NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
NOTIMP 037/2019 - 06/02/2019
Universidade oferece curso para pilotagem de drones em Sorocaba
Curso será ministrado por um oficial da Força Aérea Brasileira com experiência em Veículos Aéreos não Tripulados.
Publicada em 05/02/2019 17:15
Um curso livre de pilotagem segura de drones será oferecido por uma universidade localizada na Rodovia Raposo Tavares, em Sorocaba (SP), durante o mês de março. Para participar não é necessário ter o equipamento.
Com 20 horas de duração, o curso contempla aulas práticas e teóricas, que serão realizadas nos dias 23, 30 e 31 de março, de manhã e à tarde, na própria universidade.
O curso será ministrado pelo professor Coronel Aviador Jorge Humberto Vargas, oficial da Força Aérea Brasileira, com experiência em Veículos Aéreos não Tripulados (VANTs).
A utilização de drones foi regulamentada no Brasil em 2017 e vem ganhando muitos adeptos. No entanto, apesar de acessível, o drone está longe de ser um brinquedo.
Rapidamente, o aparelho se tornou uma ferramenta de trabalho em várias áreas do mercado. Para operação do equipamento há uma série de procedimentos técnicos e exigências legais, que serão apresentados no curso.
As inscrições devem ser feitas até o dia 15 de março, pelo site da universidade, com vagas limitadas a 25 participantes. O curso custa R$ 2.200 com pagamento em duas parcelas. Mais informações pelo telefone (15) 2101-7072.
EUA pretendem gastar bilhões de dólares para atualizar seu arsenal nuclear, diz relatório
O alto valor estimado para atualizar o arsenal nuclear norte-americano é equivalente a aproximadamente 6% do orçamento direcionado à defesa dos EUA.
Publicada em 05/02/2019 13:46
Isso se deve ao fato de que os EUA planejam gastar a quantia astronômica de aproximadamente US$ 500 bilhões (R$ 1,8 trilhão) durante a próxima década.
O Congresso deve fazer estimativas para as forças nucleares do país para os 10 anos seguintes a cada dois anos, segundo a lei.
Entretanto, a quantia representa um aumento de mais de 23% desde a última estimativa, realizada em 2017, quando a estimativa era de US$ 400 bilhões (R$ 1,47 trilhão).
A diferença entre os valores se deve ao fato de que anteriormente o governo americano não pretendia aumentar os custos relacionados aos armamentos nucleares.
O membro republicano do comitê para as Forças Armadas, Mac Thornbery, admitiu que o custo poderá ser motivo de conflito com os democratas, mas ressaltou que a modernização nuclear valia esse custo, segundo o portal Defense News.
Além disso, os EUA também pretendem realizar algumas mudanças em seu arsenal nuclear, conforme a Revisão da Postura Nuclear.
Estas mudanças incluem o desenvolvimento de um míssil balístico de baixa potência lançado por submarino, o desenvolvimento de um novo míssil de cruzeiro naval e o aumento da produção de plutônio. Apesar disso, não está claro como esses novos programas se desenvolverão e com que velocidade.
Conforme a repartição dos custos, US$ 234 bilhões (R$ 860 bilhões) serão gastos em sistemas estratégicos de transporte de armas nucleares e armamentos, incluindo submarinos.
Já US$ 15 bilhões (R$ 55 bilhões) são destinados a sistemas nucleares táticos de transporte e armamentos, incluindo aeronaves táticas para transporte dessas armas, além de US$ 106 bilhões (R$ 390 bilhões) destinados aos laboratórios de armamentos nucleares do Departamento de Energia e novas instalações de produção.
Outros US$ 77 bilhões (R$ 283 bilhões) serão direcionados ao comando, controle, comunicações e sistemas de alerta nucleares, utilizados para coordenar qualquer ação nuclear.
Os US$ 62 bilhões (R$ 227 bilhões) restantes serão destinados aos custos adicionais que podem ocorrer entre 2019 e 2028, caso os custos dos programas nucleares excedam os valores iniciais.
Avião da Força Aérea do Peru cai nas ruas de Lima; há 2 feridos
Nesta segunda-feira (4), uma aeronave leve da Força Aérea do Peru (FAP) caiu em uma avenida de Lima.
