial

Fernanda Calgaro |

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (8) o texto-base do projeto que acaba com a progressão de regima para quem matar ou ferir gravemente policial, bombeiro ou militar.

Com a aprovação do texto-base, os deputados passaram a analisar os destaques, que podem alterar o conteúdo do projeto. Concluída a votação na Câmara, a proposta seguirá para o Senado.

Lesão corporal grave, seguida de morte ou não, praticada contra policiais ou seus parentes (marido, mulher ou familiar até terceiro grau) já é considerada crime hediondo, classificação dada aos delitos mais graves.

Pela lei em vigor, o condenado por crime hediondo começa obrigatoriamente a cumprir a pena em regime fechado, ou seja, fica direto na cadeia.

Hoje, no entanto, pode haver progressão de pena em caso de bom comportamento e quando tiver cumprido parte da pena. No caso de o criminoso ser primário, precisa ter cumprido 2/5 da pena. Se for reincidente, 3/5 da pena.

Pelo texto, não haveria mais progressão. “Nós achávamos que, ao tornar a lesão corporal dolosa contra policial crime hediondo, haveria uma diminuição desses crimes, mas não foi o que houve", justificou o autor do projeto, deputado Alberto Fraga (DEM-DF).

O texto abrange crimes cometidos contra integrantes da Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Federal, Corpo de Bombeiros Militares, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Ferroviária Federal, Forças Armadas e Força Nacional de Segurança Pública, além de integrantes do sistema prisional.

O fim da progressão de regime vale também em caso de morte ou lesão corporal grave praticada contra a mulher ou marido do policial ou parente consanguíneo até terceiro grau.

Progressão de regime

Os deputados aprovaram um destaque que dificulta a progressão de regime para quem praticar tortura, tráfico de drogas, terrorismo e outros crimes incluídos no rol dos hediondos, como estupro e latrocínio (roubo seguido de morte).

Pela proposta, o réu primário teria que cumprir metade da pena para progredir do regime fechado para o semiaberto. Se for reincidente, teria que cumprir 2/3.

 

 

Aeroporto do DF opera por instrumentos por conta do mau tempo

Pousos e decolagens deixaram de ocorrer no modo visual às 20h de quarta-feira. Inframerica diz que situação não gerou nenhum atraso ou cancelamento.

O Aeroporto de Brasília passou a operar apenas por instrumentos por conta do mau tempo que atinge o Distrito Federal. Pousos e decolagens deixaram de ocorrer no modo visual às 20h de quarta-feira (8). A situação continuava assim até a manhã desta quinta (9), enquanto a neblina ocupava a área do aeroporto.

De acordo com a Inframerica, que administra o terminal, isso não gerou nenhum impacto nos voos até a última atualização desta reportagem. "O aeroporto está operando normalmente. Nenhum atraso ou cancelamento."

O voo por instrumentos ocorre quando a visibilidade da pista de aeronaves está baixa e é necessário que equipamentos de bordo e solo sejam acionados. A condição não impede que pousos ou decolagens aconteçam. Apenas aeronaves de pequeno porte e que não possuem o equipamento estão impedidos de realizar o pouso.

 

AGÊNCIA BRASIL


EUA participam como observadores de exercício militar na Amazônia


Luciano Nascimento - Enviado Especial |

O general Guilherme Cals Theophilo Gaspar de Oliveira, comandante logístico do Exército, disse que os Estados Unidos (EUA) participam de exercício militar multinacional de simulação de ações de ajuda humanitária desde o dia 6, em Tabatinga, no Amazonas, por conta de sua reconhecida competência em situações de emergência.

ImagemO militar, comandante-geral do AmazonLog, nome dado ao evento, classificou como “teoria da conspiração” afirmações de que a presença de militares norte-americanos seja uma ameaça à soberania nacional.

