NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


PORTAL DEFESANET


SisGAAz Amazônia Azul FIRJAN discute segurança aduaneira e desenvolvimento


Publicada em 06/12/2018 10:50

O seminário “Desenvolvimento e segurança aduaneira na Amazônia Azul: ações para melhorar o comércio exterior brasileiro” reuniu, na sede da Firjan, agentes públicos e a iniciativa privada para discutir ações que agilizem o fluxo das operações de exportação e importação, sem prejuízo à segurança marítima.

O evento, realizado em 5/12, contou com a parceria da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) e apoio da Receita Federal do Brasil (RFB) e da Marinha do Brasil.

O termo "Amazônia Azul" foi criado pela Marinha, para representar sua equivalência com a área marítima, em analogia aos recursos da floresta. Trata-se do território marítimo do Brasil, que é zona econômica exclusiva do país.

O fortalecimento das atividades de comércio exterior passa pela necessidade de proteger as águas brasileiras, como destacou Frederico Cezar de Araújo, diretor da área Internacional da Firjan. “A federação vem acompanhando, há algum tempo, a importância econômica dos oceanos, por sua vez a vasta extensão do litoral nacional dificulta a fiscalização da Amazônia Azul”, afirmou.
 
Araújo pontuou ainda a necessidade de esforços em conjunto com a Marinha, para que o território não seja impactado negativamente pela exploração dos seus recursos biológicos, minerais, energéticos e biotecnológicos. “A maior parte do comércio exterior é operada pela via marítima e, dessa forma, o desenvolvimento da Amazônia Azul é fundamental para a atividade”, disse.
 
Ações da Marina e da Receita
 
Apesar da importância do comércio exterior para aumentar a competitividade do país, é necessário que as operações sejam seguras, tanto para as empresas quanto para sociedade. O contra-almirante Carlos Augusto Leal Silva, subchefe de Organização do Comando de Operações Navais da Marinha, falou dos esforços para garantir a segurança marítima e aduaneira, que contará com o Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul (SisGAAz) e o Centro Integrado de Segurança Marítima (Cismar) para monitorar a área. “Esse é mais um passo que está sendo dado no sentido da integração das instituições”, pontuou.
 

Marcus Vinicius Vidal Pontes, subsecretário de Administração Aduaneira da Receita Federal, também elencou as demais ações do órgão, além da integração com a Marinha. Entre as iniciativas estão a criação das Comissões Locais de Facilitação do Comércio (Colfac), nas 15 Alfândegas de maior volume de comércio exterior; o desenvolvimento do Portal Único de Comércio Exterior; e o Marco SAFE da Organização Mundial das Aduanas, que visa melhorar a segurança e a facilitação do comércio internacional.

Pontes falou também sobre o programa Operador Econômico Autorizado (OEA), que qualifica os operadores. “São aqueles que tendem a cumprir a lei e voluntariamente querem estabelecer uma parceria; então o papel da aduana é facilitar o comércio com esses operadores”, explicou.
 
O Acordo de Facilitação do Comércio, da Organização Mundial do Comércio (OMC), foi outro ponto abordado. “Um acordo de reconhecimento mútuo foi assinado com o Uruguai, visando a celeridade nos trâmites aduaneiros entre os países. Há também planos de trabalhos para ampliação com outros países, como Estados Unidos, Argentina, Bolívia, México e Peru”, informou o subsecretário.
 
Contudo, Claudio Loureiro, diretor-executivo da CentroNave, reforçou que ainda há muitos desafios para o setor privado. “Temos 28 entes e autoridades intervenientes nos portos. Não é possível ter fluidez com isso”, afirmou. Segundo Loureiro, o Brasil tem um grande potencial e está jogando fora oportunidades de riquezas e soberania por conta dos entraves.

OUTRAS MÍDIAS


AEROFLAP - Atech apresenta Sistema Tático de Missão Naval durante Exponaval 2018


Publicada em 06/12/2018 15:10

A Atech, empresa do Grupo Embraer, participou do desenvolvimento do N-TDMS (Naval Tactical Data Management System), sistema tático de missão da versão operacional naval do helicóptero H225M/H-XBR Super Cougar.

O N-TDMS será um dos destaques da empresa durante a Exponaval 2018, que acontece de 04 a 07 de dezembro, na Base Aeronaval Concón, em Valparaíso (Chile).

