NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


CNN BRASIL


Aeronave não tripulada monitora Amazônia Legal

Ação tem o objetivo de combater crimes ambientais

Teo Cury | Publicada em 07/08/2021 12:53

Para combater ilícitos ambientais na Amazônia, em parceira com as Forças Armadas, as autoridades utilizam uma aeronave não tripulada capaz de monitorar remotamente a floresta. 

O objetivo dos órgãos ambientais é localizar garimpos ilegais, pistas clandestinas e de extração ilegal de madeira nos estados do Pará, do Amazonas, de Rondônia e de Mato Grosso.

A aeronave não tripulada é uma aposta para combater crimes ambientais já que, muitas vezes, o alcance dos satélites é limitado. Com a aeronave é possível, por exemplo, permanecer mais tempo sobrevoando áreas com suspeitas de irregularidades e captar imagens com grande definição e rapidez na transmissão.

Além disso, as aeronaves são imperceptíveis na altitude em que voam e já foram utilizadas para monitorar a Copa do Mundo em 2014, as Olimpíadas em 2016, e a intervenção federal no Rio de Janeiro em 2018.

A decolagem e o pouso são feitos por dois pilotos, um externo, que fica na pista da base militar e que tem contato visual com a aeronave, e por um interno, que fica dentro no Centro de Operações Aeroespaciais, em Brasília, a 1.200 km de distância, de onde a aeronave é pilotada.

As imagens são disponibilizadas em tempo real para autoridades como o Ibama, a Funai, a Polícia Federal e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). A partir desta vigilância, é possível definir ações para combater crimes ambientais. 

A aeronave será utilizada até agosto de 2021 pela Operação Samaúma, que recebeu o nome em homenagem a uma árvore conhecida como “a rainha da Amazônia.”

 

PORTAL AEROIN


Conheça a Nova Era das comunicações aeronáuticas no Brasil, que estreia na segunda


Murilo Basseto | Publicada em 07/08/2021

Nesta sexta-feira, dia 06 de agosto, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) transmitiu, em seu canal no Youtube, o Webinar do Projeto LANDELL – a Nova Era das Comunicações Aeronáuticas no Espaço Aéreo Continental Brasileiro, conforme você acompanhou no vídeo acima.

Composto de dois blocos de apresentações, o evento ainda teve rodadas de perguntas e respostas feitas pelos expectadores através do chat do Webinar.

“Estamos muito próximos de assistir a uma grande mudança nas telecomunicações aeronáuticas e à introdução de um novo paradigma: a comunicação entre controladores de tráfego aéreo e pilotos por meio de data link (CPDLC) sobre o espaço aéreo continental brasileiro. Será a concretização de um longo trabalho, conduzido por especialistas altamente capacitados e comprometidos com esse que será um novo momento para a aviação”, destacou o Tenente-Coronel CTA Clóvis Fernandes Junior, Coordenador dos Subgrupos de Doutrina de Emprego e de Capacitação CPDLC.

Foram abordados temas como os aspectos operacionais e técnicos da CPDLC Continental, as funcionalidades da versão 2.6 do SAGITARIO, os aspectos de Segurança Operacional e as alterações normativas provocadas pelo Projeto LANDELL.

Maior eficiência e rapidez na troca de mensagens, redução de óbices associados à barreira linguística ou erros de interpretação e aumento da capacidade do espaço aéreo são os principais benefícios esperados com a introdução da CPDLC no espaço aéreo continental.

“Grandes mudanças exigem uma ampla divulgação para que todos os envolvidos possam conhecer de forma inequívoca o papel esperado de cada um, bem como as exigências para se poder usufruir dos benefícios ofertados por esse novo conceito de comunicação”, ressaltou o Tenente-Coronel.

Sobre os objetivos da realização deste Webinar, Fernandes Junior destaca a oportunidade dos especialistas do Projeto apresentarem o resultado de seu trabalho e, ao mesmo tempo, oferecer a possibilidade dos usuários dirimirem suas dúvidas acerca dessa operação e, assim, ter um entendimento mais amplo sobre como essa tecnologia será aplicada.

