NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


PORTAL G1


Epcar abre inscrições para Curso Preparatório de Cadetes do Ar em Barbacena

Estão disponíveis 130 vagas para adolescentes e jovens. Veja como se inscrever e a data limite.

Da Redação | Publicada em 05/04/2022 12:08 | Atualizado em 05/04/2022 12:14

A Escola Preparatória de Cadetes do Ar (Epcar), em Barbacena, oferece 130 vagas para o Exame de Admissão ao Curso Preparatório de Cadetes do Ar (CPCAR) de 2023. As inscrições estão abertas desde segunda-feira (4) e vão até o próximo dia 20, às 9h, através do site da Força Aérea Brasileira (FAB). A taxa para realizar a prova está no valor de R$ 80.

De acordo com a FAB, para participar da seleção, o candidato deve ser voluntário e cumprir as exigências previstas no edital. Os interessados devem ter entre 14 e 18 anos até o dia 31 de dezembro de 2023, além de ter concluído o ensino fundamental.

Prova

O processo seletivo conta com provas escritas, no dia 10 de julho, de língua portuguesa e inglesa, matemática e redação. Ainda há inspeção de saúde, exame de aptidão psicológica, teste de avaliação do condicionamento físico, procedimento de heteroidentificação complementar (para candidatos negros que optarem pelo sistema de reserva de vagas) e validação documental.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

DEFESA AÉREA & NAVAL


Base Aérea de Anápolis completa 50 anos


Guilherme Wiltgen | Publicada em 05/04/2022 18:15

Há exatos 50 anos atrás, foi hasteada pela primeira vez, em meio a obras acontecendo na área onde viria a ser a 1ª ALADA – Ala de Defesa Aérea, hoje Base Aérea de Anápolis, a Bandeira do Brasil, marcando o início de uma nova era.

Tudo começou com uma reestruturação dentro do então Ministério da Aeronáutica, onde foi iniciado um sofisticado e ambicioso projeto que garantisse a soberania do espaço aéreo pela Força Aérea Brasileira, começando pela nova Capital Federal, Brasília. Para tal, foi decidido criar uma nova unidade nas proximidades da capital, sendo escolhida a cidade goiana de Anápolis.

O SISDACTA ( Sistema de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo) definia que além da construção de uma Base Aérea, seria necessário a aquisição de novos vetores de combate aéreo, aviões supersônicos e equipados com radares de bordo. Uma nova era se iniciaria na Força Aérea Brasileira, a interceptação aérea com controle por radar. A nova aeronave escolhida para ser o braço armado foi o Dassault Breguet Mirage III, um caça supersônico de interceptação francês.

O ano de 1972 foi de muitas realizações. Em 5 janeiro de 1972, foi ativado o Núcleo da 1ª ALADA – Ala de Defesa Aérea. Em 23 de Agosto houve a inauguração da nova pista e, em 1º de outubro, chegou o primeiro Caça F-103E Mirage. No dia 23 de outubro, foi desativado o Núcleo de Ala e ativado a 1ª Ala de Defesa Aérea. Uma nova era nascia, onde a Força Aérea Brasileira efetivamente passava a exercer a soberania do espaço aéreo sobre o seu território brasileiro.

Aos poucos, os caças Mirage eram trazidos ao Brasil e nos céus do Planalto Central, os voos supersônicos se fizeram constantes. As obras foram sendo concluídas, edificações modernas e funcionais deram forma a um moderno complexo militar, concebidos para ser um dos pilares da Defesa Aérea do território brasileiro.

Em 11 de abril de 1979, foi extinto a 1ª ALADA e em seu lugar, foram ativados a Base Aérea de Anápolis e o 1º GDA – Grupo de Defesa Aérea, preparando-a para o futuro que viria.

Com o advento do SIVAM (Sistema de Vigilância da Amazônia) nos anos 90, foi ativado o 2º/6º Grupo de Aviação, que seria responsável pela operação dos novos vetores de vigilância aérea e sensoriamento remoto, os Embraer E-99 e R-99. Com o nome de Esquadrão Guardião, este foi incorporado a Base aérea de Anápolis, trazendo a esta unidade mais uma importante função dentro do panorama da aviação militar brasileira.

Já com mais de 30 anos, o cansaço das aeronaves F-103E/D Mirage já demonstrava que a sua substituição era mais do que necessária. Com a sua desativação de 2005, para a sua substituição, em 2006, foram adquiridos de forma temporária, os caças Mirage 2000C, mais modernos que os anteriormente utilizados até que um novo caça fosse adquirido.

