NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Com polícia em greve, RN decreta calamidade na segurança pública


Ana Luiza Albuquerque | Publicado em 06/01/2018 - 10h41

O governo do Rio Grande do Norte decretou neste sábado (6), em publicação no Diário Oficial, situação de calamidade na segurança pública. Com a paralisação das polícias, o Estado tem enfrentado uma onda de violência.

O documento é assinado pelo governador Robinson Faria (PSD), que utiliza como argumentos para o decreto "a indisponibilidade e insuficiência dos agentes de segurança", "o aumento dos índices de violência decorrente da paralisação", "a urgência de atendimento de situação de calamidade" e "a necessidade de adoção de medidas emergenciais".

A vigência do decreto é de 180 dias. Neste período, ficam disponíveis para a segurança pública "todos os bens, serviços e servidores da Administração Pública Direta ou Indireta". As autoridades também terão o direito de contratar, em caráter emergencial, quaisquer serviços e bens disponíveis, públicos ou privados, para restabelecer a normalidade.

Paralisação

A paralisação das polícias e dos bombeiros chega neste sábado ao 19° dia sem acordo entre os grevistas e o governo do Estado.

Parte dos policiais militares não vai às ruas desde 19 de dezembro, e policiais civis reduziram drasticamente o efetivo nas delegacias como forma de protesto para o pagamento dos salários de novembro, dezembro e o 13º, além de melhores condições de trabalho.

O governo promete concluir a folha de pagamento de novembro neste sábado (6) -servidores que ganhavam até R$ 4.000 já tinham recebido este salário-, mas associações da Polícia Militar prometem manter a paralisação, mesmo que o dinheiro caia, até que as condições de trabalho sejam melhoradas: os policiais alegam condições insalubres de trabalho, circulam com carros sem licenciamento e precisam pagar pelas próprias fardas.

As negociações, até agora, não avançaram. O governo convocou reunião na quinta (4) com os grevistas, mas as partes não chegaram a qualquer acordo.

O governo gasta 57,4% de suas receitas com folha de pagamento (que chega perto dos R$ 420 milhões) -o limite legal estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal é 49%. Para se adequar à lei, o governador Robinson Faria (PSD) propôs, na quinta, em reunião com deputados e senadores potiguares, a demissão de servidores com acúmulo de cargos, redução de cargos comissionados, demissão de trabalhadores em regime CLT que estejam aposentados e cumprimento de decisão judicial do STF que obriga a demitir servidores não-concursados.

Forças Armadas

Enquanto isso, a maior parte do policiamento ostensivo na cidade é feita pelas Forças Armadas, enviadas pelo presidente Michel Temer (PMDB) à capital e a Mossoró na noite de 29 de dezembro. São 2.800 homens do Exército, Marinha, Aeronáutica e Força Nacional de Segurança, que ficam no Estado pelo menos até 12 de janeiro (o prazo inicial, de 15 dias, pode ser prorrogado).

A presença dos militares ajudou a controlar o crime na capital, segundo números apresentados pelo comandante da operação Potiguar 3, o general Ridauto Fernandes na quinta (sexto dia dos militares nas ruas): houve queda de 41% no número de roubos e 30% menos mortes violentas nos primeiros cinco dias da presença das tropas em comparação aos cinco dias anteriores.

Além disso, como a Folha mostrou, longe dos olhos dos turistas, dos cartões postais e sem patrulhamento do Exército, cujas tropas foram enviadas somente a Natal e Mossoró, o interior do Rio Grande do Norte sofre com a falta de policiamento nas ruas com três salários atrasados, parte dos policiais militares está aquartelada há 16 dias, e delegacias estão fechadas.

Até agora, nenhum policial grevista foi preso, apesar de duas ordens judiciais mandarem os agentes encerrarem a paralisação. Os agentes negam que seja uma greve e chamam a paralisação de "segurança com segurança": comparecem ao trabalho, mas dizem que não podem ir às ruas com veículos danificados e coletes balísticos vencidos.

Com a paralisação, o Estado passou por uma onda de violência: foram 106 mortes violentas nos primeiros 15 dias sem policiamento nas ruas, uma média de 7,07 mortes por dia, segundo levantamento do Observatório da Violência Intencional do Estado. Nos 15 dias anteriores à paralisação, foram 75 homicídios, segundo o órgão, média de 5 por dia. As cidades mais atingidas foram a capital Natal, com 20 mortes, e Mossoró, segunda maior do Estado, com 21.

 

Com doença degenerativa, general diz ter ´forças´ para comandar o Exército


Jairo Marques | Publicado em 07/01/2018 - 02h

No comando do Exército Brasileiro e à frente de 215 mil homens dos quais é exigido pleno vigor físico, o general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, 66, depara-se com dilemas de acessibilidade, precisa de apoio para atividades e pensa todos os dias até quando irá conseguir resistir ao poder da doença degenerativa grave que o acomete.