Marcado para o período de 6 a 13 de novembro, em Tabatinga, na tríplice fronteira com a Colômbia e Peru, o exercício de simulação recebeu críticas desde o anúncio da participação dos EUA. O general rebateu declarações do ex-chanceler Celso Amorim, do senador Linbergh Farias (PT-RJ) e do líder do Psol na Câmara, deputado Glauber Braga (RJ).

Em outubro, Braga encaminhou requerimento ao ministro da Defesa, Raul Jungmann, e ao comandante do Exército, general Eduardo Villas Boas, pedindo informações sobre a participação de militares dos Estados Unidos. Segundo o parlamentar, a medida poderia representar a possibilidade de perda de soberania e ou de subordinação do Exército.

Para o militar, as críticas foram mal intencionadas. “Os EUA têm uma expertise muito grande no que se refere à ajuda humanitária. Só de furacões os Estados Unidos tiveram esse ano uns quatro e rapidamente o país se reconstruiu. Além disso, tem uma expertise para passar para a gente em incêndios florestais”. A seguir, ele lembrou incêndios nas Chapadas dos Guimarães e Diamantina. “Roraima vive queimando e nós nunca aprendemos que temos que combater a incêndios florestais. Por que não passar esse conhecimento para a gente?”, questionou.

O general lembrou que anualmente são realizados exercícios com tropas estrangeiras na Amazônia, entre elas as dos Estados Unidos. “Comandei [as tropas do Exército] na Amazônia por quatro anos e todo ano a gente tem exercícios conjuntos com destacamentos de operações de forças especiais da Amazônia. Quantos pesquisadores americanos vêm para cá trabalhar conosco no Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia [Inpa]? Os EUA trabalham com a gente, a Alemanha trabalha com a gente”, disse. “É totalmente sem cabimento quem levanta [a tese] de que os Estados Unidos vêm para cá com alguma outra intenção de que não seja a de cooperar na ajuda humanitária”, acrescentou.

Troca de informações

O representante do Exército dos EUA, coronel Truax, reafirmou a missão dos militares de seu país. Eles participarão do exercício com uma aeronave . Segundo disse, depois da atuação conjunta na ajuda às vítimas do terremoto do Haiti, em 2010, houve a intenção de estreitar a troca de informações visando uma melhor coordenação de esforços em caso de nova ação conjunta.

“A nossa experiência é que o Exército do Brasil facilitou muito a chegada e a disposição de recursos de ajuda humanitária, especialmente nas primeiras horas para resposta internacional. Por isso, quando recebemos o convite para estar aqui no Brasil, não importa o lugar, na Amazônia ou em Porto Alegre, dissemos que queríamos estar mais preparados para incrementar a nossa interoperabilidade para quando acontecer a necessidade de atuar juntos em ações humanitárias, assim como com os colombianos e peruanos também”, disse Truax.

Durante a entrevista, o general Guilherme Cals reafirmou que o objetivo do evento é criar diretrizes para socorro a vítimas em caso de catástrofes na região da tríplice fronteira amazônica. Serão realizadas simulações, atendimento a vítimas de incêndios florestais, terremotos, secas, enchentes, acidentes com embarcações e também de ações humanitárias para casos de grande contingente de deslocamentos humanos, como no caso de refugiados.

No total, devem participar da simulação cerca de duas mil pessoas, dos quais cerca de quinhentas são estrangeiras. Além de militares do Brasil (1.550), Colômbia (150), Peru (120) e Estados Unidos (30), observadores de mais de 20 países devem acompanhar as ações, entre eles, da Alemanha, Argentina, Chile, Equador, México, França, Reino Unido, Espanha, Rússia e Venezuela. Também participam funcionários de órgãos federais e estaduais como a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Fundação Nacional do Índio (Funai), Polícia Federal, a Receita Federal, entre outros.

A atividade envolve unidades de transporte, logística, manutenção, suprimento, evacuação e engenharia. No caso de catástrofes, por exemplo, isso implica o planejamento logístico de deslocamento de equipamentos, suprimentos e equipes até o local da ação. Além de preparar a área, é preciso pensar como atender feridos. Também serão feitos atendimentos às comunidades que vivem na região, como indígenas e ribeirinhos do Brasil e de países vizinhos, nas especialidades de clínica geral, ginecologia, pediatria e ultrassonografia. Um cirurgião ficará no Hospital de Guarnição de Tabatinga.

