NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Fake news e as eleições

Não são banais os riscos que as notícias falsas representam para a democracia

A ação insidiosa dos que criam e propagam fake news na internet e lançam mão de contas automatizadas nas redes sociais – os chamados robôs – para inflar artificialmente a representatividade de candidatos e ideias que, originalmente, não as têm, representa uma séria ameaça de desvirtuamento do debate público durante a campanha eleitoral do ano que vem.

Para tentar conter os evidentes danos à democracia que a propagação de notícias falsas pode causar, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciou a criação de uma força-tarefa que contará ainda com representantes do Ministério da Defesa e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

Esta poderá ser apenas uma tentativa, porque o crescente aumento do número de brasileiros com acesso à internet e o já tenso ambiente político do País, sobretudo após a polarização alimentada pelos governos lulopetistas, que cindiu a população entre “nós” e “eles”, tornam virtualmente impossível a tarefa de coibir com máxima segurança a propagação de notícias falsas que visam a enfraquecer adversários políticos que, na democracia, devem ser enfrentados civilizadamente no campo das ideias. E ideias baseadas em verdades, ainda que divergentes.

Ainda não estão claras quais serão as medidas adotadas pela força-tarefa recém-anunciada. Até o fim de novembro, o TSE deverá divulgar um texto-base com as propostas. A partir daí, serão convocadas audiências públicas e, em março, será publicada a redação final da resolução.

A presença do Ministério da Defesa e da Abin na força-tarefa se justifica pela falta de estrutura do TSE para dar conta do enfrentamento de mais este desafio. Já é conhecida a precariedade dos recursos da Corte Eleitoral – sejam materiais ou humanos – para fiscalizar até mesmo as contas de campanha dos partidos que lhe são submetidas para análise por imperativo constitucional.

“Nosso papel, por meio do Centro de Defesa Cibernética do Exército, com o apoio da PF, da Abin e de outros órgãos, é apoiar o TSE, porque o tribunal não tem pessoal para cuidar de tudo isso”, disse o ministro da Defesa, Raul Jungmann, ao Estado.

É verdade que os meios de combate à disseminação das chamadas fake news devem ser atualizados para o novo tempo e, sobretudo, para o novo terreno em que se dá esse enfrentamento. Neste sentido, vem em boa hora o auxílio do Ministério da Defesa e da Abin. Se antes eram circunscritos a uma área restrita, dada a limitada capacidade de propagação de informações falsas por meios analógicos, hoje os danos potenciais das fake news, divulgadas na internet, podem ser incontidos na vastidão do ambiente virtual, onde a mentira pode até ter pernas curtas, mas conta com a providencial ajuda da tecnologia para correr como rastilho de pólvora.

A eleição presidencial norte-americana de 2016 e a eleição presidencial francesa deste ano, que elegeram Donald Trump e Emmanuel Macron, respectivamente, já são considerados dois casos paradigmáticos sobre a ação das fake news em pleitos eleitorais.

Empossado, Trump declarou guerra contra veículos de imprensa como a CNN e o jornal The New York Times, que acusa de divulgar o que considera notícias falsas contra ele. Sua própria campanha vitoriosa está sob suspeita de ter contado com a ajuda da máquina de produção de fake news do governo da Rússia. Já o francês Emmanuel Macron foi acusado por seus adversários de ser o titular de uma empresa offshore nas Bahamas.

Não são banais, portanto, os riscos que as notícias falsas representam para a lisura dos debates eleitorais e, consequentemente, para a democracia.

Se a estratégia e os mecanismos de combate devem ser novos, a essência da ação criminosa daqueles que se prestam a favorecer ilegal e artificialmente um determinado candidato ou grupo político por meio da divulgação de mentiras já está prevista no Código Penal no rol dos crimes contra a honra, como a calúnia, a injúria e a difamação. Aos criminosos, o rigor da lei.

 

PORTAL R7


Exercício militar reforça presença do Estado na Amazônia, diz general

Simulação de atendimento humanitário AmazonLog17 começa no dia 6

O exercício militar de simulação de atendimento humanitário AmazonLog17, marcado para o período de 6 a 13 de novembro, em Tabatinga (AM), na tríplice fronteira com a Colômbia e o Peru, reforça a presença do Estado brasileiro na região e também deixa um legado para a população local, disse o general Antonio Manoel de Barros, designado Chefe do Estado-Maior Combinado do exercício de simulação. Segundo o general, o evento também envolve órgãos públicos na busca de soluções para os problemas da região.

— O primeiro foco, o fortalecimento da presença do Estado brasileiro. Não só o Exército, a Força Aérea e a Marinha, mas outras agências, estão se fazendo presentes nessa sinergia. Então a presença [de militares na Região] fortalece o Estado de Direito fomentando a cidadania.

Manoel de Barros conversou com a Agência Brasil e a Rádio Nacional do Alto Solimões, que acompanham o evento a convite do Exército. O general respondeu a questionamentos levantados pela população local a respeito de um possível legado do evento que deve mobilizar cerca de 2.000 militares.

O militar lembrou que a principal dificuldade da região é o acesso, uma das principais razões para a dificuldade de o Estado resolver problemas estruturais. Segundo o general, a simulação prevista envolve uma série de atividades como treinamento para resgates, incluindo suprimentos, saúde, manutenção e transporte.