Embora o militar não diga o nome da enfermidade, nem mesmo em suas postagens em redes sociais, as características de sua doença se aproximam da esclerose lateral amiotrófica (ELA), mundialmente conhecida pela campanha do balde de gelo que arrecadou fundos para pesquisas. Existem, porém, outras doenças que acometem os neurônios motores.

Villas Bôas tem perda de mobilidade e já é visto em cadeira de rodas e também tem problemas respiratórios. "O que está em pé e muito vivo hoje é minha mente, além dos princípios e valores aprendidos no Exército desde a minha adolescência", diz.

Sua condição atual o fez ampliar debates de inclusão dentro das Forças Armadas. Os colégios militares estão passando por reformas de adequação de acesso, e professores estão sendo treinados para promover educação inclusiva, o que deve estar totalmente pronto até 2023.

Sobre pessoas com deficiência desempenhando funções militares, o general avalia que é possível aproveitar potenciais, mas que mais estudos precisam ser feitos. General desde 2011 e comandante do Exército desde 2015, Villas Bôas não pretende deixar o cargo. "É possível manter o padrão de profissionalismo e entusiasmo mesmo enfrentando grandes dificuldades pessoais."

Folha - O Exército exige perfeita condição física e sensorial. A nova condição do sr. provocou reflexão sobre isso?
Eduardo Villas Bôas - Neste momento nos aproximamos mais de Deus e da família. Além disso, tenho recebido apoio de todos dentro da Força. Os amigos têm um papel muito importante nestas horas, e, neste caso, a carreira militar tem uma grande vantagem, pois a camaradagem é uma marca da profissão. Temos pessoas dentro da caserna que são mais ligadas a nós do que algumas pessoas da nossa própria família e constantemente nos prestam apoio e incentivam. Tudo isso me incentiva a superar as exigências físicas da minha profissão. A reflexão que faço diariamente é até quando poderei seguir trabalhando. Enquanto estiver colaborando para que o Exército possa seguir cumprindo suas missões constitucionais, permaneço.

Pessoas com deficiência não poderiam dar alguma contribuição ao país? O Exército poderia ser mais inclusivo?
O Exército já tem um projeto na área do ensino. Temos alunos com necessidades especiais que foram admitidos recentemente em nossos colégios militares. Em 2017, dois colégios, de Brasília e de Belo Horizonte, realizaram o concurso de admissão com reserva de vagas para alunos com deficiência. Até 2023 queremos que todas as unidades estejam recebendo esses jovens. Em Brasília, estamos capacitando pessoas, fazendo cursos de especialização e formação específica em educação inclusiva. Estão sendo feitas reformas de instalações, construção de rampas, adaptação de banheiros e colocação de sinalizações táteis. Além disso, estão sendo criadas salas com recursos multifuncionais para alunos com altas habilidades ou deficiência, com tecnologia de apoio e jogos pedagógicos que potencializam a aprendizagem do aluno e facilitam a compreensão de conhecimentos. Com relação a ser mais inclusivo, o Exército tem procurado através de sua política de pessoal aproveitar todo nosso potencial humano. É fato que uma ou outra limitação não impede o indivíduo de ser aproveitado em outra área. Mas é preciso que a Força conduza mais estudos sobre o aproveitamento de pessoas com algum tipo de deficiência.

É desafiante comandar 215 mil homens em uma condição física diferente, sem poder, por exemplo, ficar em pé?
Estou participando das atividades, mesmo com limitações, pois durante toda a carreira sempre gostei de estar presente em tudo. O que está em pé e muito vivo hoje é minha mente, além dos princípios e valores aprendidos no Exército desde a minha adolescência. A carreira, a vibração como militar e o contato com a tropa é o que me motiva. Sempre que puder, enquanto tiver forças, vou estar presente, encarando cada dia como um novo desafio.

Por que decidiu seguir em frente no comando? Sente-se de alguma forma um exemplo?
A decisão de permanecer não coube só a mim, pois o presidente da República é quem define o comandante do Exército. Coloquei meu cargo à disposição, mas ele [Michel Temer] achou por bem que eu deveria permanecer no comando. Nossa carreira sempre é repleta de desafios. Não esperava, ao final da minha carreira, enfrentar este tipo de problema. Creio que, após tudo isso, ficará claro para todos os nossos militares que é possível manter o padrão de profissionalismo e entusiasmo mesmo enfrentando grandes dificuldades pessoais. Sabemos que todos enfrentam problemas, até piores do que o meu, mas não podemos perder a fé e a vontade de lutar por aquilo que acreditamos. Temos incorporado ao nosso juramento a frase ´com o sacrifício da própria vida´. Estou defendendo os interesses do país fazendo exatamente isto. Creio que, dessa maneira, este meu momento pessoal pode servir de motivação para os jovens e para aqueles que amam esta profissão.