Experiência no Haiti

“O exercício parte da premissa que o apoio humanitário é fundamental e tem que ser dividido entre os países da América do Sul. A ideia surgiu de recentes problemas, principalmente no Haiti, quando permanecemos por 13, 14 anos no país amigo e tivemos ocasiões de terremotos, furacões e a gente viu a dificuldade de apoiar a população nessas calamidades”, disse o militar brasileiro.

Segundo ele, a escolha do local se deve ao fato de que a região é reconhecidamente um lugar de difícil acesso. Tabatinga fica distante 1,1 mil quilômetros de Manaus, onde só é possível chegar de barco ou avião. A cidade, com pouco mais de 60 mil habitantes, está localizada na tríplice fronteira com as cidades de Santa Rosa, no Peru, e Letícia, capital da província de Amazonas, na Colômbia.

“Estamos fazendo aqui [ações] para que todas as dificuldades de chegar na Amazônia sejam levadas em consideração, falta de estrutura de comunicação, falta de recursos, falta de energia, água potável para que possam aparecer soluções”, explicou.

O general afirmou ainda que está sendo criado um centro de controle logístico multinacional no Ministério da Defesa, com o apoio e participação da Organização dos Estados Americanos (OEA) e da Junta Interamericana de Defesa (JID). Criada em 1942 pelos EUA para combater os nazistas, a junta tem atuação em programas de desminagem (operação de remoção de minas) e em pronta-resposta para casos de desastres naturais no continente americano.

De acordo com o militar, a intenção é montar uma estrutura para que cada país possa definir a sua aptidão numa equipe multinacional. “Diante da calamidade, um país leva a parte de água; outro se preocupa com a saúde; outro leva combustível e alimentação. Dessa maneira, fica mais fácil o atendimento à população no caso desses imprevistos de calamidade pública”, afirmou.

“Não só as Forças Armadas, mas as agências civis que também estão presentes. É de grande importância que a Defesa Civil, que vai gerenciar esse atendimento, esteja apoiada pelas Forças Armadas, que têm uma capilaridade muito grande em todos os países”, finalizou.

* O repórter viajou a convite do Exército

 

JORNAL DIÁRIO CATARINENSE


Aeroporto de Joinville conta com mais um procedimento de pouso


O Aeroporto de Joinville/Lauro Carneiro de Loyola conta com mais um procedimento de pousos. A novidade torna as aproximações menos suscetíveis às condições climáticas, por meio de uma navegação vertical estabilizada, aumentando, assim, a segurança das operações.

É o Performance de Navegação Requerida - Autorização Requerida (RNP-AR), um procedimento de aproximação por instrumentos que independe de equipamentos instalados em solo para pousar. Com descidas mais lineares e constantes, o novo procedimento também promove redução nas distâncias voadas, o que significa menor consumo de combustível, menos emissão de gás carbônico e maior eficiência operacional.

No caso de Joinville, foram elaborados procedimentos RNP-AR para as duas cabeceiras do aeroporto. No entanto, o maior ganho operacional será para as aproximações na pista 15, que contarão com guia vertical, com mínimos operacionais menores - de 600 para 300 pés -, e as aeronaves não mais precisarão tentar o pouso em condições desfavoráveis de vento de cauda.

O primeiro voo a utilizar o RNP-AR em Joinville, da empresa aérea Latam, voo JJ3091 com origem do aeroporto de Congonhas em São Paulo, aterrissa no terminal catarinense, nesta quinta-feira, por volta das 14h. O pouso será acompanhado pelo prefeito da cidade, Udo Döhler, além de representantes da Infraero, do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo II (CINDACTA II), do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) e da Latam. Na sequência, as autoridades concederão entrevistas à imprensa.

