NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


PORTAL G1


Operação militar leva cestas básicas e testes de Covid-19 para 3,7 mil indígenas na Marãiwatsédé em MT

A concentração dos profissionais de saúde das Forças Armadas, oriundos de Organizações Militares do Rio de Janeiro (RJ), de Campo Grande (MS) e de Brasília, foi na ALA 1 (Base Aérea de Brasília).

G1 Mt | Publicada em 05/08/2020 10:44

Militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica participam da segunda fase da Missão Xavante nessa segunda-feira (3), em Mato Grosso. Eles seguiram para o município de São Félix do Araguaia, na divisa entre os estados do Mato Grosso e Tocantins. Cerca de 3,7 mil indígenas devem ser beneficiados.

Com o apoio aéreo de um helicóptero Super Cougar, do Exército Brasileiro, os profissionais farão atendimentos na Terra Indígena de Marãiwatsédé, distante 120 km de São Félix do Araguaia; em Santa Terezinha, a 130 Km; e em aldeias mais próximas, como Fontoura e Santa Izabel.

A ação conjunta dos Ministérios da Defesa, da Justiça e da Saúde para auxiliar os indígenas no combate ao novo coronavírus está em sua oitava edição e, nessa fase, tem a coordenação do Comando Conjunto do Planalto, em Brasília, Distrito Federal.

A concentração dos profissionais de saúde das Forças Armadas, oriundos de Organizações Militares do Rio de Janeiro (RJ), de Campo Grande (MS) e de Brasília, foi na ALA 1 (Base Aérea de Brasília).

De lá, os 15 militares, entre eles médicos clínicos gerais, pediatras, ginecologistas-obstetras, enfermeiros e técnicos de enfermagem embarcaram em uma aeronave C-97 Brasília, da Força Aérea Brasileira (FAB), rumo à base da missão, em São Felix do Araguaia.

Militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica participam da segunda fase da Missão Xavante nessa segunda-feira (3) — Foto: Alexandre Manfrim, Willian Meira /MMFDH e divulgação Ministério da Defesa

Os militares apoiarão as equipes multidisciplinares de saúde da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI) que atuam na área.

Além do atendimento médico especializado, realizarão testes rápidos naqueles que apresentarem sintomas compatíveis com a Covid-19 e passarão orientações sobre isolamento social e uso de equipamentos de proteção.

Para os atendimentos e para os postos da região, foi levada uma tonelada de insumos de saúde (medicamentos, EPI, testes), disponibilizados pelo Ministério da Saúde.

Os equipamentos e materiais serão usados de forma consciente e para evitar o contágio e a propagação do novo coronavírus na região. Os indígenas receberão kits com máscara e álcool em gel.

Segurança dos indígenas em primeiro lugar

Como regra básica, que já vem sendo adotada em todas as missões dessa natureza, foram seguidos rigorosos protocolos de saúde, visando a segurança das populações indígenas.

Os integrantes da missão realizaram, antes do embarque, todos os procedimentos necessários para comprovar a ausência de sinais e sintomas que possam sugerir a Covid-19, incluindo o exame molecular de RT-PCR negativo.

A partir do momento da coleta, eles entram em quarentena para evitar o contágio posterior. Além disso, antes do embarque, são realizados testes rápidos imunológicos (IgM e IgG) e inspeção sanitária, para comprovar a ausência de sinais e sintomas provocados pelo vírus.

Para as comunidades indígenas que serão atendidas nessa segunda fase da Missão Xavante, foram disponibilizadas pelo Ministério da Justiça, por meio da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), mil cestas com alimentação básica.

De acordo com o presidente da FUNAI, Marcelo Xavier, ao entregar cestas básicas, a Fundação garante a segurança alimentar dos indígenas e colabora para que eles permaneçam nas aldeias, o que ajuda a evitar o contágio pelo novo coronavírus.

Para o último dia da missão, está prevista uma Ação Cívico Social (ACISO) em benefício da população do município de São Felix do Araguaia, onde a missão está baseada.

Em função da extensa área de abrangência populacional e territorial, a missão Xavante, de apoio às comunidades indígenas daquela região do País, foi dividida em três fases. A próxima e última etapa será de 10 a 16 de agosto, na área do Polo Base Sangradouro, no estado de Mato Grosso.