— O exercício militar visa o atendimento à população em uma ação de catástrofe e isso já é um benefício. É evidente que, como militares, não temos a obrigação e o dever de fomentar a melhoria da estrutura do município, mas colaboramos.

Durante o exercício serão realizados atendimentos de saúde para a população local, comunidades ribeirinhas e indígenas. Sem acesso de qualidade a diversos equipamentos e serviços públicos, a preocupação da população local é menos com a interação das tropas para o exercício militar e mais com um possível legado em acesso a serviços, especialmente os de saúde. Tabatinga conta apenas com uma Unidade de Pronto Atendimento e Unidades Básicas de Saúde.

O general disse que o conhecimento adquirido com a realização da simulação de desastre natural já é uma maneira de auxiliar a localidade.

— Ou seja, em uma iminente catástrofe aqui, típica da área, qual seria a estrutura de apoio que o Estado brasileiro poderia oferecer junto com outros países? Essa que estamos montando e desenvolvendo ao longo da preparação desse desafio. Daí a sinergia com outras agências nacionais. A solução do Brasil está na mão de todos, não só em uma instituição.

O comandante citou como uma das benfeitorias, a recuperação de parte da rede elétrica da cidade, executada em parceria com a Eletrobras. Foram trocados postes, parte da fiação, com substituição de fios de cobre por fios de alumínio, e instalados quatro transformadores que atenderão ao evento, mas que depois ficarão disponíveis.

A mobilização para a instalação do equipamento começou no início de outubro e envolveu uma equipe de nove técnicos da Eletrobras. Todo o material foi transportado de Manaus.

“Essa rede será desmontada e esse material ficará todo aqui na cidade para um eventual uso. Esse material aqui fica para operação, para emergência, se quebrar um poste, tem outro para repor, se quebrar um transformador, a mesma coisa", disse à Agência Brasil o técnico da estatal, Fábio Nascimento.

O general Manoel de Barros disse que existem tratativas com a prefeitura para transformar o local que receberá a base de operações do exercício de simulação em uma área de lazer para a população local. Ainda segundo o general, a melhoria de instituições de saúde das Forças Armadas que atendem a população local também ficam como uma espécie de legado.

— Há uma parceria de uso do posto médico do nosso do quartel com a população local. Além disso, a nossa engenharia, por meio de um convênio, recuperou dois postos de saúde.

De acordo com o militar, o evento destinará um dia para a realização de um seminário com lideranças locais e representantes de órgãos públicos, para discutir soluções para os problemas da região. A possibilidade de construção de saídas conjuntas seria uma espécie de legado intangível, disse Manoel de Barros.

— O intangível, e eu sei que a gente busca muito a concretude nas ações, é o fomento para as lideranças buscarem soluções perenes para os problemas da região. Sejam elas lideranças locais ou do estado como um todo. Evidentemente não temos a obrigação de solucionar todos os problemas, mas fazemos força na busca da solução.

Participação EUA

Um dos pontos que têm gerado questionamentos é a participação de militares estadunidenses no exercício de simulação. O tema chegou a ser debatido na Câmara dos Deputados, quando o líder do PSOL, deputado Glauber Braga (RJ), questionou o convite. No início de outubro, o deputado encaminhou um requerimento ao ministro da Defesa, Raul Jungmann, e ao comandante do Exército, general Eduardo Villas Boas, pedindo mais informações sobre a participação de militares dos Estados Unidos. De acordo com o deputado, a medida poderia representar a possibilidade de perda de soberania e ou de subordinação do Exército.

De acordo com o general Manoel de Barros, o convite foi feito não apenas aos EUA, mas também a outros países com os quais o Brasil tem relação diplomática, inclusive à Rússia e Venezuela, disse.

— Não há dúvida que somos as Forças Armadas e estamos aqui para proteger os interesses da nossa terra, do nosso povo, seja com ações humanitária ou em qualquer outro contexto. Como países amigos, eles têm interesse em aprender o que é diferente em seus países e por isso que estão conosco, são amigos e queremos mostrar nossa capacidade, e eles podem aprender alguma coisa nesse exercício.

Manoel de Barros disse que o Brasil é reconhecidamente um país vocacionado para a defesa da paz, mas que, em caso de uma possível hostilidade, a mobilização também evidencia a capacidade das tropas brasileiras em repelir uma possível ameaça externa.

— Todos os países que estão aqui são países com os quais temos relações diplomáticas. Então essa troca de experiência faz parte. Felizmente somos um país que não tem inimigos e buscamos sempre a paz, por isso o exercício de ações humanitárias e por isso os observadores. Mas todo o potencial que iremos demonstrar não deixa de ser uma mostra ao mundo da nossa capacidade dissuasória.

AmazonLog17

São esperados para o AmazonLog17 cerca de 2.000 participantes. Além das três armas do Brasil, da Colômbia e do Peru, também acompanham os exercícios militares dos Estados Unidos. Do Brasil serão cerca de 1.550 militares; a Colômbia deve enviar 150; o Peru, 120, e Estados Unidos, 30. Os outros países levarão menos que dez representantes como a Alemanha, Rússia, o Canadá, a Venezuela, Alemanha, França, o Reino Unido e Japão. A expectativa é de que a maioria dos militares comece a chegar à área do evento a partir de domingo (5).