O superintendente do Lauro Carneiro de Loyola, Rones Rubens Heidemann, explica que o terminal aumentará significativamente a sua acessibilidade e segurança operacional.

— A expectativa é que a operação RNP-AR em Joinville diminua o cancelamento de voos e aumente a confiança das empresas aéreas e dos passageiros, de modo que a utilização desse aeroporto possa aumentar a cada ano, trazendo maior desenvolvimento para a cidade e mais benefícios para toda a população — afirma.

 

PORTAL GLOBO ESPORTE


Projeto social busca padrinhos para 72 crianças que disputam prova Eu Tri Mirim

Visando a inclusão do triathlon no cotidiano de 72 crianças carentes, o projeto social busca doação ou empréstimo de toca, óculos de natação e bike aro 20

Lívia Costa | Porto Velho

No dia 9 de dezembro, acontece o evento social “Eu Tri Mirim”. Com o objetivo de inserir o esporte no cotidiano de crianças carentes do colégio Maria Isaura e escola 21 de Abril, a Federação Rondoniense de Triathlon, Ferrotri, em parceria com a Ala 6, antiga Base Aérea de Porto Velho, está buscando padrinhos para as crianças que competirão. 

Os interessados em apadrinhar as crianças podem entrar em contato com José Henrique, organizador do Eu Tri Mirim, pelo telefone (69) 9 8454-0112. O projeto conta com participação de 72 crianças, sendo 33 meninas e 39 meninos.

O patrocínio ou apadrinhamento é para empréstimo ou doação de óculos de natação, toca e bicicleta aro 20. O evento, assim como os treinos desses atletas mirins acontecem no Casota, clube da aeronáutica perto ao aeroporto.

As crianças com idades entre 10 e 15 anos estão treinando natação, ciclismo e corrida. Este é o primeiro evento social na modalidade, mas de acordo com o organizador, o objetivo é tornar a competição de inclusão como um projeto anual.

- Sou triatleta e sei que esse esporte é motivante, junto com o que a Ala 6 já está fazendo com jovens com o projeto Força no Esporte, resolvemos inserir essas crianças no triathlon. A maioria dos triatletas migram de outros esportes para a modalidade, mas já na fase adulta. Acompanhando essas crianças, trabalhamos com a formação cidadã e esportiva, que futuramente representará o nosso estado e manterá Rondônia no destaque nacional de triathlon - afirma José Henrique.

 

OUTRAS MÍDIAS


PT JORNAL (Portugal)


Uber assina acordo com a Nasa para gerir tráfego aéreo das cidades

Por Redação

A partir do palco do Web Summit, em Lisboa, a Uber anunciou ao mundo a assinatura de um protocolo de colaboração com a Nasa para o desenvolvimento da gestão do tráfego no espaço aéreo urbano. A Uber divulgou também um vídeo que mostra pela primeira vez como será a experiência uberAIR.

A Uber acaba de anunciar, no palco da Web Summit em Lisboa, a assinatura de um acordo de colaboração (SAA, Space Act Agreement) com a Nasa para o desenvolvimento de novos conceitos de Gestão de Tráfego Não Tripulado (UTM, Unmanned Traffic Management) e Sistemas Aéreos Não Tripulados (UAS, Unmanned Aerial Systems). Essa colaboração possibilitará a operação segura e eficiente de UAS a baixas altitudes.

UTM da Nasa ajudará a empresa a iniciar os primeiros voos de demonstração do uberAIR num conjunto de cidades norte-americanas selecionadas em 2020. Esta é a primeira colaboração da Uber com uma agência governamental com o objetivo de operar uma rede aérea de ridesharing a nível global.

A Uber divulgou também um vídeo que mostra pela primeira vez como será a experiência uberAIR.

A empresa planeia explorar oportunidades adicionais de colaboração com a Nasa que irão desempenhar um papel importante na abertura de um novo mercado de mobilidade aérea urbana. Esta colaboração faz parte do compromisso que a Nasa tem com o Projeto UTM, que inclui várias instituições públicas, académicas e privadas.

