NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


PORTAL G1


Universidade oferece curso para pilotagem de drones em Sorocaba

Curso será ministrado por um oficial da Força Aérea Brasileira com experiência em Veículos Aéreos não Tripulados.

Publicada em 05/02/2019 17:15

Um curso livre de pilotagem segura de drones será oferecido por uma universidade localizada na Rodovia Raposo Tavares, em Sorocaba (SP), durante o mês de março. Para participar não é necessário ter o equipamento.

Com 20 horas de duração, o curso contempla aulas práticas e teóricas, que serão realizadas nos dias 23, 30 e 31 de março, de manhã e à tarde, na própria universidade.

O curso será ministrado pelo professor Coronel Aviador Jorge Humberto Vargas, oficial da Força Aérea Brasileira, com experiência em Veículos Aéreos não Tripulados (VANTs).

A utilização de drones foi regulamentada no Brasil em 2017 e vem ganhando muitos adeptos. No entanto, apesar de acessível, o drone está longe de ser um brinquedo.

Rapidamente, o aparelho se tornou uma ferramenta de trabalho em várias áreas do mercado. Para operação do equipamento há uma série de procedimentos técnicos e exigências legais, que serão apresentados no curso.

As inscrições devem ser feitas até o dia 15 de março, pelo site da universidade, com vagas limitadas a 25 participantes. O curso custa R$ 2.200 com pagamento em duas parcelas. Mais informações pelo telefone (15) 2101-7072.

PORTAL SPUTNIK BRASIL


EUA pretendem gastar bilhões de dólares para atualizar seu arsenal nuclear, diz relatório

O alto valor estimado para atualizar o arsenal nuclear norte-americano é equivalente a aproximadamente 6% do orçamento direcionado à defesa dos EUA.

Publicada em 05/02/2019 13:46

Isso se deve ao fato de que os EUA planejam gastar a quantia astronômica de aproximadamente US$ 500 bilhões (R$ 1,8 trilhão) durante a próxima década.

O Congresso deve fazer estimativas para as forças nucleares do país para os 10 anos seguintes a cada dois anos, segundo a lei.

Entretanto, a quantia representa um aumento de mais de 23% desde a última estimativa, realizada em 2017, quando a estimativa era de US$ 400 bilhões (R$ 1,47 trilhão).

A diferença entre os valores se deve ao fato de que anteriormente o governo americano não pretendia aumentar os custos relacionados aos armamentos nucleares.

O membro republicano do comitê para as Forças Armadas, Mac Thornbery, admitiu que o custo poderá ser motivo de conflito com os democratas, mas ressaltou que a modernização nuclear valia esse custo, segundo o portal Defense News.

Além disso, os EUA também pretendem realizar algumas mudanças em seu arsenal nuclear, conforme a Revisão da Postura Nuclear.

Estas mudanças incluem o desenvolvimento de um míssil balístico de baixa potência lançado por submarino, o desenvolvimento de um novo míssil de cruzeiro naval e o aumento da produção de plutônio. Apesar disso, não está claro como esses novos programas se desenvolverão e com que velocidade.

Conforme a repartição dos custos, US$ 234 bilhões (R$ 860 bilhões) serão gastos em sistemas estratégicos de transporte de armas nucleares e armamentos, incluindo submarinos.

Já US$ 15 bilhões (R$ 55 bilhões) são destinados a sistemas nucleares táticos de transporte e armamentos, incluindo aeronaves táticas para transporte dessas armas, além de US$ 106 bilhões (R$ 390 bilhões) destinados aos laboratórios de armamentos nucleares do Departamento de Energia e novas instalações de produção.

Outros US$ 77 bilhões (R$ 283 bilhões) serão direcionados ao comando, controle, comunicações e sistemas de alerta nucleares, utilizados para coordenar qualquer ação nuclear.

Os US$ 62 bilhões (R$ 227 bilhões) restantes serão destinados aos custos adicionais que podem ocorrer entre 2019 e 2028, caso os custos dos programas nucleares excedam os valores iniciais.

Avião da Força Aérea do Peru cai nas ruas de Lima; há 2 feridos

Nesta segunda-feira (4), uma aeronave leve da Força Aérea do Peru (FAP) caiu em uma avenida de Lima.