A atividade envolve unidades de transporte, logística, manutenção, suprimento, evacuação e engenharia. No caso de catástrofes, por exemplo, isso implica planejamento logístico de deslocamento equipamentos e os suprimentos e equipes até o local da ação. Além de preparar a área, é preciso pensar em como atender os feridos e evacuar as pessoas.

Também serão feitos atendimentos às comunidades que vivem na região, inclusive indígenas e ribeirinhos do Brasil e dos países vizinhos, nas especialidades de clínica geral, ginecologia, pediatria, ultrassonografia e um cirurgião, que vai ficar no Hospital de Guarnição de Tabatinga.

O exercício visa não só a capacitar militares das Forças Armadas, como também a promover uma maior integração entre os membros das principais instituições responsáveis por socorrer as vítimas de catástrofes naturais e acidentes, como, por exemplo, Defesa Civil, Corpo de Bombeiro, secretarias estaduais, polícias Militar e Civil.

 

AGÊNCIA BRASIL


Moradores de Tabatinga esperam que exercícios militares deixem legados


Luciano Nascimento |

ImagemEm meio à finalização dos preparativos para o AmazonLog17, exercício militar multinacional voltado para treinamento de ações emergenciais humanitárias na região Amazônica, moradores de Tabatinga (AM) acreditam que o evento vai contribuir para melhorar áreas onde o município enfrenta problemas crônicos, como atendimento a saúde, segurança pública e infraestrutura. De 6 a 13 de novembro, tropas do Brasil, do Peru e da Colômbia farão um exercício conjunto que envolve uma série de atividades de como treinamento para resgates, suprimentos, saúde, manutenção e transporte.

Sem acesso de qualidade a diversos equipamentos e serviços públicos, a preocupação da população local é menos com a interação das tropas para o exercício militar e mais com um possível legado em acesso a serviços, especialmente os de saúde. Tabatinga tem apenas uma unidade de pronto atendimento e algumas unidades básicas de saúde. A maioria dos atendimentos fica a cargo do Hospital de Guarnição do Exército. No fim de outubro, o Ministério Público do Amazonas (MP-AM) começou a investigar uma denúncia de falta de oxigênio medicinal nos hospitais do município.

Ao lado da filha, Alice Silva Castro, de 3 anos, a dona de casa Raquel da Silva retornava do Hospital de Guarnição, onde a filha, com tosse forte, teve uma suspeita de bronquite descartada. A dona de casa diz esperar que os militares deixassem mais médicos para a comunidade. “Eu gostaria que ficasse algo disso tudo, um posto, algo assim. Seria uma ótima coisa se acontecesse. Tem pouco médico aqui. Pelo menos nesses dias a gente vai poder ter mais contato com os médicos”, disse.

Segurança

Outro tema que chama a atenção da população é a segurança pública. O município ficou em segundo lugar em mortes por arma de fogo no estado, atrás apenas da capital Manaus, no Mapa da Violência 2016. De acordo com o levantamento, no período entre 2012 a 2014, Tabatinga registrou, em média, 27,3 homicídios por ano por 100 mil habitantes.

Para a aposentada Nice de Moraes, o imenso efetivo de tropas pode ajudar a coibir a ação de criminosos. “Eu acho que o maior legado tem a ver com a questão da violência, porque aqui a gente vive sobressaltado, quase como que no Rio de Janeiro”, reivindica. Apesar de reconhecer que esse não é o objetivo do evento, nem o papel do Exército, ela diz que a iniciativa poderia contribuir, de alguma forma, com a redução da violência.

“Não sei se o evento vai melhorar, mas acho que, pelo menos, vai estabilizar, vai ficar mais aceitável. Acho que eles [os criminosos] vão ter uma ideia de que tem alguém olhando pela gente e vão ficar com receio de fazer alguma coisa”, declara.

Zona fronteiriça

Tabatinga fica distante cerca de 1,1 mil quilômetros de Manaus, onde só é possível chegar de barco ou avião. Com pouco mais de 60 mil habitantes, a cidade está localizada na tríplice fronteira. A cidade é separada por uma pequena travessia de barco da cidade de Santa Rosa, no Peru. Apenas uma avenida serve como fronteira com a cidade de Letícia, capital da província colombiana do Amazonas. O trânsito é marcado por um tráfego intenso de motos, mototáxis e tuc tucs, espécie de táxi coletivo colombiano e peruano feito com partes de motos e que transporta até três pessoas.

Por tratar-se de zona fronteiriça, a cidade é fortemente marcada pela presença de militares das três forças armadas. As instalações ocupam boa pate do território do município. Em Letícia, o missionário Ivan Rodolfo disse que a mobilização das tropas também pode servir como uma estratégia de combate ao tráfico de drogas. Segundo o missionário, natural de Cáli, o tema deixou de ocupar a atenção das autoridades. “Penso que pode ser também uma estratégia de enfrentamento ao tráfico, com o conhecimento do território e mapeamento de rotas. Vai ter muita tecnologia nesse exercício”, afirma.

Em meio ao noticiário internacional marcado por troca de farpas entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte, Rodolfo disse temer a possibilidade de o exercício chamar a atenção de outras nações, de grupos terroristas ou que venha ser chamariz em um hipotético conflito mundial. “A terceira guerra mundial para mim está em cima, qualquer trisquinho, se ascender um fósforo, vai acontecer. Eles [os estrangeiros] têm olhado para a frente e visto que esta região aqui é a que vai restar. Aqui tem peixe, tem água, a terça parte da água do mundo, tem recursos naturais, tem tudo”, declara.