PORTAL AEROFLAP


No Rio, Ministro confere capacidades operacionais de tropas da FAB


Pedro Viana | Publicada em 08/08/2021

Local de origem dos veteranos do 1º Grupo de Aviação de Caça (1° GAVCA), que combateu na Segunda Guerra Mundial, a Ala 12 (antiga Base Aérea de Santa Cruz), situada no estado do Rio de Janeiro, abriga uma série de Esquadrões da Força Aérea Brasileira (FAB). Esse complexo militar inclui unidades de aviação de caça e de asas rotativas.

Na manhã da última quarta-feira (04), o Ministro da Defesa, Walter Souza Braga Netto, esteve nessa Base, onde acompanhou demonstração operacional de aeronaves de caça.

Ao lado do Comandante da FAB, Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Junior, e de outras autoridades militares, o Ministro conferiu o lançamento de bombas aéreas de 230 quilos a alvos no solo, pelos caça A-29 e F-5M. Houve, ainda, sobrevoo de aeronaves A-1M com rajadas de canhões de 30 milímetros.

Ainda, na oportunidade, o titular da pasta da Defesa, o Comandante da FAB e autoridades assistiram a desfile de tropas no pátio da Ala 12. Ao discursar, o Ministro ressaltou o trabalho assíduo desempenhado pelos militares da FAB.

“Enalteço a atuação da FAB na Operação COVID-19, coordenada pelo Ministério da Defesa, realizando esforço aéreo na remoção de pacientes, no transporte de equipamentos e medicamentos e no apoio à vacinação de mais de 200 mil indígenas em áreas remotas do País”, disse.

Exposição de aeronaves

No cronograma de visitas ao local, foram demonstradas as capacidades operacionais de aeronaves da FAB, expostas no pátio. Dentre os aviões, estava o novo cargueiro da Força Aérea, o KC-390.

A aeronave, com a rampa traseira aberta para que os visitantes pudessem conferir a estrutura interna, é multimissão. Esse avião atende a necessidades de caráter militar e de ajuda humanitária, como as missões de auxílio em caso de calamidades públicas.

Outras aeronaves expostas eram o cargueiro C-130 Hércules e o P3-AM Orion. O primeiro é usado em atividades como transporte aéreo logístico, combate a incêndio em voo e busca e salvamento. O segundo apoia ações de patrulha marítima, missões de reconhecimento aéreo e de inteligência, além de Busca e Salvamento.

Torre remota

Na Base Aérea de Santa Cruz, o Ministro, ainda, conferiu a atuação de controladores de voo. Essa organização conta com a primeira torre de controle remoto da América Latina.

Os controladores observam monitores, que reproduzem imagens de câmeras posicionadas próximas à pista. O recurso permite uma visão abrangente da movimentação externa da torre remota.

Câmeras instaladas na área externa da Base Aérea de Santa Cruz possuem tecnologia que permite o aumento da imagem até 24 vezes, o que possibilita maior nitidez a objetos localizados a quilômetros de distância.

O projeto-piloto da torre digital implantado na Unidade altera o local do operador de voo, que, ao invés de ficar na torre tradicional, trabalha em uma sala de controle. Mesmo com a implementação desse sistema desde 2019, a FAB mantém, para segurança da navegação, militares à disposição para a torre tradicional.

Número restrito de países, como Suécia, Noruega e Estados Unidos, possuem a torre de controle remoto. Para o Comandante da Aeronáutica, a estrutura instalada em Santa Cruz representa o “mais moderno em termos de controle de aeródromo”. Trata-se da “torre controlada remotamente, com base em informações digitais de voz e de imagem”.

FAB: Aeronave pilotada remotamente combate desmatamento na Amazônia


Pedro Viana | Publicada em 08/08/2021

O Sistema Aéreo Remotamente Pilotado (SARP) da Força Aérea Brasileira (FAB) tem auxiliado e otimizado os trabalhos de reconhecimento de áreas de desmatamento na Amazônia Legal na Operação Samaúma.

