NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


SBT


Avião operado por satélite atua para combater desmatamento na Amazônia

Equipamento ajudou a apreender madeira ilegal, e pode contribuir com a redução no desmatamento no país

Soane Guerreiro | Publicada em 08/08/2021 16:00

É na Serra do Cachimbo, ao sul do Pará e ao norte de Mato Grosso, que fica localizado o Campo de Provas Brigadeiro Velloso, uma das bases de uma operação da Força Aérea Brasileira para combater crimes ambientais. No local, equipes se revezam 24 horas por dia para dar suporte ao monitoramento de alertas de queimadas, extração ilegal de madeiras e áreas de garimpo.

O monitoramento em áreas fechadas acompanha quatro estados da Amazônia Legal: Amazonas, Pará, Mato Grosso e Rondônia. Para ajudar nesse acompanhamento, uma aeronave pilotada por satélite passou a monitorar a região desde 28 de junho, na Operação Samaúma, que combate crimes ambientais com ajuda das Forças Armadas e está prevista para atuar até 31 de agosto. Nesse pouco mais de um mês, foram mapeados 26 municípios de áreas com maior incidência de alertas de desmatamento. Também foram apreendidos o equivalente a 130 caminhões de madeira, 32 maquinários de serraria, 12 armas de fogo, 8 tratores, e foram aplicados mais de R$ 50 milhões em multas.

A atuação do equipamento se mostra necessária para controle de atividades ilegais na floresta. Os últimos dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgados na 6ª feira, por exemplo, mostram que 8.712 km² da floresta Amazônica foi desmatada entre agosto de 2020 e julho de 2021. A quantidade sofreu uma queda de 5% em relação ao ano anterior -- quando foram 9.216 km². Ainda assim, é o segundo maior índice nos últimos cinco anos, e corresponde a uma área do tamanho do Distrito Federal. 

O problema preocupa entidades que atuam na preservação do meio ambiente. "A Amazônia é extremamente essencial para a preservação do clima no nosso país", pondera Marcio Astrini, secretário-executivo do Observatório do Clima.

Monitoramento da aeronave

É em uma área de mata abundante, com 22 mil km², equivalente ao tamanho do estado de Sergipe, e privilegiada por ocupar a parte alta da Serra do Cachimbo, onde o Campo de Provas da Força Aérea Brasileira (FAB) opera o SARP (Sistema Aéreo Remotamente Tripulado).

O sistema consiste, basicamente, em uma espécie de drone, só que com um tamanho bem maior e de forma mais complexa. É uma aeronave controlada remotamente. Uma cabine no solo determina o pouso e a aterrissagem. No ar, a navegação é feita via satélite, com coordenadas definidas e monitoradas de Brasília pelo Comando de Operações Aeroespaciais (Comae). 

"A pilotagem é feita a partir do solo, então, dessa estação no solo, são feitos todos os comandos da aeronave. Todo o controle é feito por ele: decolagem, pouso. E toda a missão é cumprida desde essa cabine no solo", explica o tenente-coronel aviador Daniel Lames, que comanda o esquadrão 1°/12° GAv.

A aeronave é israelense e foi construída para situações de guerra. Tem capacidade de ficar até 30 horas no ar, na mesma altitude de um avião comercial. O modelo também registra imagens em alta definição em tempo real, e passa pelos locais sem ser identificado.

A tecnologia é uma das apostas das Forças Armadas para combater ilícitos ambientais antes que os esquemas sejam desmontados. O sensor da aeronave permite explorar os detalhes em terra, como os tipos de equipamentos usados em região de garimpo e, até mesmo, identificar o número de pessoas envolvidas.

Satélites continuam

Apesar da precisão do equipamento, não há previsão de que a aeronave substitua o papel do monitoramento por satélite. Segundo o major-aviador Vinicius Marques da Rosa, a imagem satélite é complementada pelo equipamento. "Na imagem, eu consigo determinar uma área que eu vou identificar dentro de toda a Amazônia onde eu tenho que atuar", explica.

Com o apoio dessa tecnologia e a cooperação interagências, que permite resposta quase que imediata aos ilícitos, a expectativa do Comandante de Operações Aeroespaciais, Sérgio Roberto de Almeida, é que os crimes ambientais, em especial, o desmatamento ilegal, seja reduzido nos próximos levantamentos. 

"Caso seja alguma coisa que possa ser levada a cabo uma operação imediata, nós mesmos acionamos os nossos helicópteros com as equipes do ICMBio, Ibama ou do exército que estão fazendo a missão e fazem a abordagem, no local, para que a pessoa seja multada ou eventualmente presa", esclareceu o tenente-brigadeiro do ar.

Outras frentes de trabalho

Além da ação no ar, a operação conta também com a atuação do Exército e da Marinha. Apesar do apoio operacional dado pelas Forças Armadas, quem realiza as apreensões, prisões e emite multas são as entidades policiais, como a Polícia Federal.

De Brasília, os militares analisam e repassam os conteúdos captados às agências reguladoras e de fiscalização, como: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam) e a Fundação Nacional do Índio (FUNAI), que são responsáveis por definir estratégias e ações de prevenção e repressão aos crimes.