AmazonLog17

São esperados para o AmazonLog cerca de 2 mil participantes. Além dos exércitos do Brasil, da Colômbia e do Peru, o evento tem a presença de militares dos Estados Unidos. Do Brasil serão cerca de 1.550 militares; a Colômbia deve enviar 150; o Peru, 120 e, os Estados Unidos, 30. Outros países, como Alemanha, Rússia, Canadá, Venezuela, França, Reino Unido e Japão, levarão menos que dez representantes cada. A expectativa é de que a maioria dos militares comece a chegar à área do evento a partir de domingo (5).

A atividade envolve unidades de transporte, logística, manutenção, suprimento, evacuação e engenharia. No caso de catástrofes, por exemplo, isso implica o planejamento logístico de deslocamento de equipamentos, suprimentos e equipes até o local da ação. Além de preparar a área, é preciso pensar em como atender os feridos e evacuar as pessoas.

Também serão feitos atendimentos às comunidades que vivem na região, como indígenas e ribeirinhos do Brasil e dos países vizinhos, nas especialidades de clínica geral, ginecologia, pediatria e ultrassonografia. Um cirurgião ficará no Hospital de Guarnição de Tabatinga.

Ainda de acordo com o Exército, parte da estrutura ficará como benefício para a cidade, a exemplo da manutenção realizada na rede elétrica de parte da cidade. O local de realização do exercício de logística poderá ser posteriormente transformado em área de lazer para a população.

O exercício visa não só a capacitar militares das Forças Armadas, como também a promover maior integração entre os membros das principais instituições responsáveis por socorrer as vítimas de catástrofes naturais e acidentes, como Defesa Civil, Corpo de Bombeiro, secretarias estaduais e Polícias Militar e Civil.

A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) tem acompanhado o evento, com equipes da Agência Brasil e da Rádio Nacional do Alto Solimões AM e FM.

 

PORTAL DEFESANET


3ª Edição do SEMINDE em Santa Maria (RS) - Programação

Defesa no foco da 3ª Edição do SEMINDE em Santa Maria (RS)

ImagemO SEMINDE - III Seminário Internacional de Defesa - tem como objetivo principal reunir Marinha, Exército, Aeronáutica, centros de conhecimento, forças militares da América Latina, empresas privadas e setor público para abordar as principais demandas de fornecimento, obtenção e nacionalização de bens e serviços das Forças Armadas e discutir oportunidades de negócio que contribuam com o desenvolvimento do Rio Grande do Sul, do Brasil e dos países da latino-americanos.

O evento busca também reunir representantes do poder público e de instituições vinculadas ao setor, pesquisadores e imprensa especializada para discutir oportunidades de desenvolvimento no Setor de Defesa, além de consolidar a cidade como um Polo de Defesa e Segurança.

Esta é a 3ª Edição do SEMINDE, tendo ocorrido em 2014 a primeira edição e em 2015 a segunda edição. O III Seminário Internacional de Defesa será realizado no Hotel Business Beira Rio – Recanto Maestro (22 km do aeroporto de Santa Maria)[Link], RS, Brasil nos dias 08, 09 e 10 de novembro de 2017 e, a expectativa de público é de 300 participantes, lideranças e autoridades ligadas ao Setor de Defesa e Segurança.

 

Quarta-feira

09:00 às 13:00 – SEMINDE Acadêmico - Apresentação de Artigos
09:30 às 12:00 – III Rodada de Negócios do APL Polo de Defesa e Segurança

13:00 – CREDENCIAMENTO
14:00 – MESA DE ABERTURA COM A COMISSÃO ORGANIZADORA

• Apresentação do APL Polo de Defesa e Segurança de Santa Maria: Diogo De Gregori, Superintendente Executivo da ADESM e Gestor do APL

14:30 – PAINEL 1: Operações Interagências
MODERADOR: Coronel R1 Mário Andreuzza, Chefe do Núcleo de Estudos Estratégicos do Comando Militar do Sul.

• Conceitos e exemplos de Operações Interagências na Segurança Pública
Painelista: Delegado de Polícia Federal Dr. Ricardo Andrade SAADI, Superintendente da Polícia Federal no Estado do Rio Grande do Sul

• O Projeto Estratégico de Controle de Fronteiras – SISFRON
Painelista: General-de-Divisão R1 José CAIXETA Ribeiro, Chefe da Assessoria de Governança do Portfólio Estratégico do Exército.

