NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


PORTAL UOL


Esquadrilha da Fumaça: pela primeira vez, fumaça tem as cores da bandeira


Fabiana Uchinaka | Publicada em 07/09/2022 10:56

Pela primeira vez na história, a Esquadrilha da Fumaça fez uma apresentação com as cores da bandeira do Brasil. Foram três aeronaves soltando fumaça verde, três amarela e uma azul. Antes, era usada apenas a fumaça branca.

O sobrevoo aconteceu na manhã desta quarta-feira (7) durante a celebração do Sete de Setembro em Brasília (DF).

"Essa inovação vai trazer uma estética para as apresentações e abrilhantar demais esse instrumento de comunicação social", disse major Bazilius, chefe da subdivisão de publicidade e propaganda do Centro de Comunicação da Aeronáutica.

O Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA) serve, principalmente, para difundir a imagem institucional da FAB (Força Aérea Brasileira) no Brasil e no mundo.

Em 2022, a esquadrilha completa 70 anos, com mais de 3.971 apresentações realizadas. Já chegaram a ser feitas mais de 60 apresentações em um único ano, como em 2019 e 2018, caindo para apenas duas em 2021.

Não começou com fumaça: A primeira apresentação foi feita em 1952, mas sem fumaça ainda, o que só veio a ocorrer no ano seguinte, quando o público começou a chamar o grupo de "Esquadrilha da Fumaça".

Quantos aviões se apresentam? As demonstrações contam com sete aeronaves, cada uma numerada e com uma função específica. Algumas apresentações ainda contam com um avião extra, que oferece apoio e transporte das equipes e de materiais para as demonstrações.

Quanto tempo dura? Cada demonstração dura por volta de 35 minutos, onde podem ser realizadas cerca de 50 manobras.

Quais aviões já foram usados? Historicamente, a Esquadrilha da Fumaça utilizou cinco modelos diferentes de aviões: North American T-6 Texan, T-24 Super Fouga Magister, T-25 Universal , T-27 Tucano e o atual A-29 Super Tucano.

Quais as principais manobras? Entre as principais manobras estão a bomba, o desfolhado, o break, o looping, o tonneau reverso e o coração. Os pilotos ainda podem escrever no céu, utilizando um sistema coordenado que solta a fumaça em cada avião no tempo certo para que as palavras sejam formadas, como se fosse uma impressora matricial.

Recorde: O esquadrão detém o recorde no Guinness Book de maior quantidade de aeronaves voando de dorso (cabeça para baixo) em formação. Ao todo, foram 12 aviões T-27 Tucano voando com a barriga para cima durante 30 segundos.

A marca foi conquistada em 2006 sobre o Campo Fontenelle, na Academia da Força Aérea, em Pirassununga. Foram três quilômetros voados em formação.

Anjos da Guarda: Além dos oito pilotos (sete em voo e um no solo fazendo a apresentação), o esquadrão ainda conta com uma equipe de apoio chamada de "Anjos da Guarda". São militares graduados divididos em equipes de especialistas das áreas administrativa e de manutenção de aeronaves.

Além deles, a equipe da Esquadrilha da Fumaça é composta por oficiais aviadores (incluindo os pilotos), especialista em aviões, médica, administradora e oficiais de comunicação social, além de diversos soldados.

Mortes: Em sua história, o EDA registrou a morte de alguns de seus pilotos. Em agosto de 2013, um dos aviões caiu durante o treinamento em Pirassununga (SP), matando piloto e copiloto. Em 2010, o piloto de uma das aeronaves caiu quando estava próximo à pista do aeroporto de Lages (SC), morrendo em seguida.

Em abril deste ano, também aconteceu um acidente em Pirassununga. Dessa vez, entretanto, piloto e mecânico que estavam a bordo conseguiram ejetar e sobreviveram.

É possível solicitar uma demonstração? Quem quiser solicitar uma demonstração deve enviar um pedido para a Aeronáutica com antecedência mínima de quatro meses. É preciso informar os possíveis locais para a realização, datas, público esperado, objetivo do evento, entre outras informações.

As apresentações são gratuitas, e não podem ser utilizadas com finalidades comercial ou de propaganda político-partidária. Veja mais informações aqui.

Como se tornar um "fumaceiro"? Para se tornar um "fumaceiro", que é o apelido dado aos pilotos do esquadrão, é preciso ser, antes de tudo, um piloto militar. Ele precisa passar pelas formações iniciais de pilotagem e, em seguida, atuar por um tempo mínimo em algumas das áreas da FAB (aviação de caça, de patrulha ou de transporte, por exemplo).