Chateia o impedimento de não conseguir desenvolver atividades práticas ou participar de cerimônias formais?
Não tem coisa melhor para o militar do que participar de exercícios militares e das formaturas, principalmente nas escolas de formação. Ainda consigo participar de algumas e isso contribui como um importante estímulo e fonte de motivação, para o meu prosseguimento na missão. Por outro lado, participo orientando, emitindo diretrizes, motivando, liderando como comandante do Exército. De igual forma, tenho procurado ser ativo nas redes sociais e, com isso, aproximo-me mais dos militares e de todos que desejam saber qual a posição da força terrestre em diversas questões. As Forças Armadas poderiam contribuir para melhores condições arquitetônicas do país? O tema acessibilidade é importante e deve ser discutido pela sociedade. Só pode ser resolvido com um amplo debate envolvendo os poderes constituídos e o cidadão. O Exército sempre estará à disposição para contribuir, mas não tem atuação direta para mudar infraestruturas. Exemplo disto é o trabalho da nossa engenharia, que tem contribuído para o desenvolvimento do país, construindo estradas, participando de obras de infraestrutura. Em seus projetos, procura levar em consideração as questões relativas à acessibilidade.

As Forças Armadas têm atuado em demandas sociais e isso aumenta a vulnerabilidade dos soldados. É adequada a proteção assistencial aos homens que, eventualmente, se ferem com gravidade?
Na maioria das operações, o militar atua em condições de risco. Com o aumento do emprego das tropas em missões reais, a vulnerabilidade aumentará na mesma proporção. O Exército possui mecanismos que amparam o militar e sua família caso aconteça algum acidente em serviço ou em operação. Em minha diretriz de comando determinei que a família militar e a saúde sempre tivessem prioridade. Além disso, nosso sistema de saúde é capacitado e bem aparelhado, contando com quadros bastante habilitados para tratar o militar assim como sua família.

O senhor fala com otimismo sobre o controle de sua doença. Qual o estágio dela hoje?
Fui acometido por uma doença degenerativa do neurônio motor. Ela atingiu alguns grupos musculares. Estou com dificuldade para caminhar e com alguma dificuldade respiratória, porém isto não tem me impedido de participar de todos os assuntos relativos ao comando da Força. Tenho uma rotina de fisioterapia, medicamentos e consultas periódicas que, no momento, não tem atrapalhado o desempenho da minha função. O tratamento ajuda a gerenciar os efeitos colaterais que a doença me traz, de forma a não gerar maiores consequências para os trabalhos que devo desempenhar.

RAIO-X
IDADE: 66
FUNÇÃO: Comandante do Exército brasileiro
NASCIMENTO: Cruz Alta (RS)
CARREIRA: No Exército desde 1967, é comandante desde 2015 e general desde 2011; já recebeu 14 condecorações nacionais. Destacou-se pelo trabalho na região Amazônica, onde foi chefe do Estado-Maior do Comando Militar da Amazônia. É casado e pai de uma filha.

 

BR-101 divide facções, e morador fica sitiado em `fronteira` na Grande Natal


Thiago Amâncio E Bruno Santos | Publicado em 07/01/2018 - 02h00

Os dois lados do trecho da rodovia BR-101 que dá acesso à zona norte de Natal apresentam um cenário homogêneo, com calçadas movimentadas e comércios com fachadas pichadas. Mas há uma diferença fundamental: cada lado da pista é dominado por facções rivais do crime organizado. A recomendação por ali é não cruzar a "fronteira".

A via divide a capital potiguar do município de São Gonçalo do Amarante. Do lado oeste, no bairro de Jardim Lola, são abundantes as pichações com alusões ao Sindicato do Crime do RN (que se identifica pelas iniciais RN ou pelos números 18-14, em alusão à posição das letras no alfabeto). O crime se concentra, segundo moradores, na favela Baixa da Coruja.

Do outro lado, no bairro de Igapó, onde passa a linha do trem, surgem inscrições que remetem à facção paulista PCC, como a sigla da quadrilha, os números 15-3-3 ou o símbolo do Yin-yang, que o grupo criminoso adotou.

O tráfico de drogas naquela área é concentrado nas favelas da Beira Rio e do Mosquito, próximas à área de mangue do rio Potengi. Uma comerciante que não quis se identificar conta que evita dizer que é do lado oeste do conflito quando tem que cruzar a pista para tarefas cotidianas, como comprar peixe. Além disso, ela diz que é normal traficantes mandarem recados aos comerciantes do lado oposto, como fechar as portas mais cedo quando preveem conflitos.