O Ato Nacional de Aeronáutica e Espaço dos Estados Unidos (National Aeronautics and Space Act) confere à Nasa a autoridade exclusiva para assinar acordos SAA com diferentes parceiros para promover a sua missão e a prossecução dos objetivos, permitindo que os parceiros possam trocar informações e trabalhar em conjunto para com objetivos específicos. Dr. Parimal Kopardekar, Tecnólogo Sénior de Sistemas de Transporte Aéreo no Centro de Pesquisa Ames da Nasa, será o elo de ligação.

Sob este acordo, a Uber junta-se a um grupo de parceiros da indústria que trabalhará com a Nasa no desenvolvimento da tecnologia UTM, que permitirá a operação segura e eficiente de sistemas UAS operar a baixas altitudes com segurança e facilidade.

“Este acordo espacial abre o caminho para que a Uber colabore com a Nasa no desenvolvimento da próxima geração de tecnologia de gestão de espaço aéreo”, destaca Jeff Holden, chief product officer da Uber.

O uberAIR operará muitos mais voos numa base diária nas cidades do que alguma vez foi feito. Fazê-lo de forma segura e eficiente exigirá uma mudança profunda nas tecnologias de gestão de espaço aéreo.

A combinação da capacidade de engenharia e desenvolvimento de software da Uber com as décadas de experiência na Nasa neste campo proporcionará avanço crucial para o Uber Elevate.”

uberAIR chega a Los Angeles

A Uber selecionou Los Angeles como a segunda cidade norte-americana onde uberAIR estará disponível. O objetivo é começar em 2020 os testes deste novo serviço que consistirá numa rede de aeronaves elétricas que vão permitir voos urbanos com um máximo de quatro passageiros. Estes veículos elétricos de descolagem e desembarque verticais diferem dos helicópteros por serem mais silenciosos, seguros, acessíveis e respeitadores do meio ambiente.

Utilizando os dados das rotas mais populares em viagens com a Uber, e procurando dar uma alternativa aos trajetos rodoviários mais congestionados, o uberAIR será projetado para ajudar a reduzir os congestionamentos de tráfego e os tempos de deslocação, contribuindo a longo prazo para a redução das emissões poluentes nas cidades.

 

RD NEWS (MT)


Aparelhos de auxílio para decolagens e pousos devem começar a operar em Sinop

Os laudos emitidos pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), após a vistoria realizada em setembro, da Estação Prestadora de Serviço de Telecomunicações e de Tráfego Aéreo (EPTA), no aeroporto João Batista Figueiredo, em Sinop, foram favoráveis à homologação. “O referido processo encontra-se devidamente instruído e o interessado atende todos os requisitos previstos na legislação vigente”, aponta o documento.

Com isso, nos próximos dias os pousos e decolagens devem acontecer com o auxílio da estação que contribui com os pilotos quanto a situações adversas, como o tempo, por exemplo.

No entanto, é necessária outra vistoria pelo Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta IV), de Manaus, para que a homologação final seja emitida. Também foi determinada a emissão da licença para funcionamento da estação e das taxas referentes ao serviço. Após isso, começa operação das aeronaves através dos equipamentos”, explica a secretária de Planejamento Finanças e Orçamento, Ivete Mallmann.

Os passageiros que necessitam utilizar o aeroporto da cidade sofrem principalmente quando chove, pois há vários cancelamentos, como acontece corriqueiramente. A preocupação maior era pelo fato de o período chuvoso ter iniciado, mas com o parecer da Anatel o problema será resolvido.

Melhorias

Esta não é a única mazela encontrada no aeroporto de Sinop. Outros procedimentos seguem no Departamento de Controle do espaço Aéreo (DECEA), no Rio de Janeiro. Cartas cartográficas para o RNAV, que funciona como uma carta de voo com uma rota de aproximação do aeroporto traçada, lida com sinal de GPS, que guia o piloto para o procedimento de pouso em condições pouco favoráveis, também estão em andamento para que comecem a ser utilizadas.