Publicada em 05/02/2019 08:12

Os pilotos do veículo aéreo estavam efetuando um voo de testes. Segundo a edição Correo, a aeronave leve estava voltando para a Base Aérea de Las Palmas até que o motor parou de funcionar, ocasionando o pouso de emergência, que acabou sendo realizado pelos pilotos não tão muito bem, pois o veículo aéreo bateu em um poste, arrancou fios elétricos e colidiu com uma moto e uma caminhonete. 

Felizmente, os dois pilotos só ficaram levemente feridos, e foram levados ao hospital da FAP para tratar ferimentos, segundo delegado de Lima, citado pela edição. 

O avião que caiu é uma aeronave de instrução da Força Aérea de Peru (FAP).

No momento, a investigação sobre exatos motivos do acidente estão em andamento.

OUTRAS MÍDIAS


TELE.SÍNTESE - Viasat contesta PGR e diz que parceria com Telebras é legal

Empresa afirma que pode prestar quaisquer informações e responder a todas as perguntas do STF referentes ao acordo fechado com a estatal brasileira de telecomunicações.

Rafael Bucco | Publicada em 05/02/2019 12:53

A Viasat, empresa norte-americana que assinou contrato de exploração do satélite brasileiro SGDC, emitiu comunicado nesta terça-feira, 5, no qual contesta a manifestação da PGR, que na última sexta-feira pediu suspensão da parceria ao STF.

A empresa afirma que há equívocos na análise da procuradora-geral da República sobre o contrato, que o acordo foi considerado legal pelo TCU, e que está disponível para prestar esclarecimentos.

“Analisamos o pedido da PGR junto ao STF e entendemos que se baseia em alguns mal-entendidos sobre a nossa parceria com a Telebras. O TCU, após uma extensa e detalhada revisão, definiu, em 31 de outubro de 2018, como legal a parceria entre a Viasat e a Telebras”, diz em nota.

A Viasat afirma também que vai cooperar com a Justiça e o STF. “Estamos confiantes de que a nossa parceria é legal e continuará a ser inteiramente transparente e cooperativa com o judiciário brasileiro. Estamos à disposição para fornecer à PGR quaisquer informações que considerem úteis e para responder a todas as perguntas que o STF possa ter”, conclui.

Na última semana, Raquel Dodge, da PGR, enviou um agravo ao STF pedindo que o tribunal restabeleça a suspensão do contrato firmado entre as estatal Telebras e a Viasat. No seu entender, a parceria oferece riscos ao erário público e pode ser danosa à implementação do Programa Nacional de Banda Larga. O assunto ainda não entrou na pauta do STF.

GIZMODO BRASIL (SP) - Norte magnético está se movendo e bagunçando sistemas de navegação


Giovanni Santa Rosa | Publicada em 05/02/2019 14:21

O polo norte magnético da Terra está se movendo a uma velocidade alta demais. Cientistas publicaram esta semana uma atualização na localização do ponto um ano antes do previsto, tamanha a velocidade em que o polo está se movimentando. A questão é tão séria que estimativas feitas anteriormente para a navegação não são mais confiáveis.

O campo magnético da Terra, de acordo com as teorias mais aceitas, é gerado pelas correntes de convecção do ferro e do níquel derretidos que ficam na parte externa do núcleo da Terra. As posições dos polos não são fixas, mas o norte está se movendo a uma velocidade nunca antes vista.

Em 2000, o polo norte magnético se movia a 14,5 quilômetros por ano. Hoje, este movimento se dá a 54,7 quilômetros por ano. Em 1831, quando foi encontrado pela primeira vez, ele estava no Ártico canadense. Em 2017, ele já havia ultrapassado a Linha Internacional de Mudança de Data em direção à Sibéria.

Mesmo que seu celular tenha uma bússola, você provavelmente não será afetado ao usar seu aplicativo de navegação favorito, pois ele usa GPS, um sistema baseado em satélites. Aviões e embarcações usam o norte magnético como sistema reserva de navegação.

Já as forças armadas usam majoritariamente o modelo magnético, tanto para aeronaves quanto para saltos de paraquedas. A NASA, a Administração Federal de Aviação dos EUA e o Serviço Florestal dos EUA também usam bússolas em várias atividades. Nomes de pistas de aeroportos também se baseiam na posição relativa ao norte magnético. O aeroporto de Fairbanks, no Alasca (EUA), teve que mudar o nome de uma pista de 1L-19R para 2L-20R.