Dono de uma padaria na região, José de Arimateia, 62, confirma o toque de recolher. "Falam: ´Fecha mais cedo que hoje a gente invade e vai ter chuva´. Chuva de bala. Mas eu não fecho não. Deve ser por isso que me assaltam tanto. Já fui roubado aqui não sei quantas vezes. Ano passado, graças a Deus, só duas."

E a população é que fica atrás das grades, como as do comércio de Arimateia, predominantes nas lojas e pequenas casas da região.

As facções protagonizaram a matança na Penitenciária de Alcaçuz, há um ano, que terminou com 26 mortos. "Eles até que diminuíram os assaltos aqui, para evitar a polícia. O problema é quando vem gente do outro lado. Aí a bala come mesmo", diz um homem, do lado leste, que se identifica como Nivaldo.

Confronto

Na noite de 29 de dezembro, aproveitando a greve das polícias civil e militar do Estado que já dura 20 dias e colocou o Estado em situação de emergência na segurança pública, membros do Sindicato cruzaram a "fronteira" e tentaram tomar a favela do Mosquito. As Forças Armadas haviam chegado na capital naquela noite e, em confronto com os bandidos, frustraram a ação.

Um morador da região que é mecânico de um ferro-velho na entrada do Mosquito conta que se escondeu no banheiro até o amanhecer.

Ele diz que o episódio tornou o local ainda mais perigoso. Até o ano passado, a principal rixa por ali era entre as torcidas do ABC e do América, os times locais.

Via de regra, se uma pessoa não tem envolvimento com o crime, afirmam os moradores, dificilmente será abordada na rua, sobretudo durante o dia -a não ser que entre em alguma favela. A noite, a história é outra. Um senhor que vive em Igapó há 36 anos conta que os vizinhos evitam ficar na rua após as 21h por temer a violência.

Raniere Cesar, 31, nasceu e cresceu na Beira Rio. Mas se mudou há dois anos para poucas ruas acima. "A mulher estava com medo, tive que sair." Ele toca um projeto social com 150 crianças e jovens de 6 a 18 anos na comunidade. Entre as ações, está um time de futebol, o Beira Rio Futebol Clube. "Às vezes eles vão jogar do outro lado e ficam meio assim Mas jogam. Chegaram até a pensar em trocar de nome, para evitar associação."

Outro membro do projeto que prefere não se identificar morou por 24 anos na comunidade, mas saiu há quatro. Já faz um ano que nem volta mais. Ele lembra que, quando chegou, o local era bem pobre, com casas de pau a pique, e os crimes eram raros.

Ao longo dos anos, ele perdeu a conta de quantos amigos perdeu por causa da criminalidade crescente.

Por outro lado, Cesar defende a comunidade onde passou a maior parte da vida. "É um local muito discriminado, há muitas pessoas de bem. Mas também há muitas que não são de boa índole", diz. "Eu não volto mais, não quero me arriscar".

 

Dois militares são baleados em ação de apreensão de drogas no Amazonas


Publicado em 06/01/2018 - 13h24

Dois militares do Exército foram baleados durante um confronto com traficantes no rio Japurá, no Amazonas, na noite da última sexta (5). Os disparos aconteceram em uma tentativa de evitar a abordagem para fiscalização.

Na embarcação abandonada, o 3° Pelotão Especial de Fronteira, unidade responsável pela ação com sede em Vila Bittencourt (AM), encontrou e apreendeu 1.200 quilos de maconha.

Os militares feridos foram levados para o Hospital de Guarnição de Tabatinga e não correm risco de morte, informou o Comando Militar da Amazônia (CMA).

Ninguém foi preso até o momento e o Exército ainda vasculha a região na busca pelos criminosos.

Ano Novo

Este é o segundo episódio do tipo no rio Japurá neste ano. Na madrugada do dia 1° de janeiro, os integrantes do pelotão já haviam feito uma apreensão de 750 quilos da droga na mesma área.

Na ocasião, dois colombianos foram presos.

 Imagem

PCC e CV Estão presentes na maioria dos Estados abastecidos pela rota amazônica

Facções locais Têm origem no próprio Estado e disputam espaço apenas nessas regiões

Goiás Há presos que se denominam do PCC, mas não foi apurada ligação com a facção

Rio Grande do Norte Não cita facções e diz que o percentual de mortes ligadas ao tráfico é de 61%

Pará PCC e CV ainda não estão definitivamente instalados, segundo o Estado

JORNAL CORREIO BRAZILIENSE


Para aprovar reforma, governo poderá rever mudanças também para militares

Em meio à negociação da PEC da Previdência, governadores querem discutir a aposentadoria dos homens das forças de segurança

Alessandra Azevedo | Publicada em 06/01/2018 - 08h00

O governo terá que mudar a estratégia para convencer os 100 deputados indecisos a votarem a favor da reforma da Previdência. Parte dos defensores da proposta incentiva o Palácio do Planalto a abraçar o discurso dos governadores e da parcela da população que ainda não vê a reforma como “igual para todos” e volte a discutir mudanças também nas regras de aposentadoria e pensão de militares e das Forças Armadas, categorias que não foram tocadas no texto. Os governadores devem se encontrar com o presidente Michel Temer ainda em janeiro e pretendem retomar essa discussão, com a promessa de que entrarão na briga pelos votos que ainda faltam caso sejam ouvidos.

