NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


TV GLOBO - FANTÁSTICO


Homem que construiu casa em forma de avião realiza sonho de ser piloto

Geraldo Araújo gastou quase R$ 20 mil para fazer cabine de piloto em casa. Fantástico foi com ele até Campinas para que ele pilotasse em simulador.

Depois dos 60 anos, o técnico em eletrônica Geraldo Araújo, de Porto Velho, não desistiu do sonho de infância de ser piloto e, para realizá-lo, fez um avião na própria casa. Ele projetou tudo: comprou o terreno, pegou empréstimos e uma herança. Foram quase R$ 20 mil. Até a mulher do seu Geraldo, Isabel, ajudou na construção. Ele, que até agora só tinha voado como passageiro, sentiu o gostinho de ser dono de uma cabine de piloto. Mas ainda faltava pilotar. E o Fantástico realizou o sonho de seu Geraldo. Fotos com ele até Campinas, em São Paulo, para que ele pilotasse um simulador de voo.

Veja a reportagem no vídeo.

 

PORTAL G1


Assembleia aprova criação de colégios militares em dez cidades de Goiás

Projeto criado foi criado pelo governo do estado. Comandante de ensino da corporação explica que já existem outras 22 unidades criadas por lei ainda aguardando implantação.

Sílvio Túlio G1 Go |

A Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) aprovou em segunda e última votação a criação de dez novos Colégios Estaduais da Polícia Militar de Goiás (CEPMGs). As novas unidades deverão funcionar em escolas já construídas e que passarão a ser administradas pela corporação em parceria com a Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte (Seduce).

O projeto de lei foi criado pelo Governo de Goiás e ainda precisa ser sancionado para entrar em vigor. Para este ano, o texto prevê um orçamento de R$ 1,3 milhão para custos com servidores comissionados. Já em 2018 e 2019, o valor chega a 5,4 milhões para cada ano.

Os seguintes municípios serão beneficiados: Alexânia, Cidade Ocidental, Cristalina, Iporá, Padre Bernardo, Pires do Rio, Planaltina, Rio Verde, Rubiataba e Santo Antônio do Descoberto.

Procurada pelo G1, a assessoria de imprensa da Seduce disse que não iria falar sobre o assunto até que ocorra a sanção do projeto.

Implantação

Já a PM explicou como deve ser realizada a implantação dos novos colégios. De acordo com o coronel Anésio Barbosa da Cruz Júnior, comandante de ensino da instituição, disse que existem duas formas do projeto funcionar.

"Nós podemos utilizar uma escola padrão nova, ainda não inaugurada ou uma onde já há aulas e que passaríamos a administrar. É importante frisar que antes de tudo, fazemos uma audiência com a comunidade sobre o método de trabalho. Precisamos de 80% da aprovação para pôr tudo em prática", explicou ao G1.

O comandante destacou que, caso a escola já funcione, todos os servidores são incorporados. Caso contrário, cabe à Seduce a contratação de profissionais na área pedagógica. Já para funções administrativas e de apoio, são convidados policiais da reserva remunerada.

Sem previsão

Atualmente, existem 36 colégios militares espalhados por todo o estado, que atender mais de 45 mil alunos. Goiânia concentra o maior número de unidades (7), seguida por Aparecida de Goiânia (4) e Anápolis (3).

Cruz Júnior salientou que não há uma previsão para quando os dez colégios possam iniciar os trabalhos, principalmente, porque outros já autorizados ainda não saíram do papel.

"Nós já temos autorizadas por lei a implantação de 22 escolas, sendo que algumas datam de 2013. Precisamos criar condições para levar esse projeto a frente para depois poder abrir as unidades liberadas recentemente", pontua.

 

JORNAL DIÁRIO DE SANTA MARIA (RS)


Esquadrilha da Fumaça desenha o céu de Santa Maria com acrobacias


Thays Ceretta |

Uma tarde para matar a saudade da Esquadrilha da Fumaça, que há cinco anos não se apresentava em Santa Maria. Ontem foi dia de portões abertos na Ala 4, atual denominação da Base Aérea de Santa Maria, em que a Força Aérea recebeu o público da cidade e da região que foi visitar a Expoaer. Quem garantiu o ingresso e foi até lá, ficou encantado com os novos aviões e com as manobras impressionantes realizadas no ar. Por questões de segurança, neste ano, a organização militar disponibilizou 11 mil ingressos, que esgotaram-se em uma semana.