De acordo com o site Phys.org, o campo magnético da Terra também está ficando mais fraco, e físicos acreditam que os polos norte e sul se inverterão em breve — um processo que deve durar mil anos e que aconteceu pela última vez há cerca de 780 mil anos.

Um possível problema é que o campo magnético da Terra também nos protege de radiações espaciais — um enfraquecimento nele poderia afetar satélites, dispositivos eletrônicos e astronautas. Pássaros que usam o campo magnético para se guiarem também podem sofrer com a inversão.

AEROFLAP - Conheça como funciona um Cindacta - O controle de tráfego aéreo


Pedro Viana | Publicada em 05/02/2019 10:38

ACC – Controle do Cindacta 1

Em 2018 visitamos o Cindacta 1, localizado em Brasília, nas proximidades do principal aeroporto da cidade. O local é responsável por um dos maiores tráfegos de aeronaves do Brasil, gerenciado pelo ACC, e também por um centro de aproximação para a cidade, o chamado APP. Além disso, o Cindacta 1 é um importante centro para a integração de meteorologia e dados de tráfego aéreo.

O ACC é sempre responsável por uma grande área de monitoramento, pois nessa região há o monitoramento das aeronaves que estão em rota, ou seja, em voo estabilizado.

No caso do Cindacta 1, essa área de monitoramento é uma das mais movimentadas do Brasil, já que há um controle de boa parte do tráfego entre São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Distrito Federal, se alongando até boa parte do Norte e Centro-Oeste, como Mato Grosso.

Vamos facilitar sua vida, o mapa abaixo detalha essa cobertura do Cindacta 1, e também de outros locais. Vale lembrar que temos no total 5 cindactas no país, mais o controle do atlântico.

 

 

 

 

 

 

 

Sistema e computadores

O sistema que a Força Aérea Brasileira usa em todos os computadores desse centro de controle é o SAGITARIO, um software de desenvolvimento nacional, e que aprimorou as capacidades

A imagem abaixo representa boa parte dos equipamentos disponíveis para os controladores trabalharem.

O principal, e de maior destaque inicialmente, é a tela, que tem tecnologia touchscreen e uma alta resolução, permitindo mostrar todos os detalhes das várias aeronaves. O sistema é bem ágil, e mostra conflitos de planos de voo, altitudes idênticas para aeronaves em direções contrárias, aviões sem plano de voo e até mesmo a rota da aeronave, se essa função for selecionada.

Um monitor lateral serve para a comunicação em rádio do controlador, ele também é touchscreen e pode ser comandado facilmente pelo controlador para alterar a forma de comunicação.

Uma segunda tela mostra os voos em curso, os previstos e até qual setor cada controlador está trabalhando, possibilitando uma rápida transferência.

Além disso, uma impressora de etiquetas e telefones estão disponíveis para o repasse de informações.

Todo esse arranjo sempre está presente de forma duplicada, que é chamado de console. Nesse local até dois controladores podem trabalhar ao mesmo tempo, de uma forma que explicaremos abaixo.

Divisão interna de trabalho

A área coberta é tão grande que dentro do Cindacta eles dividem essa área em vários setores e regiões, separando-as cada em consoles específicas, que são utilizadas quase fixamente. Por exemplo, os setores 18 e 19, no Cindacta I, geralmente ficam lado a lado no mapa, e também no Cindacta.

Esse arranjo só é alterado caso haja uma maior demanda, e o setor sob alta requisição começa a se dividir em vários. Mesmo assim a organização do espaço se mantém, dificilmente você verá o setor 18 extra longe do setor 19, por exemplo. Vale ressaltar que um setor por ter um ou dois controladores, depende da demanda.

Um exemplo, o setor 18 pode trabalhar somente com um controlador na console, mas se precisar abrir um extra devido ao número de voos, a mesma console passa a ter 2 controladores. Cada controlador deve cuidar de 7 a 8 aeronaves simultaneamente, no máximo, em uma conversa com o militares do Cindacta conseguimos obter a informação que um setor pode ter até 13 a 15 aeronaves, durante um horário de pico.

