NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


TV GLOBO - JORNAL NACIONAL


Fogo volta a atingir a Serra do Amolar no Pantanal

FAB resgata animais

Redação Jn | Publicada em 03/11/2020

Onça morre com queimaduras de terceiro grau.

REDE TV


Forças Armadas levam saúde e alimentos a aldeias indígenas durante pandemia


Da Redação | Publicada em 03/11/2020

Em série de reportagens especiais, o RedeTV News mostra como é o trabalho das Forças Armadas no combate à Covid-19 em aldeias distantes. Na Operação Maranhão, mais de 30 mil índios já foram atendidos.

São 34 mil militares que participam da maior mobilização das forças armadas desde a Segunda Guerra Mundial. O inimigo da vez é invisível e exige um esquema especial. No programa, 40 mil índios já foram atendidos e cerca de 40 toneladas de suprimentos foram distribuídas.

PORTAL G1


Operação Ágata Norte apreende armamentos, madeiras e fiscaliza mais de 2 mil embarcações no AP

Ação conjunta das Forças Armadas aconteceu entre 20 de outubro e segunda-feira (2).

Por G1 Ap | Publicada em 03/11/2020 14:34

O Exército Brasileiro divulgou o resultado da operação Ágata Norte que encerrou na segunda-feira (2) e aconteceu em pontos estratégicos no Pará e Amapá. A ação contou com força conjunta de todas as Forças Armadas e iniciou em 20 de outubro.

Durante a operação, foram realizadas fiscalizações repressivas e preventivas na fronteira, bem como combate a crimes ambientais. Ações de prevenção e orientação da Covid-19 também foram feitas.

No Amapá, houve a apreensão de 12 armas, 865 munições ilegais e ouro. Cerca de 2 mil barcos foram fiscalizados e num deles foram encontradas 500 toras de madeira e 2,5 mil estacas sem documentação.

A Ágata Norte também foi uma oportunidade para o treinamento de caças e helicópteros, além de reforçar a presença do estado em regiões de difícil acesso. A distribuição de 23 mil medicamentos e atendimento odontológico fez parte da operação.

DEFESATV


Operação Ágata Norte: drogas, armamentos, madeiras e embarcações irregulares são apreendidos pelas Forças Armadas e órgãos públicos no Pará e Amapá

De 20 de outubro a 2 de novembro, militares e meios da Marinha, do Exército, da Força Aérea e de órgãos federais e estaduais se mobilizaram para diversas ações

Marcelo Barros | Publicada em 03/11/2020

As Forças Armadas, em conjunto com 16 órgãos estaduais e federais e agências de segurança pública e ambientais, realizaram, no período de 22 de outubro a 2 de novembro, ações preventivas e repressivas contra delitos transfronteiriços e ambientais, de prevenção e conscientização de combate à Covid-19 e de assistência hospitalar nos estados do Pará e Amapá como parte da Operação Ágata Norte. Na ocasião, o trabalho interagências resultou na apreensão de drogas, armamentos, minério, madeiras e embarcações ilegais, além de colaborar para aumentar a presença do Estado na região amazônica e ampliar conhecimento para futuras ações estratégicas.

Operação Ágata Norte

De forma a contribuir com o cumprimento da missão e complementar as atividades da Operação Verde Brasil II, foram empregados meios do Comando do 4o Distrito Naval, do Comando Militar do Norte e da Ala 9, que atuaram com as unidades operativas do Comando de Operações Aeroespacial, do Comando em Chefe da Esquadra, da Força de Fuzileiros da Esquadra, da 22a Brigada de Infantaria de Selva e dos Comandos dos 3o e 9o Distritos Navais. Cerca de 4.400 militares da Marinha do Brasil, Exército Brasileiro e Força Aérea Brasileira participaram da Ágata Norte, além de 72 meios navais, cem meios terrestres e 14 aéreos.

Eles desenvolveram ações em uma área compreendida entre os Estados do Pará e Amapá, equivalente à 16,3% do território nacional, à 14,2% marítima do total, 1.160 quilômetros de litoral (15,7% do total) e 1.323 km de fronteira terrestre (8,4% do total), sendo dividida em cinco polos de atuação: Santana-Macapá-Oiapoque, Xingu-Jari, Belém-Tocantins, Estreitos e Santarém-Tajapós-Trombetas.

Os referidos locais foram selecionados estrategicamente, após um longo período de planejamento realizado pelo Comando Conjunto da Operação Ágata. O esforço conjunto na alocação de efetivo e meios para a execução das atividades demonstrou o poder de integração e interoperabilidade das Forças Armadas e órgãos e agências participantes, bem como o preparo flexível e contínuo dos envolvidos para a consecução das tarefas.