As chances de o governo se engajar em uma reviravolta desse nível às vésperas da possível votação, prevista para 19 de fevereiro, “são mínimas”, avalia um integrante da equipe econômica, que considera a estratégia arriscada e sem garantias de contrapartida em forma de votos. O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, garantiu que os militares “serão tocados a seu tempo”, em outra Proposta de Emenda à Constituição (PEC). Os policiais estaduais, segundo o articulador político do governo, terão o mesmo tratamento das Forças Armadas. “A tendência é que se estabeleça, em termos de idade mínima, a mesma para militares, civis e Forças Armadas”, disse Marun. “Essa questão será tratada logo em sequência à reforma, como foi combinado no início dos trabalhos”, reforçou.

Mesmo que a discussão não vá para a frente este ano, a volta do debate preocupa a bancada da bala, que, até então, teve sucesso em afastar qualquer menção aos militares tanto no texto quanto nos debates recentes sobre o tema. O que explica boa parte dos votos contrários à reforma dentro da bancada é que, caso ela passe, o foco voltará a ser o rombo causado pela categoria, que responde por mais de 40% do deficit previdenciário da União.

Com medo de que o foco se volte à única categoria que ficou de fora da reforma, a bancada tem se esforçado para se manter longe dos holofotes quando o assunto é Previdência. A postura contraria a expectativa do Planalto, que, desde a fase de elaboração da proposta, em 2016, tem feito de tudo para agradá-la, ainda que a escolha tenha custado o apoio dos governadores, que sempre defenderam a inclusão dos militares. A unificação das regras entre os militares ajudaria a resolver o problema das contas públicas dos estados — bombeiros e PMs são responsáveis por mais de um terço do rombo das previdências estaduais. Além disso, a mudança viria em boa hora, diante do caos presenciado em muitos estados, como Rio de Janeiro e Minas Gerais.

O governo tirou os militares do texto mesmo sob protestos de parte da equipe econômica, de olho nos 35 votos da bancada da bala — número significativo na conquista dos 308 necessários para aprovar uma PEC — e na influência dos deputados no Congresso e na opinião pública. Mas, na hora da contagem de votos, o grupo decepcionou. O PR, por exemplo, não fechou questão sobre o tema e não garante nem metade dos votos da legenda. “Se teve um grupo de pressão que conseguiu tudo o que queria ao negociar com o governo, foi o da Segurança Pública. E, na hora do vamos ver, eles caíram fora”, criticou uma fonte a par das discussões.

Mobilização

Com a bancada da bala fora da arena, os governadores voltam à cena depois de terem falhado em garantir as contrapartidas esperadas pelo Executivo em troca da inclusão dos militares, no início das negociações. Além de apoio explícito de todos os 26 estados, a exigência era que eles se comprometessem a mobilizar intensivamente as bancadas no Congresso para ajudar na aprovação.

A ameaça de incluir os militares não assusta a bancada da bala, convencida de que o governo não conseguirá sequer pautar a reforma. “Não aprova, pode esquecer. Uma próxima proposta pode até discutir a questão dos militares, desde que o governo faça o dever de casa. Tem que combater sonegadores, acabar com cabide de empregos e parar de perdoar dívidas de empresas. Aí, tudo bem”, disse o deputado Delegado Waldir (PR-GO), vice-líder do partido na Câmara. Mesmo que o Planalto resolva colocá-los na reforma, isso não poderia ser feito pela PEC em discussão atualmente, já que não foi apresentada nenhuma emenda nesse sentido na comissão especial. Só é possível retomar, no plenário, temas que já tenham sido propostos pelos deputados. Nessa situação, o ideal seria que a inclusão fosse feita por meio de outra PEC.

 

PORTAL G1


Exército no AM apreende mais de uma tonelada de skank na fronteira com Colômbia e confronto deixa militares feridos

Equipes realizaram interceptação de embarcação colombiana que estava descendo em rio.

G1 Am | Publicado em 06/01/2018 - 11h37

O 8° Batalhão de Infantaria de Selva do Exército preendeu 1.200 kg de skank em uma embarcação na calha do rio Japurá, no Amazonas. Houve troca de tiros com suspeitos e dois militares foram feridos. Ninguém foi preso. A informação foi divulgada na manhã deste sábado (6).

