A Força Aérea Brasileira (FAB) realizou, nessa terça-feira (06), a cerimônia de imposição da Comenda da Ordem do Mérito Aeronáutico (OMA), no Grau de Grã-Cruz, ao Ministro da Defesa, Walter Souza Braga Netto. A solenidade foi realizada no Espaço Força Aérea, em Brasília (DF), onde a honraria foi entregue pelo Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez. A cerimônia contou, ainda, com a presença de Oficiais-Generais do Alto-Comando da Aeronáutica.

Ao receber a homenagem, o Ministro da Defesa agradeceu e comentou sobre a importância das instituições militares para o País.  “Reforço a crença e a fé na missão das três Forças Armadas, como Instituições nacionais e permanentes e, no caso da Força Aérea, com a manutenção da soberania e a integração do território nacional com vistas à defesa da dimensão de 22 milhões de quilômetros quadrados”, declarou o ministro.

Em seu discurso, o Tenente-Brigadeiro Bermudez destacou o significado da condecoração. “Hoje, na condição de Presidente Efetivo do Conselho da Ordem do Mérito Aeronáutico, o senhor recebe esta comenda como meio natural de tornar público o nosso reconhecimento ao Ministro de Estado da Defesa, pelo desempenho de um papel que tem efeitos significativos na vida de uma nação, e pela importância estratégica da sua pasta, responsável pelo estabelecimento das normas e práticas que institucionalizam a condução das Forças Armadas, em ambiente de coordenação e de integração de meios e esforços em prol da soberania do País”, ressaltou o Comandante da Aeronáutica. 

OMA

A Ordem do Mérito Aeronáutico é concedida pela Força Aérea Brasileira a personalidades civis e militares, brasileiras ou estrangeiras, por terem se destacado no exercício da sua profissão ou em reconhecimento aos serviços prestados ao País. A distinção pode ser concedida em cinco graus: Grã-Cruz, Grande-Oficial, Comendador, Oficial e Cavaleiro.

Fotos: Sargento Bianca Viol / CECOMSAER

Vídeo: Sargento Keyla dos Santos / CECOMSAER

A Força Aérea Brasileira (FAB) realizou, nesta terça-feira (06), a Cerimônia Militar de Transmissão de Cargo do Comando-Geral do Pessoal da Aeronáutica (COMGEP). Deixa o cargo o Tenente-Brigadeiro do Ar Luis Roberto do Carmo Lourenço e, assume em seu lugar, interinamente, o Major-Brigadeiro do Ar Ricardo Reis Tavares.

A cerimônia foi presidida pelo Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, e contou, ainda, com a presença dos Ministros do Superior Tribunal Militar, Tenente-Brigadeiro do Ar Francisco Joseli Parente Camelo e o Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos Augusto Amaral Oliveira. Participaram, também, da cerimônia Oficiais-Generais do Alto-Comando da Aeronáutica e o Arcebispo do Ordinariado Militar do Brasil, Dom Fernando José Monteiro Guimarães.

Durante a solenidade o Tenente-Brigadeiro Lourenço passou o cargo, interinamente, ao Major-Brigadeiro Reis, e falou sobre o período que esteve a frente do COMGEP. “Prometi que minha maior obrigação seria cuidar das pessoas da FAB. Eu garanto que me esforcei, dei o meu melhor e alcancei meu objetivo que foi tornar a vida dos nossos veteranos, pensionistas e alunos, melhor”, declarou o Oficial-General.

O Major-Brigadeiro Reis comentou sobre as expectativas do novo cargo. “O primeiro desafio será dar continuidade na reestruturação da saúde da FAB que foi iniciada em 2020. Ampliaremos também a área de ensino, projetos, novas metodologias e, principalmente, no atendimento ao nosso cliente que é o nosso foco”, disse.