 Antes mesmo de chegar na Expoaer, uma fila de carros se formou nas rodovias de acesso. No local, enquanto a apresentação de caças e de aeromodelismo mostravam técnica e coragem no céu, no chão, seis aeronaves expostas encantavam os visitantes. A professora universitária Clarissa Frizzo, 34 anos, ficou na fila para poder registrar um momento diferente dentro da aeronave modelo AMX ou A1, usada para treinamento, ataque e reconhecimento de área em combates.

– Mais do que tirar uma foto, é a sensação de estar em um avião e sentir um pouco de como seria pilotar um desses, mesmo que rapidinho – conta Clarissa.

Por volta das 16h, os sete pilotos da 2ª Esquadrilha da Fumaça, a mais antiga do mundo, começaram as apresentações. Três pilotos são de São Paulo, três de Minas Gerais e um do Rio Grande do Sul.

– Para a gente, poder demonstrar o trabalho da Esquadrilha da Fumaça e estar representando a Força Aérea Brasileira é muita satisfação. Além disso, ver o público animado com isso é uma retribuição muito boa – comenta o tenente-coronel aviador Marcelo Oliveira Silva, que é piloto há oito anos.

ESPETÁCULO

O céu foi o palco das apresentações, e os olhares voltaram-se para as nuvens, assim como os celulares e as câmeras fotográficas. Foram cerca de 35 minutos de demonstrações aéreas com 50 acrobacias diferentes. No ar, os aviões ficam a menos de dois metros de distância um do outro e fazem desenhos com fumaça que não polui o meio ambiente. Neste ano, houve a troca de aeronaves T-27 para o modelo A-29 super tucano, pintado com as cores da Bandeira Nacional. As novas aeronaves foram projetadas com concepção diferenciada, são mais potentes e com maior capacidade operacional.

A Esquadrilha da Fumaça é formada por militares da Força Aérea Brasileira. O grupo conta com 65 anos de história e mais de 3,7 mil demonstrações realizadas no território nacional e em 21 países.

O comandante da Ala 4, coronel aviador Clauco Fernando Vieia Rossetto, destacou a importância do evento e da apresentação da Esquadrilha da Fumaça.

– A alegria que a Esquadrilha da Fumaça traz neste convívio fraterno é um resgate para a população de Santa Maria e da região. Ela faz um polo de interação e de união de toda a comunidade – destacou.

Após o primeiro voo realizado por Santos Dumont, em 23 de outubro de 1906, mesmo há mais de 100 anos, ainda é fascinante ver um avião de perto. A contadora Luciana Gass saiu da cidade vizinha, São Sepé, com o marido, a filha e o genro, para acompanhar, pela primeira vez, a apresentação da Esquadrilha da Fumaça.

– Eu estou com o celular na mão para não perder um minuto. As manobras são muito bonitas – comentou.

O pequeno Bernardo Rossini Ody, de 2 anos e 9 meses não descolou os olhos do céu. Os pais, Nitiele, 28 anos, e Rudinei, 32, disseram que ele é apaixonado por aviões e fizeram questão de levar o filho.

 

OUTRAS MÍDIAS


CORREIO DA BAHIA (BA)


Concursos têm idade máxima para participação; veja quais são

Interessados em carreiras militares devem redobrar a atenção

Se você sonha em seguir a carreira pública na área de segurança, Forças Armadas ou em órgãos de controle externo, é importante se ligar na idade antes mesmo de separar as apostilas para estudar. Cargos nesses setores estão sujeitos a restrição etária para o ingresso, uma exceção nas normas gerais dos concursos. Mas, afinal, quais são essas profissões e até quando você pode concorrer a elas?

Segundo Wellington Antunes, professor de Direito Constitucional do Gran Cursos Online, “normalmente essas restrições de idade acontecem mais especificamente na carreira militar (Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar ou Militar das Forças Armadas - Exército, Marinha e Aeronáutica)”. Mas a regra também vale para cargos de auditor substituto do ministro do Tribunal de Contas da União e de conselheiro Substituto do Tribunal de Contas Estadual.