PORTAL AEROFLAP


FAB abre 289 vagas para o Curso de Formação de Sargentos


Redação | Publicada em 05/08/2020 11:15

A Força Aérea Brasileira (FAB) publicou Instruções Específicas para o Exame de Admissão ao Curso de Formação de Sargentos da Aeronáutica para o segundo semestre de 2021 (IE/EA CFS 2/2021). As inscrições para o processo seletivo podem ser feitas a partir desta segunda-feira (03) e seguem abertas até as 15 horas do dia 26 de agosto de 2020, no horário de Brasília. O valor da taxa é de R$ 60,00 (sessenta reais).

As 289 vagas são destinadas a cidadãos brasileiros, de ambos os sexos, que atendam aos pré-requisitos, às condições e às normas estabelecidas nas Instruções Específicas, para serem habilitados à matrícula no CFS 2/2021.

Há vagas para as seguintes especialidades: Comunicações (BCO), Foto-Inteligência (BFT), Guarda e Segurança (SGS), Eletricidade e Instrumentos (BEI), Estrutura e Pintura (BEP), Meteorologia (BMT), Suprimento (BSP), Informações Aeronáuticas (SAI),  Bombeiro (SOB), Cartografia (SCF), Desenho (SDE), Eletromecânica (SEM), Metalurgia (SML) e Controle de Tráfego Aéreo (BCT).

O processo seletivo é composto de provas escritas de Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Matemática e Física, Inspeção de Saúde, Exame de Aptidão Psicológica, Teste de Avaliação do Condicionamento Físico, Procedimento de Heteroidentificação Complementar (para candidatos que optarem por concorrer às vagas reservadas conforme Lei nº 12.990, de 9 de junho de 2014) e Validação Documental.

As provas escritas ocorrerão no dia 22 de novembro de 2020. Os aprovados em todas as etapas deste processo seletivo e selecionados pela Junta Especial de Avaliação (JEA), deverão se apresentar na Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), em Guaratinguetá (SP), no dia 27 de junho de 2021, para a Concentração Final. Após a conclusão do curso com aproveitamento, o aluno será promovido à graduação de Terceiro-Sargento e será distribuído e classificado em uma das Organizações Militares do Comando da Aeronáutica (COMAER), localizadas em todo o território nacional, de acordo com a necessidade da Administração.

Fonte: Força Aérea Brasileira      Foto: Cabo Feitosa/CECOMSAER

Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento realiza Programa de Formação Operacional


Redação | Publicada em 05/08/2020 11:14

O Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (EAS), sediado na Ala 5 – Base Aérea de Campo Grande (MS), realizou, de abril a julho, um Programa de Formação Operacional com o objetivo de capacitar seus militares nas modalidades de Salto Livre Militar, Mestre de Salto Precursor, Mestre de Salto Livre, Piloto Tandem e Instrutor de Accelereted Free Fall.

O Programa conta com fases teórica e prática, em que cada modalidade possui duração diferenciada e especificidades de conhecimento e treino. Segundo o Comandante do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento, Tenente-Coronel de Infantaria Igor Costa Cabral, a finalidade da formação é a capacitação. “O objetivo é capacitar seus operadores nas atividades de interesse para a realização de ações de Resgate e Operações Especiais designadas pela Força Aérea Brasileira”, explica.

Para a realização dessas missões, o Esquadrão conhecido como PARA-SAR conta com o apoio das aeronaves C-105 Amazonas, SC-105 SAR e C-95 Bandeirante, Esquadrões Onça (1°/15° GAV), Pelicano (2°/10° GAV) e Pégaso (5º ETA), respectivamente.

Modalidades do Programa de Formação Operacional

Na modalidade de Salto Livre Militar, em sua fase teórica, o militar recebe instruções de fundamentos de folga, aerodinâmica de paraquedas retangulares, equipamentos de salto, navegação, entre outras. Na prática, são realizados saltos de treinamento, diurno e noturno, com paraquedas operacionais equipados com mochila e armamento. 

