NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


TV GLOBO - JORNAL NACIONAL


PF propõe arquivar investigação sobre acidente aéreo com Eduardo Campos

Delegado diz que "não vislumbra evento criminoso e que a possibilidade de uma ação intencional de um crime doloso foi bastante investigada e foi descartada".

Publicado em 08/08 - 21h03

 

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A Polícia Federal propôs o arquivamento da investigação sobre a queda do avião em que morreram o então candidato do PSB à presidência Eduardo Campos e mais seis pessoas. O avião caiu no litoral de são Paulo, quatro anos atrás.

A Polícia Federal trabalhou quatro anos no caso para tentar descobrir o que aconteceu naqueles momentos finais do voo. O tempo estava ruim quando o avião - um Cessna novo e com manutenção em dia - se preparava para descer na Base Aérea de Santos.

Só que ele não pousou. Passou direto. O comandante da base contou à polícia que o avião fez uma curva para esquerda à baixa altitude, avançou um pouco, fez mais uma curva e falou com o controle um minuto e seis segundos antes do acidente: “Devido às condições, nós vamos su... é... nós vamos aguardar e chamaremos novamente, ok?”.

Em seguida, o avião passou sobre o Monte Serrat, em Santos, e só aí começou a subir. Uma segunda testemunha, no alto do morro, disse que havia muitos urubus voando. Foi quando o avião entrou nas nuvens.

As perícias revelaram que a aeronave subiu muito rápido, o que é arriscado. O delegado diz que quatro fatores podem ter provocado o acidente: choque com pássaros; desorientação espacial dos pilotos; pane no profundor; ou pane no compensador do profundor.

O profundor e o compensador do profundor ficam na cauda e ajudam o avião a subir ou descer. Uma falha em um desses equipamentos pode fazer o piloto perder o controle da aeronave. A Polícia Federal não sabe dizer com certeza se essa foi a principal causa do acidente, mas descobriu que no último minuto do voo, o avião de Eduardo Campos mergulhou rapidamente em direção ao solo.

Quando a aeronave saiu das nuvens, já estava muito baixa, mas a uma velocidade muito alta, mais de 600 quilômetros por hora. Nesse momento, o piloto ainda tentou ganhar altitude. Segundo a polícia, o piloto puxou o manche com tanta força que a asa chegou a envergar mais do que o normal. Eram os últimos três segundos do voo.

A Polícia Federal sugeriu o arquivamento do caso. “Eu não vislumbro um evento criminoso ali. Evidentemente que a questão de possibilidade de uma ação intencional, de um crime doloso, foi bastante investigada e descartada”, afirmou o delegado da PF Rubens Maleiner.

 

REVISTA ISTO É


Governo espera que aval do TCU para PPP do comando aéreo saia nesta quarta


Publicado em 08/08 - 18h34

A Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) espera realizar ainda este ano 47 licitações. De acordo com o diretor de programa do PPI, Bruno Eustáquio de Carvalho, a secretaria mantém o plano de trabalho apesar da proximidade das eleições. Entre os projetos, está a licitação da Parceria Público-Privada para gestão do Comando Aéreo, que hoje é integralmente feita pela Aeronáutica. A expectativa é que o edital da PPP seja aprovado nesta quarta-feira, 8, pelo plenário do Tribunal de Contas da União (TCU).

“Será a primeira PPP do governo federal”, disse, frisando que o projeto será transferido ao operador que exigir menor contrapartida da União, ou seja, não haverá nenhuma arrecadação para o caixa do governo federal. “Os estudos mostram que a economia gerada justifica a transferência da gestão para o modelo de PPP”, completou.

O diretor de Programa do PPI esteve no Rio para participar da audiência pública do Serviço Mineral do Brasil (antiga Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais) do edital de licitação de duas áreas de pesquisa mineral. Serão vendidos quatro blocos com reservas inferidas de carvão no Rio Grande do Sul e um bloco com reservas polimetálicas (cobre e zinco, entre outros metais) no Tocantins. O leilão deve ser realizado entre 13 e 17 de dezembro.

Segundo ele, o PPI realizará na próxima semana, no Palácio do Planalto, onde fica a sede da secretaria, uma apresentação para cerca de 30 investidores do setor de mineração sobre as duas áreas. A Agência de Promoção às Exportações (Apex) levantou uma lista de mineradoras, empresas de pesquisa mineral e de fundos de investimento que atuam no setor de mineração. A expectativa é que haja mais interesse pelo depósito polimetálico, devido ao aumento da demanda por minerais como o cobre para o uso em baterias.

