NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Fernando de Noronha vai ganhar centro de pesquisas em 2018


Naief Haddad |

O arquipélago de Fernando de Noronha é dominado por gente que aproveita as praias ou ganha a vida com o fascínio que elas despertam.

São turistas, mergulhadores, donos de pousadas e restaurantes, comerciantes.

Agora é a vez dos pesquisadores, que irão fincar os pés nas ilhas que pertencem ao Estado de Pernambuco.

Fernando de Noronha terá uma estação científica, com previsão de abertura em 2018.

Entre os postos de pesquisa mantidos pela Marinha em ilhas do Atlântico, esse será o maior, com capacidade inicial para receber até 16 pesquisadores simultaneamente.

As outras estruturas voltadas aos estudos científicos na chamada "Amazônia Azul" (o território marítimo brasileiro) ficam na ilha de Trindade, que recebe até oito pesquisadores, e no arquipélago de São Pedro e São Paulo, com quatro, no máximo.

Assim como essas duas, a nova estação será erguida por uma iniciativa da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM), grupo cuja coordenação fica a cargo do comando da Marinha.

O plano começou a ganhar corpo em 2013, quando representantes da CIRM convidaram o Escritório Modelo do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da PUC-Rio para a concepção do projeto.

A aproximação entre as duas entidades ocorreu após a universidade obter menção honrosa no concurso promovido pela Marinha para escolher o projeto arquitetônico da estação do Brasil na Antártida (a empresa Estudio 41, de Curitiba, foi a vencedora).

Voltado a projetos de cunhos cultural, social e acadêmico, o escritório da PUC é formado por professores e alunos, sob a supervisão da arquiteta Vera Hazan. A parceria da CIRM com a universidade não envolve remuneração.

O projeto da PUC-Rio está em fase final de avaliação pela Marinha e por membros da comunidade acadêmica.

Não há, por ora, uma estimativa de custo para a construção da estação.

De acordo com o capitão-de-corveta Marco Antonio Carvalho de Souza, coordenador do programa Proarquipélago, ligado ao CIRM, a Marinha está em contato com empresas para que sejam feitas doações de material para a construção.

Carvalho de Souza estima um custo de manutenção de R$ 700 mil por ano. Para efeito de comparação, a Marinha gasta cerca de R$ 2 milhões anuais com a base de São Pedro e São Paulo, dos quais R$ 1,5 milhão se destina ao transporte, que só pode ser feito por meio de navios e barcos.

No caso de Noronha, os deslocamentos serão realizados, sobretudo, por via área.

A estação será erguida a cerca de 300 m do principal porto do arquipélago. O terreno tem, ao fundo, uma colina sobre a qual está a capela de São Pedro. Para não comprometer a vista da igreja, a construção em madeira terá, no máximo, 7 m de altura. A área construída, que inclui ainda a capitania dos portos, ocupará 1.380 m², um pouco maior do que um campo de futebol.

CNPQ

Os pesquisadores interessados em estudos no arquipélago terão que recorrer ao CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), que publicará um edital com a lista dos requisitos necessários.

Será o mesmo modelo utilizado pelo órgão do governo federal para quem pretende fazer pesquisas em São Pedro e São Paulo e em Trindade.

Entre os inscritos nas duas estações já existentes, há predomínio de biólogos, mas profissionais de outras áreas também podem participar.

Por dentro da estação científica

Previsão de abertura do espaço, uma parceria da Marinha com a PUC-Rio, é 2018

CAPACIDADE

A estação será usada inicialmente por 16 pesquisadores

O QUE A ESTAÇÃO TERÁ

- 3 laboratórios
- 3 quartos
- 2 auditórios
- 2 espaços de convívio
- 2 vestiários
- Departamento de mergulho
- Espaço de exposições

COMO SERÁ O TRANSPORTE DOS MÓDULOS DE CONSTRUÇÃO

Navio do porto de Natal às imediações de Fernando de Noronha

Bote das proximidades de Noronha ao porto da ilha

Caminhão do porto ao terreno onde será construído

PROJETO CONTEMPLA RECURSOS SUSTENTÁVEIS

- Captação de energia por meio de placas fotovoltaicas
- Captação da água da chuva
- Reúso da água de esgoto
- Prioridade à iluminação natural

O jornalista NAIEF HADDAD viajou a convite da Marinha do Brasil 

 

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


COLUNA ESTADÃO - Greve argentina e crise orçamentária na FAB fazem ministros pernoitarem em Buenos Aires


Uma pane em um dos jatos da FAB obrigou três ministros de Temer a pernoitar em Buenos Aires em meio à greve geral da Argentina.