De acordo com o 3° Pelotão Especial de Fronteira - Vila Bittencourt, as equipes realizaram a interceptação de uma embarcação colombiana que estava descendo o rio. O confronto ocorreu na noite de sexta-feira (5).

"Procurando evitar a abordagem para a fiscalização, os traficantes realizaram disparos contra a tropa brasileira e tentaram evadir-se rio abaixo. Num vasculhamento realizado de imediato, a embarcação foi encontrada abandonada contendo cerca de 1200 kg de entorpecentes", disse o Exército.

Os dois militares feridos foram levados para a cidade de Tabatinga, a 1.108 km de Manaus, onde foram hospitalizados e não correm risco de morte.

O Comando Militar da Amazônia informa que abriu um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar as circunstâncias dos fatos.

"As ações de repressão aos ilícitos transfronteiriços prosseguem inalteradas", disse.

 

Bombeiros resgatam vítima de queda de ultraleve em Itapema

Vítima acionou bombeiros nesta manhã de sábado (6), mas depois foi perdido o contato com homem.

Publicado em 06/01/2018 - 12h43

Os bombeiros realizam desde a manhã deste sábado (6) buscas por um homem que caiu de ultraleve em uma região de mata de Itapema, no Litoral Norte catarinense. Por volta das 13h, o homem foi encontrado e passava por atendimento médico.

"Ele mesmo fez contato via aplicativo Whatsapp, mas depois a gente não conseguiu retornar a comunicação com ele. É um local de difícil acesso, mata fechada", disse o tenente Thiago Eloi Santos Sarraf, do Corpo de Bombeiros.

Uma equipe em terra e outra na aeronave Arcanjo 3 faziam as buscas. Pessoas que conhecem a região também auxiliaram nos trabalhos.

"Estamos retirando ele da mata e estabilizando a vítima", afirmou o capitão Pratts, do Arcanjo 3, por volta das 13h. O homem teve politraumatismos e foi levado para o Hospital Ruth Cardoso.

 

Suspeitos de atirarem contra embarcação do Exército durante operação na fronteira do AM seguem foragidos

Duas apreensões de drogas pelo Exército correspondem a R$ 18 milhões de reais de prejuízo para o tráfico.

G1 Am | Publicado em 06/01/2018 - 15h18

Os suspeitos de atirarem contra uma embarcação do Exército durante uma operação na fronteira do Amazonas com a Colômbia ainda estão foragidos. A informação foi confirmada na manhã deste sábado (6), durante coletiva de imprensa realizada na sede do Comando Militar da Amazônia (CMA), na Zona Oeste de Manaus. Durante a operação, foram apreendidos 1.200 kg de skank em uma embarcação na calha do rio Japurá.

De acordo com o chefe do Estado Maior do CMA, Edson Rosty, os traficantes atiraram contra a embarcação do Exército para evitar uma abordagem.

"Na hora da intercepção, houve uma troca de tiros. Os traficantes dispararam em direção à nossa embarcação para evitar a abordagem e na sequência, a embarcação colombiana foi encontrada abandonada com 1.200 quilos de drogas em seu interior", informou.

Durante o confronto, cinco militares foram feridos, sendo que dois deles foram retirados da operação e levados para um hospital no município de Tabatinga, mas estão fora de risco e estão com seus familiares, segundo explicou Rosty.

Apreensão

Rosty destacou ainda a importância do trabalho realizado pelo Exército durante a operação. Além dos 1.200 kg apreendidos, outros 750 quilos de maconha foram apreendidos dentro de uma outra embarcação no rio Japurá, no dia 1º de janeiro.

"Essas duas apreensões correspondem a R$ 18 milhões de reais de prejuízo para o tráfico. Essa é uma contribuição que o Exército dá para a sociedade, evitando que a droga chegue aos grandes centros, que esse mal prolifere no país e o custo benefício, a gente entedemos que é válido, manter um pelotão de fronteira, são 70 militares, entre os grupos de combate mais a equipe de apoio naquele local, então o custo benefício do que a gente consegue impedir de crimes nas fronteiras compensa a gente manter um pelotão naquele local", afirmou Rosty.

Inquérito

O Exército afirmou ainda que um inquérito policial militar vai ser instaurado para tentar esclarecer detalhes da ação. "As autoridades colombianas estão avisadas. A droga foi apreendida, os traficantes, infelizmente, não foram capturados dessa vez. Na semana anterior, nós prendemos dois [suspeitos], que estavam com a droga", explicou o chefe do Estado Maior do CMA, acrescentando que a corporação conta com um efetivo de 24 pelotões em toda a faixa da fronteira.