Concessão

O governo federal confirmou a inclusão de Sinop, dos três regionais de Rondonópolis, Alta Floresta e Barra do Garças, além do Marechal Rondon, em Várzea Grande, no Programa Nacional de Desestatização (PND). A medida faz parte do processo de concessão à iniciativa privada, que busca contribuir com a modernização da infraestrutura das unidades aeroportuárias.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) ficará responsável pela realização e pelo acompanhamento das medidas de desestatização. Já o Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil vai acompanhar a condução e aprovação dos estudos, projetos, levantamentos e pelas investigações que subsidiarão a modelagem das medidas de desestatização qualificados no âmbito do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI).

 

PORTAL AEROFLAP


LATAM começa a utilizar procedimento RNP-AR em voos para o Sul do Brasil

A LATAM Airlines Brasil anunciou hoje uma nova certificação para operar em RNP-AR (do inglês, Performance de Navegação Requerida) nos aeroportos de Joinville, Londrina e Navegantes.

A tecnologia, orientada via satélite, otimiza os procedimentos de aproximação e aumenta a probabilidade de pouso durante as mais baixas condições de visibilidade. Com a novidade, a companhia espera operar com ainda mais precisão nestes aeroportos, mantendo os mais altos níveis de segurança, mesmo em condições meteorológicas adversas, minimizando em cerca de 10% os atrasos e cancelamentos dos voos para tais localidades.

“Estes três aeroportos juntos passam aproximadamente 540 horas ao ano com condições meteorológicas desfavoráveis e baixa visibilidade para a aproximação no pouso das aeronaves. Com esta certificação, estimamos uma diminuição de contingências operacionais de natureza meteorológica, como voos alternados para outros terminais ou até aviões retidos na origem”, afirma o Diretor Sênior de Operações e Treinamento da LATAM Airlines, Harley C. Meneses.

O novo procedimento também foi autorizado para pousos da companhia nos aeroportos de São Paulo (Guarulhos e Congonhas), Campinas e Rio de Janeiro/Galeão.

“Apesar de tais aeroportos já possuírem outros procedimentos de aproximação em condições meteorológicas desfavoráveis, a autorização para utilizar o RNP-AR trará mais eficiência para a companhia na operação nestes locais, com economia de combustível e, consequentemente, redução da emissão de poluentes ao meio ambiente”, complementa Harley.

A certificação, a princípio, foi realizada para as aeronaves A319 da companhia, mas a empresa já possui solicitação junto ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) para estender a liberação às suas aeronaves A320.

O procedimento RNP-AR permite uma aproximação mais direta ao aeroporto, através de uma trajetória calculada por um sistema de GPS e GLONASS, sem depender de sinais em solo para guiar a aeronave, a precisão também ajuda à evitar desvios de rota por conta de mau tempo, já que permite mínimos de 300 pés, ante 1500 pés com tecnologias tradicionais para navegação IFR. Além de evitar cancelamentos, o RNP-AR também encurta a rota de voo e permite uma descida mais linear da altitude de cruzeiro até o destino, ajudando dessa forma na economia de combustível, é possível economizar cerca de 5% por voo com o RNP.

Voo inaugural

Para estrear a nova certificação, a companhia realizará amanhã (09/11) o voo Congonhas/Joinville já com o novo procedimento. O momento será acompanhado pelo Brigadeiro do Ar Luiz Ricardo Souza Nascimento, chefe do Subdepartamento de Operações do DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo), representando o Comando da Aeronáutica.

“O RNP-AR se baseia no uso de tecnologia satelital de alta precisão embarcada nas aeronaves e oferece ganhos significativos para os voos no que tange à acessibilidade aos aeroportos e à eficiência das aproximações, inclusive para o Meio Ambiente. Há de se destacar, do mesmo modo, que por usar satélites, o procedimento dispensa a aquisição de infraestrutura ou equipamentos de auxílio no solo. Dessa forma, não ficamos dependentes de novas instalações nos aeroportos, o que reduz os custos não só de aquisição como também de manutenção”, destaca o Brigadeiro.