Aloysio Nunes (MRE), Fernando Bezerra Filho (Minas e Energia) e Ronaldo Nogueira (Trabalho) deveriam ter voltado ontem. Além da pane, também não conseguiram voos comerciais por causa da greve.

Com a crise orçamentária que afeta inclusive as Forças Aéreas, o próximo Legacy disponível pode aterrissar às 9 horas de hoje na capital argentina para trazê-los para casa.

CECOMSAER - NOTA À IMPRENSA

Em atenção à nota intitulada "Greve argentina e crise orçamentária na FAB fazem ministros pernoitarem em Buenos Aires" esclarecemos que, na verdade, foi observada a necessidade de troca de uma peça na aeronave que cumpria a missão, procedimento que não causou, até o momento, nenhuma alteração no apoio inicialmente planejado ao Ministério das Relações Exteriores. Por fim, destacamos que não há correlação alguma deste fato com uma eventual crise orçamentária, como aponta o texto da coluna.

Cordialmente,
Brigadeiro do Ar Antonio Ramirez LORENZO
Chefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica

Submarino alvo da Lava Jato atrasa

Programa de R$ 30 bi está sob investigação por incluir a Odebrecht; Marinha nega relação

Roberta Pennafort |

RIO - Sob investigação da Operação Lava Jato por incluir a Odebrecht, o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub) da Marinha, parceria entre Brasil e França, está dois anos atrasado – segundo a Força, por dificuldades orçamentárias e técnicas.

O acordo entre os países, que prevê construção, operação e manutenção de cinco submarinos, entre eles o primeiro modelo com propulsão nuclear do País, foi firmado em 2008. A previsão era de que todas as embarcações ficassem prontas, ao longo dos anos, até 2025. A atual é 2027. Trata-se do maior projeto das Forças Armadas em andamento no País, orçado em mais R$ 30 bilhões.

Conforme o ex-presidente da Odebrecht Infraestrutura – e um dos 78 delatores do grupo – Benedicto Júnior informou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foram repassados R$ 17 milhões em propinas entre 2012 e 2013 ao PT para que a obra continuasse a receber recursos do governo federal. Marcelo Odebrecht, ex-presidente do grupo, declarou que a Odebrecht Infraestrutura pagou R$ 50 milhões de um montante acertado com o partido para a campanha da presidente Dilma Rousseff, em 2014, com o mesmo fim. A defesa de Dilma nega. 

Em 2015, o Tribunal de Contas da União (TCU) detectou suposto sobrepreço de R$ 406 milhões na construção do Estaleiro e Base Naval (EBN) que fabrica as embarcações e fica em Itaguaí, na Região Metropolitana do Rio. Segundo a Marinha, o aumento se deveu à necessidade de dragagem de 300 mil metros cúbicos de material contaminado com metais pesados da área.

A Força sustenta que o atraso no Prosub nada tem a ver com as investigações da Lava Jato. Os motivos seriam a complexidade do programa, que inclui transferência de tecnologia dos franceses para os brasileiros, e o contingenciamento de verbas. O novo bloqueio de despesas, anunciado pelo governo para o cumprimento da meta fiscal de 2017, não deve ameaçar o andamento do projeto, afirmou o coordenador-geral do Prosub, almirante de esquadra Gilberto Max Hirschfeld.

“No ritmo das obras não houve influência (da Lava Jato). Nosso trabalho é acompanhado desde 2009 pelo TCU. Continuamos trabalhando no ritmo apropriado para o nosso orçamento, que sofreu um baque em 2015 com o contingenciamento. Chegamos a ter 6 mil empregados, hoje são 2 mil”, disse nesta sexta-feira, 7, Hirschfeld, durante apresentação do programa a jornalistas convidados no EBN.