No que diz respeito às carreiras militares, o motivo, de acordo com o professor, é que tanto no processo seletivo quanto no dia a dia da profissão é cobrado que o condicionamento físico e a saúde estejam em dia. Nas outras carreiras citadas, “é uma opção constitucional geralmente ligada à questão da aposentadoria”, explica.

Preparação

Caso você esteja prestes a completar a idade máxima para ingressar na carreira desejada, é importante intensificar os estudos. De acordo com Rafael Máximo, professor de Raciocínio Lógico e Matemática do Curso Opção, nesse momento “a frequência é mais importante do que a intensidade”. Portanto, em vez de o candidato estudar 10 horas por dia, em dias intercalados, é melhor que o cronograma privilegie os estudos diários - inclusive nos finais de semana. “A questão é absorver o conteúdo. É preciso ter o máximo de aproveitamento”, justifica.

O professor também indica que o concurseiro “alie a leitura do conteúdo com a prática de questões, voltada para a banca”. Isso porque cada organizadora cobra os assuntos de uma forma e é preciso se preparar. Uma opção é fazer simulados com questões anteriores e cronometrar.

Concursos x Idade máxima

Polícia Militar e Bombeiro Militar BA: O Estatuto dos Policiais Militares do Estado da Bahia prevê a idade máxima de 30 anos para ingresso
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Forças Armadas: (Exército, Marinha e Aeronáutica) A idade máxima varia em cada cargo. De toda forma, os certames geralmente privilegiam jovens de 14 a 36 anos

Substitutos de ministro do TCU e de conselheiro do TCE: Máximo de 65 anos incompletos

 

BEM PARANA (PR)


Corrida do Fogo’ conta com 2,6 mil participantes em Curitiba

Uma forte chuva desabou na Capital na manhã deste domingo (8), mas não impediu que mais de 2,6 mil pessoas participassem da 2ª edição da Corrida do Fogo, promovida pelo Corpo de Bombeiros da Polícia Militar em alusão ao aniversário de 105 da instituição. O Governador Beto Richa também fez a prova, participando junto aos atletas civis e militares. A entrega dos troféus foi feita pelo governador, juntamente com o Comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Fábio Mariano de Oliveira, a Presidente da Provopar Estadual, Carlise Kwiatkowski, e o Presidente da Sanepar, Munir Mounir Chaowiche.

“Um grande número de pessoas completou a prova, apesar da chuvarada durante quase todo o trajeto. É uma atividade saudável, que vale a pena para cuidar da saúde e o Corpo de Bombeiros contribuindo para isso. Foi muito gratificante participar dessa atividade, parabéns a todos os integrantes dessa nobre instituição”, disse o Governador após participar da corrida.

Mesmo com a chuva, a largada ocorreu às 7 horas, conforme já estabelecido no regulamento da prova, para os percursos de 5 e 10 km. Integrantes das Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica), da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros e de outras forças de segurança públicas participaram da corrida. Muitos atletas amadores e profissionais também aproveitaram a oportunidade para testar seus limites e homenagear os 105 anos do Corpo de Bombeiros.

“Quase 3 mil pessoas estiveram na Corrida do Fogo, que já está em sua segunda edição. Um momento de muita comemoração, reforçando a integração entre a comunidade e o Corpo de Bombeiros, mesmo com muita chuva fizemos a prova e todos saíram felizes e realizados”, destacou o coronel Fábio.

Oficiais, cadetes e praças do Corpo de Bombeiros correram para garantir a melhor colocação em honra à instituição. Na categoria 5km Masculino, o primeiro colocado foi o soldado Robson Ferreira Alves, pertencente ao 1º Grupamento de Bombeiros (1º GB). “No começou teve uma chuva forte, mas consegui lograr êxito na prova, foi difícil, mas graças a Deus consegui a primeira posição. Essa vitória dedico a todos os integrantes do serviço operacional, que labutam diariamente pela sociedade”, afirmou.

