O festival ocorre no Aeroporto da Serrinha e é uma parceria entre a Prefeitura Municipal, o Aeroclube e a Associação Juiz-forana de Modelismo (Ajam). Segundo os organizadores, o evento conta com apresentação de aeromodelos, show de paraquedismo, exposição de aeronaves e apresentação da Esquadrilha da Fumaça. 

Sábado (4 de agosto)

9h - translado de aeronaves para exposição
11h30 - apresentação de aeromodelos
13h - apresentação de paraquedismo
15h - exposição de aeronaves antigas

Domingo (5 de agosto)

9h - apresentação de aeromodelos
10h - sobrevoo de aeronaves clássicas
11h - chegada da Esquadrilha da Fumaça
13h - apresentação de aeromodelos
14h - apresentação de paraquedismo
16h - apresentação da Esquadrilha da Fumaça
17h - show com a Banda Mehanna

 

A concessionária responsável pela administração do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, a Fraport, informou que os voos da madrugada estarão suspensos a partir da próxima quinta-feira (9) por conta das obras de ampliação da pista e segurança.

Conforme a Fraport, a restrição dos voos pela madrugada deve durar até julho de 2019, e afeta os voos entre 0h30 e 5h30, que serão reprogramados pelas companhias aéreas. A medida vale de segunda a sábado. A empresa diz que as obras fazem parte das obrigações que constam no contrato de concessão firmado com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). De acordo com a empresa, as obras visam aumentar a capacidade e melhorar os serviços.

A Latam informou que fará alterações nas operações da empresa em Porto Alegre, de agosto a outubro, e que recomenda atenção aos horários dos com destino ou saída da capital gaúcha. A Avianca informou que o voo O6 6114, que faz o trajeto entre Guarulhos, em São Paulo, e Porto Alegre terá o horário antecipado em 25 minutos até o dia 26 de outubro. Com isso, a decolagem ocorrerá às 22h20, com pouso previsto para às 0h10. A Gol informou que as obras não afetarão suas operações em Porto Alegre. A Azul informou que foram realizadas alterações pontuais na malha do Aeroporto Salgado Filho, mas que não foi necessário realizar cancelamentos.
 

Não é de hoje que uma grande confusão ronda a disponibilização do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações (SGDC-1), colocado em orbita em 2017 pelo governo federal, numa parceria entre o Ministério da Defesa e a Telebrás, sendo o segundo integralmente brasileiro a entrar em órbita, com custos para tal de R$ 2.78 bi.

O foco desse satélite era de três pontos principais: 30% do satélite é exclusivamente reservado para as forças armadas nacionais, visando comunicação entre postos de operação no país e os outros 70%, divididos entre o fornecimento de conexão para órgãos governamentais e para a operação do projeto “Internet para todos”, que levaria serviço de internet rápida a áreas até então sem acesso à internet, tendo como alvo regiões com, no mínimo 50 habitantes.

A previsão inicial é que até o final desse ano, 8.000 postos seriam disponibilizados e até março de 2019, esse número passaria para 15.000 postos.

Após chamamento público por parte da Telebrás (Telecomunicações Brasileiras S.A.) sem interessados, foi aberto um processo de recebimento de propostas individuais, visando negociar a disponibilização da operação do satélite e é aí que o problema começa.

Após algum tempo a empresa pública fechou contrato com a Viasat, que ficou responsável pela operação do satélite e a amazonense Via Direta foi a justiça, questionando a legalidade do acordo, dizendo ter sido excluída das negociações após iniciar todas as tratativas (algo que a Telebrás negou, afirmando nunca ter sequer recebido propostas da empresa).

A empresa também levantou dúvidas sobre a soberania nacional ao citar que seria arriscado um satélite que possuía operação militar fosse operado por uma empresa americana (a Viasat).

Depois de muitas das e vindas na justiça brasileira, chegando até ao STF, que ficou responsável pelo julgamento de parceria, com direito a multa por parte do TRF à Telebrás por não mostrar o contrato de parceria com a Viasat, o STF derrubou a liminar obtida pela Via Direta e liberou que a parceria seguisse, fazendo assim com que o programa desemperrasse.

Porém, o fato de a liminar ter sido derrubada ainda não é sinônimo de resolução para o problema. Dessa vez, quem paralisou o contrato foi o Tribunal de Contas da União, que avalia se não houveram danos ao erário por parte da parceria entre Telebrás e Viasat.

No entanto, aos poucos as coisas vão se desenrolando, ao menos que lentamente (algo que cá entre nós, é redundância no brasil, né?). Enquanto o TCU avalia o processo, outra autarquia federal já liberou as operações, a ANATEL. Basicamente, o resumo é que toda operadora que deseja operar no país precisa de autorização do órgão regulador para ter suas atividades devidamente monitoradas e com a garantia de respeito às normas brasileiras (ao menos teoricamente).

Com isso, ao menos por enquanto, se o TCU liberar a operação da parceria em questão, a operadora já estará apta a operar em território nacional, podendo assim dar seguimento ao projeto de levar internet rápida e barata a áreas menos favorecidas no país.