Em quase duas semanas de Operação, vale destacar: mais de 2.600 embarcações abordadas durante inspeções e patrulhas navais; apreensão de 146 mil toneladas de manganês em Vila do Conde (PA), de 122 pneus com nota fiscal irregular, em Óbidos (PA), além de 12 armas, 865 munições ilegais e ouro; ações simultâneas de defesa de portos em Santarém e Mirituba (PA) e de Macapá e Santana (AP); e apreensão de embarcações, transportando cerca de 500 toras e 2.500 estacas de madeira sem documentação legal no Pará.

Ainda pela Operação Ágata Norte, também ocorreu pela primeira vez treinamento militar envolvendo Navio da Esquadra, caças e helicópteros da Marinha e Carros Lagarta Anfíbios em ação conjunta em praia ribeirinha, em Outeiro, em Belém (PA). Já no campo social, ainda cabe ressaltar a ação cívico-social em Breves (PA) com mais de 800 atendimentos médicos e odontológicos e 23 mil medicamentos distribuídos gratuitamente.

Resultados da Ágata Norte 2020

Inspeções e Patrulhas Navais
Embarcações abordadas: 2.650
Notificadas: 170
Apreendidas: 91
Apresadas: 02

Possível montante a ser arrecado devido a infrações cometidas: de R$ 12.840,00 à R$ 409.000,00. Os valores apresentados são uma estimativa referente a descumprimento das normas de Lei de Segurança do Tráfego Aquaviário. As penalidades multas aplicadas por ainda serão julgadas, cabendo recurso.

Apreensão de manganês e incineração de drogas

Entre os dias 22 e 25 de outubro, a Operação Ágata Norte apreendeu 146 mil toneladas de manganês, em Vila do Conde (PA), e erradicou três mil pés de maconha, em Ipixuna (PA), equivalentes a uma tonelada do material processado. As ações foram realizadas pelas Forças Armadas, Polícia Federal, Ibama, Agência Nacional de Mineração e Receita Federal, que atuaram de forma coordenada e integrada. Todo o minério apreendido era de origem ilegal, extraídos no Pará e vendidos com notas fiscais “esquentadas” por empresas que possuem títulos autorizativos de lavra. Além do minério, houve apreensão de maquinários. Esta foi a maior apreensão já realizada no Estado.

Apreensões de madeira

O NPa Pampeiro abordou, no dia 22 de outubro, uma embarcação que transportava 2.500 estacas de madeira sem nota fiscal, na proximidade de Portel (PA). A carga foi apresentada à Secretaria de Meio Ambiente do município. Também no dia 22, com o apoio de militares e agentes da Polícia Federal e do Ibama, foram apreendidos 147 metros cúbicos (m3) de madeira serrada ilegal em Vila do Conde (PA). Já no dia 23, o NPa Guanabara abordou um comboio, composto por dois empurradores e duas balsas, na saída do canal sul do Rio Pará,transportando cerca de 500 toras de madeiras irregulares. Em Santana (AP), no Rio Amazonas, foram apreendidos 12m3 de madeira.

Ações de Patrulha e Inspeção Naval simultâneas com Marinha Francesa

Nos dias 23 e 24, o Navio-Patrulha (NPa) Bocaina realizou patrulha e inspeção naval coordenadas com o Navio-Patrulha “La Résolue”, da Marinha Nacional da França, nas proximidades da foz do rio Oiapoque (AP), no limite da Zona Econômica Exclusiva. As atividades contaram com apoio da aeronave P-95 da Força Aérea Brasileira. Ao todo, foram inspecionadas 18 embarcações, sendo quatro notificadas por descumprirem a Lei de Segurança do Trafego Aquaviário.

Apreensão de armamentos, munições e ouro

Militares das Forças Armadas apreenderam sete espingardas e um rifle e 510 munições, sendo 241 calibre 12 e 269 calibre .22, no dia 24 de outubro, próximo à aldeia Galibi, no Rio Oiapoque. No dia anterior, 86 gramas de ouro foram recolhidas na Prainha, próximo à Rochelle. Os materiais apreendidos foram entregues a agentes da Polícia Federal.