Já na de Mestre de Salto Precursor, ocorre a habilitação dos militares a serem instrutores da formação de novos paraquedistas, elementos capazes de realizar o reconhecimento de Zonas de Lançamento (ZL), bem como conduzir o planejamento e a execução de lançamentos de paraquedistas por meio de equipamento semiautomático.

A formação de Piloto Tandem Militar prepara o militar para realizar saltos com passageiro ou com uma carga pesada. Seu emprego é necessário em situações de Busca e Salvamento e Busca e Salvamento em Combate, para a infiltração de uma pessoa em um território, por exemplo.

Por fim, a modalidade de Instrutor Accelerated Free Fall (ou Queda Livre Acelerada) é um método de treinamento de paraquedismo para formar o Instrutor de Salto Livre. Durante o salto o aluno é exposto a diversas anormalidades no momento da queda livre e que são necessárias de serem corrigidas. Requer pouca quantidade de saltos entre 10 mil e 12 mil pés de altura para que o aluno possa se formar.

O Programa foi realizado somente para o público interno, adotando as medidas de prevenção no combate à COVID-19.

Fonte: Força Aérea Brasileira  Fotos: PARASAR

Aeronaves da FAB mantêm apoio no combate ao incêndio no Pantanal


Redação | Publicada em 05/08/2020 11:11

Aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) continuam prestando apoio no combate ao incêndio que atinge o Pantanal no Mato Grosso do Sul (MS), desde o dia 27 de julho. Por conta das queimadas na região e, atendendo ao pedido do Governo do Estado, o Ministério da Defesa deflagrou a Operação Pantanal. As Forças Armadas estão empregando aeronaves no combate a incêndios e atuam em parceria com agências federais e estaduais.

A aeronave C-130 Hércules, operada pelo Primeiro Esquadrão do Primeiro Grupo de Transporte (1°/1° GT) – Esquadrão Gordo, e o H-60L Black Hawk, operado pelo Quinto Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (5º/8º GAV) – Esquadrão Pantera, realizam missões de Combate a Incêndio em Voo e Transporte Aéreo Logístico na região do Pantanal.

O C-130 Hércules realizou, entre o sábado (01) e o domingo (02), oito saídas. A aeronave está operando a partir da Ala 5 – Base Aérea de Campo Grande e utiliza o sistema de combate a incêndio MAFFS (do inglês, Modular Airborne Fire Fighting System). O equipamento conta com dois tubos que projetam água pela porta traseira do avião, a uma altura aproximada de 150 pés (cerca de 46 metros).

O Comandante do avião, Major Aviador Douglas Luna Lopes da Costa, esclarece como o sistema MAFFS está contribuindo nas ações. “O combate a incêndio com a aeronave C-130 é muito eficiente devido à sua capacidade de transportar 12 mil litros de água, que podem ser lançados em até três passagens sobre o local. O lançamento de água auxilia, também, o trabalho das equipes de terra que combatem diretamente os focos de incêndio. A água possui papel de resfriar o solo, permitindo a aproximação dos brigadistas que atuam na abertura de aceiros, que são escavações que bloqueiam o avanço do fogo”, explica.

Já o H-60L Black Hawk está engajado nas missões a partir do Aeroporto de Corumbá. Entre o sábado e o domingo, o helicóptero permaneceu em alerta. O H-60L tem atuado no transporte de brigadistas do Corpo de Bombeiros do Mato Grosso do Sul, Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil e profissionais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) até os locais das chamas. 

Operação Pantanal

O Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), Organização da FAB responsável pelo emprego das aeronaves, realiza a coordenação junto ao Ministério da Defesa (MD), que atendeu à solicitação do Governo do Mato Grosso do Sul. Para cumprir a demanda, o MD estabeleceu um Centro de Coordenação no Comando do 6º Distrito Naval, na cidade de Ladário (MS). Também participam das ações helicópteros da Marinha do Brasil e do Exército Brasileiro.