Quando a vaga é aberta, os integrantes do grupo naquele momento recebem as candidaturas e avaliam a experiência de cada um para definir quem irá assumir o posto.

Em seguida, são feitos diversos treinamentos no A-29 antes de começar o voo em formação para, aí, começar a voar nas demonstrações. Cada piloto fica por cerca de cinco anos no EDA.

Tucano, Hércules e mais: o que a Aeronáutica quis mostrar no 7 de Setembro


Redação | Publicada em 08/09/2022 04:00

O desfile militar em comemoração ao bicentenário da Independência aconteceu nesta quarta-feira (7) em Brasília e contou, como sempre, com a participação de todas as Forças Armadas. Diversos aviões da Aeronáutica cruzaram os céus da capital federal, de diferentes tipos e modelos.

F-5

Imagem: Divulgação/FAB

Avião originalmente produzido nos Estados Unidos, tem capacidade de chegar a 2.112 km/h e mede 14,68 m e altura de 4,06 m, segundo a Aeronáutica. Na parte de armamentos, conta com dois mísseis e pode carregar até 3 kg de outros armamentos, incluindo bombas, foguetes e mísseis ar-terra. Por ser um caça, carrega no máximo dois tripulantes.

C-130 Hércules

Esse modelo é considerado um avião de carga. Segundo a Aeronáutica, é responsável por inúmeras missões, que vão do lançamento de paraquedistas ao reabastecimento em voo, passando por missões de busca e salvamento e de transporte aéreo. Os C-130 da FAB fazem constantes viagens internacionais de ressuprimento aéreo, além de voos especiais à Amazônia ou à Antártida.

Por ser um avião de carga, tem capacidade para 90 soldados, ou 64 paraquedistas. Em caso de missão médica, pode transportar 74 macas e dois médicos.

Segundo a FAB, o Hércules chega a velocidade máxima de 560 km/h. Tem comprimento de 39 metros e altura de 11,66 m.

Eco-99

Essa aeronave tem como função fiscalizar e monitorar o espaço aéreo brasileiro. Uma das características do avião, segundo a FAB, é ter uma antena radar na parte superior, que é capaz de detectar alvos aéreos e transmitir informações para os centros de controle em terra.

Ainda de acordo com a FAB, o Eco-99 é capaz de fornecer dados de inteligência precisos, em tempo real, sobre aeronaves voando a baixa altitude. Quando os pilotos de caça recebem as suas ordens e partem para as missões de interceptação, as aeronaves E-99 já monitoram o espaço aéreo da região, visualizando toda a área de operação. Qualquer pequeno avião operando sem o conhecimento dos órgãos de controle é monitorado e identificado pelo E-99

T-27 Tucano

Esse avião, também presente ao desfile militar de 7 de setembro, é usado para o treinamento de cadetes, que estão se formando para ingressar na Aeronáutica. A função é preparar o cadete para controlar um caça a jato.

Além disso, o T-27 é usado nas Esquadrilhas da Fumaça em exibições no Brasil e no Exterior. Segundo a FAB, tem comprimento de 9,86 metros, altura de 3,4 metros e pode chegar a 457 km/h.

 

 

KC-30

Esse modelo foi integrado às Forças Armadas Brasileiras em 2022. É um Airbus, próximo do usado na aviação comercial, que foi adaptado para integrar a Aeronáutica.

Segundo a FAB, o KC-30 poderá ser utilizado em missões de reabastecimento em voo, transporte aéreo logístico (cargas e passageiros) e ajuda humanitária. Em situações de calamidade pública, como desastres naturais, pandemias ou emergências médicas, a aeronave também poderá realizar Missões de Evacuação Aeromédica (EVAM) para um grande número de pacientes. Pode transportar até 250 passageiros.

 

PORTAL AEROIN


Pela primeira vez na história, Esquadrilha da Fumaça vai usar fumaça colorida em apresentações


Murilo Basseto | Publicada em 07/09/2022 10:41

Pela primeira vez na história da Esquadrilha da Fumaça da Força Aérea Brasileira (FAB), os aviões Embraer A-29 Super Tucano da equipe vão emitir fumaça colorida apresentações.

Em seus 70 anos de história, o Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA), como é chamada a Esquadrilha, sempre utilizou a tradicional fumaça branca, que é gerada a partir da queima de um óleo especial injetado no escape do motor do avião, e em alguns momentos pontuais utilizou a colorida.

Agora, de forma semelhante ao que já ocorre com outros esquadrões de demonstração pelo mundo, como na França e na Itália, a equipe brasileira também passará a contar com o bonito recurso para abrilhantar ainda mais suas apresentações pelos céus do Brasil.