 

JORNAL TRIBUNA DO NORTE (RN)


Ministro afirma que á preciso resolver o impasse


Publicado em 07/01/2018

O ministro da Defesa, Raul Jugmann, afirmou que o Rio Grande do Norte precisa resolver o quanto antes o impasse na segurança pública. “Fizemos a nossa parte e muito bem. Prova disso é que os índices de criminalidade baixara muito com a chegada das tropas federais, mas a questão de fundo, que é a falta de pagamento dos PMs, que está impedindo a volta deles ao trabalho, permanece. Isso precisa ser resolvido", afirmou o ministro.

O ministro da Defesa apontou que "há uma grande debilidade" do governo do estado, que não consegue pagar os salários em dia. Segundo ele, com a entrada das Forças Armadas, foi restaurada e recuperada a ordem", “mas a crise permanece pela impossibilidade de pagamento dos policiais".

Ele defende que os estados recuperem as condições ordinárias de segurança", lembrando que as tropas federais não podem permanecer neste tipo de trabalho, que a legislação prevê que seja esporádico e por tempo limitado.

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, deu as declarações no Rio de Janeiro, onde concedeu entrevista sobre as dificuldades dos Estados enfrentarem os problema de segurança pública. O ministro não comentou sobre a crise no Rio Grande do Norte.

Ele disse que há, no Rio de Janeiro, uma "naturalização da anormalidade". O ministro não comentou "em que pesem os esforços" que têm sido feitos para melhorar a situação da segurança pública no estado. De acordo com o ministro, "isso precisa ser revertido", porque, senão "a sociedade passará a ter a sua sociabilidade, o seu livre trânsito, seu acesso, restrito pelo crime e isso não é possível".

Ao falar da sua preocupação com a questão de segurança no País, o ministro fez questão de ressaltar que os governadores precisam resolver os seus problemas. Ele lembrou que, nos 27 estados, em graus diversos, existem dificuldades diferentes nesse ponto. Jungmann reconhece que "tem governador que fez o dever de casa", mas ressalvou que "muitos não fizeram" e comentou que "em situação de crise, isso se agrava e a situação piora muito". Segundo o ministro, na questão prisional, por exemplo, "a responsabilidade primária é dos governos estaduais, que tem de fazer a sua parte".

Depois de lembrar que o governo federal já repassou mais de R$ 2 bilhões dentro do Plano Nacional de Segurança Pública , o ministro Jungmann afirmou que o problema "não é só dinheiro, é questão de gestão". Segundo ele, há estados em que "os recursos estão sendo mal geridos". "É preciso melhorar a administração", recomendou, após comentar que o Congresso também tem de fazer a sua parte. O ministro reconhece que "a situação prisional fugiu ao controle", "em função das gangs" e das disputas entre elas que existem nas cadeias e que essa é uma responsabilidade dos estados. Ele citou, por exemplo, as varreduras feitas nas prisões, onde ficou constatado que um em cada dois detentos tinha arma e criticou as regalias que acabam sendo aceitas e se instalam nos presídios por falhas na fiscalização e controle.

 

OUTRAS MÍDIAS


CIDADE VERDE (PI) - Família faz homenagem ao piauiense que desapareceu no mar do RJ


Hérlon Moraes | Publicado em 06/01/2018 - 11h01

A família do marinheiro piauiense Francisco Filho, que desapareceu no mar da Bacia de Campos, no Rio de Janeiro, no dia 18 de dezembro, fará uma homenagem na tarde deste sábado (6) em Luís Correia. Os amigos e parentes vão se reunir na praia do quebra-mar a partir das 16h.

"Estaremos lá todo mundo de branco. Uma van vai levar as pessoas que colocaram o nome na lista para participar", afirma Taline Cunha, irmã da vítima.

As buscas pelo piauiense foram encerradas pela Marinha no dia 23 de dezembro. Francisco era marinheiro de convés e sumiu após cair da embarcação em que trabalhava.

Contratado pela empresa Bravante, ele fazia a manutenção no passadiço da embarcação, que faz recolhimento de óleo, no momento da queda. Um inquérito foi instaurado pela Marinha do Brasil para apurar as causas e responsabilidades do acidente.

A família até hoje espera por uma resposta. Francisco estava no Rio de Janeiro há quase 2 anos. “Passamos uma semana lá desde o dia do acidente, desde então a gente não teve mais nenhuma notícia. Eles estão em alerta ainda”, conta a única irmã do marinheiro.

Os pais dele, ainda em estado de choque, aguardam o filho voltar a qualquer momento. “A esperança é a última que morre. Não tem palavras para traduzir o que nós estamos sentindo, principalmente os meus pais. Eles estão muito abalados, em estado de choque. Eles não têm noção do que realmente aconteceu e esperam como se ele fosse voltar”, declarou.

A Marinha do Brasil chegou a usar quatro aeronaves, sendo três da Petrobras e uma da Força Aérea Brasileira, para auxiliar as embarcações que fizeram buscas pelo piauiense. Ele sumiu a 129 quilômetros de Macaé, litoral do Rio de Janeiro.