O militar ressaltou que o programa não é da Marinha nem do governo, mas do Estado. “Tivemos várias dificuldades e esperamos o submarino de propulsão nuclear para 2027. Mas não gosto de ser taxativo. É um desafio muito grande. Pelo novo contingenciamento, cumpro meus compromissos pelo menos até agosto ou setembro. Esperamos que aos poucos os recursos sejam liberados.”

Propulsão. A Marinha já construiu submarinos, mas é a primeira vez que os projeta. Embora o Brasil não sofra ameaças imediatas, a intenção é resguardar os mais de 8.500 de costa no futuro. No caso do submarino de propulsão nuclear, maior, mais pesado e com o dobro da capacidade de tripulantes (80), a expectativa é pela autonomia mais longa e velocidade na navegação (chegam até aproximadamente 65 km/h, ante 11 km/h dos convencionais). Só seis países têm esse modelo: EUA, Reino Unido, França, China, Rússia e Índia.

O reator está sendo construído na base do Programa Nuclear da Marinha na cidade de Iperó, na Região Metropolitana de Sorocaba, no interior paulista. Já foi feito treinamento teórico e prático de engenheiros militares e civis da Marinha na França por dois anos.

Os quatro submarinos convencionais (com motores diesel-elétricos e derivados dos franceses classe Scorpène) estão em construção ao mesmo tempo. O mais adiantado, batizado de Riachuelo, deve ser lançado ao mar, por meio de um elevador de navios com capacidade para suportar até oito mil toneladas, em julho de 2018. Os demais, em 2020, 2021 e 2022, com um intervalo de 18 meses entre cada um. Os trabalhos de construção do nuclear, que se chamará Álvaro Alberto, devem começar em 2021 e terminar em 2027, segundo a previsão atual.

Diretor-presidente da DCNS, Eric Berthelot acompanhou a visita nesta sexta-feira, à EBN e garantiu que não há melindre para a empresa por conta da investigação do Prosub pela Lava Jato. “O contrato referente à parte de infraestrutura é da Odebrecht, não participamos. O nosso parceiro está vivendo esse momento, mas não posso sequer comentar, pois está fora do nosso alcance. Aqui na EBN a vida continua. A gente vai acompanhando e esperando que não tenha consequência para o Prosub”. Berthelot disse ainda que dois anos de atraso é considerado normal nesse setor.

O Prosub nasceu no escopo da Estratégia Nacional de Defesa, lançada em 2008, e que estabeleceu que o Brasil deveria ter “força naval de envergadura”, sendo necessária a obtenção de um submarino com propulsão nuclear. Foi orçado inicialmente em 6,7 bilhões de euros - que hoje seriam R$ 20 bilhões -, a serem pagos em até 20 anos. A Odebrecht foi contratada por indicação da França, segundo a Marinha, com dispensa de licitação por se tratar de uma questão de defesa nacional e sigilosa. O financiamento é feito por um grupo de bancos franceses.

A parceria tecnológica com o País, onde estão sendo construídas partes dos submarinos, tem objetivo de aquisição de conhecimento de longo prazo. “De nada adianta o esforço de construção do submarino de propulsão nuclear se não conseguirmos um arrasto tecnológico adequado e capacitação de pessoal satisfatória. O País não pode perder o bonde do conhecimento”, definiu o coordenador-geral do Prosub. 

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COLUNA DO ESTADÃO - Forças Armadas podem ajudar a distribuir provas do Enem


O Ministério da Educação avalia pedir às Forças Armadas ajuda para distribuição de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que devem ser aplicadas em 5 e 12 de novembro deste ano. A ideia é ter um plano B para a entrega do material, já que os Correios enfrentam grave crise. “Nosso parceiro histórico passa por uma fase muito difícil e a gente precisa ter alternativa”, afirma o ministro Mendonça Filho. A intenção é aproveitar a estrutura do Exército e da Aeronáutica para distribuir provas. O MEC ainda não bateu o martelo.

As Forças têm sido convocadas para as mais variadas missões, como garantir segurança na Olimpíada, transportar órgãos, retirar índios de estradas, ajudar a combater o mosquito da dengue.

 

 

PORTAL G1


Militar é assassinado durante briga de trânsito, em Belém

Crime aconteceu neste sábado, 8, na BR-316. Vítima tinha 21 anos.