 

PORTAL G1


Enquanto STF discute reajuste salarial, equipe econômica vai propor adiar aumento de servidores para cumprir meta fiscal


Por Valdo Cruz | Publicado em 08/08 - 10h30

Em tempos de crise fiscal, o próximo presidente da República ainda nem foi eleito, mas em Brasília já se discute o orçamento que ele irá receber em 2019. Nesta quarta-feira (8), de um lado o Supremo Tribunal Federal (STF) deve discutir reajuste salarial para seus ministros. De outro, a equipe econômica pode apresentar oficialmente ao presidente Temer proposta para adiar o reajuste dos servidores públicos.

A União vai registrar, no próximo ano, o sexto déficit primário consecutivo, aquele calculado antes do pagamento de juros da dívida pública. Para cumprir uma meta de fechar o ano com um déficit de R$ 139 bilhões e respeitar o teto dos gastos públicos, o ministro do Planejamento, Esteves Colnago, deve discutir com Temer medidas para atingir esses objetivos.

Uma delas é exatamente o adiamento do reajuste salarial dos servidores no próximo ano. A medida pode gerar uma economia de R$ 11 bilhões se valer para todo funcionalismo, incluindo militares, ou de R$ 6,9 bilhões se vigorar somente para os servidores civis. A proposta, porém, depende da aprovação do presidente Temer.

Enquanto isso, em reunião administrativa agendada para esta quarta, os ministros do STF vão discutir o reajuste salarial para o Judiciário. Uma ala do tribunal defende aumento de 16,38% no salário dos ministros, atualmente de R$ 33,763 mil. Subindo o salário dos juízes, haverá um efeito cascata em todo Judiciário, o que terá impacto nos gastos na casa de R$ 700 milhões.

Presidente do STF, Cármen Lúcia sempre se posicionou contra por considerar que, em tempos de crise fiscal e desemprego elevado, fica difícil explicar o reajuste para a população. Outros ministros defendem um remanejamento de verbas para bancar o reajuste sob o argumento de que estão com uma defasagem salarial de 40%.

A discussão dentro do STF vem no momento em que a equipe econômica define a montagem da proposta de Orçamento da União de 2019, o primeiro do próximo presidente, que terá previsão de déficit de R$ 139 bilhões. Hoje, a equipe econômica, diante do aumento das despesas obrigatórias, enfrenta dificuldades para definir onde cortar gastos para cumprir o teto dos gastos públicos e a meta fiscal.

Das despesas passíveis de cortes, as chamadas discricionárias, em torno de R$ 120 bilhões, haveria necessidade de se fazer um corte de até R$ 20 bilhões. Só que esse corte levaria a situações como a enfrentada pelo Ministério da Educação, com risco de cortar dinheiro para as bolsas de estudo de pós-graduação e doutorado.

Se Temer aprovar a proposta de adiamento do reajuste dos servidores, o governo tem editar uma medida provisória antes de encaminhar o projeto de Orçamento da União de 2019. Segundo integrantes da equipe econômica, se a medida não for efetivada, o governo terá de fazer cortes em outras áreas, sacrificando alguns setores essenciais do serviço público.

Para a equipe econômica, enquanto não forem aprovadas medidas mais estruturais, como corte de incentivos e reforma da Previdência, a saída é adotar ações como o adiamento do reajuste dos servidores. Já que, neste momento, aumento de imposto é totalmente inviável.

 

AGÊNCIA SENADO


Brasil pode voltar a ter superávit com o Vietnã, avalia diplomata sabatinado pela CRE


Da Redação | Publciado em 08/08 - 14h51

A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) aprovou nesta quarta-feira (8) a indicação do diplomata Fernando Apparício da Silva para a chefia da embaixada brasileira no Vietnã.

Durante a sabatina, o diplomata foi indagado pelo senador Pedro Chaves (PRB-MS) sobre sucessivos déficits comerciais com o país asiático, sendo que no ano passado houve quase U$ 500 milhões de déficit. O diplomata explicou que o intercâmbio comercial com o Vietnã saiu de apenas U$ 50 milhões, no ano 2000, para os números atuais, que beiram os U$ 4 bilhões por ano. Com o passar dos anos, consolidou-se um fluxo em que o Brasil exporta produtos primários para o Vietnã e importa produtos industrializados.

— Este déficit, que surgiu a partir de 2016, se explica em parte devido à retração verificada na nossa economia. Mas é consequência também do fato do Vietnã nos exportar produtos semi-industrializados e industrializados em grande quantidade, enquanto nós exportamos basicamente produtos primários. Só a Samsung instalada lá é responsável por quase um terço deste fluxo — explicou.