Francisco era tripulante da embarcação “Mar Limpo III”. Na época do acidente, a empresa Bravante emitiu nota onde se solidarizou com a família e disse estar prestando toda a assistência aos parentes.

 

GAZETA DE TAUBATÉ (SP) - Gripen e Saab podem impactar o negócio entre Embraer e Boeing

Empresa sueca de aviação venceu a concorrência internacional para fornecer caças ao Brasil em parceria com a Embraer, que receberá tecnologia; além de serem concorrentes, Saab venceu a Boeing na licitação brasileira

Publicado em 06/01/2018

A eventual parceria entre Embraer e Boeing esbarra em um conflito de interesses difícil de ser compreendido e que divide especialistas.

O motivo é a parceria já consolidada entre a Embraer e a empresa sueca Saab, que venceu a concorrência do programa FX-2 para fornecer caças supersônicos Gripen ao governo brasileiro.

Na disputa, os suecos venceram o caça F-18 Super Hornet, da norte-americana Boeing, e o Rafale, da francesa Dassault. Ou seja, Boeing e Saab são concorrentes no mercado internacional e isso poderia inviabilizar uma parceria entre a Embraer e a empresa americana.

“A Suécia concordará em passar um segredo tecnológico para uma empresa que estará coligada a uma concorrente direta dela nesta área”, questionou Celso Amorim, ex-ministro da Defesa, em artigo ao portal GGN.

“A Embraer, como ela é hoje, ainda possui algumas lacunas a serem preenchidas. Para algumas destas lacunas o acordo com a Suécia irá ajudar. Como a Boeing é o principal concorrente deles nos caças, não sei se uma coisa afetará a outra”, completou.

Para Ciro Bondesan, que foi o nono engenheiro a fazer parte da Embraer e acumula 53 anos de experiência no setor aeronáutico, as três empresas podem se beneficiar da negociação. “Creio que haverá troca de interesses. A Boeing pode querer pegar itens da Saab, e vice-versa”.

´Capacidade de atuar no mercado global vai definir parcerias´, afirma especialista

Para Agliberto Chagas, professor de Inovação e Empreendedorismo da Fatec, o que está em jogo é a capacidade de atuar no mercado global de aviação, que vive fase de consolidação com grandes grupos se formando. “As três companhias poderiam se beneficiar do acordo entre Embraer e Boeing, que seria uma jogada de mestre”.

 

OLHAR DIGITAL - Regulamentação deve fazer mercado de drones crescer com mais segurança


Publicado em 06/01/2018 - 19h00

Drones. Essas pequenas maravilhas da tecnologia estão por todos os lados. E desempenham tarefas das mais variadas. Só que nesse rol de atividades, já começam a aparecer até mesmo crimes. Já há relatos de quadrilhas que usam drones para aperfeiçoar seus crimes...

É claro que se há bandidos, também há mocinhos. E profissionais como o Robson estão justamente do outro lado dessa guerra. A empresa em que ele trabalha criou um sistema para controlar a movimentação de drones.

O sistema funciona com auxílio de uma ou mais antenas que conseguem monitorar todo o espaço aéreo em um raio de até um quilômetro. Elas coneseguem detectar as ondas de rádios que os drones usam para se comunicar com os seus controladores. Quando uma aeronave não cadastrada é detectada, as antenas disparam um alerta mostrando a posição dela.

Ou seja: cada modelo de drone usa um padrão de comunicação característico. A antena consegue comparar o padrão que ela detecta com o de uma base de dados que a empresa atualiza com frequência. Assim, ela consegue indicar não só a posição do drone, mas também a marca e o modelo dele. Em alguns casos, dá até para ir mais longe.

E não é só isso. Usando mais de uma antena, dá até para descobrir onde o piloto do drone está. Isso feito por um método chamado de triangulação: o sistema mede quanto tempo o sinal do piloto leva para chegar a cada antena, e com base na diferença de posição delas, consegue apontar a posição do controlador

O sistema pode ser configurado para permitir que alguns drones fiquem autorizados a navegar pela região sem disparar o alarme. E ele também pode ser conectado, por exemplo, a auto-falantes. Assim, caso alguém esteja pilotando região se saber que a área é protegida, ele será avisado para não invadir aquele espaço. Mas esse aviso é o limite do que dá para fazer.

O sistema não é barato. Alugar o equipamento para fazer a proteção de um espaço custa a partir de vinte mil reais. Mesmo assim, ele já foi usado para fazer a proteção de grandes eventos, como o Fórum Econômico Mundial de Davos. E se as ameaças com drones continuarem a aumentar, ele deve ser usado com ainda mais frequência. Vamos esperar que isso não seja necessário.