• Operações com Sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotadas - SARP
Painelista: Tenente-Coronel-Aviador Sandro BERNARDON, Comandante do Esquadrão Horus

- Debate e Questionamentos

16:00 - Coffee break

16:30 – PAINEL 2: Segurança Pública
MODERADOR: Coronel WORNEY Delani Mendonça, Coordenador do Programa Santa Maria Segura

• A atuação do Exército Brasileiro no Rio de Janeiro em Operações de Garantia da Lei e da Ordem
Painelista: General-de-Divisão Mauro SINOTT Lopes, Comandante da 1ª Divisão de Exército

• Demandas de Materiais, Equipamentos e Sistemas para a Segurança Pública do RS
Painelista: Cezar Augusto Schirmer, Secretário da Segurança Pública do Estado do Rio Grande do Sul

- Debate e Questionamentos

17:30 - Intervalo

18:00 - ABERTURA OFICIAL

• Ministro da Defesa, Raul Jungmann
• Ministro Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, General-de-Exército Sergio Westphalen ETCHEGOYEN
• Comandante do Comando Militar do Sul, General-de-Exército Edson Leal PUJOL
• Diretor Presidente da ADESM – Agência de Desenvolvimento de Santa Maria, Ademir José da Costa

19:00 - PALESTRA DE ABERTURA: Perspectivas para a Base Industrial de Defesa do Brasil
PALESTRANTE: Flávio Augusto Corrêa Basílio, Secretário de Produtos de Defesa do Ministério da Defesa

20:00 – Abertura e visita à Mostra Tecnológica

20:15 - COQUETEL DE BOAS VINDAS

Quinta-feira

08:00 - CREDENCIAMENTO

09:00 - PAINEL 3: Logística de Defesa
MODERADOR: Major-Brigadeiro-do-Ar R/1 Raul José Ferreira DIAS, Membro Efetivo do Comitê de Defesa e Segurança da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul - COMDEFESA/FIERGS

• Logística do Ministério da Defesa e Ciclo de Vida de Produtos de Defesa
Painelista: Almirante-de-Esquadra Leonardo PUNTEL, Chefe de Logística e Mobilização do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas do Ministério da Defesa e Vice-Almirante (RM-1) EDESIO Teixeira Lima Junior, Diretor do Centro de Catalogação de Defesa (CECADE)

• As Funções Logísticas: Suprimento e Transporte na Marinha do Brasil
Painelista: Contra-Almirante (IM) Sergio HENRIQUE da Silva Almeida, Diretor do Centro de Controle de Inventário da Marinha

• Apoio Logístico as Operações do Exército Brasileiro
Painelista: General-de-Divisão Douglas BASSOLI, Diretor de Material de Aviação do Exército/Comando Logístico (COLOG)

• Modernização Logística da Força Aérea Brasileira
Painelista: Tenente-Brigadeiro-do-Ar Paulo João CURY, Comandante do Comando Geral de Apoio da Força Aérea Brasileira (COMGAP)

- Debate e Questionamentos

10:50 - Coffee break

11:20 – PAINEL 4: Cases da Base Industrial de Defesa
MODERADOR: Sergio Vaquelli, Diretor Titular Adjunto do COMDEFESA FIESP

• Suporte Logístico de Longo Prazo
Painelista: John Zacharakis, Gerente Executivo da KMW do Brasil Sistemas de Defesa

• Opções para VBR de Rodas com Torre TORC30
Painelista: General UBIRATAN Athayde Marcondes, Gerente de Sistemas Terrestres da ARES

• Tecnologias para o Setor de Defesa e Segurança
Painelista: Fernando Ikedo, Diretor Sênior de Marketing da AEL Sistemas

- Debate e Questionamentos

13:00 - BRUNCH

13:00 às 14:30
- SEMINDE Acadêmico - Mostra de Iniciação Científica
- MOSTRA TECNOLÓGICA

14:30 - PAINEL 5: Tríplice Hélice: Utilização e Desenvolvimento de Simuladores no APL Polo de Defesa e Segurança de Santa Maria
MODERADOR: Prof. Dra. Nilza Luiza Venturini Zampieri, Diretora Presidente do Santa Maria Tecnoparque

• O preparo e emprego da força terrestre com o uso de simuladores na 3ª Divisão de Exército
Painelista: General-de-Divisão Marcos Antonio AMARO dos Santos, Comandante da 3ª Divisão de Exército

• Pesquisa e Inovação para o Desenvolvimento de Tecnologias em Defesa e Segurança
Painelista: Prof. Dra. Solange Fagan, Pró-Reitora de Pós-Graduação e Extensão do Centro Universitário Franciscano

• Desenvolvimento de Simuladores no APL Polo de Defesa e Segurança de Santa Maria
Painelista: Denilso Zanon, Diretor da Rota Simuladores

- Debate e Questionamentos

16:00 - Coffee break

16:30 - PAINEL 6: Agenda de Segurança e Defesa na América do Sul
MODERADOR: Igor Castellano, Professor do Curso de Relações Internacionais da UFSM e Coordenador do GECAP

• Perspectivas para a cooperação em matéria de Segurança e Defesa na América do Sul
Painelista: Prof. Dr. Andrés Malamud, Pesquisador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa

• A UNASUL e o Conselho de Defesa Sul-Americano
Painelista: Prof. Dr. Antonio Jorge Ramalho da Rocha, Secretário Executivo da ESUDE – Escola Sul-Americana de Defesa

- Debate e Questionamentos

18:00 - Palestra de Encerramento: Segurança Institucional: Perspectivas e Oportunidades
PALESTRANTE: General-de-Exército Sergio Westphalen ETCHEGOYEN, Ministro Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República

- Debate e Questionamentos

19:00 - ENCERRAMENTO

- Apresentação Artística Cultural Gaúcha

20:00 – Coquetel de Encerramento
20:00 às 22:00 – Mostra Tecnológica

Sexta-Feira

09:00 às 12:00 Visitas Técnicas (saída do local do evento às 08:00)