Embraer

Para reverter a tendência, o embaixador informou que já tem sido negociada a compra, por parte do governo daquele país, de aviões da Embraer e material de defesa, a partir de interesse manifestado pelas próprias autoridades vietnamitas.

Quanto à compra dos aviões, Silva afirmou que as negociações deverão ser incrementadas ao mais alto nível, pois o governo do Vietnã adquiriu aviões da Boeing e da Airbus após visitas oficiais, respectivamente, do então presidente americano Barack Obama e do atual presidente francês, Emmanoel Macron.

Além de produtos de alta tecnologia e com valor agregado, o diplomata informou que já se encontram em fase bastante adiantada as certificações vietnamitas às carnes brasileiras em geral, e à suína em particular, que é de grande consumo por lá. Este incremento na pauta exportadora pode fazer com que o Brasil volte a registrar superávits, disse.

— Isso é possível. No Itamaraty avaliamos que em 2018 as trocas comerciais atingirão U$ 5 bilhões. Durante os 3 anos em que estarei em Hanói (a capital do país), acredito ser possível incrementar em mais U$ 1 bilhão por ano, chegando a U$ 8 bilhões de trocas comerciais em 2021. Dentro deste movimento, é perfeitamente possível voltarmos a registrar superávits — afirmou.

Modelo chinês
Para o senador Cristovam Buarque (PPS-DF), o Vietnã tem dado nas últimas décadas demonstrações de que é possível fazer investimentos sociais sem abrir mão do pragmatismo nem da eficiência na economia. Disse que o país, guardadas as devidas proporções, adotou um modelo de abertura econômica baseado na experiência da China. Como consequência, a qualidade de vida melhora desde a década de 1990, com o governo mantendo setores como a educação e a inovação tecnológica em sua pauta de prioridades.

Silva lembrou que o Vietnã é o segundo país com maior crescimento econômico desde meados da década de 1990, perdendo justamente para a China, da qual adotou o mesmo modelo econômico e político. O governo vietnamita está sob total controle do Partido Comunista. E o país é "extremamente cioso de sua independência nas relações internacionais, da soberania nacional e da identidade cultural", finalizou o embaixador.
 

REVISTA MILITAR DIÁLOGO (EUA)


Marinha do Brasil comanda força-tarefa multinacional no PANAMAX 2018

A operação reúne em 2018 representantes das forças armadas de 23 países, com o objetivo de treinar ações conjuntas de combate a ameaças fictícias.

Andréa Barretto | Publicado em 08/08

Nas proximidades do Canal do Panamá, na América Central, atos terroristas, pirataria e outras ações violentas praticadas por um grupo extremista afetam o trânsito de navios e impactam o comércio mundial. O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas promulgou uma resolução estabelecendo uma força multinacional para restabelecer a segurança da navegação na região.

Esse é o cenário simulado diante do qual se encontram os cerca de 300 militares que participam da edição 2018 do PANAMAX. Criada em 2003 pelos Estados Unidos, pelo Panamá e pelo Chile, a operação multinacional começou em 30 de julho e se estende até o dia 10 de agosto, com a presença de representantes de 23 países, incluindo três observadores.

Entre eles está o Contra-Almirante Fernando Ranauro Cozzolino, comandante da 2ª Divisão da Esquadra da Marinha do Brasil (MB), que foi escolhido para chefiar o Comando da Força Marítima Componente Combinada (CFMCC) do PANAMAX 2018. Nesse cargo, o oficial tem a responsabilidade de chefiar o Estado-Maior composto pelos 300 participantes, “efetuando o planejamento realizado e tomando as decisões necessárias para o cumprimento da missão estabelecida, de acordo com os problemas militares simulados propostos pelo coordenador do exercício”, explicou o C Alte Cozzolino. A delegação brasileira no PANAMAX conta ainda com aproximadamente 20 militares das três forças armadas, que assumem diferentes funções no exercício.

Em ação
Os participantes da operação PANAMAX estão reunidos na Base Naval de Mayport, localizada na cidade de Jacksonville, Flórida. Ali, os integrantes do Estado-Maior do CFMCC têm em mãos 53 navios de diversas classes, como navios anfíbios, escoltas e lanchas de patrulha costeira. A maioria desse aparato existe unicamente de forma simulada, mas, em 2018, há também o emprego de equipamentos militares reais. “Alguns desses navios citados têm aeronaves e equipes de abordagem embarcadas”, afirmou o C Alte Cozzolino. Os militares, navios e aeronaves estão distribuídos em forças-tarefas, às quais são atribuídas missões específicas, de acordo com a área de operação em que são alocadas: Oceano Pacífico, mar do Caribe e interior do mar territorial do Panamá.