Publicada em 05/02/2019 08:12
Os pilotos do veículo aéreo estavam efetuando um voo de testes. Segundo a edição Correo, a aeronave leve estava voltando para a Base Aérea de Las Palmas até que o motor parou de funcionar, ocasionando o pouso de emergência, que acabou sendo realizado pelos pilotos não tão muito bem, pois o veículo aéreo bateu em um poste, arrancou fios elétricos e colidiu com uma moto e uma caminhonete.
Felizmente, os dois pilotos só ficaram levemente feridos, e foram levados ao hospital da FAP para tratar ferimentos, segundo delegado de Lima, citado pela edição.
O avião que caiu é uma aeronave de instrução da Força Aérea de Peru (FAP).
No momento, a investigação sobre exatos motivos do acidente estão em andamento.
TELE.SÍNTESE - Viasat contesta PGR e diz que parceria com Telebras é legal
Empresa afirma que pode prestar quaisquer informações e responder a todas as perguntas do STF referentes ao acordo fechado com a estatal brasileira de telecomunicações.
Rafael Bucco | Publicada em 05/02/2019 12:53
A Viasat, empresa norte-americana que assinou contrato de exploração do satélite brasileiro SGDC, emitiu comunicado nesta terça-feira, 5, no qual contesta a manifestação da PGR, que na última sexta-feira pediu suspensão da parceria ao STF.
A empresa afirma que há equívocos na análise da procuradora-geral da República sobre o contrato, que o acordo foi considerado legal pelo TCU, e que está disponível para prestar esclarecimentos.
“Analisamos o pedido da PGR junto ao STF e entendemos que se baseia em alguns mal-entendidos sobre a nossa parceria com a Telebras. O TCU, após uma extensa e detalhada revisão, definiu, em 31 de outubro de 2018, como legal a parceria entre a Viasat e a Telebras”, diz em nota.
A Viasat afirma também que vai cooperar com a Justiça e o STF. “Estamos confiantes de que a nossa parceria é legal e continuará a ser inteiramente transparente e cooperativa com o judiciário brasileiro. Estamos à disposição para fornecer à PGR quaisquer informações que considerem úteis e para responder a todas as perguntas que o STF possa ter”, conclui.
Na última semana, Raquel Dodge, da PGR, enviou um agravo ao STF pedindo que o tribunal restabeleça a suspensão do contrato firmado entre as estatal Telebras e a Viasat. No seu entender, a parceria oferece riscos ao erário público e pode ser danosa à implementação do Programa Nacional de Banda Larga. O assunto ainda não entrou na pauta do STF.
GIZMODO BRASIL (SP) - Norte magnético está se movendo e bagunçando sistemas de navegação
Giovanni Santa Rosa | Publicada em 05/02/2019 14:21
O polo norte magnético da Terra está se movendo a uma velocidade alta demais. Cientistas publicaram esta semana uma atualização na localização do ponto um ano antes do previsto, tamanha a velocidade em que o polo está se movimentando. A questão é tão séria que estimativas feitas anteriormente para a navegação não são mais confiáveis.
O campo magnético da Terra, de acordo com as teorias mais aceitas, é gerado pelas correntes de convecção do ferro e do níquel derretidos que ficam na parte externa do núcleo da Terra. As posições dos polos não são fixas, mas o norte está se movendo a uma velocidade nunca antes vista.
Em 2000, o polo norte magnético se movia a 14,5 quilômetros por ano. Hoje, este movimento se dá a 54,7 quilômetros por ano. Em 1831, quando foi encontrado pela primeira vez, ele estava no Ártico canadense. Em 2017, ele já havia ultrapassado a Linha Internacional de Mudança de Data em direção à Sibéria.
Mesmo que seu celular tenha uma bússola, você provavelmente não será afetado ao usar seu aplicativo de navegação favorito, pois ele usa GPS, um sistema baseado em satélites. Aviões e embarcações usam o norte magnético como sistema reserva de navegação.
Já as forças armadas usam majoritariamente o modelo magnético, tanto para aeronaves quanto para saltos de paraquedas. A NASA, a Administração Federal de Aviação dos EUA e o Serviço Florestal dos EUA também usam bússolas em várias atividades. Nomes de pistas de aeroportos também se baseiam na posição relativa ao norte magnético. O aeroporto de Fairbanks, no Alasca (EUA), teve que mudar o nome de uma pista de 1L-19R para 2L-20R.