G1 Pa, Belém |

Um soldado da aeronáutica foi assassinado durante uma briga de trânsito com um taxista, na madrugada deste sábado (8), na BR-316, em Belém. A Divisão de Homicídios da Polícia Civil investiga o caso. O atirador ainda não foi identificado.

Tudo começou com uma briga de trânsito. Nicolas de Castro Mendes, de 21 anos, e mais três amigos passavam de carro na BR-316, em frente a uma casa noturna, quando um taxista bateu no carro dele. O jovem desceu do veículo e começou uma discussão entre eles.

Nicolas desistiu da briga seguiu caminho, mas foi parado mais a frente por outros três táxis e levou dois tiros. Um terceiro tiro feriu outro jovem, amigo de Nicolas, que estava no banco do carona.

O caso foi registrado na unidade policial do Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência, em Ananindeua. O corpo de Nicolas Castro será velado no domingo (9), na casa da família dele, no bairro Parque Verde. O enterro deve ocorrer na segunda-feira (10).

I COMAR - NOTA À IMPRENSA

Belém-PA, 08/04/17 – O Primeiro Comando Aéreo Regional (I COMAR) lamenta informar o falecimento do soldado Nikolas de Castro Mendes, de 21 anos, do efetivo da Batalhão de Infantaria da Aeronáutica Especial de Belém. O I COMAR presta assistência e solidariedade aos familiares do militar e colabora com a autoridade policial responsável para a elucidação dos fatos.

 

 

REVISTA ÉPOCA NEGÓCIOS


Google vai sinalizar resultados de busca como verdadeiros ou falsos

Medida vale para histórias que passaram por checagem de fatos

Em mais de um exemplo de uma empresa de grande porte agindo contra a disseminação de notícias falsas, o Google vai acrescentar uma indicação de fact-checking (verificação de fatos) nos resultados de buscas em sua seção geral e na de notícias, informou a gigante das buscas nesta sexta-feira (07/04).

Assim, ao fazer uma busca no Google, a pessoa verá, ao lado de resultados que passaram pela checagem de fatos, uma indicação de que aquela história é “falsa” ou “basicamente verdadeira”.

A medida é tomada após uma série de críticas pressionando a empresa para policiar o conteúdo que mostra em seus resultados, e também depois de ações de outras companhias buscando combater as notícias falsas.

Para a tarefa, o Google trabalha em parceria com mais de cem empresas jornalísticas e grupos de fact-checking, entre os quais estão Associated Press, BBC, “The New York Times”, “Washington Post”, PolitiFact e Snopes.com. Junto aos resultados que passaram pela verificação, serão exibidos o nome da pessoa ou grupo por trás daquela avaliação e seu veredito.

“Esses verificadores de informações não são do Google e são apresentados às pessoas para que elas possam fazer julgamentos mais informados”, disse a empresa em um post no seu blog. “Mesmo que conclusões diferentes possam ser apresentadas, achamos que ainda será útil para as pessoas entenderem o grau de consenso em torno de uma questão em particular e para terem informação clara sobre quais fontes concordam”.

Indicação não muda ranking

Embora qualquer empresa que publique conteúdo possa se inscrever para as checagens de fatos, serão os algoritmos do Google que determinarão se a avaliação das organizações será exibida ao lado dessas histórias ou não, informou uma porta-voz da companhia. O plano é reservar essa sinalização para resultados sobre queixas públicas a respeito de fatos e não de opiniões.

As notícias falsas entraram no alvo das críticas públicas após sua disseminação na internet ser apontada como um dos fatores-chave para a vitória de Donald Trump na eleição presidencial americana. As críticas se concentraram no Facebook, mas o Google não ficou imune a questionamentos. Houve quem apontasse para várias instâncias de artigos imprecisos e enganosos sendo exibidos em resultados de buscas.

O Google não está pagando pelo serviço das empresas de fact-checking e, segundo uma porta-voz da gigante das buscas, não vai alterar a posição em que aparecem resultados que tenham sido verificados.
 