Fotos: Força Aérea Brasileira   Fotos: Soldados Centurião e R.Cruz/Ala 5 e Tenente Danilo/5º/8º GAV

FAB transporta materiais e profissionais de saúde em apoio à Operação COVID-19


André Magalhães | Publicada em 05/08/2020 11:13

A Força Aérea Brasileira (FAB), em apoio à Operação COVID-19, realizou, entre domingo (26/07) e sábado (01/08), diversas missões de Transporte Aéreo Logístico. As aeronaves C-130 Hércules, SC-105 Amazonas e H-60L Black Hawk transportaram profissionais de saúde que atuam no enfrentamento ao novo Coronavírus, além de equipamentos hospitalares, para Barra do Garças (MT), Boa vista (RR) e Comunidades Indígenas na região do Vale do Javari, no Amazonas.

As missões foram coordenadas pelo Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), junto ao Centro de Operações Conjuntas (COC) do Ministério da Defesa, em apoio ao Ministério da Saúde.

O C-130 Hércules

O C-130 Hércules, pertencente ao Primeiro Esquadrão do Primeiro Grupo de Transporte (1º/1º GT) – Esquadrão Gordo, decolou, no sábado (01), da Base Aérea de São Paulo, com mais de 10 toneladas de insumos hospitalares. A aeronave pousou na Ala 7 – Base Aérea de Boa Vista (RR), onde desembarcou os materiais que serão usados no combate à pandemia do novo Coronavírus.

Nas asas da FAB, transportamos suporte para profissionais de saúde e para a população que precisa desse material para enfrentar a pandemia”, conta o Comandante da aeronave, Capitão Aviador Oswaldo Mesquita Guimarães.

Na segunda-feira (27), outro C-130 decolou da Base Aérea de São Paulo com cerca de 6,3 toneladas de insumos e EPIs. A aeronave pousou na Ala 7 – Base Aérea de Boa Vista (RR), onde descarregou os materiais.

A Comandante da aeronave, Major Aviadora Joyce de Souza Conceição, ressaltou a oportunidade de participar da Operação COVID-19. “É uma satisfação muito grande atuar nesse tipo de missão, levando ajuda a quem necessita, nos locais em que o apoio aéreo é fundamental”, frisou.

H-60L Black Hawk

Um helicóptero H-60L Black Hawk, do Sétimo Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (7º/8º GAV) – Esquadrão Harpia, transportou profissionais de saúde, suprimentos e EPIs para Comunidades Indígenas da região do Vale do Javari, no Amazonas, na terça-feira (28). O consultor dos povos indígenas do Vale do Javari, Orlando Possuelo, enalteceu o suporte da FAB nas missões. “O apoio da Força Aérea é muito importante para o funcionamento da logística de transporte de material de saúde para os povos indígenas, o que é essencial nesse momento”, disse.

SC-105 Amazonas

Uma aeronave SC-105 Amazonas, pertencente ao Segundo Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (2º/10º GAV) – Esquadrão Pelicano, decolou, no domingo (26), da Base Aérea de São Paulo (SP), para Barra do Garças (MT), transportando uma carga de aproximadamente 2,6 toneladas. Entre os materiais estão insumos hospitalares e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). Já na segunda-feira (27) o avião decolou de Curitiba (PR) e realizou pousos no Rio de Janeiro (RJ) e em  Brasília (DF) para o embarque de profissionais de saúde da Forças Armadas. Os militares, que desembarcaram em Barra do Garças (MT), atuarão em atendimentos médico-hospitalar na região.

O Comandante da Aeronave, Capitão Aviador Victor Hugo Sfredo Saraiva, destacou a importância do apoio da Força Aérea na Operação. “Estamos levando cidadania por meio de ações de integração do território nacional”, ressaltou o piloto.

Operação COVID-19

A Operação COVID-19, coordenada pelo Ministério da Defesa, mobiliza militares por todo o Brasil. Homens e mulheres das Forças Armadas atuam no enfrentamento à pandemia do novo Coronavírus, em apoio à população. As ações envolvem descontaminação de espaços públicos, doações de sangue, transporte de medicamentos e equipamentos de saúde, distribuição de kits de alimentos para pessoas de baixa renda, entre outras. Na execução dessas atividades, os militares atuam organizados em 10 Comandos Conjuntos que cobrem todo o território nacional, bem como no Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE). Esses Comandos reúnem militares das três Forças (Marinha do Brasil, Exército Brasileiro e Força Aérea Brasileira), que desenvolvem esforços no cumprimento das missões.

