NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

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PORTAL AEROIN


Veja o que a Força Aérea fala sobre a nova previsão de lançamento do foguete sul-coreano no Brasil


Murilo Basseto | Publicada em 06/03/2023 05:10

Como mostrado pelo AEROIN na última sexta-feira, 3 de março, a empresa sul-coreana INNOSPACE anunciou uma nova previsão de lançamento de seu foguete a partir do Brasil. Agora, nesta segunda-feira, a Força Aérea Brasileira (FAB) também falou a respeito da operação.

Segundo a FAB, a Operação Astrolábio, resultado da parceria entre o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) e a empresa privada sul-coreana INNOSPACE, acaba de ser retomada e uma nova janela de lançamento foi definida para o período de 7 a 21 de março de 2023.  

No dia 21 de dezembro de 2022, o lançamento do foguete HANBIT-TLV precisou ser adiado devido a uma questão de ordem técnica.

De acordo com o CEO da INNOSPACE, Kim Soojong, diversas ações foram planejadas e implementadas para que a próxima tentativa possa acontecer de forma eficaz.

“Assim como para o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), a segurança também é uma prioridade para a INNOSPACE. Estamos confiantes de que teremos um lançamento seguro e bem-sucedido”, comentou Kim Soojong.

Com o lançamento do HANBIT-TLV, o CLA chegará ao 500º lançamento em 40 anos de história, apoiando inúmeros experimentos tecnológicos complexos e multidisciplinares.

Segundo o Coordenador-Geral da Operação, Coronel Aviador Rodrigo José Fontes de Almeida, a missão envolveu muitos desafios e quebras de paradigmas, afinal é a primeira vez que uma empresa privada estrangeira realiza um lançamento a partir da base de Alcântara.

“Esse é um momento marcante para o Programa Espacial Brasileiro, pois a Operação Astrolábio vem ratificar o futuro Centro Espacial de Alcântara (CEA) como um espaço-porto para o New Space, abrindo possibilidades de parcerias futuras e o aprimoramento dos processos e da estrutura do CLA”, explicou.

New Space é um conceito atual no mercado espacial que prioriza o lançamento de satélites menores e mais leves, planejados para orbitarem por períodos mais curtos, o que diminui o tempo de fabricação e, principalmente, o custo dessas cargas úteis, além de potencializar o desenvolvimento de pesquisas espaciais devido à constante atualização das tecnologias envolvidas e a facilidade crescente na miniaturização e utilização de novos componentes.

Sobre a carga útil

O foguete sul-coreano é equipado com a carga útil denominada Sistema de Navegação Inercial (SISNAV), desenvolvida pelos militares e profissionais civis do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), com o apoio da Agência Espacial Brasileira (AEB).

O SISNAV é um experimento tecnológico brasileiro essencial para a navegação autônoma de foguetes, que permitirá ao Brasil um grande passo em direção à independência no desenvolvimento de veículos para lançamentos de satélites de todos os tipos.

O Projeto SISNAV está inserido dentro do Sistema de Navegação e Controle (SISNAC), previsto para o Veículo Lançador de Microssatélites (VLM) da FAB, focado em órbitas baixas do New Space.

Essa missão propicia o desenvolvimento técnico e operacional das equipes envolvidas no que tange à tecnologia de propulsão híbrida, avaliação do desempenho em voo do SISNAV e sistemas de rastreio, transmissão e recebimento de dados. Dessa forma, o Programa Espacial Brasileiro será fortalecido, mostrando ao mundo a capacidade do Brasil de desenvolver tecnologias aeroespaciais.

DEFESA EM FOCO


Ministra do Meio Ambiente visita base federal no Território Yanomami em helicóptero da FAB


Marcelo Barros | Publicada em 06/03/2023 08:00

No último sábado (04/03), a Ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), Marina Silva, visitou a base federal instalada no Território Yanomami, em Roraima, acompanhada de uma comitiva que incluía o líder indígena Davi Kopenawa e representantes de órgãos públicos como o Ibama e a Funai. A visita foi realizada a bordo de um helicóptero H-36 Caracal da Força Aérea Brasileira (FAB) e teve como objetivo acompanhar os trabalhos realizados na região.

A Operação Yanomami, que tem a participação das Forças Armadas e de diversos órgãos públicos, está em atuação há 30 dias na região. O Subcomandante do Comando Operacional Conjunto Amazônia, General de Brigada Marcelo Lorenzine Zucco, apresentou o planejamento situacional da operação para a ministra durante o voo.

A Operação Yanomami tem como objetivo prestar apoio aéreo e logístico para órgãos públicos que atuam na região, como a Polícia Federal, a Sesai, o Ibama, a Funai e o IBGE. Além do helicóptero H-36 Caracal, outras aeronaves da FAB, do Exército Brasileiro e da Marinha do Brasil estão envolvidas nas ações da operação, como o A-29 Super Tucano, o E-99, o R-99, o C-98 Caravan, o KC-390 Millennium, o C-105 Amazonas e o H-60 Black Halk.

A visita da ministra à base federal no Território Yanomami em helicóptero da FAB demonstra a importância das Forças Armadas e dos órgãos públicos trabalhando juntos em prol da proteção ambiental e do bem-estar das comunidades indígenas da região.