Operado pelo Esquadrão Hórus (1º/12° GAV), o Sistema tem capacidade de identificar e fotografar, com tecnologia termal e em tempo real, imagens aéreas com possíveis delitos, contribuindo com os órgãos fiscalizadores no mapeamento das ações de combate.

Com autonomia de até 30 horas, a Aeronave Remotamente Pilotada (ARP) pode sobrevoar até mil quilômetros sobre as áreas de interesse, a partir do Campo de Provas Brigadeiro Velloso (CPBV), localizado na Serra do Cachimbo, em Novo Progresso (PA), onde ocorrem as decolagens.

Após 80 quilômetros voados, o Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), em Brasília (DF), assume o controle e a coordenação tática de forma remota. Da capital federal, os dados captados são analisados, dando suporte aos Comandos Conjuntos e às agências reguladoras e de fiscalização.

O Diretor do Campo de Provas Brigadeiro Velloso, Tenente-Coronel Aviador Leonardo dos Passos de Araújo, explica que a unidade militar está, basicamente, no meio dos quatro estados que abrangem a Operação Samaúma: Pará, Mato Grosso, Rondônia e Amazonas.

“A aeronave pode se deslocar para qualquer ponto destes estados. Ou seja, está, estrategicamente, muito bem posicionada, dando apoio na região norte do Brasil”, completa.

O SARP registra e transmite as informações a partir de uma plataforma satelital. Para o Chefe da Seção de Operações do Esquadrão Hórus, Major Aviador Vinícius Marques da Rosa, o grande ganho do Sistema é a celeridade.

“A imagem em tempo real fornece ao decisor a informação que ele precisa para mover todos os demais meios, gerando economia e eficiência muito maior na ação futura”, explica.

“Nós temos oficiais de ligação e representantes nos órgãos que solicitam as imagens. Eles determinam a área de interesse e, a partir daí, nós planejamos a missão e definimos qual o sensor mais adequado para executá-la. Ou seja, identificamos qual a melhor solução para aquele caso e enviamos a plataforma – a aeronave, o satélite ou a ARP – para fazer o levantamento dos dados. Nós processamos a imagem e informamos imediatamente para quem fez a solicitação”, conta.

Operação Samaúma

A Operação Samaúma, de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) ambiental, ocorre em terras indígenas, em unidades federais de conservação ambiental, em áreas de propriedade ou sob posse da União e mediante requerimento estadual.

Ela surgiu da necessidade de intervir em 26 municípios dos estados do Amazonas, Mato Grosso, Pará e Rondônia, nos quais foram detectados indícios de ilícitos ambientais, mapeados pelo Grupo Gestor do Conselho Nacional da Amazônia Legal (CNAL).

Todas as atividades ocorrem em conjunto com órgãos e agências de proteção ambiental e de segurança pública.

Confira o vídeo da utilização da ARP na Operação Samaúma:

JORNAL DA BAND - TV


Sarp: Aeronave não tripulada da FAB ajuda em combate a crimes na Amazônia

Aeronave não tripulada tem a capacidade de mapear e transmitir imagens de alta resolução para auxiliar no combate a atividades ilegais

Da Redação | Publicada em 08/08/2021 20:39

A Força Aérea Brasileira conta com um tecnológico aliado no combate ao desmatamento da Amazônia e outras atividades ilegais, o Sarp, Sistema Aéreo Remotamente Pilotado. De origem israelense, a aeronave não tripulada e operada a distância tem a capacidade de mapear e transmitir imagens de alta resolução para auxiliar no combate a atividades ilegais.

São cinco aeronaves do tipo que estão à disposição da FAB. Com pouco mais de uma tonelada de peso e 15 metros de comprimento, o Sarp tem autonomia de 30 horas de voo e pode operar a uma altitude de 80 mil pés.

Recentemente, o Sarp auxiliou na Operação Samauma, uma força-tarefa dedicada ao combate a crimes ao meio ambiente nos estados do Pará, Mato Grosso, Rondônia e Amazonas. Entre as apreensões estão 1638 metros cúbicos de madeira, 12 armas de fogo e 60 máquinas e veículos envolvidos na extração ilegal.