A novidade foi revelada nesta quarta-feira, durante o desfile de 7 de setembro na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, pelo comentarista que explicava a atuação da Fumaça no evento.

Após realizar a tradicional escrita no céu, a Esquadrilha da Fumaça efetuou uma passagem baixa com as 7 aeronaves emitindo fumaça nas cores verde, amarela e azul. No vídeo ao vivo abaixo, o momento pode ser visto novamente ao retroceder a gravação:

O Esquadrão ainda se desloca nesta quarta-feira até o Rio de Janeiro, onde fará uma demonstração a partir das 15h30 na Praia de Copacabana. Não há confirmação se a fumaça colorida será utilizada.

 

 

 

 

Primeiro Airbus A330 da FAB decola no Rio de Janeiro para rápido voo de 45 minutos


Publicada em 07/09/2022

A aeronave FAB-2901, o primeiro Airbus A330-200 (KC-30) recebido pela Força Aérea Brasileira (FAB), decolou na terça-feira (6) para um curto voo de testes no Rio de Janeiro, que durou apenas 45 minutos. A informação foi dada por leitores do AEROIN, que acompanharam o voo do mais novo membro do Esquadrão Corsário, na tarde de ontem, através das plataformas de rastreamento.

Segundo fontes, o teste antecedeu a ida do KC-30 para o desfile aéreo de Brasília, a ser realizado neste dia 7 de setembro, quando se comemoram os 200 anos da Independência. Antes do teste, o último voo da aeronave havia sido registrado em 26 de julho, cerca de um mês e meio atrás, quando da sua chegada ao Brasil.

Pelos dados do FlightRadar24, a aeronave decolou do Galeão e seguiu pelo interior do Rio até a região de Casimiro de Abreu, onde fez uma curva à direita no sentido de Cabo Frio. Seguiu até alto mar e retornou para pouso no aeroporto internacional carioca.

A segunda das duas aeronaves do modelo compradas pela FAB deve chegar ao Brasil em breve, após ter sido pintada na Irlanda. Os jatos estão sendo repassados pela Azul Linhas Aéreas, vencedora da licitação aberta pela Força Aérea Brasileira.

Num futuro próximo, ambos os jatos serão convertidos para a função multi-propósito (MRTT), a fim de serem empregada sem missões de transporte de pessoal, tropas, carga e reabastecimento em voo. Tal modificação deve ocorrer nas instalações da Airbus em Getafe, na Espanha, em data ainda não publicamente divulgada.

MINISTÉRIO DA DEFESA


Forças Armadas desfilam em comemoração aos 200 anos da independência do Brasil


Mariana Alvarenga | Publicada em 07/09/2022 17:00

Brasília (DF), 07/09/2022 - Realizado na manhã desta quarta-feira, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, o desfile cívico-militar de Sete de Setembro foi especialmente comemorado por celebrar os 200 anos da Independência do Brasil.

O Ministro da Defesa prestigiou a solenidade ao lado do Presidente e do Vice-Presidente da República. Os Comandantes das Forças Armadas, entre outras autoridades civis e militares, também estiveram presentes à cerimônia, repleta de simbolismos em homenagem à Pátria.

Desde o início da manhã, o público lotou as arquibancadas instaladas na Esplanada do Ministério para realização do desfile. Quem não conseguiu ver mais de perto, assistiu à comemoração exibida em um telão instalado no local.

 

Cores - O evento contou com o tradicional desfile de tropas militares, alunos de escolas, blindados e aeronaves. Aviões do Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA), da Força Aérea Brasileira (FAB), mais conhecido como Esquadrilha da Fumaça, espalharam as cores da Bandeira do Brasil no céu da capital.

Estiveram presentes cerca de 3,1 mil militares, sendo, aproximadamente, 600 da Marinha, 2 mil do Exército e 500 da Aeronáutica. Também foram destaque os veículos das Forças Armadas que fazem parte dos Projetos Estratégicos da Defesa Nacional. Dentre eles, os Carros Lagarta Anfíbios (Clanf) da Marinha; o Guarani, carro blindado do Exército; e o avião de transporte KC-390, da FAB.

Na abertura da cerimônia, a Esquadrilha da Fumaça, escreveu “200 anos da Independência” nos céus de Brasília. Atletas olímpicos evidenciaram a determinação e força dos desportistas do Brasil.