De acordo com o site Phys.org, o campo magnético da Terra também está ficando mais fraco, e físicos acreditam que os polos norte e sul se inverterão em breve — um processo que deve durar mil anos e que aconteceu pela última vez há cerca de 780 mil anos.
Um possível problema é que o campo magnético da Terra também nos protege de radiações espaciais — um enfraquecimento nele poderia afetar satélites, dispositivos eletrônicos e astronautas. Pássaros que usam o campo magnético para se guiarem também podem sofrer com a inversão.
AEROFLAP - Conheça como funciona um Cindacta - O controle de tráfego aéreo
Pedro Viana | Publicada em 05/02/2019 10:38
ACC – Controle do Cindacta 1
Em 2018 visitamos o Cindacta 1, localizado em Brasília, nas proximidades do principal aeroporto da cidade. O local é responsável por um dos maiores tráfegos de aeronaves do Brasil, gerenciado pelo ACC, e também por um centro de aproximação para a cidade, o chamado APP. Além disso, o Cindacta 1 é um importante centro para a integração de meteorologia e dados de tráfego aéreo.
O ACC é sempre responsável por uma grande área de monitoramento, pois nessa região há o monitoramento das aeronaves que estão em rota, ou seja, em voo estabilizado.
No caso do Cindacta 1, essa área de monitoramento é uma das mais movimentadas do Brasil, já que há um controle de boa parte do tráfego entre São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Distrito Federal, se alongando até boa parte do Norte e Centro-Oeste, como Mato Grosso.
Vamos facilitar sua vida, o mapa abaixo detalha essa cobertura do Cindacta 1, e também de outros locais. Vale lembrar que temos no total 5 cindactas no país, mais o controle do atlântico.
Sistema e computadores
O sistema que a Força Aérea Brasileira usa em todos os computadores desse centro de controle é o SAGITARIO, um software de desenvolvimento nacional, e que aprimorou as capacidades
A imagem abaixo representa boa parte dos equipamentos disponíveis para os controladores trabalharem.
O principal, e de maior destaque inicialmente, é a tela, que tem tecnologia touchscreen e uma alta resolução, permitindo mostrar todos os detalhes das várias aeronaves. O sistema é bem ágil, e mostra conflitos de planos de voo, altitudes idênticas para aeronaves em direções contrárias, aviões sem plano de voo e até mesmo a rota da aeronave, se essa função for selecionada.
Um monitor lateral serve para a comunicação em rádio do controlador, ele também é touchscreen e pode ser comandado facilmente pelo controlador para alterar a forma de comunicação.
Uma segunda tela mostra os voos em curso, os previstos e até qual setor cada controlador está trabalhando, possibilitando uma rápida transferência.
Além disso, uma impressora de etiquetas e telefones estão disponíveis para o repasse de informações.
Todo esse arranjo sempre está presente de forma duplicada, que é chamado de console. Nesse local até dois controladores podem trabalhar ao mesmo tempo, de uma forma que explicaremos abaixo.
Divisão interna de trabalho
A área coberta é tão grande que dentro do Cindacta eles dividem essa área em vários setores e regiões, separando-as cada em consoles específicas, que são utilizadas quase fixamente. Por exemplo, os setores 18 e 19, no Cindacta I, geralmente ficam lado a lado no mapa, e também no Cindacta.
Esse arranjo só é alterado caso haja uma maior demanda, e o setor sob alta requisição começa a se dividir em vários. Mesmo assim a organização do espaço se mantém, dificilmente você verá o setor 18 extra longe do setor 19, por exemplo. Vale ressaltar que um setor por ter um ou dois controladores, depende da demanda.
Um exemplo, o setor 18 pode trabalhar somente com um controlador na console, mas se precisar abrir um extra devido ao número de voos, a mesma console passa a ter 2 controladores. Cada controlador deve cuidar de 7 a 8 aeronaves simultaneamente, no máximo, em uma conversa com o militares do Cindacta conseguimos obter a informação que um setor pode ter até 13 a 15 aeronaves, durante um horário de pico.
