NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


JORNAL ZERO HORA


Militares do RS enviados ao norte do Brasil para a Operação Acolhida retornam dentro de um mês

Ação acolhe, em média, 30 pessoas por dia nos estados de Roraima e Amazonas

Publicada em 07/11/2019 13:20

Os militares de Santa Maria, São Gabriel, Alegrete e Porto Alegre que viajaram para o norte do país para atuar na recepção aos imigrantes venezuelanos estão a um mês de voltar para casa. Os 501 militares do Rio Grande do Sul voltarão em oito viagens, entre novembro e dezembro.  

O primeiro grupo a retornar chega em Santa Maria no dia 21 de novembro. Depois, chegam mais equipes nos dias 23, 25, 27 e 29 do mesmo mês. Os últimos três grupos chegam em dezembro, nos dias 1, 3 e 6. As viagens de ida foram nos dias 22 e 28 de julho, e 3 e 12 de agosto.

O Contingente Encouraçado fica cerca de cinco meses na região, antes de concluir a missão e retornar para casa. Por lá, a ação busca receber de maneira humanizada os imigrantes venezuelanos que chegam ao Brasil. Conforme o Tenente Coronel Leonardo Santos de Castro Freitas, porta-voz da Operação, as ações visam adaptar os novos moradores do Brasil para que possam morar e trabalhar no país.  

— Os venezuelanos refugiados, ao entrarem no Brasil, passam por um cadastro em um sistema, que cadastra inclusive capacitações e aptidões dos moradores, para tentar inseri-los no mercado de trabalho. Eles conseguem fazer vacinas, documentação e, depois, vão para um alojamento ou um abrigo, onde recebem alimentação e as primeiras condições.  

Por dia, os militares chegam a atender aproximadamente 500 venezuelanos nos postos de identificação. Destes, cerca de 30 precisam de apoio para receberem abrigo, como explica Castro Freitas:  

— Cerca de 500 venezuelanos entram no Brasil por dia. Mais da metade é apenas para fazer compras de mantimentos. Ainda, há aqueles que vem para turismo, ou até para morar – mas declaram não precisar dos serviços da operação. Com isso, quem vem e se autodeclara desassistido, que necessita do abrigo da Operação, são cerca de 20 a 30 pessoas por dia.  

Somente em Boa Vista e Pacaraima, são mais de seis mil venezuelanos sendo acolhidos. Em todo o país, 22 mil passaram pelo processo e já foram enviados para outras cidades, o que o exército denomina “interiorizados”.

AGÊNCIA BRASIL


Comando Militar envia contingente para Operação Acolhida, em Roraima

Meta é dar assistência a imigrantes venezuelanos

Akemi Nitahara | Publicada em 07/11/2019 15:12

A solenidade de despedida e apronto operacional do efetivo do VII Contingente da Força-Tarefa Logística Humanitária da Operação Acolhida, que começa a embarcar para Roraima no dia 20, foi realizada hoje, na Vila Militar, no Rio de Janeiro. Serão ao todo oito embarques, da Base Aérea do Galeão.

A operação começou em março de 2018, com um rodízio do contingente de militares entre os comandos regionais do Exército para trabalhar em Pacaraima e Boa Vista (RR) e em Manaus (AM), recebendo os imigrantes venezuelanos que entram no Brasil pela fronteira norte devido à crise humanitária vivida pelo país vizinho. 

Os 600 homens e mulheres da área do Comando Militar do Leste estão em preparação há duas semanas para exercer diversas funções, como segurança de fronteira, ordenamento dos acampamentos, emissão de documentos e auxílio às agências internacionais humanitárias que trabalham no local.  O chefe do estado maior desta fase da operação, coronel Carlos Cinelli, explicou que o objetivo da missão é “atenuar o sofrimento dessas pessoas” e, na medida do possível, “inseri-las no ordenamento jurídico e laboral brasileiro”.

Ajuda humanitária

“Nós temos uma preocupação desde o início da missão, não apenas abrigá-los num primeiro momento, oferecer ajuda humanitária, mas a partir daí expandir esse esforço e interiorizá-lo para outros estados do Brasil que estão colaborando com esse processo. Isso vai desde reunião familiar, quer dizer, do imigrante que veio no início e agora a sua família está vindo, até a obtenção de vagas de empregos sinalizadas”, disse.

A assistente sênior de proteção do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) no Brasil, Sílvia Sander, lembrou que a agência foi a primeira a chegar a Roraima para atender a crise venezuelana, em junho de 2017, iniciando as conversas com o governo federal e com o Exército para montar a operação.