PORTAL AIRWAY


Primeiros KC-390 serão entregues em 2018

Força Aérea Brasileira vai receber 28 cargueiros militares da Embraer ao longo de 12 anos

Thiago Vinholes |

A Força Aérea Brasileira (FAB) vai receber duas aeronaves KC-390 até o final de 2018. A informação foi confirmada pela Embraer, durante a LAAD Defence & Security, feira realizada no Rio de Janeiro nesta semana. O diretor do programa KC-390, Paulo Gastão Silva, explicou que o contrato, assinado em 2014, prevê a entrega de 28 aeronaves ao longo de 12 anos.

Segundo a fabricante, um dos aviões, o primeiro da série a ser entregue, está em fase de montagem da fuselagem e da asa, e o segundo já foi iniciado. Além disso, atualmente, dois protótipos estão sendo usados para ensaios e, juntos, acumulam mais de 900 horas de voo. “Os resultados dos ensaios confirmam as previsões do projeto. Nossos testes são realizados em conjunto com a Força Aérea Brasileira e o Exército”, explicou Silva.

A Embraer e a FAB devem completar até o final deste ano a certificação da aeronave, que será a mais avançada e pesada já desenvolvida pela indústria brasileira. Um dos testes que o cargueiro deve ser submetido ainda neste ano é o reabastecimento aéreo de helicópteros. O KC-390 também deve marcar presença no Paris Air Show (Le Bourget), em junho deste ano.

Sobre uma variante civil do avião, Gastão Silva disse que a ideia sempre fez parte dos planos do programa. “Esse interesse já vem se concretizando e devemos competir também nessa fatia de mercado. Mas não posso dar mais detalhes”, finalizou.

Presente na coletiva, o presidente e CEO da Embraer Defesa e Segurança, Jackson Schneider, adiantou que a entrega das duas aeronaves para o próximo ano vai acontecer em etapas. Um avião chega no primeiro semestre de 2018 e o próximo no segundo semestre do mesmo ano. Schneider ainda contou que três aviões encontram-se em desenvolvimento para serem entregues no decorrer de 2019.
 

OUTRAS MÍDIAS


PORTAL 180 GRAUS - PI


FAB quer testar nos próximos anos velocidade hipersônica em voo

Projeto é estratégico para a FAB, pois pode revolucionar a propulsão de veículos espaciais

Está previsto para iniciar em 2020 o teste em voo com o demonstrador tecnológico 14-X, protótipo usado pelo Instituto de Estudos Avançados (IEAV), em São José dos Campos (SP), para desenvolver estudos de um motor que possa atingir velocidades de 12 mil km por hora ou 3 km por segundo. Uma velocidade dez vezes mais rápida que o som.

A tecnologia de propulsão hipersônica aspirada, que utiliza o ar atmosférico para a combustão, está entre os projetos apresentados pela Força Aérea Brasileira (FAB) na maior feira de segurança e defesa da América Latina. A tecnologia é nova e está em desenvolvimento por países como Estados Unidos e Austrália.

“Queremos hoje sair do nível laboratorial e dar o grande salto que é para o nível de qualificação em voo dessas tecnologias”, afirma Israel Rêgo, gerente do Laboratório de Aerotermodinâmica e Hipersônica do IEAV. No local, está instalado o maior túnel de vento (T3) da América Latina, onde são realizados os testes. Os registros são feitos com uma câmera de alta velocidade.

De acordo com o pesquisador, o projeto é estratégico para a FAB, pois pode revolucionar a propulsão de veículos espaciais. “O projeto Prohiper irá, dentro de 10 anos, oferecer à Força Aérea Brasileira um produto de defesa que permita realizar voos rumo ao espaço de maneira mais barata e levando mais carga útil”, analisa o pesquisador.

“O grande desafio com relação ao motor é conseguir demonstrar a operacionalidade da combustão hipersônica, que é a fonte de energia para realização do voo”, complementa.

Um dos pesquisadores do projeto, o engenheiro aeroespacial Tenente Norton Assis, explica que o motor-foguete convencional tem de levar no seu interior tanto o combustível (álcool, hidrogênio ou querosene) quanto o oxidante (geralmente o oxigênio).

Já o princípio de ação da combustão hipersônica utiliza o próprio ar como oxidante para a queima do combustível. A principal vantagem é que um motor aspirado precisa levar no interior apenas o combustível.