Fonte: Força Aérea Brasileira

Clique aqui e assista ao vídeo.

Fotos: Tenente Blumer, Soldado Maraes Silva (Ala 11), Tenente Kramer (BASP), Sargento Neves (Ala 6), Tenente Daniel (7/8)

MINISTÉRIO DA DEFESA


Forças Armadas reforçam ações por todo o Brasil no combate à Covid-19


Tenente Cunha, Com Comandos Conjuntos | Publicada em 05/08/2020 18:47

Desde o início da pandemia do novo coronavírus no País, as Forças Armadas atuam em ações de prevenção, apoio na entrega de suprimentos, campanhas de doação de sangue e inspeções, com atividades de conscientização, entre outras iniciativas. A Força Aérea Brasileira (FAB) realizou diversas missões de apoio logístico. Com suas aeronaves, a FAB transportou profissionais de saúde que atuam no enfrentamento à Covid-19, além de equipamentos hospitalares, inclusive para comunidades indígenas. As missões foram coordenadas pelo Comando de Operações Aeroespaciais, junto ao Centro de Operações Conjuntas do Ministério da Defesa, em apoio ao Ministério da Saúde.

O Comando Conjunto Norte, por meio do 24º Batalhão de Infantaria de Selva, prestou apoiou ao Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) do Maranhão, na entrega de suprimentos em comunidades indígenas do interior do Estado. A missão consistiu no embarque, transporte e entrega de materiais hidráulicos, reservatórios e medicamentos para os Polos Bases do DSEI, que atendem as aldeias indígenas localizadas nos municípios de Santa Inês e Zé Doca. Já o Comando Conjunto Sul entregou mais um lote de medicamentos de combate ao novo coronavírus em hospitais de 23 municípios do Rio Grande do Sul.

Doação de Sangue

Militares do Comando Conjunto Sudeste doaram sangue no Hemocentro Itinerante SAS Brasil, que esteve no Forte Ibirapuera, sede do 8º Batalhão de Polícia do Exército e da Base de Administração e Apoio do Ibirapuera. Participaram da ação 122 militares. Desde o início da pandemia, 8.904 pessoas foram beneficiadas com as doações de sangue dos militares do Estado de São Paulo.

Descontaminações

A Marinha descontaminou o Estádio Estadual Jornalista Edgar Proença, em Belém, capital paraense, conhecido popularmente como Mangueirão. A atividade foi executada por militares da Equipe de Resposta Nuclear, Biológica, Química e Radiológica do Comando do 4º Distrito Naval, nucleada no 2° Batalhão de Operações Ribeirinhas.

O Comando Conjunto Leste, por meio do 1º Batalhão de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear, higienizou áreas de uso comum de terminais rodoviários em Campos dos Goytacazes e Macaé, e dependências de unidade de saúde do município de Campos, também no Rio de Janeiro, reforçando as ações de prevenção e combate ao novo coronavírus. O 6º Batalhão de Infantaria Leve, integrante da Força Bandeirantes na Operação Covid-19, também executou a desinfecção biológica dos terminais rodoviários e pontos de ônibus da avenida comercial Andrômeda em São José dos Campos, São Paulo. A atividade faz parte das missões definidas pelo Comando Conjunto do Sudeste e 12ª Brigada de Infantaria Leve.

Em outra frente, o Comando Conjunto Oeste descontaminou instalações públicas em Cuiabá, no Mato Grosso, e em Corumbá e Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul. No Rio de Janeiro, foram descontaminadas as dependências da Academia Militar das Agulhas Negras. No âmbito do Comando Conjunto Bahia, foram desinfectados o Hospital Regional Dantas Bião e a Unidade de Pronto Atendimento em Alagoinhas.