“Hoje, a resposta brasileira vem sendo considerada uma das melhores da região, se não a melhor para este fluxo misto venezuelano, em função, sobretudo, dessa sinergia de esforços que une agencias das Nações Unidas, Exército Brasileiro, sociedade civil e governos. Nesse contexto, o apoio do Exército, sobretudo em questões logísticas e de cooperação em todas as etapas da operação Acolhida, é fundamental para que ela aconteça”, explicou Sílvia.
 
Para ela, o trabalho está sendo tão bem-sucedido que a Acnur está replicando o modelo em outras regiões. “Os inúmeros desafios em todos os três eixos da Operação Acolhida, que é o ordenamento de fronteira, abrigamento e interiorização, têm sido exportados como uma boa prática a nível regional nas Américas e a nível mundial”.

Segundo Sílvia, a estimativa da Acnur é que nos últimos anos mais de 400 mil venezuelanos entraram no Brasil, sendo que uma parte segue viagem para outros países, como Argentina e Chile, e uma parte fica no Brasil.

“A maioria fica represada em Roraima, onde temos um número flutuante de pessoas abrigadas, atualmente são cerca de 6.700 pessoas abrigadas em Pacaraima e Boa Vista e mais 3 mil vivendo em alojamentos precários ou em situação de rua em Boa Vista”, disse.

Situação na Síria é mais dramática

Ela afirma que, no ano passado, existiam 70,8 milhões de pessoas em contexto de deslocamento forçado no mundo, sendo 25 milhões refugiadas. A pior situação em número de pessoas é a da Síria, com uma crise humanitária que já completa oito anos, e a Venezuela é considerada a segunda maior, com 4,5 milhões de pessoas que deixaram o país no atual contexto.

Segundo Sílvia, se continuar nesse ritmo, até o começo de 2020 a crise venezuelana vai ter superado a da síria.

“A gente chama de uma situação de grave e generalizada violação de direitos. Associando uma crise política a uma hiperinflação, falta de acesso a medicamentos e pré-natal. As pessoas não estão conseguindo se alimentar, não estão conseguindo encontrar antibióticos nos postos de saúde, não estão conseguindo trabalhar. Então, elas começam a sair [do país]”, finalizou.

O trabalho humanitário da Operação Acolhida ocorre em parceria com a Marinha do Brasil, a Força Aérea Brasileira, ministérios, o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), Organizações Não Governamentais, agências civis, secretarias estaduais e municipais, com coordenação do Ministério da Defesa.

OUTRAS MÍDIAS


DEFESA - Ala 7 comemora 35 anos da Força Aérea Brasileira em Roraima

Honrarias, homenagens e medalhas por tempo de serviço foram entregues aos militares

Redação | Publicada em 07/11/2019 16:21

A Guarnição de Aeronáutica de Boa Vista (GUARNAE-BV) promoveu, na sexta-feira (1º), uma solenidade alusiva ao 2º aniversário de ativação da Ala 7 e ao 35º ano da Força Aérea Brasileira (FAB) no Estado de Roraima. Homenagens foram prestadas aos militares, sendo entregues medalhas e certificados por tempo de serviço. O evento foi presidido pelo Comandante da Ala 7, Coronel Aviador Newton de Abreu Fonseca Filho, e contou com a presença de autoridades civis e militares do Estado.  

Homenagens

A Prefeita de Boa Vista, Maria Teresa Saenz Surita Guimarães, recebeu a Menção Honrosa de Louvor pelas ações de apoio à GUARNAE-BV. Cerca de 40 militares foram contemplados com medalhas por tempo de serviço, com 10 e 30 anos de atuação prestados à FAB. Militares temporários, que integravam a Banda de Música, se despediram do serviço e foram homenageados.

O Sargento Elias Abrahão Caldas Alves e o Cabo Renato Cesar da Silva receberam certificado de Graduado e Praça Padrão. “A distinção tem um significado muito grande, remetendo ao reconhecimento pelo tempo que se dedica à FAB e nos motiva a manter o entusiasmo e inspiração para desempenhar nossas atribuições com esforço e afinco nos próximos anos”, afirmou o Tenente Aviador Diego de Almeida, contemplado com a medalha de bronze durante a cerimônia.