• Visita Técnica:
09:00 – 10:15: Centro de Adestramento - Sul (CA-Sul) – Simulador de Apoio de Fogo (SIMAF)
10:30 – 12:00: Centro de Instrução de Blindados (CIBld)
12:30 – Almoço (por adesão)

14:30 às 17:00 Integração no Santa Maria Tecnoparque
• Apresentação do Santa Maria Tecnoparque: Nilza Zampieri, Diretora Presidente e Tiago Sanchotene, Diretor Administrativo Financeiro;

• Apresentação, Premiação e Integração de Pesquisas em Segurança e Defesa
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O III SEMINDE é uma promoção do APL Polo de Defesa e Segurança de Santa Maria, realizado pela ADESM – Agência de Desenvolvimento de Santa Maria com o apoio: do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, da Prefeitura Municipal de Santa Maria, do COMDEFESA/FIERGS, da Universidade Federal de Santa Maria, do Centro Universitário Franciscano, do Santa Maria Tecnoparque, do Comando Militar do Sul, do 5º Distrito Naval, da 3ª Divisão de Exército, da ALA4 – Base Aérea de Santa Maria e representação das empresas do APL, instituições estas que fazem parte da Governança do APL e indicaram representantes para compor a Comissão Organizadora do evento; e conta com o Apoio Institucional da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira.

 

PORTAL BLASTING NEWS BRASIL


Ufólogos debatem aparição e pouso de suposto Ovni no litoral de São Paulo

A cidade de Peruíbe é considerada a capital nacional dos discos voadores.

Marcelo Nannini |

A polêmica não para desde a marca em formato triangular/circular deixada em um terreno baldio naquela madrugada de 7 de outubro de 2017.

Ufólogos e estudiosos sobre ET´s e #Discos Voadores investigam a estranha contorção das plantas no Balneário de São João Batista, localizado na cidade de Peruíbe, litoral sul paulista.

Para evitar a atração de curiosos e preservar o local para estudos e pesquisas mais detalhados, o caso só foi divulgados doze dias após o pouso do objeto. Nesse ínterim, o local foi interditado à população. E não tem previsão para liberação até que toda a investigação seja concluída.

Muitos moradores declararam ter visto um ponto luminoso no céu durante aquela noite e, a partir de então, as evidências, os relatos e o estado da vegetação são pontos intrigantes.

Sucessão

Planta típica de áreas alagadiças, a taboa é uma planta que resiste a uma possível ação de força, no intuito de entortá-la ou envergá-la. Como o terreno possui esse tipo de vegetação, o que paira de mais misterioso é que as taboas não retornaram ao seu estado original, ou seja, em posição vertical. Elas permaneceram rente ao chão e amassadas; mesmo com a decorrência de quase um mês do acontecido.

As dimensões da figura formada no terreno medem 14 m de comprimento por 13 m de largura e, além disso, habitantes do bairro afirmam terem visto um feixe de luz, seguido de falta rápida de energia elétrica. Depois ouviram um estampido, semelhante ao som de um trovão. Um deles se queixou de esgotamento físico, uma impossibilidade de se movimentar e de executar as tarefas mais simples que o corpo humano pode fazer.

Segundo ufólogos, a cidade litorânea de Peruíbe registra cerca de 40% de todas as ocorrências, envolvendo Ovnis dentro do estado de São Paulo. Eles também opinam que este caso de outubro será encaminhado e disponibilizado para consulta pública nos relatos sobre Ovnis pertencentes ao Sistema de Informações do Arquivo Nacional (SIAN), o qual se subordina ao Ministério da Justiça.

Outro lado do disco

Consultada, a Aeronáutica não registrou qualquer anormalidade em seus sistemas de controle ou em seus radares que chamasse a atenção no espaço aéreo do Brasil. Limitou-se a dizer que não possui aparatos ou estrutura voltada para fenômenos desse tipo e, portanto, não tem parecer definitivo sobre o tema.

Eleita como a capital nacional dos discos voadores, a pequena e pacata Peruíbe tem ficado famosa desde a década de 90. De lá para cá, os objetos luminosos apareceram no céu com uma coloração incomum, pousaram em terra firme e se esconderam por trás da Serra do Mar.

Com farto material, é inevitável que curiosos, ufólogos e até turistas são atraídos para Peruíbe.

É nesta cidade que se realizam encontros anuais para discutir ufologia, extraterrestres e objetos voadores. O último foi em junho passado com a presença de 1200 pessoas.

O Secretário Municipal de #Turismo afirma que dá suporte e apoio para as pesquisas e menciona ainda que Peruíbe é a primeira cidade do Brasil que conta com turismo ou rotas turísticas especializados para aqueles que se interessam por ufologia. Perguntado sobre a atividade ser rentável, o Secretário disse que esse tipo de turismo tem sido bom para a cidade.