Inspeções Navais

O Navio-Patrulha Oceânico "Araguari" e os Navios-Patrulha "Macau" e "Graúna", da Marinha, realizaram ações de conscientização sobre o novo coronavírus em proveito do cumprimento de missões na área marítima do Rio Grande do Norte. As atividades são realizadas por meio de abordagens às embarcações e por comunicação via rádio. No Comando Conjunto Amazônia, o Navio-Patrulha Fluvial "Amapá" prestou apoio à Funai para o estabelecimento de barreiras sanitárias em tribo indígena Andirá-Marau, no estado do Amazonas. Ocorreram também inspeções navais nos Rios Solimões, Negro, Amazonas, Madeira, Javari, Branco Juruá, Mamoré e Purus.

Operação Covid-19

O Ministério da Defesa ativou, em 20 de março, o Centro de Operações Conjuntas, para atuar na coordenação e no planejamento do emprego das Forças Armadas no combate ao novo coronavírus. Nesse contexto, foram ativados dez Comandos Conjuntos, que cobrem todo o território nacional, além do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), de funcionamento permanente. A iniciativa integra o esforço do governo federal no enfrentamento à pandemia.

Forças Armadas estão na linha de frente no apoio à saúde da população brasileira


Mariana Alvarenga E André Pinto | Publicada em 05/08/2020 14:32

Hoje, 5 de agosto, é comemorado o Dia Nacional da Saúde. Em meio à maior pandemia do século 21, as Forças Armadas auxiliam a população brasileira no combate à proliferação do novo vírus, com a Operação Covid-19. Entre as ações desenvolvidas estão o apoio logístico no transporte de equipamentos e medicamentos, bem como o envio de profissionais de saúde militares para localidades de difícil acesso.

A Marinha, o Exército e a Aeronáutica tornam possível a chegada de materiais de saúde às localidades mais distantes do Brasil. Tal apoio atinge aldeias isoladas onde, muitas vezes, só é possível chegar por meio aéreo. Uma dessas ações é a Missão Xavante, iniciativa interministerial que leva assistência médica, medicamentos e equipamentos de proteção individual para população indígena no Estado de Mato Grosso. Médicos de diversas especialidades foram deslocados para a região. Até o momento, foram atendidos cerca de 9 mil indígenas. A missão, dividida em três partes, está na segunda fase e a última etapa deve ir até 16 de agosto.

Outra iniciativa semelhante foi a Missão Yanomami. Um total de 24 militares profissionais de saúde foram deslocados para o 4º Pelotão Especial de Fronteira (PEF) de Surucucu, em Roraima.

A Subdiretora de Saúde Operacional do Exército, Coronel Médica Carla Clausi, informa que desde a deflagração da Operação Covid-19 foram realizadas cinco missões junto às comunidades indígenas. Ela enfatiza a importância dos profissionais de saúde nesse momento. “Nós temos muito o que comemorar no dia de hoje, porque a saúde é a que realmente está enfrentando essa guerra contra o coronavírus. Vemos o quanto nós estamos sendo importantes. Além de estarmos salvando vidas, batalhando nessa guerra no dia a dia, percebemos o quanto a gente tem ajudado, como Forças Armadas, a população indígena. Até o final do ano, além das comunidades indígenas, vamos dar assistência às comunidades vulneráveis”, salientou.

Ela destaca que a assistência vai além da pandemia, levando atendimentos de outras áreas. “Fazemos teste e diagnóstico, mas não estamos preocupados só com a pandemia, mas com a saúde comunitária de maneira geral. Levamos pediatras, infectologistas, cardiologista”, informou.

Carla Clausi reitera que a aproximação com as comunidades indígenas contribui para melhorar a qualidade de vida daquelas pessoas. As equipes de saúde das Forças Armadas colecionam relatos de pessoas cujo atendimento foi crucial, nos mais diversos casos de enfermidades. “Para nós que somos da área de saúde, o maior pagamento que tem é a felicidade de saber que podemos contribuir para melhorar a qualidade de vida dessa população mais carente e salvar vidas”, assegurou.

Logística
O Centro de Coordenação de Logística e Mobilização do Ministério da Defesa, em parceria com Ministério da Saúde, atua no planejamento das missões. O Ministério da Saúde apresenta as necessidades e disponibiliza os materiais para os locais a serem atendidos.