Você deve perguntar agora como eles coordenam isso internamente, é simples, através de um sistema de comunicação interna e de etiquetas, que são repassadas para outra console.

Dessa forma é simples, basicamente, coordenar um voo de Brasília para São Paulo, ou de São Paulo para Manaus, mesmo que esse último exija a transferência do tráfego para outro controle. Por aqui é tudo integrado, e agiliza bastante a comunicação entre os próprios controladores, mesmo que estejam em várias partes do Brasil.

Para conferir todo o trabalho, em um plantão eles também mantém um administrador do Cindacta, uma função que foi incorporada há pouco tempo. E também há os gerentes, que fiscalizam o trabalho no local.

Redundância

Durante nossa visita os responsáveis pelo local fizeram questão de destacar a redundância para os sistemas de controle do tráfego aéreo.

Aqui o backup vai desde a transmissão das informações, até mesmo no gerenciamento de energia, para o funcionamento dos computadores.

Há vários meios de transmissão das informações entre outras unidades do Cindacta e antenas, localizadas em todo o país para uma maior abrangência, de forma a evitar certos “buracos” na comunicação.

APP – Controle de Aproximação em Brasília

O controle de aproximação cuida do tráfego que está em nível de descida para um aeroporto, ou na fase inicial de subida para o nível de cruzeiro. É uma divisão que cuida de aeronaves em rápido trânsito, e de essencial importância em muitos centros urbanos, como São Paulo, que conta com 3 aeroportos nas proximidades.

O APP tem um claro tamanho reduzido, em comparação com o próprio ACC, que fica ao lado, isso é devido ao menor tráfego que esse setor precisa cuidar, principalmente em Brasília.

Aqui o sistema é o mesmo encontrado no ACC, assim como as consoles, que são os computadores. A redundância presente é a mesma, e a comunicação com o ACC e o Setor de Meteorologia é facilitada devido ao ambiente compartilhado.

Um destaque é a capacidade do ACC Brasília ser capaz de coordenar duas aeronaves para pouso simultâneo, devido à capacidade de pista do aeroporto.

Meteorologia

A aviação é diretamente dependente da meteorologia, por voar através da velocidade relativa do vento, por isso o avião precisa de um empuxo para ser capaz de voar em alta velocidade.

Praticamente solto no ar, e voando em alta velocidade, o avião é muito suscetível à ventos gerados pela própria atmosfera terrestre, que podem afetar drasticamente uma operação aérea crítica, como os pousos e decolagens.

Essa área é bem estruturada na FAB, lá no Cindacta 1 há um sistema integrado, com várias imagens obtidas a partir de satélites, além de outras compostas pelos radares meteorológicos espalhados pelo país.

A qualquer momento um controlador do Cindacta pode informar para o piloto uma determinada condição meteorológica em qualquer lugar do país, inclusive com previsão.

O METAR é atualizado a cada 15 minutos para os principais aeroportos do país, e a cada 1h para os demais, esse é um sistema de informação, disponível via rádio ou mensagem, que informa através de uma linguagem única como estão as condições de vento, visibilidade e temperatura do local.

Treinamento

Rotineiramente os controladores passam por um período de treinamento, onde se deparam com situações corriqueiras ou algumas que eventualmente podem ocorrer, isso reforça o conhecimento do controlador e aprimora o serviço prestado pela FAB.

O treinamento geralmente é dividido da seguinte forma: Serviço de Controle de Área convencional, conhecer e aplicar a fraseologia para operação convencional, aplicar técnicas de sequenciamento de tráfego aéreo envolvendo aeronaves com performances diferentes, aplicar as regras e técnicas de vigilância e vetoração radar e utilizar as comunicações com as devidas prioridades diante de condições de degradação. Também estão sendo treinadas situações especiais, como suspeita de bomba a bordo, interferência ilícita, emergência, falha de comunicações e suspensão do espaço.

Divisão dos Cindactas

Além do Cindacta I que é sediado em Brasília, existem mais três Cindactas espalhados pelo país. Cada Cindacta está voltado para regiões específicas do Brasil.

Cindacta I: Com sede em Brasília-DF, cobre a área Central do país.