Você deve perguntar agora como eles coordenam isso internamente, é simples, através de um sistema de comunicação interna e de etiquetas, que são repassadas para outra console.
Dessa forma é simples, basicamente, coordenar um voo de Brasília para São Paulo, ou de São Paulo para Manaus, mesmo que esse último exija a transferência do tráfego para outro controle. Por aqui é tudo integrado, e agiliza bastante a comunicação entre os próprios controladores, mesmo que estejam em várias partes do Brasil.
Para conferir todo o trabalho, em um plantão eles também mantém um administrador do Cindacta, uma função que foi incorporada há pouco tempo. E também há os gerentes, que fiscalizam o trabalho no local.
Redundância
Durante nossa visita os responsáveis pelo local fizeram questão de destacar a redundância para os sistemas de controle do tráfego aéreo.
Aqui o backup vai desde a transmissão das informações, até mesmo no gerenciamento de energia, para o funcionamento dos computadores.
Há vários meios de transmissão das informações entre outras unidades do Cindacta e antenas, localizadas em todo o país para uma maior abrangência, de forma a evitar certos “buracos” na comunicação.
APP – Controle de Aproximação em Brasília
O controle de aproximação cuida do tráfego que está em nível de descida para um aeroporto, ou na fase inicial de subida para o nível de cruzeiro. É uma divisão que cuida de aeronaves em rápido trânsito, e de essencial importância em muitos centros urbanos, como São Paulo, que conta com 3 aeroportos nas proximidades.
O APP tem um claro tamanho reduzido, em comparação com o próprio ACC, que fica ao lado, isso é devido ao menor tráfego que esse setor precisa cuidar, principalmente em Brasília.
Aqui o sistema é o mesmo encontrado no ACC, assim como as consoles, que são os computadores. A redundância presente é a mesma, e a comunicação com o ACC e o Setor de Meteorologia é facilitada devido ao ambiente compartilhado.
Um destaque é a capacidade do ACC Brasília ser capaz de coordenar duas aeronaves para pouso simultâneo, devido à capacidade de pista do aeroporto.
Meteorologia
A aviação é diretamente dependente da meteorologia, por voar através da velocidade relativa do vento, por isso o avião precisa de um empuxo para ser capaz de voar em alta velocidade.
Praticamente solto no ar, e voando em alta velocidade, o avião é muito suscetível à ventos gerados pela própria atmosfera terrestre, que podem afetar drasticamente uma operação aérea crítica, como os pousos e decolagens.
Essa área é bem estruturada na FAB, lá no Cindacta 1 há um sistema integrado, com várias imagens obtidas a partir de satélites, além de outras compostas pelos radares meteorológicos espalhados pelo país.
A qualquer momento um controlador do Cindacta pode informar para o piloto uma determinada condição meteorológica em qualquer lugar do país, inclusive com previsão.
O METAR é atualizado a cada 15 minutos para os principais aeroportos do país, e a cada 1h para os demais, esse é um sistema de informação, disponível via rádio ou mensagem, que informa através de uma linguagem única como estão as condições de vento, visibilidade e temperatura do local.
Treinamento
Rotineiramente os controladores passam por um período de treinamento, onde se deparam com situações corriqueiras ou algumas que eventualmente podem ocorrer, isso reforça o conhecimento do controlador e aprimora o serviço prestado pela FAB.
O treinamento geralmente é dividido da seguinte forma: Serviço de Controle de Área convencional, conhecer e aplicar a fraseologia para operação convencional, aplicar técnicas de sequenciamento de tráfego aéreo envolvendo aeronaves com performances diferentes, aplicar as regras e técnicas de vigilância e vetoração radar e utilizar as comunicações com as devidas prioridades diante de condições de degradação. Também estão sendo treinadas situações especiais, como suspeita de bomba a bordo, interferência ilícita, emergência, falha de comunicações e suspensão do espaço.
Divisão dos Cindactas
Além do Cindacta I que é sediado em Brasília, existem mais três Cindactas espalhados pelo país. Cada Cindacta está voltado para regiões específicas do Brasil.
Cindacta I: Com sede em Brasília-DF, cobre a área Central do país.
Cindacta II: Com sede em Curitiba-PR, cobre a região Sul e parte do estado de São Paulo;
Cindacta III: Com sede em Recife-PE, cobre o Nordeste e uma extensa área do Oceano Atlântico;
Cindacta IV: Tem sede na capital do Amazonas, Manaus e cobre a extensa região amazônica.