Escorpião

A Ala 7 comemorou, em setembro, o 24º aniversário do Esquadrão Escorpião (1º/3º GAV), que atualmente é comandado pelo Tenente-Coronel Aviador João Paulo Gomez Lima da Silva. Na oportunidade, foi realizada a entrega de distintivo de condição especial alusivo ao tempo de serviço em Unidade de Caça a militares do seu efetivo.

O Esquadrão prestou também homenagem e reconhecimento aos militares agraciados com o Título de Escorpião Honorário, entre eles o Comandante da Ala 7.

“A missão do Esquadrão é formar líderes de esquadrilha da Aviação de Caça e capacitar o seu efetivo em ações de ataque, apoio aéreo aproximado, reconhecimento armado, defesa aérea e controle aéreo avançado”, ressaltou o Comandante da Ala 7, Coronel Newton.

AEROFLAP - Primeiro A-29 Super Tucano das Filipinas realiza primeiro voo de testes


André Magalhães | Publicada em 07/11/2019 17:37

O primeiro A-29 Super Tucano da Força Aérea das Filipinas fez seu voo de teste inaugural no último dia 04.

O registro da aeronave foi feita por um fotográfico local da região de Uberlândia, aonde o avião havia pousado sendo procedente de Gavião Peixoto, unidade da Embraer onde estão sendo fabricados e posteriormente testados os A-29 filipinos.

Em seu perfil no Instagram, o fotografo Leonardo G. Santana publicou a foto do A-29 que já está com as cores que serão usadas pela força aérea filipina.

Ao todo serão seis aeronaves A-29 e as entregas deverão começar no ano que vem, segundo o Departamento de Defesa das Filipinas. Em 2017 o A-29 foi selecionado para cumprir as missões de apoio tático na região das Filipinas. O valor da compra foi de US$ 98,5 milhões.

Os A-29 Super Tucano também irão cumprir outras missões, como ataque leve, policiamento e interceptações ar-ar.

AEREO.JOR - GDDN impulsiona o desenvolvimento do Gripen E/F no Brasil


Publicada em 07/11/2019 07:33

O GDDN (Gripen Design and Development Network), o centro de todo o desenvolvimento do Gripen no Brasil, completará três anos este mês. Localizado nas instalações da Embraer em Gavião Peixoto, a instalação do GDDN foi fundada pela Saab e pela Embraer em novembro de 2016, juntamente com outros parceiros brasileiros como AEL Sistemas, Atech, Akaer e a Força Aérea Brasileira.

O programa Gripen é mais do que apenas um aumento da capacidade operacional da Força Aérea Brasileira (FAB). Também representa um enorme salto tecnológico para a indústria de defesa brasileira através do extenso programa de transferência de tecnologia que permitirá que caças supersônicos sejam desenvolvidos, produzidos e mantidos no Brasil. O GDDN não apenas desenvolve e fabrica o Gripen, mas também cria simuladores e infraestrutura adequada, necessários para um processo de desenvolvimento de caças tranquilo.

O Programa de Transferência de Tecnologia começou em outubro de 2015, quando mais de 100 engenheiros brasileiros receberam treinamento teórico e prático na Suécia. A maioria desses engenheiros retornou ao Brasil para trabalhar no GDDN.

As quatro etapas pelas quais todos os engenheiros e funcionários do GDDN passam são: treinamento teórico, programas de pesquisa e tecnologia, treinamento prático na Suécia e trabalho de desenvolvimento e produção. O objetivo do GDDN é ter mais de 350 especialistas brasileiros (engenheiros, técnicos e operadores de montagem) treinados na Suécia até o final do Programa de Transferência de Tecnologia em 2024. O programa envolve mais de 60 projetos de compensação e busca desenvolver, fabricar e entregar 36 caças Gripen E/F à FAB.

Além do Gripen E, o GDDN também é responsável pelo desenvolvimento da maior parte do Gripen F (biposto). De fato, o primeiro Gripen F está sendo desenvolvido exclusivamente para a Força Aérea Brasileira por engenheiros do GDDN, com o apoio da Saab.

“O GDDN é um legado, um ativo que permanece para a Força Aérea Brasileira. Quero ver o primeiro voo do Gripen aqui em Gavião Peixoto”, diz Santosh Miadaira Hamza, gerente de programas do Gripen na Embraer.

Atualmente, o GDDN possui mais de 120 engenheiros trabalhando no programa de desenvolvimento do Gripen no Brasil.

No futuro, o GDDN também terá um Centro de Teste de Voo com equipamentos de última geração.

FONTE: Gripen Blog