Estima-se que a nova tecnologia possa permitir cargas úteis com até 15% do peso da decolagem de veículos espaciais. Atualmente, são utilizados motores-foguete de múltiplos estágios não reutilizáveis, baseados em combustão química em que são necessários carregamentos de combustível e oxidante. Com essa configuração, o peso da carga útil, ou satélite, por exemplo, fica limitado a cerca de 5% do peso total do veículo lançador.

“O oxidante pode ser retirado do ar atmosférico, como um carro”, compara o engenheiro. “Isso reduz o peso total do veículo que será lançado e faz com que a carga útil possa ser mais pesada. Uma vez que ele não leva o oxidante no interior, o veículo torna-se mais seguro e essa redução de peso agrega mais eficiência”, ressalta.

(Com informações do Portal Brasil)

 

PORTAL CORREIO 24 HORAS - BA


Navio Cisne Branco abre ao público neste domingo (9); conheça veleiro

Neste domingo (9), o navio abre as portas para visitação do público, de 10h às 17h30

Tailane Muniz

Guiados pelo vento, eles vão percorrer 12 países da Europa, além de Brasil e Estados Unidos, em 119 dias. Esta poderia ser a rota de um veleiro qualquer, no século XIX, mas é a jornada que a tripulação do navio Cisne Branco, da Marinha do Brasil, vai completar até meados do mês de julho, quando participa do torneio Tall Ships Races 2017, no norte europeu. Neste domingo (9), o navio-veleiro, que está atracado no porto da capital baiana, de onde inicia a viagem, abre as portas para visitação do público, das 10h às 17h. O CORREIO deu uma volta com o Cisne Branco pela Baía de Todos os Santos.

São 52 homens a bordo, sendo 42 praças e 10 oficiais. Como em um lar, os moradores lavam, passam, cozinham e, principalmente, trabalham para dar o rumo certo ao veleiro. Com toda estrutura interna inspirada no século XIX, a embarcação é a terceira da Marinha a ser batizada como Cisne Branco - três vezes maior que as anteriores, já aposentadas, o navio pesa mil toneladas e tem 2.195 metros quadrados, além de 32 velas. Tem sala, cozinha, quartos e, claro, a imensidão azul à disposição dos marinheiros. 

Como uma grande família. É assim que o comandante da navegação, o capitão-de-mar-e-guerra João Alberto de Araújo Lampert, define a convivência entre a tripulação - que chega a passar meses representando o Brasil em alguns países. "É uma vida muito típica, temos muito trabalho", conta. Não há distinção de atividades diurnas ou noturnas, como explica Lampert. "Estamos sempre juntos, ajustando as coisas para que tudo funcione bem, de maneira segura. Mas isso é bom, une muito a gente", acrescenta.

Aquela história de que marinheiro tem um amor em cada porto, neste caso, fica em segundo plano. É que, para Lampert, o tempo é a principal preocupação de quem vive no mar. "Temos que nos preocupar, prioritariamente, com o tempo", lembra. Os principais aliados são a metereologia, sites que monitoram os ventos, além de um acompanhamento do clima por meio de satélite. É com o que os marinheiros vão contar ao sair de Salvador, rumo a Tall Ships Races, passando por Belém, Estados Unidos, 12 países da Europa, até voltar para o Rio de Janeiro, fim de rota oficial do veleiro.

Navegar é preciso

Passar meses contando com a instabilidade do mar, do tempo, e longe da família tem lá seu lado bom, garante o comandante do 2º Distrito Natal, almirante Almir Garnier. Segundo ele, navios à vela trazem de volta um tempo passado. "Estamos acostumados a pegar um avião, fazer disso uma coisa normal. Onde fazemos as coisas sempre sob imediatismos, é uma outra proposta", comenta.

O Cisne Branco é um veleiro de instrução e representação, ou seja, tem a função de apresentar a cultura do mar às pessoas - além de representar do Brasil em regatas internacionais e eventos cívicos - mas isso não impede que os tripulantes tenham experiências atípicas.

Há um ano e meio à frente do comando, o capitão Lampert contou ao CORREIO que em março de 2016, durante navegação na costa brasileira, a tripulação se deparou com um barco à deriva - com oito pessoas sem água e comida. "Eles estavam lá há seis dias, a 60km da costa, não tinham mais nada. O gerador e o rádio deles não funcionavam. Podiam ter morrido se não estivéssemos lá", lembra, acrescentando que, em geral, resgates são feitos por navios específicos. "Mas somos homens do mar", completou.