 

Infomoney


Comandantes militares demonstram preocupação com instabilidade política

por Marcos Mortari

Comandantes militares aprovaram, em reunião realizada na última quarta-feira (1), uma ata em que se dizem preocupados com a falta de tranquilidade no atual quadro político e econômico e com o impacto desse cenário nas eleições de 2018. As informações são do jornal Folha de S. Paulo, que teve acesso ao conteúdo do documento.

Segundo a reportagem, a cúpula das Forças Armadas também deu um sinal contrário ao das recentes declarações de oficiais sobre a possibilidade de intervenção militar, ao afirmar que "cabe a todos os brasileiros a mais estrita observância dos preceitos constitucionais".

"É preciso que o país construa o ambiente de tranquilidade necessário para prosseguir no esforço de superação das dificuldades econômicas, essencial para a defesa da soberania e dos interesses nacionais para que tenhamos um processo eleitoral tranquilo no próximo ano", diz o texto. O Conselho Militar de Defesa é integrado pelo ministro Raul Jungmann (Defesa) e os chefes do Exército, Marinha, Aeronáutica e Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas.

O recado vem após pouco menos de um mês das polêmicas falas do general Antonio Hamilton Mourão. Secretário de finanças do Exército, ele ganhou destaque na imprensa após afirmar, em encontro da maçonaria do Distrito Federal, que as Forças Armadas poderiam "impor uma solução" à crise política e institucional do país.

 

AEROFLAP


FAB participou de Exercício Logístico Multinacional

A Força Aérea Brasileira (FAB) está participando do AMAZONLOG17, inédito Exercício Logístico Multinacional Interagências na América do Sul, realizado em Tabatinga (AM), na tríplice fronteira entre Brasil, Colômbia e Peru. O exercício segue até o dia 13 de novembro e o objetivo é realizar ações humanitárias e de preservação do meio ambiente, baseadas na cooperação internacional.

A FAB está contribuindo com o apoio de oito aeronaves, sendo um C-767, um C-130, cinco C-105 e um C-97, visando a mobilização de pessoal da própria FAB, do Exército Brasileiro (EB), da Marinha do Brasil (MB), de Oficiais de Nações Amigas, da imprensa e de agências governamentais, como a ANVISA, o IBAMA e a FUNAI.

Além disso, a Ala 8, localizada em Manaus (AM) está prestando apoio ao C-130 da Força Aérea Americana que, todos os dias, decola para fazer a mobilização e desmobilização dos militares envolvidos.

Mas a participação começou bem antes, com o “Exercício de Mesa”, uma reunião preparatória realizada em Manaus (AM), no período de 28 de agosto a 01 de setembro. A FAB também transportou militares para o início do exercício, que começou nessa segunda-feira (06/11). “O nosso envolvimento principal é o apoio na mobilização e desmobilização. O Esquadrão Corsário levou grande parte do efetivo do Exército no trecho do Rio de Janeiro e de Brasília para Manaus”, disse o Tenente Aviador Edgar Almeida Gomes.

O AMAZONLOG17 é um exercício promovido pelo Exército Brasileiro e envolve atividades de transporte, logística, manutenção, suprimento, evacuação e engenharia. Durante o treinamento são realizadas simulações do preparo da área, do atendimento aos feridos e da evacuação do local, em caso de catástrofes, por exemplo, que requer o planejamento logístico de deslocamento de equipamentos, suprimentos e equipes até o local da ação.

Cerca de dois mil militares e civis participam do exercício, sendo 1.550 do Brasil; 150 da Colômbia; 120, do Peru; e 30, dos Estados Unidos, além de representantes de outros países, como Alemanha, Rússia e Japão.

Defesa Aérea e Naval


Conceito a partir do qual o Gripen foi desenvolvido pela Saab

O raciocínio revolucionário da Saab por trás do programa Gripen assegura a entrega de um dos caças mais avançados do mundo. O Gripen E é um caça não só apto para fins específicos da atualidade, mas pronto e adaptável para eventos além do futuro que vemos no horizonte.