Será que algum dia, os terráqueos terão a oportunidade de ver um extraterrestre tomar um banho de mar na praia ou de guiar grupos interessados, vestindo uma bermuda e um boné com a frase: “ET: fone, casa”? #Astronomia

 

OUTRAS MÍDIAS


JORNAL METROPOLES (DF)


Cristovam Buarque solicita há 13 anos recursos para base na Antártida

Para 2018, Cristovam Buarque (PPS) requisitou R$ 400 mil para projeto. Bancada do DF apresentou R$ 160,3 milhões em emendas individuais

Liana Costa

Era 2004 quando o então senador em primeiro mandato Cristovam Buarque decidiu destinar, pela primeira vez, verba federal da área de ciência e tecnologia ao trabalho dos pesquisadores brasileiros em missão no Polo Sul. Virou tradição. Já são 13 anos que, nas emendas individuais do parlamentar ao Orçamento Geral da União, estão previstos recursos para a Estação Comandante Ferraz, base brazuca no continente gelado.

Em pouco mais de uma década, os R$ 100 mil solicitados por aquele estreante no Senado Federal pelo PT-DF saltaram para R$ 400 mil, pedidos mês passado pelo político do PPS-DF e atual presidente da Frente Parlamentar Mista de Apoio ao Programa Antártico Brasileiro (Proantar). De acordo com a emenda apresentada neste ano, os recursos do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) serão aplicados no “apoio a projetos de pesquisa e formação da nova geração de cientistas polares”.

“A base [fundada em 1984] reúne dois aspectos importantes: a ciência e tecnologia, pelas pesquisas numa área fundamental que é a biologia e o clima da região, e a presença internacional do Brasil como uma potência. É fundamental que o país continue ali”, justificou ao Metrópoles o senador. Segundo Cristovam Buarque, a missão sobrevive hoje do aporte liberado a partir de emendas de membros da frente parlamentar. Ao todo, 190 deputados e 22 senadores são signatários da Proantar.

Atualmente, o projeto passa por obras de reconstrução devido aos danos causados por um incêndio que destruiu a estação em 2012. O trabalho está orçado em US$ 99,6 milhões. A última previsão da Marinha do Brasil é de que a base deverá ser reinaugurada em março de 2018. “Estamos com verba para recuperar as construções que sofreram com o incêndio, mas falta dinheiro para pesquisa”, explica Buarque.

Das 20 emendas apresentadas pelo senador para a missão brasileira na Antártida desde 2004, apenas duas, contudo, tiveram o seu empenho registrado, segundo informações disponíveis no site da Câmara dos Deputados. Buarque afirma que às vezes, as emendas chegam, às vezes elas ficam contingenciadas. “Eu coloco as emendas, mas não é a minha função liberar”, comenta.

Orçamento 2018

Ao todo, parlamentares da bancada do Distrito Federal no Congresso apresentaram R$ 160,3 milhões em emendas individuais para o Orçamento da União de 2018. Juntos, deputados e senadores brasilienses protocolaram 197 propostas que priorizaram as áreas de saúde, educação e cultura. Entre as emendas, R$ 9,4 milhões foram destinados a outras unidades federativas, como São Paulo e Paraná.

As propostas foram enviadas no último dia 20 de outubro, prazo final previsto no cronograma da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização, e estão disponíveis no site da Câmara dos Deputados para consulta. Ao todo, segundo balanço do colegiado, foram apresentadas 8.262 emendas por políticos de todo o país à programação de despesas federais, sendo 7.633 individuais e 629 coletivas.

Emendas individuais são pedidos oficiais realizados por deputados ou senadores durante a formulação do orçamento da União. Geralmente, estão relacionadas a despesas específicas, como a reforma de uma escola ou a pavimentação de uma via, e às bases eleitorais dos políticos. Desde 2015, o pagamento de emendas tornou-se impositivo, ou seja, o governo federal é obrigado a efetuá-lo. O cronograma da sua liberação, no entanto, fica a cargo do Executivo Nacional.

Pelo Brasil

Além de Cristovam Buarque, que requisitou o envio de verbas para a estação brasileira na Antártida, a 5.216,44km da capital federal, a bancada brasiliense solicitou recursos para projetos em São Paulo, no Paraná e em cidades que formam a região do Entorno do DF, mas estão localizadas em Minas Gerais e Goiás. Os investimentos representam 5,8% do montante apresentado nas emendas individuais dos políticos eleitos pelo DF para a Câmara e o Senado.

Entre as 23 emendas apresentadas, Buarque enviou ainda um pedido de R$ 1 milhão para o Instituto de Tecnologia da Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos (SP). O deputado Augusto Carvalho (SD) requisitou um aporte de R$ 500 mil para o Hospital do Câncer de Jaú, também em São Paulo. Já Izalci Lucas (PSDB) pleiteou R$ 2,8 milhões para a modernização do Hospital Municipal Padre Germano Lauk, de Foz do Iguaçu (PR).

A maior parte das emendas (R$ 125,2 milhões) concentrou-se em projetos no Distrito Federal. Outros R$ 15,3 milhões foram destinados a rubricas na região Centro-Oeste, enquanto R$ 10,2 milhões estão relacionados a políticas públicas de abrangência nacional. Municípios mineiros e goianos do entorno do DF somaram R$ 5 milhões (veja abaixo).

Entre as áreas temáticas, a que mais registrou pedidos de investimentos pelos políticos do DF foi a saúde (confira abaixo). Pela atual legislação, metade dos valores das emendas individuais deve ser destinada a ações ou serviços na área, como a compra de novos equipamentos ou a reforma de hospitais. O senador Hélio José (PROS), por exemplo, requisitou R$ 1 milhão para a reforma da ala de emergência do Hospital Regional de Brazlândia, enquanto a deputada Erika Kokay (PT) pleiteou R$ 1,8 milhão para a capacitação de agentes comunitários de saúde com atuação em Brasília.