Operação Cisne Branco

Com a intenção de despertar nos jovens, e seus familiares, o interesse pelos assuntos ligados à esfera naval, a Marinha implementou o concurso de redação Operação Cisne Branco, cujo participam alunos de nível fundamental e médio de colégios municipais, estaduais e particulares de todo país.

A competição, que dividida nas categorias nível fundamental e médio, acontece em três fases: local, que abrange cada cidade; regional, abrangendo a área de cada distrito naval; e nacional, com os ganhadores das demais etapas. Morando em Salvador há 14 anos, a cearense Marina Quézia Mota Alves, 17 anos, já se sente uma baiana legítima. É dela a melhor nota nacional do concurso. Como parte do prêmio, a adolescente deu uma volta no Cisne Branco, na Baía de Todos os Santos, na manhã desta sexta-feira (7).

Recém aprovada no curso de Direito, Marina estudou seis anos no Colégio Militar de Salvador (CMS), na Pituba, e acredita que a carreira militar pode fazer parte de seu futuro. "Eu adquiri muito conhecimento lá ( do CMS ), hoje eu entendo que o conhecimento nos ajuda a transformar nossa comunidade", pontua.

Já a belenense Beatriz Falcão, 14, vencedora da categoria nacional no nível fundamental, disse que o primeiro lugar foi fruto de muita pesquisa. "É a minha terceira participação. A parte boa de concorrer é o conhecimento. Eu descobri várias coisas sobre a Marinha, o quanto ela protege e trabalha a amazônia azul. Sou muito grata pela experiência", afirmou ela, durante passeio no veleiro. E contou como se preparou: "Porcurei evoluir minha habilidade escrita, me deidiquei às pesquisas e elaboração dos textos", disse ela, que estuda no Colégio Militar de Belém.

Além de um passeio de duas horas, as vencedoras ganharam aparelhos eletrônicos, como celulares e notebooks, além de medalhas. Da última vez em que esteve em Salvador, em novembro do ano passado, o Cisne Branco foi visitado por 3.320 pessoas.
 

PORTAL AMERICAN´S NAVY - WWW.NAVY.MIL


Navy Deploys P-8A Poseidon Aircraft to Search for Missing Republic of Korea Crew

MAYPORT, Fla. (NNS) - The U.S. Navy deployed a Boeing P-8A Poseidon maritime aircraft to Galeo Air Force Base in Rio de Janeiro, Brazil, Apr. 6 to search for members assigned to a missing Republic of Korea vessel.

The Republic of Korea ship, Stella Daisy, departed Brazil March 26, and is believed to have sunk in the South Atlantic with 22 crew members unaccounted for.

An aircraft and crew from Patrol Squadron Eight (VP-8) deployed from Naval Air Station Jacksonville to conduct international search and rescue operations at the request of the Republic of Korea. The approximately 20-person crew departed from NAS Jacksonville to Galeo Air Force Base April 6. 

Brazil is one of the nation s supporting the international search for missing crew members in the Republic of Korea vessel Stella Daisy s last known location. The government of Brazil has authorized the P-8A aircraft to operate from Galeo Air Force Base in Rio de Janeiro, Brazil. Operating out of Brazil will allow the P-8A missions to remain over the search area longer while supporting international efforts to locate the missing crew members.

The U.S. is contributing this air asset to the international search and rescue effort being led by the Uruguayan Navy.
 

PORTAL SPLASH247.COM


Three more ships join search for missing Stellar Daisy

Sam Chambers

According to the Uruguayan navy, which has been coordinating the search for the missing Stellar Daisy, the number of vessels scouring the South Atlantic for the missing ore carrier has increased.

An American naval vessel as well as two more merchant ships joined the search mission on Saturday.

There are now altogether eight ships involved in the search for the Marshall Islands-flagged giant bulker.

The merchant ship Anna Maria found two life vests and several thermal suits. Earlier on traces of an oil slick were seen as well as a couple of empty liferafts.

The 1993-built ship is believed to have sunk nine days ago 1,500 miles off Uruguay having taken on water, rapidly listing and then splitting in two. Just two men out of the 24 crew have been found alive – and they have been sent to Cape Town.