Gripen, um sistema de caça avançado

O projeto Gripen, renomado em todo o mundo, foi criado inicialmente como resultado de uma sinergia entre a academia, a indústria e o governo. Chamado de “tripla hélice”, este modelo tem sido empregado pela Saab para garantir avanços tecnológicos altamente sofisticados.

A chefe de Cooperação Industrial da Saab, Eva Söderström, explica: “Isso existe há muitos anos na Suécia. Embora na época não fosse conhecida como “tripla hélice”, era um modelo que utilizávamos: a academia, a indústria e um órgão governamental. Fizemos isso para desenvolver o programa Gripen e também porque funcionava”. Certamente, a “tripla hélice” está longe de ser uma ideia conceitual na Saab, mas sim um método de trabalho.

A colaboração no Brasil

Quando o Brasil estabeleceu um contrato com a Saab para a entrega do Gripen NG, também firmou uma importante cooperação industrial, bem como transferência de tecnologia. Como resultado do contrato assinado em 2015, cerca de 150 engenheiros brasileiros estão na Suécia e mais de 30 já voltaram para o Brasil, após participarem de treinamentos teóricos e práticos. Essa colaboração continuará por vários anos e, no final, cerca de 350 brasileiros terão feito a mesma viagem. Essas cooperações ajudarão todas as partes envolvidas e contribuirão para a inovação.

No Brasil, o Centro de Pesquisa e Inovação Sueco-Brasileiro (CISB) trabalha para identificar, desenvolver e apoiar a pesquisa e o desenvolvimento de tecnologia avançada, em particular nas áreas de meio ambiente, defesa e transporte. A organização tem 17 membros e mais de 100 parceiros. “Compartilhar tecnologia e trabalhar em conjunto são características fundamentais dos negócios relacionados ao Gripen”, afirma Söderström. De fato, construir confiança e colocar o foco nos relacionamentos de longo prazo, certamente se tornaram características do modo como a Saab trabalha.

Parcerias premiadas de longo prazo

Söderström gosta de destacar outras histórias de sucesso, como, por exemplo, a Saab Grintek Defence (SGD), na África do Sul. “A SGD é uma empresa muito bem-sucedida que traz para a Saab conhecimentos especializados e, para a África do Sul, exportações que não teriam existido sem a Saab, especialmente nas áreas de guerra eletrônica e aviônica”, disse. Aliás, a empresa recebeu o prêmio Best Exporter Award pela SA Premier Business Awards em 2013 e 2014.

Olhando para o futuro, um número de países cada vez maior está se interessando em trabalhar com o Gripen. De acordo com Söderström, isso é muito positivo pois, embora os relacionamentos possam levar tempo para serem construídos, são feitos para durar. As parcerias colaborativas com a Saab são, frequentemente, de longo prazo e se caracterizam por uma troca mútua de ideias e inovação.

 

De Olho No Tempo


Chuva forte com ventania gera danos em Brasília, DF

Nuvens carregadas que se formaram entre a noite de terça-feira (07) e a madrugada desta quarta-feira (08) provocaram fortes pancadas de chuva acompanhadas de raios e rajadas de vento em boa parte do Distrito Federal.

Em Brasília, construções próximas ao Lago Paranoá foram afetadas, onde o vento derrubou árvores e galhos, além de danificar construções. Com a força das rajadas de vento, portões foram derrubados ou ficaram entortados.

No Iate Clube, embarcações naufragaram com o vento forte ou foram reviradas. Ninguém ficou ferido.

Dados meteorológicos registrados

O radar meteorológico operado pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) da Rede de Meteorologia do Comando da Aeronáutica (Redemet) captou taxas elevadas de refletividade sobre a capital federal no início da madrugada.

A estação meteorológica automática mantida pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) registrou rajada máxima de vento de 51,4 km/h e precipitação acumulada de 31,4 milímetros.