Pracinhas - Militares pracinhas que combateram na Segunda Guerra Mundial, ex-integrantes da Força Expedicionária Brasileira (FEB), foram um dos destaques do evento. Herói líder do Pelotão de Fuzileiros na decisiva Conquista de Montese, na Itália, o Coronel Nestor da Silva, desfilou no auge dos seus 105 anos.

Em seguida, veículos da Associação de Colecionadores Velhos Amigos de Guerra, do Distrito Federal, integrantes da Associação de Ex-combatentes do Brasil que atuaram na defesa do nosso território, passaram pela pista. Um coral com 90 estudantes do Colégio Militar de Brasília entoou o Hino Nacional, o Hino à Bandeira e a Oração à Pátria.

Este ano comemora-se 42 anos do ingresso de mulheres na Marinha, 30 anos da incorporação feminina no Exército e 40 na Aeronáutica. Para celebrar essa conquista, grupamentos femininos de cada Força desfilaram.

Mulheres - A primeira mulher militar, a combatente baiana Maria Quitéria de Jesus, teve papel primordial no êxito da independência ao ingressar nas Forças Armadas e lutar contra os portugueses, em 1822. A soldado deu nome à primeira turma feminina do Exército, em 1992.

Ao término do desfile, o archote, que carrega o fogo simbólico da Pátria, foi extinto. O archote, que é um tipo de tocha, foi aceso na pira da Pátria no dia 1º de setembro e transferido para todos os municípios brasileiros. Esse momento marcou o início das comemorações da Independência. Simultaneamente, em em todo o território nacional, foi realizada a corrida do Fogo Simbólico da Pátria.

 

 

REVISTA ASAS


FAB amplia leque operacional com treinamentos mais complexos


Redação | Publicada em 07/09/2022 07:32

A Força Aérea Brasileira tem agora uma capacidade operacional única entre os demais países da América Latina: o reabastecimento em voo de helicópteros. A operação já havia sido testada, mas agora em agosto fez parte do exercício operacional Tápio 2022, juntamente com outras novidades, como escolta de comboio com apoio do Exército, Ponto Avançado de Reabastecimento e Rearmamento, e a extração em território hostil por meio uma Rede de Apoio à Fuga e Evasão/Linha de Apoio à Fuga e Evasão (RAFE/LAFE).

No caso da RAFE/LAFE, o treinamento mostrou a capacidade de integração das forças especiais do Exército Brasileiro com as tropas da FAB. Foi simulado um cenário de um piloto abatido em território hostil e resgatado graças ao apoio dessa rede de apoio à fuga. A operação conjunta com o Exército também se repetiu no treinamento de escolta de comboio, quando aviões de ataque A-29 e A-1 M protegeram seis veículos Marruá em deslocamento, com apoio de um jato de reconhecimento R-99.

Essa operação em deslocamento foi ainda contexto para a implementação inédita do Ponto Avançado de Reabastecimento e Rearmamento (FARP, do inglês Forward Arming and Refueling Point). O aeródromo de Bonito (MS), foi utilizado para que um avião C-105 Amazonas ou SC-105 Amazonas transferisse combustível, em solo, para helicópteros H-36 Caracal e H-60 Black Hawk. Caminhões do Exército também foram empregados para o reabastecimento remoto das aeronaves.

 

Por fim, o reabastecimento em voo de helicópteros foi realizado pela primeira vez no contexto de um treinamento de missão CSAR, que é uma busca e salvamento realizada em território hostil. Neste caso, um avião KC-130 Hércules do Esquadrão Gordo, já certificado para a tarefa, foi responsável por multiplicar o alcance dos helicópteros.

Tápio

Durante quase 20 dias – de 16 de agosto a 03 de setembro – mais de 800 militares do Exército Brasileiro, da Marinha do Brasil e da Força Aérea Brasileira, além de aproximadamente de 30 aeronaves, estiveram envolvidos no exercício conjunto Tápio 2022. O palco das atividades foi a Base Aérea de Campo Grande (BACG), no Mato Grosso do Sul (MS), ponto de partida para o cumprimento das missões como ataque, reconhecimento aeroespacial, infiltração aérea, busca e salvamento em combate, reabastecimento em voo, apoio aéreo aproximado, lançamento de paraquedistas e cargas, lançamento de bomba guiada a laser e evacuação aeromédica, dentre outras.

Ao todo, foram mais de 890 horas de voo e 320 decolagens, com destaque para uso de tecnologias como óculos de visão noturna. Cerca de 100 militares da United States Air Force também participaram, na função de instrutores. Os efetivos da Guarda Aérea Nacional dos EUA, dos estados de Nova York e de Idaho, vieram a bordo de dois jatos C-17.