Já na categoria 5km Feminino, o troféu maior ficou com a soldado Cristiane Borrasca, da Casa Militar. Correndo sempre com o apoio da família, Cristiane quase não participou da corrida por conta de dores, mas com incentivo familiar não desistiu e ainda conquistou o pódio. “Toda a corrida tem algo especial, estou com resfriado, não consegui dormir bem, e hoje amanheceu com chuva, a vontade de desistir foi grande, mas com apoio da família me animei e vim correr”, destacou.

Em todas as corridas de rua há aqueles que não perdem uma prova e sempre estão em treinamento para alcançar melhores resultados. Dinorah Vargas, que já integrou as fileiras do Exército Brasileiro (EB), sempre participa das corridas da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. Hoje, ela chegou em primeiro lugar na categoria 5 km Comunidade. “Exercício físico é saúde, amo correr e sempre busco motivação para ir além dos limites. Cada prova é especial e as provas militares sempre me atraem”, explicou.

Na categoria 10 km Militar, o destaque foi para o soldado Willian Floriano Silvério, integrante do 9º Batalhão de Polícia Militar (9º BPM). O policial viajou mais de 65 km (ele mora em Morretes) para participar da prova. “É uma satisfação participar dessa corrida, muito bem organizada, ao longo da prova a chuva diminui e pude completar o trajeto”, destacou.

 

LAVOZ (ARGENTINA)


Fadea apuesta a depender menos del Estado

Luis Roberto Kempa

La Fábrica Argentina de Aviones (Fadea) –que todavía padece el déficit económico que heredó de las gestiones kirchneristas– apuesta a generar negocios por fuera del Estado nacional, que continúa siendo el principal cliente de la empresa, con un aporte que ronda el 80 por ciento de sus ingresos.

Aunque en su momento inicial la Fábrica Militar de Aviones fue una de avanzada dentro de la industria aeronáutica de Sudamérica, ante la falta de una política de Estado para el sector quedó rezagada y en la década de 1970 fue superada por la brasileña Embraer, que hoy integra el ranking de las principales compañías aeronáuticas del mundo.

La estrategia de la actual gestión tiene una doble vía: mantener los servicios que le presta al Ministerio de Defensa, pero ir reduciendo la dependencia económica que tiene con el Estado y poner el foco en negocios con el sector privado aeronáutico o militar de otros países, tanto para el mantenimiento de aeronaves como para la fabricación de aeropartes.

La empresa fundada bajo la presidencia del radical Marcelo Torcuato de Alvear –que este martes cumplirá 90 años de vida– nació como Fábrica Militar de Aviones y en su momento fue pionera con la fabricación del Pulqui, el primer avión a reacción de Sudamérica. Tuvo su época de oro en la décadas de 1940 y 1950, período en el cual con distintos nombres fabricó la exitosa moto Puma, el tractor Pampa y el utilitario Rastrojero, entre otros vehículos.

Entre los principales aviones que fabricó se destaca el Pucará, que fue el mas utilizado y combatió en Malvinas, y el Pampa, un avión de entrenamiento.

En 1995 fue dada en concesión por el presidente Carlos Menem a la estadounidense Lockheed Martin Aircraft, con la que se combino abandonar la política de fabricación y transformar la ex-AMC en un taller de mantenimiento de alcance regional, cosa que no cumplió. La multinacional fracasó en su intento de negocios con aviones Pucará y Pampa a mercados externos, algo en lo que ya había fracasado la gestión estatal.

En 2009, Lockheed, que sólo había vivido de contratos del Estado, dejó la firma con 900 empleados. El Gobierno de Cristina Fernández la reestatizó, pero con la gestión del ultrakirchnerista Raúl Argarañaz en 2011 la fábrica se convirtió en una suerte de bolsa de trabajo para La Cámpora. En pocos años, la empresa trepó a casi 1.600 empleados, un aumento del 78 por ciento del personal.

Durante su polémica gestión, Argañaraz anunció en dos conferencias de prensa, junto al entonces ministro de Defensa, Arturo Puricelli, la fabricación en serie de 40 aviones Pampa. Al final de la gestión kirchnerista sólo se avanzó en la producción de una sola de esas aeronaves.