Ações Cívico-Sociais

O Navio de Assistência Hospitalar “Soares de Meirelles” levou atendimentos médicos e odontológicos para a população de Breves (PA). As atividades ocorreram nos dias 24, 25 e 26 de outubro, empregando médicos, cirurgião-dentista, enfermeiro, farmacêutico e técnicos de enfermagem das Forças Armadas. Ao todo, foram prestados 620 atendimentos médicos, 620 de enfermagem e 117 odontológicos. Ainda houve a distribuição de 23 mil medicamentos e de 1.640 kits de higiene bucal para os presentes. Na ocasião, também foram realizados 150 exames laboratoriais.

Exercício militar com Navio da Esquadra, caças, helicópteros e veículos blindados

As Forças Armadas realizaram, no dia 30 de outubro, em Outeiro, em Belém (PA), um exercício militar com lançamento de quatro Carros Lagarta Anfíbios (CLAnf – veículo blindado de transporte de pessoal), saindo de dentro do Navio Doca Multipropósito (NDM) “Bahia”, para o rio e contou participação de duas aeronaves AF-1 Skyhawk (caças), além de apoio de helicópteros da Marinha. A atividade teve caráter estritamente militar com objetivo de demonstrar a interoperabilidade dos meios. Na Operação Ágata Norte, o NDM “Bahia” prestou apoio logístico e serviu de base para missões aéreas, que foram executadas pelo Comando Conjunto, composto pelas Forças Armadas e órgãos federais e estaduais de segurança pública e ambientais. Também contribuiu para a fiscalização do cumprimento de leis e regulamentos e repressão aos ilícitos transfronteiriços e ambientais.

Órgãos e agências participantes

Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Receita Federal, Agência Nacional de Mineração, Agência Brasileira de Inteligência, Polícias Militar e Civil do Amapá, Força Nacional, Secretaria de Fazenda do Pará, Secretaria de Saúde do Amapá, Empresa Brasileira de Estrutura Aeroportuária, Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Ministério Público do Trabalho e Instituto de Administração Penitenciária do Amapá.

PORTAL TECNOLOGIA E DEFESA


Os caças da FAB armados até os dentes


João Paulo Moralez | Publicada em 03/11/2020

Uma imagem muito interessante, divulgada pela Força Aérea Brasileira (FAB), mostra um Embraer A-29 Super Tucano armado com cinco bombas BAFG-230, similar a Mk.82 norte-americana, na Ala 10 em Natal.

A aeronave pertence ao 2º/5º GAV “Esquadrão Joker”, unidade responsável pela formação dos pilotos de caça da FAB.

Ver um caça com armamentos em todos os pontos externos de fixação, no caso do A-29 dois sob cada asa e um ventral, não é algo comum. Mas pode acontecer em algumas situações, dependendo de alguns fatores.

Toda a missão de ataque é planejada com base numa série de dados sobre o alvo como dimensões, tipo, categoria e a carga de bombas necessárias para se atingir os danos desejados. Existem militares especializados nessa função, que é extremamente crítica para o sucesso dos objetivos.

Assim, definido esses parâmetros sobre o alvo e a quantidade de bombas necessárias, a missão é estruturada com o número de aeronaves envolvidas.

De forma geral, os aviões decolam de bases aéreas que estão relativamente distantes do alvo, sendo necessário o uso de tanques subalares para permitir o alcance da aeronave no trajeto de ida e volta, reduzindo assim os espaços para as bombas. Dessa forma, mais aviões serão necessários para levar a carga bélica necessária.

Um segundo cenário, porém, acontece quando uma pequena quantidade de aviões está deslocada num aeródromo improvisado, com pouca infraestrutura, mas perto a linha de contato do inimigo.

Neste caso, pela proximidade do alvo, as missões podem ser executadas sem a necessidade do uso de tanques de combustível externos, permitindo maior carga bélica por avião para o mesmo tipo de alvo.

Para o A-29A, monoplace, que conta maior capacidade interna de combustível, num voo LO-LO-LO, ou seja, a baixa altura na ida, no ataque e no regresso da missão, sua autonomia é de 2h20 e raio da missão é de aproximadamente 420km, considerando carga plena de BAFG-230.

Para o A-29B, biplace, cuja quantidade interna de combustível é menor por conta do assento do segundo piloto, a autonomia é de aproximadamente 1h40 e raio é de 272km para um voo LO-LO-LO e também com cinco bombas BAFG-230.

O Super Tucano é uma aeronave muito versátil graças a soma da experiência da FAB e a capacidade de fazer requisitos, e a indiscutível qualidade da indústria de defesa nacional. E não foi o único flagrado assim.

Outro produto de indiscutível qualidade da Embraer é o AMX A-1, cuja especialidade é o ataque ao solo e reconhecimento tático à baixíssima altura se necessário.