PORTAL AEROIN


Assista à homenagem prestada pela Força Aérea Brasileira ao Dia dos Pais


Murilo Basseto | Publicada em 08/08/2021 06:39

“O significado de pai, para mim, é segurança, proteção, cumplicidade. O meu pai foi, e sempre será, meu porto seguro”. Essa é a definição do Major Aviador Tony Anderson de Oliveira Freitas ao falar de seu pai, o Sargento da Marinha do Brasil Evanildo Freitas. Ele, o pai e o irmão, também militar, Capitão de Infantaria John Freitas, do Exército Brasileiro, formam um trio de superação.

Os filhos, criados e educados pelo pai, com apoio da tia Edna Freitas, tinham um lema a seguir: estudar, trabalhar e seguir um caminho feliz. Os tempos à época eram difíceis, mas o sonho do Major Tony era voar, e voar cada vez mais alto.

Mesmo com todas as adversidades, o então futuro Oficial da Força Aérea Brasileira (FAB), com apoio do pai, ingressou no Colégio Militar de Brasília (DF), decolou para a Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAR), em Barbacena (MG), e fez o tão sonhado pouso na Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga (SP).

Os pátios de formaturas eram palco de emoção. O orgulho estampado no rosto do pai foi nítido no dia da formatura do Major Tony. O militar, já na reserva, fez questão de vestir a farda, cortar o cabelo e entregar a espada.

“Ver a realização do sonho de um filho não tem preço. Fiz tudo para ver meus filhos felizes na carreira que escolheram. Formar dois Oficiais não foi fácil, mas me sinto um pai realizado por tudo que passamos e que realizamos”, conta o Sargento Evanildo.

Os anos foram passando e os filhos trilharam seus caminhos. Os irmãos moram na Capital Federal, cada um servindo em sua respectiva Força, e o pai permanece em Fortaleza.

“Não tenho dúvidas de que ele fez tudo que estava ao alcance para que eu e meu irmão nos tornássemos pessoas melhores, militares dedicados e cidadãos patriotas”, finaliza o Major Tony.

DEFESA - AGÊNCIA DE NOTÍCIAS


Pai e filhos militares: unidos pela superação


Força Aérea Brasileira | Publicada em 08/08/2021 11:32

“O significado de pai, para mim, é segurança, proteção, cumplicidade. O meu pai foi, e sempre será, meu porto seguro”. Essa é a definição do Major Aviador Tony Anderson de Oliveira Freitas ao falar de seu pai, o Sargento da Marinha do Brasil Evanildo Freitas. Ele, o pai e o irmão, também militar, Capitão de Infantaria John Freitas, do Exército Brasileiro, formam um trio de superação.

Os filhos, criados e educados pelo pai, com apoio da tia Edna Freitas, tinham um lema a seguir: estudar, trabalhar e seguir um caminho feliz. Os tempos à época eram difíceis, mas o sonho do Major Tony era voar, e voar cada vez mais alto. Mesmo com todas as adversidades, o então futuro Oficial da Força Aérea Brasileira (FAB), com apoio do pai, ingressou no Colégio Militar de Brasília (DF), decolou para a Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAR), em Barbacena (MG), e fez o tão sonhado pouso na Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga (SP).

Os pátios de formaturas eram palco de emoção. O orgulho estampado no rosto do pai foi nítido no dia da formatura do Major Tony. O militar, já na reserva, fez questão de vestir a farda, cortar o cabelo e entregar a espada. “Ver a realização do sonho de um filho não tem preço. Fiz tudo para ver meus filhos felizes na carreira que escolheram. Formar dois Oficiais não foi fácil, mas me sinto um pai realizado por tudo que passamos e que realizamos”,conta o Sargento Evanildo.

Os anos foram passando e os filhos trilharam seus caminhos. Os irmãos moram na Capital Federal, cada um servindo em sua respectiva Força, e o pai permanece em Fortaleza. “Não tenho dúvidas de que ele fez tudo que estava ao alcance para que eu e meu irmão nos tornássemos pessoas melhores, militares dedicados e cidadãos patriotas”, finaliza o Major Tony.

Fotos: Arquivo Pessoal

Curso de dobragem e manutenção de paraquedas entra em fase de lançamento de cargas


Da Redaão | Publicada em 08/08/2021 11:30

O Centro de Instrução Pára-quedista General Penha Brasil realiza, desde o dia 25 de julho, a Operação Cunhete. Com previsão de duração até o dia 8 de agosto de 2021, a operação corresponde à fase de lançamento de cargas do curso de dobragem, manutenção de paraquedas e suprimento pelo ar (DoMPSA), em que os alunos são avaliados em pleno voo nos diversos tipos de lançamentos de cargas leves, médias e pesadas, com o objetivo de habilitá-los para esse tipo de atividade.

Os alunos também executam outras atividades DoMPSA, tais como: montagem de cargas, dobragem dos diversos tipos de paraquedas e mobiliam a zona de lançamento para o suprimento aéreo.

Curso DoMPSA

O curso tem duração de 24 semanas e seu objetivo é capacitar oficiais, subtenentes e sargentos do Serviço de Intendência do Exército Brasileiro, da Marinha do Brasil, da Força Aérea Brasileira e de nações amigas para as funções do especialista DoMPSA. Os militares são habilitados a planejar e executar o recebimento, inspeção, armazenamento, manutenção e distribuição de materiais aeroterrestres e a dobragem de paraquedas, além de comandar as ações de preparação de carga para lançamento aéreo.