Desde que asumió en abril de 2016, el actual presidente, Ercole Felippa, puso en marcha una fuerte reducción de gastos y gradualmente achicó la planta con jubilaciones anticipadas, retiros voluntarios y despidos. En 19 meses de gestión, la planta se redujo a 1.100 empleados, 46 por ciento menos de la que dejó el kirchnerismo.

El industrial admite que todavía la cantidad de operarios es elevada para lo que produce la empresa, pero garantiza que no habrá cesantías masivas.

Asegura que la reestructuración nunca tuvo en cuenta cuestiones ideológicas si no el nivel de compromiso y capacidades de los operarios. “Nunca preguntamos a la gente su pertenencia ideológica”, puntualiza.

Felippa dice que mantiene una buena relación con los tres gremios del área: el Sindicato de Trabajadores Aeronáuticos (STA, representa a unos 800 empleados), la Asociación de Personal Aeronáutico (APA) y la Asociación de Personal Técnico Aeronáutico (Apta). Los dos últimos se reparten unos 300 afiliados.

El ST fue creado en su momento por Argañaraz con una conducción kirchnerista para neutralizar a los otros gremios. Su actual titular, Marcelo Bertorello, afirma que no está alineado al kirchnerismo.

A mantener

Fadea ya tiene listo el primer IA-63 Pampa III producido en serie que ya pasó todas las pruebas de vuelo, pero está a la espera de certificaciones para ser entregadas a la Fuerza Aérea Argentina. Hay otras dos aeronaves que también están listas y el año próximo serán suministradas a la fuerza.

Aunque la compra a Estados Unidos de los aviones turbohélices Texan II, para entrenamiento básico de la Fuerza Aérea, no implica una superposición con los Pampa -que son a reacción y están dentro de otro segmento de aeronaves-, se desconoce si el Gobierno nacional continuará con la adquisición de los Pampa, lo que condicionará su producción futura más allá de lo pautado.

También Fadea continúa con la producción de aeropartes para el avión de transporte KC-390, que fabrica Embraer, y analiza incrementar el negocio con la brasileña con otro tipo de aeropartes. El contrato con Embraer es el más importante por fuera del Estado.

El mantenimiento de aeronaves es el nicho que ofrece por ahora más perspectivas de negocios. Además del contrato por el mantenimiento integral de los Hércules C-130 argentinos, se firmó un convenio con Airbus para que Fadea realice el sostenimiento de los ocho C-212 de patrullaje y transporte que tienen el Ejército y la Prefectura Naval. Y apunta a realizar la conservación de los 50 aviones Airbus C-212 que hay en la región.

Fadea también analiza presentarse a una licitación internacional convocada por Brasil para el mantenimiento de aviones C-130.

Déficit y reducción de gastos

Cuando Felippa asumió, se encontró con que el déficit operativo en 2015 era de 1.600 millones de pesos, ante lo cual aplicó una fuerte reducción de gastos (no incluyen salarios) de funcionamiento.

A través de una capitalización de deuda con el Ministerio de Defensa, principal accionista de Fadea, se consiguió que en 2016 el balance arrojara una pérdida de 120 millones de pesos. Pero si no hubiera sido por esa operación contable, el rojo habría sido de 480 millones.

Felippa estima que el déficit de 2017 será similar, ya que no se consiguió facturar operaciones, debido a que solamente se firmó uno de los tres contratos convenidos con la Nación. La proyección para el cierre del año prevé un déficit de 480 millones de pesos.

Fadea se plantea como objetivo para el próximo año “un pequeño quebranto” y para 2019, un resultado equilibrado y que la empresa sea autosustentable.

Felippa resalta que, en el primer año, la reducción de costos de estructura fue de 600 millones de pesos y que este año se está gastando lo mismo que en 2015.

Año a año: Aniversario 90

Un predio de 24 hectáreas en el que pasó de todo.

1927. Se funda la Fábrica Militar de Aviones durante la presidencia de Marcelo T. de Alvear.

1951. Se establece la Fábrica de Motores y Automotores.

1967. El complejo pasa a llamarse Industrias Mecánicas del Estado.

1995. La entonces llamada Área Material Córdoba es dada en concesión a Lockheed Martin Aircraft.

2009. El complejo industrial es reestatizado por el gobierno de Cristina Fernández.