O Comandante da Aeronáutica agradeceu ao Tenente-Brigadeiro Lourenço e parabenizou o novo Comandante-Geral interino do COMGEP. “Agradeço ao Tenente-Brigadeiro Lourenço pelo excelente trabalho realizado a frente do COMGEP ao longo desses mais de dois anos de muitas conquistas, realizações e desafios. Foram notáveis os avanços implementados em sua gestão. Eles contribuíram, sobremaneira, para os avanços dos processos institucionais, deixando-os cada vez mais alinhados com o planejamento estratégico da Força. Major-Brigadeiro Reis, a responsabilidade nesta missão de comandar mostra-se desafiadora. Tenho certeza de que o Comando-Geral do Pessoal estará sob a liderança de um profissional habilidoso, inteligente e dedicado, que garantirá a continuidade dos êxitos ao cuidar do nosso tesouro mais precioso, que são os homens e mulheres da Força Aérea”, concluiu.

Currículo do novo Comandante

O Major-Brigadeiro do Ar Ricardo Reis Tavares é natural de Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro. Ingressou na Força Aérea brasileira em 1º de março de 1980. Foi declarado Aspirante a Oficial Aviador em 12 de dezembro de 1985 e promovido ao atual posto em 31 de março de 2018. Realizou todos os cursos de carreira, e ainda: Organização e Métodos pela UNITEC; Bacharel em Administração de Empresas pela Faculdade de São João da Boa Vista; e MBA em Política e defesa pela Faculdade Pitágoras. Possui mais de 5.000 horas de voo em nove tipos de aeronaves. Possui 16 condecorações nacionais e cinco internacionais.

O Ministério da Defesa (MD) informa que a matéria "Hospitais das Forças Armadas reservam vagas para militares e deixam até 85% de leitos ociosos sem atender civis", publicada em 6 de abril, no portal da Folha de S. Paulo, contém graves manipulações, incorreções, omissões e inverdades, que levam o leitor à completa desinformação. 

Ao contrário do que induz o título da matéria, a grande maioria dos hospitais militares está com quase todos os leitos de UTI ocupados. Na realidade, muitos hospitais militares têm frequentemente removido pacientes para outras regiões para evitar o colapso. Assim como os hospitais civis, a situação varia de acordo com cada região. Os números são críticos e evoluem diariamente.

 A reportagem deliberadamente usou dados de hospitais pequenos, com poucos leitos, recursos limitados e de alguns que sequer possuem UTI.

No caso do Exército, a matéria afirmou que os leitos clínicos estão ociosos nos hospitais em Florianópolis-SC, Curitiba-PR, Marabá-PA e em Juiz de Fora-MG. No entanto, a reportagem omitiu que os leitos de UTI, dessas mesmas unidades, estão totalmente ocupados. No Paraná, no Pará e na Zona da Mata Mineira a ocupação é de, respectivamente, de 117%, 133% e 500%. Em Santa Catarina, não há leitos de UTI.

No caso da Força Aérea, o Esquadrão de Saúde de Guaratinguetá, também alvo da reportagem, está instalado dentro de uma escola de formação da FAB. Ele possui sete leitos de enfermaria Covid-19 para atender 3.000 militares, sendo que desse total 1.300 alunos estudam em regime de internato. Já os esquadrões de saúde de Curitiba-PR e de Lagoa Santa-MG possuem, respectivamente, seis e 13 leitos de enfermaria. Ressalta-se que essas unidades não dispõem de estrutura para internação de longa permanência e também não possuem disponibilidade de UTI.

A matéria mostra ainda todo o seu viés, tendencioso e desonesto, ao mencionar que as Forças Armadas “contrariam os princípios da dignidade humana e violam o dever constitucional do Estado de oferecer acesso à saúde de forma universal”. O jornalista deliberadamente ignora e omite todas as ações que as Forças Armadas vêm realizando há mais de um ano, em apoio abnegado à população brasileira, desde o início da pandemia.

O sistema de saúde das Forças Armadas possui caraterísticas específicas para atender militares que estão na linha de frente, atuando em todo o território nacional, nos inúmeros apoios diuturnos, como transporte de material, insumos, e, agora na vacinação dos brasileiros. A reportagem omitiu também que os hospitais militares não fazem parte do Sistema Único de Saúde (SUS) e que atendem 1,8 milhão de usuários da família militar (militares da ativa, inativos, dependentes e pensionistas), em sua maioria idosos, que contribuem de forma compulsória todos os meses para os fundos de saúde das Forças Armadas.