Cindacta II: Com sede em Curitiba-PR, cobre a região Sul e parte do estado de São Paulo;

Cindacta III: Com sede em Recife-PE, cobre o Nordeste e uma extensa área do Oceano Atlântico;

Cindacta IV: Tem sede na capital do Amazonas, Manaus e cobre a extensa região amazônica.

Dimensão 22

A Dimensão 22 representa uma área de 22 milhões de km2 nos quais a Força Aérea Brasileira (FAB) cumpre as missões de CONTROLAR, DEFENDER e INTEGRAR. A Dimensão 22 sintetiza a responsabilidade de atuação da FAB no cumprimento da sua missão:

Controlar:

– A FAB é responsável por controlar voos e prestar serviços de busca e salvamento em mais de 10 milhões de km², até o meridiano 10º W, sobre o Oceano Atlântico, além da área de responsabilidade da defesa aeroespacial.

– Devido a acordos internacionais, a área de abrangência do controle de tráfego aéreo alcança grande parte do Atlântico Sul. A FAB tem o compromisso de prestar serviços de Busca e Salvamento aos aviões que cruzam o oceano e o território brasileiro, além dos serviços de informação de voo e alerta.

– Por meio das torres de controle em aeródromos, Destacamentos de Controle do Espaço Aéreo e dos Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo, são empregados cerca de 12 mil profissionais acompanhando rotas, prestando serviços de informações aeronáuticas e garantindo o controle do tráfego aéreo.

Defender:

– A FAB é responsável por defender o espaço aéreo que compreende os 8,5 milhões de km² de extensão de todo o território brasileiro somado ao espaço aéreo sobrejacente às águas territoriais.

– A missão de defender é realizada por meio de uma ampla estrutura de defesa aeroespacial e das aviações de Caça, Transporte, Patrulha Marítima, Reconhecimento e de Asas Rotativas. As unidades aéreas estão em alerta permanente para que nenhuma ameaça coloque em risco a segurança do País.

– Além da aviação, a instituição complementa essas atividades com ações de defesa antiaérea, contraterrorismo e de Garantia da Lei e da Ordem em todo o território nacional.

Integrar:

– Ajuda humanitária, ações de saúde, construção de pistas, transporte de órgãos, apoio aos Pelotões de Fronteira, às comunidades indígenas e às populações ribeirinhas são ações feitas com aeronaves da FAB por todo o Brasil. Pousar numa área de difícil acesso exige a habilidade dos pilotos e a competência de um grupo expressivo de militares que apoia e ampara toda essa estrutura.

– Integrar sempre fez parte da missão da FAB. Nos 8,5 milhões de km² do nosso território, militares cruzam o país para garantir que seja possível levar direitos fundamentais à população carente em áreas inóspitas, contribuindo, assim, para manter os laços que mantém a nação brasileira unificada.

Futuro

A Dimensão 22 é a consolidação da responsabilidade de atuação da FAB. Uma instituição com grande capacidade dissuasória, operacionalmente moderna, que atua de forma integrada para a defesa dos interesses nacionais, sustentada pelos pilares da Disciplina, Patriotismo, Integridade, Comprometimento e Profissionalismo.

A equipe do Portal Aeroflap gentilmente agradece a Força Aérea Brasileira e toda a equipe do Cindacta 1 pela visita.

Artigo desenvolvido conjuntamente por Pedro Viana e André Magalhães.

SECRETARIA DE GOVERNO PR - PPI vai priorizar a desestatização de aeroportos e ferrovias em 2019


Publicada em 05/02/2019 18:00

O Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), vinculado à Secretaria de Governo da Presidência da República, que assumiu a partir de 2019, entre outras competências, a coordenação de obras estratégicas de infraestrutura, deve concluir ao menos 24 projetos até o início de abril. Hoje, são 69 projetos em andamento no programa, com previsão de investimentos de mais de R$ 113,5 bilhões. O PPI vai priorizar a concessão de ferrovias e aeroportos.

Os projetos pretendem dobrar a parcela de carga transportada por ferrovias de 15% para 31% a partir de 2025. Entre os projetos ferroviários está a EF-170, também chamada de Ferrogrão, que vai consolidar o novo corredor ferroviário de exportação do Brasil pelo Arco Norte com investimento estimado de R$ 12,7 bilhões. A ferrovia tem extensão de 933 km e vai conectar a região produtora de grãos do estado do Mato Grosso, partindo de Sinop ao Porto de Miritituba no Pará. 