"Esse é o objetivo da operação, a redução do desmatamento. Uma melhor coordenação entre as agências, Ministério da Defesa, Ministério do Meio Ambiente e quem está envolvido nesse combate para que, somando todo mundo, essa sinergia acabe tendo resultados melhores", explicou o Brigadeiro Almeida, comandante de operações aeroespaciais da FAB.

O silencioso e tecnológico aliado da FAB já está em operação há 10 anos, mas só agora teve detalhes de seu funcionamento revelados pelas autoridades que o mantiveram em sigilo. O Sarp já operou em grandes eventos como a Copa das Confederações e Copa América.

DEFESA - AGÊNCIA DE NOTÍCIAS


Sistema Aéreo Remotamente Pilotado combate desmatamento na Amazônia


Da Redação | Publicada em 07/08/2021 14:38

O Sistema Aéreo Remotamente Pilotado (SARP) da Força Aérea Brasileira (FAB) tem auxiliado e otimizado os trabalhos de reconhecimento de áreas de desmatamento na Amazônia Legal na Operação Samaúma. Operado pelo Esquadrão Hórus (1º/12° GAV), o Sistema tem capacidade de identificar e fotografar, com tecnologia termal e em tempo real, imagens aéreas com possíveis delitos, contribuindo com os órgãos fiscalizadores no mapeamento das ações de combate.

Com autonomia de até 30 horas, a Aeronave Remotamente Pilotada (ARP) pode sobrevoar até mil quilômetros sobre as áreas de interesse, a partir do Campo de Provas Brigadeiro Velloso (CPBV), localizado na Serra do Cachimbo, em Novo Progresso (PA), onde ocorrem as decolagens. Após 80 quilômetros voados, o Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), em Brasília (DF), assume o controle e a coordenação tática de forma remota. Da capital federal, os dados captados são analisados, dando suporte aos Comandos Conjuntos e às agências reguladoras e de fiscalização.

O Diretor do Campo de Provas Brigadeiro Velloso, Tenente-Coronel Aviador Leonardo dos Passos de Araújo, explica que a unidade militar está, basicamente, no meio dos quatro estados que abrangem a Operação Samaúma: Pará, Mato Grosso, Rondônia e Amazonas. “A aeronave pode se deslocar para qualquer ponto destes estados. Ou seja, está, estrategicamente, muito bem posicionada, dando apoio na região norte do Brasil”, completa.

O SARP registra e transmite as informações a partir de uma plataforma satelital. Para o Chefe da Seção de Operações do Esquadrão Hórus, Major Aviador Vinícius Marques da Rosa, o grande ganho do Sistema é a celeridade. “A imagem em tempo real fornece ao decisor a informação que ele precisa para mover todos os demais meios, gerando economia e eficiência muito maior na ação futura”, explica.

O Comandante de Operações Aeroespaciais e Comandante de Preparo do COMAE, Tenente-Brigadeiro do Ar Sergio Roberto de Almeida, explica como é a contribuição da FAB na Operação. “Nós temos oficiais de ligação e representantes nos órgãos que solicitam as imagens. Eles determinam a área de interesse e, a partir daí, nós planejamos a missão e definimos qual o sensor mais adequado para executá-la. Ou seja, identificamos qual a melhor solução para aquele caso e enviamos a plataforma – a aeronave, o satélite ou a ARP – para fazer o levantamento dos dados. Nós processamos a imagem e informamos imediatamente para quem fez a solicitação”, conta.

Operação Samaúma

A Operação Samaúma, de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) ambiental, ocorre em terras indígenas, em unidades federais de conservação ambiental, em áreas de propriedade ou sob posse da União e mediante requerimento estadual. Ela surgiu da necessidade de intervir em 26 municípios dos estados do Amazonas, Mato Grosso, Pará e Rondônia, nos quais foram detectados indícios de ilícitos ambientais, mapeados pelo Grupo Gestor do Conselho Nacional da Amazônia Legal (CNAL). Todas as atividades ocorrem em conjunto com órgãos e agências de proteção ambiental e de segurança pública.

Confira o vídeo da utilização da ARP na Operação Samaúma.