Mesmo com seu sistema de saúde fortemente pressionado, com carência de recursos e de pessoal, os profissionais de saúde militares também estão fortemente engajados nas Operações Covid-19 e Verde Brasil-2. As Forças Armadas seguem atendendo à população civil, especialmente as comunidades indígenas e ribeirinhas, tanto na Amazônia como no Pantanal, realizando evacuação de pacientes nas regiões mais críticas, transportando toneladas de oxigênio, medicamentos e suprimentos, transportando, montando e operando hospitais de campanha, além de, em parceria com a academia e com a indústria, fabricando respiradores.

Apesar de os dados do HFA e dos hospitais militares estarem disponíveis para acesso público na internet, a matéria insinua que há falta de transparência. Mesmo após a pasta ter respondido a todas as informações solicitadas dentro do prazo acordado, a reportagem ignorou que os leitos dos hospitais são operacionais e de alta rotatividade. Logo, ocupados tanto por pacientes com Covid-19, quanto por pacientes oncológicos e em pós-operatório.

Este Ministério sempre se colocou à disposição para informar e responder prontamente a todos os questionamentos demandados por esse veículo no que tange ao combate à Covid-19. Entretanto, a reportagem optou por buscar um viés claramente negativo em um assunto de tamanha relevância para a sociedade brasileira neste momento em que todos os esforços estão concentrados no combate ao novo coronavírus.

O MD lamenta que assunto de tamanha gravidade seja objeto de matéria que induz a sociedade brasileira à desinformação.

Reiteramos que as Forças Armadas atuam na atual pandemia, com extrema dedicação, no limite de suas capacidades, sempre com total transparência e prontidão, preservando e salvando vidas.

A Cerimônia Militar de transmissão dos cargos de Vice-Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER) e de Chefe da Sexta Subchefia do EMAER aconteceu nesta segunda-feira (05), em Brasília (DF). O Tenente-Brigadeiro do Ar Sérgio Roberto de Almeida passou a Vice-Chefia ao Major-Brigadeiro do Ar Jefson Borges. Já a Chefia da Sexta Subchefia foi assumida pelo Major-Brigadeiro do Ar Luiz Ricardo de Souza Nascimento. 

O evento foi presidido pelo Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, e contou com a presença do Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno, além de Oficiais-Generais do Alto-Comando da Aeronáutica, Comandantes, Chefes e Diretores de Organizações Militares da Aeronáutica e convidados.

O Chefe do EMAER, Tenente-Brigadeiro Damasceno, comentou sobre a atuação dos Oficiais-Generais junto à Organização Militar, desejou sucesso aos que assumem novos desafios e ressaltou a importância do EMAER na Força Aérea Brasileira. “O Estado-Maior da Aeronáutica, no correr de sua longa trajetória de quase oito décadas costuma lidar, como nesta cerimônia repleta de significados, com a singular e híbrida experiência chamada: planejar pela renovação.

Renovação é um sentimento que integra este Órgão de Direção Geral, o qual possui a árdua e incessante responsabilidade da formulação de políticas e da elaboração de planejamentos estratégicos do mais alto nível e interesse do Comando da Aeronáutica”, disse o Oficial-General.

Vice-Chefia do EMAER

Ao deixar a Vice-Chefia do EMAER, o Tenente-Brigadeiro Almeida comentou que foram dois anos de crescimento profissional. “Não há qualquer função que proporcione maior conhecimento do status real, administrativo e operacional da Força Aérea Brasileira, que se o assunto é importante, mais cedo ou mais tarde ele passará por aqui.

Isto é o Estado-Maior da Aeronáutica, o grande assessor do Comandante em todos os assuntos relevantes que determinam os caminhos da Força”, disse o Oficial-General, que assumirá o Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE).