“As Forças Armadas fazem a diferença nessa pandemia, com a disponibilidade de transporte e de pessoal comprometido, possibilitando transportar com segurança e precisão”, disse a Coronel Beatriz Ferreira, que atua no Centro de Coordenação de Logística e Mobilização. Ela lembra que a parceria das Pastas da Defesa e Saúde foi fortalecida nesse período de pandemia, permitindo que equipamentos médicos sejam distribuídos às localidades que necessitam. No caso de missões indígenas, a Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), do Ministério da Saúde, informa à Defesa as localidades que precisam de apoio e é formada uma ação interministerial para atendê-las.

Desenvolvimento científico
A preocupação com a saúde dos brasileiros também ocorre no campo da pesquisa científica. Os centros de pesquisa das Forças trabalham com afinco no desenvolvimento de tecnologias que auxiliam no tratamento de pacientes acometidos pelo patógeno. É o caso do ventilador pulmonar Inspire, criado em parceria pela Marinha do Brasil e a Universidade de São Paulo (USP). O equipamento já é usado no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.

“Antes da pandemia, tínhamos pouquíssimas empresas nacionais que faziam aparelhos de saúde, principalmente de terapia intensiva. Hoje, o número saltou de cerca de duas ou três para 15 ou mais empresas que passaram a desenvolver respiradores artificiais”, comemora a Coronel Médica Carla Clausi. 

Ela lembra, ainda, que aumentou o número de companhias que produzem equipamentos de proteção individual, álcool em gel e outros materiais necessários para combater o novo coronavírus. “É uma série de atitudes que a gente percebe com a flexibilidade que o brasileiro tem, com a capacidade de adaptabilidade. A indústria brasileira conseguiu desenvolver esses produtos”, ressaltou.

Outra iniciativa semelhante foi desenvolvida por equipe coordenada pelo Sargento do Exército Rodrigo Costa dos Santos, de Maceió, Alagoas. O Respiral 2.0, como é chamado, foi projetado para ser uma alternativa aos ventiladores mecânicos utilizados para tratamento de pacientes graves de Covid 19. 

Em mais uma parceria com instituição de ensino superior, o Ministério da Defesa, por meio da Secretaria de Produtos de Defesa (SEPROD), articulou a aproximação entre a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), em Curitiba, e a Federação das Indústrias do Paraná (Fiep). O intuito foi o desenvolvimento do túnel de desinfecção com ozônio úmido, estrutura que promove a desinfecção humana sem agredir a saúde e, assim, evitar a proliferação do vírus. 

A ação obedeceu ao conceito da tríplice hélice, que estabelece a aproximação entre poder público, academia e iniciativa privada. O projeto foi iniciado na universidade, mas apresentava necessidade de apoio financeiro. Após tratativas, a entidade industrial investiu R$ 250 mil no projeto.

A expectativa é de que, no mês de agosto, o equipamento esteja pronto para ser submetido à avaliação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Uma vez registrado no órgão, o produto poderá ser utilizado em ações de combate à Covid-19 em fronteiras e nas indústrias brasileiras.

“Havia a necessidade da aquisição de equipamentos. Se fosse esperar os processos da universidade, o projeto iria demandar um prazo longo. Nesta guerra contra o vírus não podemos perder tempo”, reiterou o Diretor do Departamento de Promoção Comercial da SEPROD, General Luís Antônio Duizit Brito.

Em junho, o Instituto Tecnológico da Aeronáutica desenvolveu equipamento capaz de identificar o coronavírus no ar. O aparelho foi projetado a partir de tecnologia usada em equipamento que monitora nuvens radiológicas e detecta se há radiação na área. Será possível, com essa inovação, monitorar áreas de 50 metros quadrados e indicar possíveis riscos de contaminação do vírus nesses espaços.

A atuação dos militares está engajada não só em frear a proliferação do coronavírus como também no apoio ao tratamento de pessoas com a doença ou com outras enfermidades. Assim, para salvar vidas, mais de 20 mil militares contribuíram com doações de sangue para garantir os estoques dos hemocentros por todo o País.