Já no primeiro ano de operação, estima-se que a demanda total de carga alocada na ferrovia alcance R$ 13 milhões de toneladas, número que pode chegar a 42 milhões de toneladas, em 2050. Esse trecho cumprirá um papel estruturante para o escoamento da produção de milho, soja e farelo de soja do Estado do Mato Grosso, podendo ainda transportar óleo de soja, fertilizantes, açúcar, etanol e derivados do petróleo. 

Outro projeto importante é o da ferrovia EF-334, conhecida como FIOL, com extensão de 1.527 Km, entre Ilhéus/BA e Figueirópolis/TO. O empreendimento está dividido em três trechos, mas apenas o trecho I: Ilhéus/BA – Caetité/BA, com extensão de 537 km, foi qualificado para subconcessão pelo Conselho do PPI. O trecho II Caetité/BA – Barreiras/BA, com extensão de 485 km, dos quais cerca de 20% das obras estão executadas e o trecho III: Barreiras/BA – Figueirópolis/TO, com extensão aproximada de 505 km, em fase de estudos e projetos já estão em avaliação no PPI.

Outro projeto importante é o da ferrovia EF-334, conhecida como FIOL, com extensão de 1.527 Km, que conectará o Porto de Ilhéus/BA à Ferrovia Norte-Sul – FNS em Figueirópolis/TO. O empreendimento está dividido em três trechos, mas apenas o trecho I: Ilhéus/BA – Caetité/BA, com extensão de 537 km, foi qualificado para subconcessão pelo Conselho do PPI. O trecho II Caetité/BA – Barreiras/BA, com extensão de 485 km, dos quais cerca de 20% das obras estão executadas e o trecho III: Barreiras/BA – Figueirópolis/TO, com extensão aproximada de 505 km, encontra-se em fase de estudos e projetos.

Em um primeiro momento, a concessão do Trecho 1 da FIOL gerará ao longo da concessão investimentos estimados da ordem de R$ 3 bilhões e permitirá o escoamento de minério do sul do Estado da Bahia.  Contudo, à FIOL é reservado um papel mais relevante com a construção dos outros trechos como, o escoamento de grãos do oeste baiano se tornando um importante corredor logístico no Estado.

A EF-151, a Ferrovia Norte-Sul-FNS, foi projetada para se tornar a espinha dorsal do transporte ferroviário no Brasil, integrando de maneira estratégica o território nacional e contribuindo para a redução do custo logístico do transporte de carga no país. A construção da ferrovia teve inicio em 1987 e está dividida em três trechos.

O primeiro trecho construído, o Tramo Norte, possui 720 km entre os municípios de Porto Nacional/TO) e Açailândia/MA e já se encontra em operação. O trecho central parte de Porto Nacional/TO e termina em Estrela D’Oeste/SP, possui 1537 km de extensão com perspectiva de investimentos de R$ 2,8 bilhões ao longo dos 30 anos de concessão e está dividido em dois tramos: central e sul.

O tramo central contendo 855 km (Porto Nacional à Anápolis/GO) tem suas obras concluídas, e está em operação de forma precária. Já o tramo sul que compreende Anápolis à Estrela D’Oeste com 682 km tem alguns segmentos em obras em estágio avançado. O grande destaque desse tramo é o Pátio do Sudoeste de Goiás, que será o maior polo de carga de toda a Ferrovia Norte-Sul, situado próximo aos municípios de Rio Verde, Santa Helena, Jataí, Edéia e Quirinópolis.

Aeroportos

Com objetivo de melhorar a infraestrutura aeroportuária, 12 aeroportos serão leiloados em 15 de março, na 5ª Rodada de Concessões, divididos em três blocos. A estimativa é que o investimento total some um valor de R$ 3,5 bilhões.

A 6ª rodada prevê o lançamento de um novo ciclo de concessões em três blocos, com aproximadamente 21 aeroportos: Bloco Sul com 8 aeroportos, tendo como principal o de Curitiba (PR), Bloco Norte 1 com 7 aeroportos, tendo Manaus (AM) com o de maior porte e o Bloco Central com 6 aeroportos, tendo grandes aeroportos como o de Goiânia (GO), com R$ 3,4 bilhões de investimentos estimados.