O Major-Brigadeiro Jefson, que era Chefe da Sexta Subchefia do EMAER e agora assume a Vice-Chefia do EMAER, comentou acerca de mais uma responsabilidade atribuída em sua carreira militar. “A importância de coordenar o trabalho das subchefias junto a Força Aérea, principalmente com a aquisição de novos sistemas como o F-39 Gripen, o KC-390 e outros que estão por vir, é uma renovação expressiva”, destaca.

Chefia da Sexta Subchefia do EMAER

Ao assumir o cargo, o Major-Brigadeiro Luiz Ricardo comentou sobre os desafios. “Orgulho grande, depois de 40 anos vir servir no Estado-Maior da Aeronáutica, na Sexta Subchefia, com importância fundamental no planejamento estratégico da Força. É um lugar ideal para colocar em prática tudo aquilo que se aprendeu e envolveu nesses anos de carreira”, finaliza.

Esteve percorrendo o espaço aéreo de Juazeiro do Norte na manhã desta quarta-feira (7), o avião do Grupo Especial de Inspeção em Voo (GEIV), da Força Aérea Brasileira (FAB). Sobrevoando localidades da cidade por várias vezes, a aeronave é responsável por medir, aferir e calibrar equipamentos auxiliares à navegação aérea instalados no Aeroporto de Juazeiro do Norte, feita sazonalmente sob demanda. O equipamento fez, inclusive, diversas aproximações na pista de pousos e decolagens do terminal juazeirense.

O equipamento utilizado é um modelo da fabricante brasileira Embraer, e possui equipamentos especiais operados pelo GEIV, uma unidade do Departamento de Controle do Espaço Aérea (DECEA). O IU-50 é um jato da família Legact 500, que a FAB chama de “aeronave laboratório”, e faz parte do projeto I-X, iniciado em 2015, para substituição dos veteranos IC-95, baseados no turbo-hélice Embraer Bandeirante. O GEIV possui ato todo cinco aeronaves do modelo, responsáveis por “calibrar” aeroportos por todo o Brasil. O avião alcança 800 km/h e tem autonomia de 5.600 km.

O Legacy convertido para inspeção aérea possui 14 antenas na parte externa, além das já existentes, e uma câmera de alta resolução. A aeronave pode analisar as capacidades e condições dos radares ou encontrar fontes de interferência nos serviços de comunicação e navegação, como rádios piratas.

Com explica o DECEA, o processo de reaparelhamento proporciona um salto na qualidade e nas possibilidades da inspeção em voo, em virtude da implantação do “Programa Sirius” no espaço aéreo nacional. O projeto faz parte de uma série de soluções estratégicas para melhorar e gerenciar o espaço aéreo brasileiro, associado às necessidades do meio ambiente.

Diante da situação crítica dos estoques de sangue, acentuada pela pandemia do novo coronavírus, a Força Aérea Brasileira – FAB se solidarizou novamente com a Pró-Sangue para alavancar o número de doações em benefício da Fundação.

No dia 31 de março, o Hospital de Força Aérea de São Paulo (HFASP) recebeu em sua sede o serviço de coleta externa da Pró-Sangue. A ação faz parte da campanha nacional Bora Doar Sangue, organizada pela Secretaria-Executiva do Programa Pátria Voluntária em parceria com o Ministério da Saúde, com o apoio do Ministério da Defesa.

A coleta externa realizada pela Pró-Sangue foi um sucesso. Sob a coordenação do chefe da Seção de Hemoterapia do HFASP, Maj. QOMED Rafael Collet, e com a autorização do Cel. Med Alexandre de Araújo Melo, diretor do HFASP, o evento reuniu 118 candidatos em um único dia de doação, preenchendo todas as vagas disponibilizadas aos candidatos.

Diante dos resultados obtidos, a FAB repetirá a ação e realizará uma segunda coleta no Parque de Material Aeronáutico de São Paulo – PAMA-SP, no próximo dia 08.

Veja o registro fotográfico do evento pelas redes sociais da Pró-Sangue.

O post FAB realiza campanha em parceria com a Fundação Pró-Sangue apareceu primeiro em Governo do Estado de São Paulo.