OUTRAS MÍDIAS


MINUTO MT - Aviões da FAB levam medicamentos e profissionais para atender indígenas em MT


Redação | Publicada em 05/08/2020 17:08

A Força Aérea Brasileira (FAB), em apoio à Operação COVID-19, realizou, entre domingo (26/07) e sábado (01/08), diversas missões de Transporte Aéreo Logístico.
As aeronaves C-130 Hércules, SC-105 Amazonas e H-60L Black Hawk transportaram profissionais de saúde que atuam no enfrentamento ao novo Coronavírus, além de equipamentos hospitalares, para Barra do Garças (MT), Boa vista (RR) e Comunidades Indígenas na região do Vale do Javari, no Amazonas.
As missões foram coordenadas pelo Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), junto ao Centro de Operações Conjuntas (COC) do Ministério da Defesa, em apoio ao Ministério da Saúde.

C130 Hércules

O C-130 Hércules, pertencente ao Primeiro Esquadrão do Primeiro Grupo de Transporte (1º/1º GT) – Esquadrão Gordo, decolou, no sábado (01), da Base Aérea de São Paulo, com mais de 10 toneladas de insumos hospitalares. A aeronave pousou na Ala 7 – Base Aérea de Boa Vista (RR), onde desembarcou os materiais que serão usados no combate à pandemia do novo Coronavírus.
“Nas asas da FAB, transportamos suporte para profissionais de saúde e para a população que precisa desse material para enfrentar a pandemia”, conta o Comandante da aeronave, Capitão Aviador Oswaldo Mesquita Guimarães.

Na segunda-feira (27), outro C-130 decolou da Base Aérea de São Paulo com cerca de 6,3 toneladas de insumos e EPIs. A aeronave pousou na Ala 7 – Base Aérea de Boa Vista (RR), onde descarregou os materiais.
A Comandante da aeronave, Major Aviadora Joyce de Souza Conceição, ressaltou a oportunidade de participar da Operação COVID-19. “É uma satisfação muito grande atuar nesse tipo de missão, levando ajuda a quem necessita, nos locais em que o apoio aéreo é fundamental”, frisou.

H-60L Black Hawk

Um helicóptero H-60L Black Hawk, do Sétimo Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (7º/8º GAV) – Esquadrão Harpia, transportou profissionais de saúde, suprimentos e EPIs para Comunidades Indígenas da região do Vale do Javari, no Amazonas, na terça-feira (28). O consultor dos povos indígenas do Vale do Javari, Orlando Possuelo, enalteceu o suporte da FAB nas missões. “O apoio da Força Aérea é muito importante para o funcionamento da logística de transporte de material de saúde para os povos indígenas, o que é essencial nesse momento”, disse.

SC-105 Amazonas

Uma aeronave SC-105 Amazonas, pertencente ao Segundo Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (2º/10º GAV) – Esquadrão Pelicano, decolou, no domingo (26), da Base Aérea de São Paulo (SP), para Barra do Garças (MT), transportando uma carga de aproximadamente 2,6 toneladas. Entre os materiais estão insumos hospitalares e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

Já na segunda-feira (27) o avião decolou de Curitiba (PR) e realizou pousos no Rio de Janeiro (RJ) e em Brasília (DF) para o embarque de profissionais de saúde da Forças Armadas. Os militares, que desembarcaram em Barra do Garças (MT), atuarão em atendimentos médico-hospitalar na região.
O Comandante da Aeronave, Capitão Aviador Victor Hugo Sfredo Saraiva, destacou a importância do apoio da Força Aérea na Operação. “Estamos levando cidadania por meio de ações de integração do território nacional”, ressaltou o piloto.

Operação COVID-19

A Operação COVID-19, coordenada pelo Ministério da Defesa, mobiliza militares por todo o Brasil. Homens e mulheres das Forças Armadas atuam no enfrentamento à pandemia do novo Coronavírus, em apoio à população. As ações envolvem descontaminação de espaços públicos, doações de sangue, transporte de medicamentos e equipamentos de saúde, distribuição de kits de alimentos para pessoas de baixa renda, entre outras. Na execução dessas atividades, os militares atuam organizados em 10 Comandos Conjuntos que cobrem todo o território nacional, bem como no Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE). Esses Comandos reúnem militares das três Forças (Marinha do Brasil, Exército Brasileiro e Força Aérea Brasileira), que desenvolvem esforços no cumprimento das missões.