O AMX foi o primeiro e é o único avião da FAB que emprega operacionalmente bombas guiadas por laser. Além disso, possui excelente autonomia mesmo em missões LO-LO-LO, permitindo a instalação de elevada quantidade de carga externa sem prejudicar o alcance da missão. Ou, se necessário, o AMX é equipado com probe de reabastecimento em voo, projetando a sua capacidade estratégica.

Nesta imagem, a aeronave da Ala 4 em Santa Maria aparece com oito BAFG-230 também em cinco pontos externos de fixação. Em três deles são usados suportes duplos.

No 1º Grupo de Defesa Aérea em Anápolis, um Mirage 2000C, cuja frota foi desativada em dezembro de 2013, a configuração na imagem já é um pouco diferente. Aqui, o caça estava equipado com dois mísseis guiados por radar semiativo Matra Super 530F, para combate BVR, além do alcance visual, e dois Matra R.550 Magic 2, guiados por infravermelho e de curto alcance.

PORTAL CAMPO GRANDE NEWS


Onças-pintadas são trazidas de avião a Campo Grande, após resgate no Pantanal

Felinos estão sendo transportados pela Força Aérea Brasileira para tratamento no Cras

Marta Ferreira E Ana Paula Chuva | Publicada em 03/11/2020 13:12

Duas onças-pintadas resgatadas no Pantanal com queimaduras estão chegando nesta tarde em Campo Grande para tratamento no Cras (Centro de Reabilitação de Animais Silvestes). O transporte é em avião da Força Aérea Brasileira.

O trabalho de socorro ao animal, que estava na Serra do Amolar,  é do Grupo de Resgate Técnico Animal do Pantanal/MS ). Equipe do Cras se deslocou até a Base Aérea, onde os felinos estão chegando, para ser levadas a unidade dedicada a cuidar de animais silvestres, na reserva que circunda o Parque dos Poderes.

O responsável-técnico do Centro, Lucas Cazat, informou que recebeu o chamado para cuidar dos animais, mas ainda não há detalhamento. Segundo ele, o tratamento vai depender de como as onças-pintadas estão.

Para transportar os bichos, a equipe vai usar uma van e ainda uma camionete

Segundo informações da médica veterinária Paula Helena Santa Rita, coordenadora da campanha Sos Animais Silvestres, as onças estão desidratados e magras.

Outros felinos já foram resgatados este ano no meio do fogo que atinge o Pantanal. Um dele, o macho "Ousado" ficou famoso nacionalmente, depois de ter as patas e o nariz queimados e aparecer enfaixado.

Chamas de volta  - O fogo voltou a devastar a região, com focos concentrados na Serra do Amolar, na região conhecida como Acorizal.

Oito brigadistas do Prevfogo do Estado foram enviadas ontem e mais sete seriam deslocadas hoje para reforçar o efetivo de agentes, que tem também brigadistas do Estado vizinho, Mato Grosso.

Pelo que foi informado ontem, o fogo começou no Parque Nacional do Pantanal no MT e se alastrou para a região devido à força dos ventos. Um raio que caiu no parque durante o final de semana também intensificou as chamas.

A situação estava mais tranquila na região depois das chuvas dos últimos dias, mas agora voltou a preocupar. No auge das queimadas na região do Pantanal, entre os meses de agosto e setembro, mais de 4 milhões de hectares foram devastados.

OUTRAS MÍDIAS


PORTAL PLENO.NEWS - Inédito Bolsonaro promove uma mulher a brigadeiro da FAB

Carla Lyrio Martins também será diretora do Hospital Central da Aeronáutica

Pierre Borges | Publicada em 03/11/2020 17:06

A partir do próximo dia 25, a coronel médica Carla Lyrio Martins será a primeira mulher a ocupar o posto de brigadeiro médica da aeronáutica. O decreto foi assinado nesta terça-feira (3) pelo presidente Jair Bolsonaro, após decisão do Alto-Comando da Aeronáutica no dia 7 de outubro.

Carla é especialista em hematologia, hemoterapia, medicina aeroespacial e com uma pós graduação em vigilância sanitária e epidemiológica e em desenvolvimento gerencial na gestão de serviços de saúde. A médica ingressou na Força Aérea Brasileira como médica de esquadrão em 1990 e trabalhou na FAB em Fortaleza e no Rio.

Outro decreto também nomeia Carla Lyrio ao cargo de diretora do Hospital Central da Aeronáutica. O cargo de brigadeiro médica corresponde ao posto de oficial general.