Dimensão 22
A Dimensão 22 representa uma área de 22 milhões de km2 nos quais a Força Aérea Brasileira (FAB) cumpre as missões de CONTROLAR, DEFENDER e INTEGRAR. A Dimensão 22 sintetiza a responsabilidade de atuação da FAB no cumprimento da sua missão:
Controlar:
– A FAB é responsável por controlar voos e prestar serviços de busca e salvamento em mais de 10 milhões de km², até o meridiano 10º W, sobre o Oceano Atlântico, além da área de responsabilidade da defesa aeroespacial.
– Devido a acordos internacionais, a área de abrangência do controle de tráfego aéreo alcança grande parte do Atlântico Sul. A FAB tem o compromisso de prestar serviços de Busca e Salvamento aos aviões que cruzam o oceano e o território brasileiro, além dos serviços de informação de voo e alerta.
– Por meio das torres de controle em aeródromos, Destacamentos de Controle do Espaço Aéreo e dos Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo, são empregados cerca de 12 mil profissionais acompanhando rotas, prestando serviços de informações aeronáuticas e garantindo o controle do tráfego aéreo.
Defender:
– A FAB é responsável por defender o espaço aéreo que compreende os 8,5 milhões de km² de extensão de todo o território brasileiro somado ao espaço aéreo sobrejacente às águas territoriais.
– A missão de defender é realizada por meio de uma ampla estrutura de defesa aeroespacial e das aviações de Caça, Transporte, Patrulha Marítima, Reconhecimento e de Asas Rotativas. As unidades aéreas estão em alerta permanente para que nenhuma ameaça coloque em risco a segurança do País.
– Além da aviação, a instituição complementa essas atividades com ações de defesa antiaérea, contraterrorismo e de Garantia da Lei e da Ordem em todo o território nacional.
Integrar:
– Ajuda humanitária, ações de saúde, construção de pistas, transporte de órgãos, apoio aos Pelotões de Fronteira, às comunidades indígenas e às populações ribeirinhas são ações feitas com aeronaves da FAB por todo o Brasil. Pousar numa área de difícil acesso exige a habilidade dos pilotos e a competência de um grupo expressivo de militares que apoia e ampara toda essa estrutura.
– Integrar sempre fez parte da missão da FAB. Nos 8,5 milhões de km² do nosso território, militares cruzam o país para garantir que seja possível levar direitos fundamentais à população carente em áreas inóspitas, contribuindo, assim, para manter os laços que mantém a nação brasileira unificada.
Futuro
A Dimensão 22 é a consolidação da responsabilidade de atuação da FAB. Uma instituição com grande capacidade dissuasória, operacionalmente moderna, que atua de forma integrada para a defesa dos interesses nacionais, sustentada pelos pilares da Disciplina, Patriotismo, Integridade, Comprometimento e Profissionalismo.
A equipe do Portal Aeroflap gentilmente agradece a Força Aérea Brasileira e toda a equipe do Cindacta 1 pela visita.
Artigo desenvolvido conjuntamente por Pedro Viana e André Magalhães.
SECRETARIA DE GOVERNO PR - PPI vai priorizar a desestatização de aeroportos e ferrovias em 2019
Publicada em 05/02/2019 18:00
O Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), vinculado à Secretaria de Governo da Presidência da República, que assumiu a partir de 2019, entre outras competências, a coordenação de obras estratégicas de infraestrutura, deve concluir ao menos 24 projetos até o início de abril. Hoje, são 69 projetos em andamento no programa, com previsão de investimentos de mais de R$ 113,5 bilhões. O PPI vai priorizar a concessão de ferrovias e aeroportos.
Os projetos pretendem dobrar a parcela de carga transportada por ferrovias de 15% para 31% a partir de 2025. Entre os projetos ferroviários está a EF-170, também chamada de Ferrogrão, que vai consolidar o novo corredor ferroviário de exportação do Brasil pelo Arco Norte com investimento estimado de R$ 12,7 bilhões. A ferrovia tem extensão de 933 km e vai conectar a região produtora de grãos do estado do Mato Grosso, partindo de Sinop ao Porto de Miritituba no Pará.