Além da saúde, educação (R$ 16,3 milhões), segurança (R$ 12,9 milhões), cultura (R$ 8,8 milhões) e esporte (R$ 6,7 milhões) estão entre as prioridades escolhidas pela bancada do DF. As áreas menos contempladas foram turismo – com um único projeto apresentado pelo deputado Alberto Fraga (DEM), no valor de R$ 386 mil – e trabalho – com duas emendas que somam R$ 1,3 milhão.

As emendas individuais dos 513 deputados e 81 senadores correspondem a 1,2% da receita corrente líquida prevista, tributos arrecadados subtraídos dos repasses feitos pelo governo federal, no Orçamento daquele ano. Para 2018, os parlamentares tiveram como limite a apresentação de até 25 projetos que, somados, não poderiam ultrapassar R$ 14,7 milhões.

 

JORNAL GAZETA DO POVO


Rubens Bueno se junta a tour de Rodrigo Maia no exterior

Catarina Scortecci

O deputado federal Rubens Bueno (PPS), da bancada do Paraná, se juntou ao grupo de parlamentares que circulam no exterior com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

A viagem da comitiva formada no total por dez políticos, e paga com recursos públicos, iniciou no dia 27 de outubro, uma sexta-feira, e deve terminar amanhã, domingo, dia 05 de novembro. O paranaense Rubens Bueno saiu de Curitiba para se juntar ao grupo na noite de segunda-feira, dia 30 de outubro, de acordo com a assessoria de imprensa do pepessista.

Além de Rubens Bueno e do próprio Rodrigo Maia, também estão no tour Baleia Rossi (PMDB-SP), Marcos Montes (PSD-MG), José Rocha (PR-BA), Alexandre Baldy (PODE-GO), Benito Gama (PTB-BA), Cleber Verde (PRB-MA), Heráclito Fortes (PSB-PI) e Orlando Silva (PCdoB-SP).

De acordo com a Folha de S.Paulo, o roteiro dos parlamentares está sendo feito em avião da FAB (Força Aérea Brasileira) e inclui Israel, Palestina, Itália e Portugal. Hoje (4), sábado, eles estão em Lisboa, em “agenda privada”.

 

PORTAL AEROFLAP


Com contrato assinado recentemente para fornecer mais 6 aviões A-29 Super Tucano para a Força Aérea do Afeganistão, no valor de US$ 174,5 milhões incluindo também fornecimento de peças para manutenção e outros custos adicionais, o avião de caça leve pode estar fazendo sucesso na Força Aérea dos EUA.

Isso tudo começou com a inclusão da aeronave no programa OA-X, da Força Aérea Americana. Esse programa foi aberto para escolher um concorrente capaz de substituir o A-10 no treinamento avançado de pilotos da USAF.

Depois de inserir o A-29 nessa escolha, e também iniciar os testes em voo com essa aeronave, a USAF ainda assinou outros 2 contratos para colocar esse avião dois países, o Nigéria e o Afeganistão, esse último já operava com o A-29, dessa forma o contrato foi só para adicionar mais aeronaves na Força Aérea do país.

O A-29 também está em operação no Líbano. Todos esses países usam o A-29 sob concessão dos Estados Unidos, a maioria para fazer ataques terrestre contra grupos terroristas. De acordo com a USAF, é uma aeronave económica e de bom desempenho no cenário aéreo tático.

Mas de acordo com um anúncio de resultados do terceiro trimestre da Embraer, os executivos afirmaram que o A-29 teve todos os critérios satisfeitos nos testes recentes da Força Aérea Americana. O primeiro bloco de testes, conhecido como "Camada 1", foi realizado na Base Aérea Holloman, localizada no Novo México, e assimilou a capacidade do caça de se manter em ambientes permissivos e semi-permissivos, além de fornecer apoio aérea tático e para o treinamento avançado dos pilotos.

O A-29 Super Tucano que participa do programa é fabricado em Jacksonville, na Flórida. A Força Aérea já tinha certificado o Super Tucano para forças aéreas estrangeiras como a Afegã e a Libanesa. Mas para esse programa os pilotos precisam ser da USAF, pois caso ganhe a competição o A-29 voará nos EUA.

O baixo custo é outra característica do A-29 em dados comparativos uma hora de voo do A-29 sai em torno de US$ 1 mil chegando até US$ 1,5 mil, o A-10 não sai menos de US$ 17 mil. Já o caça mais caro do mundo atualmente, o Lockheed Martin F-35 Lightning II, sai em média US$ 34 mil. Para o diretor da EDS (Embraer Defesa e Segurança), Jackson Schneider o A-29 Super Tucano se encaixa nas exigências da USAF.

A fabricação nos Estados Unidos é um item obrigatório da seleção realizada pela USAF, além disso o Super Tucano se destaca pela experiência anterior da Força Aérea Americana com o avião, sua capacidade de se comunicar com aeronaves da OTAN e Japão, a proteção balística que protege o piloto e motorização de tiros de alto calibre, além da compatibilidade com mísseis já conhecidos da USAF, como o Mk-81, Mk-82, GBU-12 e bombas GBU-58.

O planejamento dos EUA é adquirir até 300 novos aviões no programa OA-X para a USAF.