O N-TDMS é responsável pelo gerenciamento das informações obtidas pelos diversos sensores da aeronave e compilação do correspondente quadro tático, com o propósito de auxiliar operador e os pilotos no processo de tomada de decisão. O N-TDMS também é responsável pela integração de dados dos sensores com o sistema de armas do helicóptero, representado pelo míssil Exocet AM39.

O Programa H-XBR N-TDMS iniciou-se em 2012, numa parceria entre Airbus Defense and Space e Atech. Pela parceria, a Atech foi corresponsável pelo desenvolvimento do software do N-TDMS, além de responsável pelo desenvolvimento dos modelos de simulação de sensores e armamentos para realização dos testes de avaliação do sistema.

A empresa também conduziu o processo de concepção, desenvolvimento e montagem do console tático instalado na aeronave. O atendimento ao programa exigiu que a Atech criasse um laboratório dedicado para produção seriada de equipamentos.

Após a entrega das aeronaves previstas no programa para a Marinha do Brasil, a Atech continuará envolvida com o suporte técnico e manutenção do N-TDMS.

“Com o N-TDMS finalizado, a Atech consolida sua condição de fornecedor graduado no desenvolvimento de sistemas táticos embarcados para as Forças Armadas brasileiras”, destaca o Diretor de Negócios da Atech, Giacomo Staniscia.

 Arkhe Mission & Combat

A Atech é especializada no desenvolvimento e integração de sistemas embarcados que podem ser integrados em aeronaves, embarcações e carros de combate. As soluções da empresa nesta área fazem parte da família Arkhe Mission & Combat, e foram concebidas de forma modular e escalável, integrando sensores e sistemas de plataformas móveis, coletando dados e compartilhando o cenário tático compilado com as demais unidades do Grupo ou Força Tarefa, além de centros fixos de controle.

O Arkhe Mission & Combat apresenta-se como a solução para sistemas embarcados das plataformas do grupo Embraer D&S, integrando sistemas de armas e guerra eletrônica, optrônicos e sensores. A solução também inclui módulos dedicados de treinamento e simulação, com o propósito de torná-la uma alternativa sólida e completa.

Na área de sistemas embarcados, a Atech tem participado de importantes programas da Marinha do Brasil e da Força Aérea Brasileira (FAB). Além do H-XBR, a empresa está envolvida nos seguintes programas: F-X2, caça Gripen NG, nas versões E e F; P-3BR, aeronave de vigilância Marítima; e as aeronaves de vigilância aérea E99.

Uma participação que envolve o desenvolvimento de sistemas de combate, execução e suporte a missão, simulação e treinamento até a construção de consoles táticos e programas de transferência de tecnologia.

AGENCE FRANCE PRESSE (FR) - Justicia de Brasil frena la alianza entre Boeing y Embraer


Publicada em 06/12/2018 20:58

La alianza que permitiría a Boeing hacerse con la parte civil de la brasileña Embraer deberá esperar: un juez brasileño suspendió este jueves el millonario negocio, hasta después de asuma el presidente electo Jair Bolsonaro el 1 de enero.

"Considerando la proximidad del receso del Poder Judicial al que se debe sumar la toma de mando del nuevo presidente de la República (...) se hace recomendable evitar que eventuales actos concretos se realicen en este período creando una situación difícil de revertir", explica en su decisión el juez Victorio Giuzio Neto, de la Justicia Civil Federal de Sao Paulo.

Según un acuerdo firmado entre ambas compañías, la gigante aeroespacial Boeing tenía planeado asumir el control de las actividades civiles de la brasileña Embraer, formando una empresa conjunta avaluada en 4.750 millones de dólares que le permitirá competir con el europeo Airbus en el segmento de los aparatos regionales.

El nuevo grupo, de capital cerrado, estará controlado en un 80% por Boeing y manejará las actividades de Embraer en el campo de la aviación comercial y de servicios, excluyendo el sector de la defensa y la aviación ejecutiva, según comunicaron en julio los nuevos socios.

Sin embargo, el acuerdo estaba sometido a la aprobación del gobierno brasileño, que desde la privatización de Embraer en 1994 conserva una "golden share" que le da poder de veto en cuestiones estratégicas de la firma.