Com uma vida curta, em 2013 foram desativados os caças Mirage 2000C e em seu lugar vieram os modernizados Northrop F-5EM Tiger II, mantendo o 1° GDA com capacidade para manter sua operacionalidade e missão.

Em um processo de reestruturação operacional iniciado em 2015 visando uma Força Aérea mais eficaz no desempenho de suas atribuições, foram criado Alas e assim, em 18 de janeiro de 2017, a Base Aérea de Anápolis foi incorporada pela ALA 2 e todas as unidades aéreas passaram a ser subordinadas a ela.

Em consequência da criação da ALA 2, em 2016, foi integrado aos demais Esquadrões ali existentes, o 1°/6° Gav – Esquadrão Carcará, esquadrão equipados com as aeronaves R-35 Learjet, equipados com sensores de reconhecimento de imagens e sinais eletrônicos, que operou até a sua desativação de dezembro de 2021.

Com a aquisição pela FAB do novo avião de transporte, o KC-390 Millennium, foi definido que a Ala 2 seria a responsável pelo recebimento inicial e implantação operacional deste na Força. Para isso, em Junho de 2018, o 1° GTT – Grupo de Transporte de Tropa, com a nova denominação esquadrão Zeus, foi transferido do Rio de Janeiro. A primeira aeronave foi recebida em 2019, mudando em definitivo a estrutura operacional da ALA 2, onde ela incorporava agora, dentro de suas missões já existentes, a de transporte.

O novo futuro estava sendo traçado para Anápolis, ser a maior e mais importante unidade militar da Força Aérea Brasileira. Com 4 esquadrões operacionais com missões distintas, caberia ao 1º GDA ser o responsável pelo recebimento e implantação operacional no mais novo e moderno caça da FAB, o SAAB F-39E Gripen, escolhido em 2013 para tal. Em 2022 uma nova mudança administrativa da FAB desativa as Alas e retornam as Bases Aéreas, retornando a Base Aérea de Anápolis com uma nova cara, em meio a construção de novos prédios administrativos, pátios, hangaretes e novas aeronaves.

OS PRÓXIMOS 50 ANOS

 

Tal como há 50 anos a FAB novamente prepara-se para mais uma mudança de qualidade no cumprimento de sua missão institucional através de um salto de tecnologia em seus equipamentos e equipagens.

Novamente o melhor avião de combate possível de ser adquirido pela Força será explorado em todas as suas capacidades pelos militares que já treinam em favor da defesa aérea do país.

A inovação agora se materializa de diversas formas, com a Base Aérea madura recebendo neste ano, as aeronaves de caça F-39E Gripen para a defesa aérea junto ao 1º GDA. O expoente máximo de nossa indústria aeroespacial, o KC-390, apresenta-se para o transporte e reabastecimento em voo e a modernização dos vetores do Guardião sobre a plataforma dos consagrados E-99 e R-99, juntamente com a concentração do que há de melhor na Força alavanca Anápolis como a Base Aérea mais estratégica e forte mais que a FAB já teve, exigindo da Força manter a preparação de seus homens e meios no mesmo nível.

A busca da vanguarda e da excelência no cumprimento da missão faz Anápolis movimentar-se em favor de obras civis, de treinamento e capacitação de militares e da inovação em todos os aspectos, reunindo-se naquele que passa a ser o ponto mais estratégico e preparado do nosso poder aéreo.

Os desafios novamente são grandes, e agora não somente por conta de um novo salto na qualidade da defesa aérea, mas também por conta da concentração de diversos elementos de defesa em uma só Base, passando a exigir mais da própria Força como um todo, especialmente quanto a preparação, o abastecimento e a logística de continuidade.

Há meio século tudo foi adquirido no exterior, agora tudo acontece com a presença de um componente muito forte da indústria aeroespacial nacional, tanto na participação da montagem de parte dos exemplares do caça sueco SAAB Gripen F-39E em território nacional, como na modernização dos Embraer E-99 e R-99 e especialmente no projeto genuinamente brasileiro do Embraer KC-390 Millennium, prenunciando um futuro de possibilidades inimagináveis.

A essas aeronaves no estado da arte somam-se todas as que operarão a partir de Anápolis em favor da defesa aérea do planalto central e dos interesses de toda a nação brasileira.

Os primeiros 50 anos foram escritos juntos de muitas descobertas e inovações, e o futuro que se constrói vem na mesma toada de inovação promovida pela FAB e registrada por todos nós.

Parabéns Base Aérea de Anápolis!!!