Um dos objetivos gerais das equipes é retomar e manter a superioridade marítima, ameaçada pela fictícia Brigada dos Mártires da Libertação, como é chamada a organização extremista criada para representar a força inimiga no exercício PANAMAX. Além disso, os participantes devem buscar construir as condições necessárias para a atuação permanente de autoproteção por parte das forças de segurança do Panamá e do país fictício denominado Nova Centrália.

A coalisão multinacional é formada por três outros comandos, além do CFMCC, para cumprir os objetivos da operação. O Comando da Força Aérea Componente Combinada é comandado por um oficial general da Força Aérea Brasileira; o Comando da Força Terrestre Componente Combinada é comandado por um oficial general do Exército Nacional da Colômbia; e o Comando da Força de Operações Especiais Componente Combinada é comandado por um oficial general da Marinha Argentina.

Preparação
A preparação da delegação brasileira destacada para ir ao PANAMAX teve início em março de 2018. Para isso, a Escola de Guerra Naval (EGN) desenvolveu um programa especial de qualificação, voltado tanto para o C Alte Cozzolino, que assumiria o CFMCC, como para os demais integrantes da equipe.

“Em um primeiro momento, foi utilizado um sistema de ensino à distância e, posteriormente, instrutores da EGN ministraram aulas presenciais sobre os principais tópicos do Processo de Planejamento da Marinha dos EUA”, contou o Capitão-de-Fragata da MB Bruno Pereira da Cunha, instrutor da EGN. O processo é uma das doutrinas aplicadas nos níveis operacional e tático para conduzir as operações militares no exercício PANAMAX.

A qualificação foi encerrada em junho, com um encontro conduzido por instrutores da Escola de Guerra Naval dos EUA na sede da EGN, no Rio de Janeiro. Durante o evento, a intenção foi aprofundar o aprendizado sobre as doutrinas militares aplicadas no PANAMAX sobre os conceitos e teorias relacionados à guerra naval e sobre a estrutura militar naval estadunidense, entre outros temas.

“Além do PANAMAX, a MB participa anualmente de diferentes operações e treinamentos multinacionais, e a soma das experiências conta em proveito não só dos militares participantes. Toda a expertise obtida nesses intercâmbios é utilizada no aprimoramento/atualização de nossa metodologia para ser repassado ao corpo discente”, afirmou o Capitão-de-Mar-e-Guerra da MB Rodrigo Metropolo Pace, instrutor da EGN. “No caso da operação PANAMAX, cujo foco encontra-se no Canal do Panamá, o estabelecimento de uma coalisão regional fortalece a capacidade da formação de soluções militares conjuntas, o que, indiretamente, contribui para a paz e estabilidade regional, principalmente nos assuntos referentes às ameaças assimétricas, desastres naturais e ajuda humanitária”, completou o C Alte Cozzolino.

 

OUTRAS MÍDIAS


AEROFLAP - SITA promove workshop de Segurança Cibernética na Aviação


Publciado em 08/08

A fim de fornecer um melhor serviço para seus passageiros, aeroportos e companhias aéreas estão cada vez mais atentos à ampla gama de tecnologias que aprimoram o gerenciamento de suas operações. Seguindo essa tendência mundial, a Sociedade Internacional de Telecomunicações Aeronáuticas (SITA), promoverá, no dia 13 de agosto, um workshop sobre segurança cibernética e suas ameaças.

O evento contará com a presença de especialistas da área e associações como: Associação de Transporte Aéreo da América Latina e do Caribe (ALTA), Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR), Segurança de Aviação Civil (SAC) e o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA).

O workshop destacará alguns dos tópicos mais desafiadores e pertinentes como quem são os principais intervenientes e quais são seus objetivos, como os desafios enfrentados por aqueles nas indústrias de TI e de aviação mudam à medida que o cenário de ameaças e os atores evoluem, onde estão as lacunas e o que precisa ser feito para resolvê-las.

Em 2017, a Airline IT Trends fez uma pesquisa que revelou que 95% dos entrevistados planejam investir em programas de segurança cibernética nos próximos três anos. Além disso, cerca de 72% dos CIOs, diretores de TI da indústria de aviação civil, têm planos de aquisições significativas em segurança cibernética até 2020.

Em uma indústria altamente dependente da tecnologia em funções tão cruciais, a ameaça de um ataque aparece em várias frentes. Companhias aéreas e aeroportos precisam se concentrar no desenvolvimento de uma estratégia efetiva para proteger seus dados, sistemas e reputação.