La medida cautelar para suspender la operación fue solicitada a la justicia por dos diputados del izquierdista Partido de los Trabajadores (PT).

Con esta medida, el juez dice que suspende "cualquier efecto concreto de la eventual decisión del consejo de Embraer, en relación con la segregación y transferencia de la parte comercial de Embraer a Boeing a través de la 'joint venture' a ser creada".

-Competir con Airbus-

El área de defensa y de aviación ejecutiva de Embraer no formará parte del nuevo grupo. Pero las dos firmas planean crear una segunda estructura conjunta "para promocionar productos y servicios de defensa, en especial el avión multimisión KC-390" de Embraer, según detallaron las firmas en su momento.

El acuerdo permite a Boeing posicionarse frente a su gran rival, el europeo Airbus, que recientemente se alió con el canadiense Bombardier, competidor de Embraer, en la batalla por la conquista de los cielos en momentos en que surgen además nuevos competidores.

Boeing elevó sus previsiones anuales este miércoles, respaldado en su sector militar, colocando un objetivo de 100.000 millones de dólares en volumen de negocios para este año.

Embraer es el tercer constructor aeronáutico mundial, con un volumen de negocios de unos 6.000 millones de dólares y 16.000 empleados. Privatizado en 1994, es una de las joyas industriales de Brasil con una gama de aviones civiles, militares y también jets de negocios.

La expectativa es que la asociación concluya en un plazo de 12 a 18 meses y que sea contabilizada desde inicios de 2020 en el capital de Boeing.

La transacción va a permitir al gigante estadounidense completar su portafolio con aparatos con una capacidad de hasta 150 asientos.

El protocolo de acuerdo se anunció pocos días después de la alianza sellada entre Airbus y el canadiense Bombardier para fabricar aviones de medio recorrido C Series, competidores de los aparatos de Embraer.

La sede de la compañía estará en las instalaciones de Embraer en Sao José dos Campos (estado de Sao Paulo), pero Boeing tendrá "el control operativo y de gestión de la nueva empresa", que estará bajo la supervisión directa del CEO de Boeing, Dennis Muilenburg.

Cuando el acuerdo fue anunciado, el Sindicato de Metalúrgicos de Sao José dos Campos expresó su "aprensión" por un proyecto que "amenaza la soberanía nacional y el futuro de Embraer en Brasil", que podría convertirse en pocos años en un "mero productor de piezas" de aviones.

AEROFLAP - FAB realiza o primeiro voo de uma Aeronave Remotamente Pilotada via satélite


Publicada em 06/12/2018 19:34

A Força Aérea Brasileira realizou, nesta quarta-feira (05/12), o primeiro voo de uma aeronave pilotada por satélite.

Cinco tripulantes e três militares de apoio do Esquadrão Hórus (1o/12o GAV), sediado em Santa Maria (RS), realizaram o voo da Aeronave Remotamente Pilotada (ARP) de modelo RQ-900 na Base Aérea dos Afonsos, no Rio de Janeiro (RJ). O objetivo foi fazer o recebimento do sistema de controle via satélite daquela aeronave.

O novo sistema permite pilotar a aeronave e receber as imagens dos sensores por meio de uma conexão por satélite. Assim, a antena não aponta mais diretamente para a aeronave, mas para o satélite, que faz a ponte com a ARP, conforme explica o Oficial de Comunicação Social do Esquadrão, Capitão Aviador Lucas Gazzi Diaz.

“Até hoje isso era feito somente por meio de uma antena que fica no solo, uma operação que exige linha de visada com a aeronave. Ou seja, trazia algumas limitações de distância para a operação da aeronave, pois à medida que a distância entre a aeronave e a estação de solo aumenta, a aeronave começa a ficar abaixo do horizonte, interrompendo a linha de visada”, detalha.

A estrutura para pilotagem da Aeronave Remotamente Pilotada permanece a mesma, por meio de shelters onde ficam os operadores.

“As mudanças são a instalação de uma nova antena na aeronave e outra ligada aos shelters, além de alguns equipamentos de informática, como novos modems. Além disso, dependendo da missão, ainda poderemos operar da maneira anterior”, ressalta o Capitão.

“O novo sistema aumenta muito o ganho operacional das capacidades da aviação de Reconhecimento da FAB”, completa o oficial.

Fonte: FAB