PORTAL DO GOVERNO DO BRASIL


Brigadeiro Médica é a primeira oficial-general mulher a assumir um cargo na Defesa


Julia Campos | Publicada em 05/04/2022 13:32

Nessa segunda-feira (4), a Brigadeiro Médica Ana Paola Brasil Medeiros assumiu a direção do Departamento de Saúde e Assistência Social (DESAS), do Ministério da Defesa. Ela é a primeira oficial-general mulher a ocupar um cargo na pasta. A ascensão do segmento feminino na carreira militar segue os mesmos critérios dos homens e tem sido cada vez maior. Atualmente, as Forças Armadas contam com 35 mil mulheres em suas fileiras.

A Brigadeiro Ana Paola é natural da cidade do Rio de Janeiro e ingressou na Força Aérea Brasileira em 20 de setembro de 1993. Durante a carreira, teve passagens importantes, como Comandante do Esquadrão de Saúde da Base Aérea de Porto Velho, Diretora do Instituto de Medicina Aeroespacial Brigadeiro Médico Roberto Teixeira (Imae), Diretora do Hospital de Força Aérea de Brasília (HFAB), entre outras.
“Assumir o cargo é um desafio. A gente nunca chega pronta. Vamos aprendendo com o passar do tempo, e isso ocorre em todos os lugares que eu sirvo. É isso que mais me motiva. O nível estratégico de decisão desse cargo exige muito, principalmente, de um trabalho de equipe. Vai ser uma experiência bem interessante trabalhar com as três Forças Armadas”, destacou a militar.

O número de mulheres nas Forças Singulares e cada vez maior. Atualmente, na Marinha, elas representam acima de 12,7%; no Exército, 5,7%; e na Força Aérea, 19,7%.

Mulheres nas Forças

Ainda que seja pioneira na Defesa, a Brigadeiro Ana Paola não é a única oficial-general das Forças Armadas. Em 2012, a Contra-Almirante (Md) Dalva Maria Carvalho Mendes, da Marinha, foi a primeira brasileira a alcançar o generalato. Seis anos depois, em 2018, a Contra-Almirante (EN) Luciana Mascarenhas da Costa Marroni ascendeu, também, ao posto de oficial-general.

Em novembro de 2020, a Brigadeiro Médica Carla Lyrio Martins fez história, sendo a primeira militar oficial-general do corpo feminino da Força Aérea Brasileira. Ela, também, foi a primeira mulher a comandar uma organização militar da FAB, em 2015, quando recebeu o comando da Casa Gerontológica Brigadeiro Eduardo Gomes (CGABEG), localizada no Rio de Janeiro (RJ).

O Exército, apesar de ainda não possuir mulheres nos mais altos postos da carreira, formou, em 2021, na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), a primeira turma mista, com 391 cadetes, sendo 368 homens e 23 mulheres. A formação de mulheres na linha combatente do Ensino Militar Bélico era inédita.
 

PORTAL AEROIN


Estado-Maior da Aeronáutica realiza 11º Simpósio dos Programas KC-390 e F-39


Juliano Gianotto | Publicada em 05/04/2022 12:00

O Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER) realizou, entre os dias 16 e 17 de março, o 11º Simpósio dos Programas KC-390 Millennium e F-39 Gripen, com o objetivo de amplificar a comunicação e avaliar o andamento da Execução dos Programas, de modo a garantir o cumprimento de todas as atividades e entregas previstas para o ano corrente.

Na ocasião, o Vice-Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica, Major-Brigadeiro do Ar Valter Borges Malta, participou do evento e destacou a reunião como de suma importância para a Força Aérea Brasileira (FAB), considerada estratégica por englobar duas aeronaves multimissão: o KC-390 Millennium e o F-39 Gripen, que irão garantir o cumprimento da missão institucional da FAB: “Manter a soberania do espaço aéreo e integrar o território nacional, com vistas à defesa da Pátria”.

Ainda segundo o Major-Brigadeiro Malta, esses serão, pelas próximas décadas, os principais Programas da FAB. “Reuniões como essas aumentam a consciência organizacional do Estado-Maior da Aeronáutica e de todas as organizações envolvidas. Assim, o EMAER, mantém a função de governança, de saber pari passu todos os aspectos desses dois principais projetos: como é, e como estará? Tais reuniões tratam do assunto mais importante da Força Aérea, que são suas aeronaves, mas também tratam de projetos que capacitam a indústria nacional. Então, ao mesmo tempo em que cumprimos a missão da FAB, elevamos a capacidade do País por meio de sua indústria”, acrescentou.