Já no primeiro ano de operação, estima-se que a demanda total de carga alocada na ferrovia alcance R$ 13 milhões de toneladas, número que pode chegar a 42 milhões de toneladas, em 2050. Esse trecho cumprirá um papel estruturante para o escoamento da produção de milho, soja e farelo de soja do Estado do Mato Grosso, podendo ainda transportar óleo de soja, fertilizantes, açúcar, etanol e derivados do petróleo.
Outro projeto importante é o da ferrovia EF-334, conhecida como FIOL, com extensão de 1.527 Km, entre Ilhéus/BA e Figueirópolis/TO. O empreendimento está dividido em três trechos, mas apenas o trecho I: Ilhéus/BA – Caetité/BA, com extensão de 537 km, foi qualificado para subconcessão pelo Conselho do PPI. O trecho II Caetité/BA – Barreiras/BA, com extensão de 485 km, dos quais cerca de 20% das obras estão executadas e o trecho III: Barreiras/BA – Figueirópolis/TO, com extensão aproximada de 505 km, em fase de estudos e projetos já estão em avaliação no PPI.
Outro projeto importante é o da ferrovia EF-334, conhecida como FIOL, com extensão de 1.527 Km, que conectará o Porto de Ilhéus/BA à Ferrovia Norte-Sul – FNS em Figueirópolis/TO. O empreendimento está dividido em três trechos, mas apenas o trecho I: Ilhéus/BA – Caetité/BA, com extensão de 537 km, foi qualificado para subconcessão pelo Conselho do PPI. O trecho II Caetité/BA – Barreiras/BA, com extensão de 485 km, dos quais cerca de 20% das obras estão executadas e o trecho III: Barreiras/BA – Figueirópolis/TO, com extensão aproximada de 505 km, encontra-se em fase de estudos e projetos.
Em um primeiro momento, a concessão do Trecho 1 da FIOL gerará ao longo da concessão investimentos estimados da ordem de R$ 3 bilhões e permitirá o escoamento de minério do sul do Estado da Bahia. Contudo, à FIOL é reservado um papel mais relevante com a construção dos outros trechos como, o escoamento de grãos do oeste baiano se tornando um importante corredor logístico no Estado.
A EF-151, a Ferrovia Norte-Sul-FNS, foi projetada para se tornar a espinha dorsal do transporte ferroviário no Brasil, integrando de maneira estratégica o território nacional e contribuindo para a redução do custo logístico do transporte de carga no país. A construção da ferrovia teve inicio em 1987 e está dividida em três trechos.
O primeiro trecho construído, o Tramo Norte, possui 720 km entre os municípios de Porto Nacional/TO) e Açailândia/MA e já se encontra em operação. O trecho central parte de Porto Nacional/TO e termina em Estrela D’Oeste/SP, possui 1537 km de extensão com perspectiva de investimentos de R$ 2,8 bilhões ao longo dos 30 anos de concessão e está dividido em dois tramos: central e sul.
O tramo central contendo 855 km (Porto Nacional à Anápolis/GO) tem suas obras concluídas, e está em operação de forma precária. Já o tramo sul que compreende Anápolis à Estrela D’Oeste com 682 km tem alguns segmentos em obras em estágio avançado. O grande destaque desse tramo é o Pátio do Sudoeste de Goiás, que será o maior polo de carga de toda a Ferrovia Norte-Sul, situado próximo aos municípios de Rio Verde, Santa Helena, Jataí, Edéia e Quirinópolis.
Aeroportos
Com objetivo de melhorar a infraestrutura aeroportuária, 12 aeroportos serão leiloados em 15 de março, na 5ª Rodada de Concessões, divididos em três blocos. A estimativa é que o investimento total some um valor de R$ 3,5 bilhões.
A 6ª rodada prevê o lançamento de um novo ciclo de concessões em três blocos, com aproximadamente 21 aeroportos: Bloco Sul com 8 aeroportos, tendo como principal o de Curitiba (PR), Bloco Norte 1 com 7 aeroportos, tendo Manaus (AM) com o de maior porte e o Bloco Central com 6 aeroportos, tendo grandes aeroportos como o de Goiânia (GO), com R$ 3,4 bilhões de investimentos estimados.
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