O evento contou com a presença de Oficiais-Generais envolvidos nos Programas e, de acordo com o Chefe da Sétima Subchefia do Estado-Maior da Aeronáutica, Brigadeiro do Ar Roberto da Cunha Follador, o Simpósio é fundamental, uma vez que agrega todos os atores de uma função sistêmica dos Programas envolvidos.

“Com uma comunicação fortalecida, conseguimos entender o impacto entre sistemas, identificando óbices e propondo soluções durante o simpósio”, relatou o Brigadeiro Follador, que disse, ainda, que a intenção é que reuniões como essa sejam feitas a cada dois meses. “Reuniremos todo o grupo de pessoas que tem papel fundamental nos Programas para discutirmos melhorias e aperfeiçoamentos”, concluiu.

O 11º Simpósio dos Programas KC-390 Millennium e F-39 Gripen foi coordenado pelo Chefe de Gerenciamento de Portfólio de Projetos, Coronel Aviador Alexandre Pereira Reynaldo, que salientou que o evento se reveste de algo que é necessário para uma melhor coordenação entre todos os setores da Força Aérea.

“Esses Programas, em particular, vão afetar a nossa capacidade em defender a soberania do Brasil. E, com essa importância, eles têm que estar bastante alinhados com todos os setores da FAB, que vão atuar nesses Programas. O simpósio surge como uma forma de fazermos uma coordenação sistêmica sob a ótica do Estado-Maior da Aeronáutica”, destacou.

Ao todo, cerca de 80 profissionais tiveram a oportunidade de intercambiar conhecimentos nos Programas, o que pode ser considerado um salto em termos de cultura institucional. Sendo assim, assuntos complexos, sistêmicos e inéditos foram debatidos, trazendo à tona a constatação de que cada Comando deve concentrar esforços para a garantia dos Programas, considerados ambiciosos por, certamente, proporcionarem ao País a defesa do espaço aéreo.

FAB leva aeronaves de reconhecimento para o sul em exercício operacional de guerra


Carlos Ferreira | Publicada em 05/04/2022 18:00

A Base Aérea de Santa Maria (BASM) coordena, até o dia 13 de abril, o Exercício Operacional de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (IVR), que tem como objetivo adestrar as equipagens dos Esquadrões Aéreos que cumprem as Ações de Força Aérea de Reconhecimento Aeroespacial, Controle Aéreo Avançado, Interferência Eletrônica e Ataque.

O treinamento envolve cerca de 150 militares e aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) como A-1, R-99, P-3AM, P-95BM e as aeronaves remotamente pilotadas RQ-450 e RQ-900, além de meios de defesa antiaérea IGLA-S, da FAB, e Gepard, do Exército Brasileiro (EB).

Ao todo, nove Unidades participam do Exercício, que envolve Esquadrões das Aviações de Caça, Reconhecimento e Patrulha, além de um Esquadrão de Comunicações e Controle e o Primeiro Grupo de Defesa Antiaérea (1º GDAAE). O Exército Brasileiro participa do treinamento com meios do 29º Batalhão de Infantaria Blindado (29º BIB) e da Sexta Bateria de Artilharia Antiaérea Autopropulsada (6º Bia AAAe Ap).

“O Exercício Operacional IVR é sem dúvida um dos mais importantes, devido à necessidade premente de intensificarmos a capacitação dos nossos tripulantes e exploração dos sensores embarcados. Com o intuito de entregarmos as ferramentas e os produtos necessários para o planejamento de emprego dos demais meios aéreos, busca-se conhecer as potencialidades e a limitações dos nossos meios e recursos humanos”, explica o Comandante da BASM e Diretor do Exercício, Coronel Aviador Luciano Antonio Marchiorato Dobignies.

Para viabilizar controle e comunicações em diversos pontos do território, o treinamento conta, ainda, com o apoio do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), por meio do Quarto Esquadrão do Primeiro Grupo de Comunicações e Controle (4°/1° GCC) – Esquadrão Mangrulho, que possibilita o Comando e Controle em regiões remotas.

“É importante destacar que o exercício tradicionalmente é realizado em Santa Maria, em virtude da capacidade das Organizações Militares sediadas em analisar imagens e confeccionar o Relatório de Missão de Reconhecimento (REMIR) ou Relatórios de Vigilância (REVIG)”, acrescentou o Coronel Marchiorato.

As conclusões permitirão conhecer de forma mais profunda as capacidades dos sensores e analistas da FAB, bem como das Ações de Controle Aéreo Avançado e Ataque, que possibilitarão a disseminação da doutrina e a programação de equipamentos de Guerra Eletrônica embarcados.