NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Projeto de submarino nuclear brasileiro enfim avança


Ricardo Bonalume Neto | ENVIADO ESPECIAL A ITAGUAÍ (RJ)

Depois de anos "rolando com a barriga" seu programa de construção de um submarino de propulsão nuclear por falta de recursos, a Marinha do Brasil está finalmente no rumo para obtê-lo. Além dele, haverá quatro modelos convencionais modernos –o primeiro dos quais deve ser lançado ao mar no ano que vem.

Foi no distante 1979 que a Marinha começou o programa com o objetivo de dominar o chamado "ciclo" do combustível nuclear –isto é, todos os passos tecnológicos para partir do minério até "enriquecer" o urânio, tornando o material capaz de servir para geração de energia elétrica ou de propulsão de um navio.

Falta de verba atrasou o projeto, além dos enormes desafios tecnológicos. Mas em 2008 foi feito um acordo de transferência de tecnologia entre o Brasil e a França, para a produção de quatro submarinos convencionais e ajuda para a produção de um quinto, nuclear, embora a tecnologia do reator seja brasileira. O ciclo tinha sido, então, dominado.

O nome da entidade responsável é difícil de lembrar: Cogesn (Coordenadoria-Geral do Programa de Desenvolvimento de Submarino com Propulsão Nuclear). Seu coordenador é o almirante-de-esquadra da reserva Gilberto Max Roffé Hirschfeld.

"Projetar é a palavra-chave", diz o almirante Max, para quem o projeto de construção de submarinos (Prosub) envolve um tripé importante: o "arrasto" tecnológico que trará ao país, a nacionalização do equipamento e da fabricação e a capacitação de pessoal. Ou seja, diz ele, "é um programa de Estado, não é só da Marinha". Trata-se de transferência de tecnologia em estado puro.

Ele acredita que há "90% de chance" de o primeiro submarino convencional ficar pronto no momento previsto.

Os submarinos convencionais são baseados na classe francesa Scorpène, embora sejam ligeiramente maiores –71,62 metros e 1.870 toneladas, em vez dos 66,4 metros e 1.717 toneladas da versão original, que a França não usa, mas exportou.

BATALHAS

O primeiro, já batizado Riachuelo, deve ser lançado ao mar no segundo semestre de 2018. Os três outros –Humaitá, Tonelero e Angostura– devem ser lançados em 2020, 2021 e 2022. Levam todos nomes de batalhas navais do século 19.

Já o submarino nuclear, chamado Álvaro Alberto, se espera que seja lançado em 2029. O nome é uma homenagem ao almirante que foi pioneiro na criação tanto do programa nuclear brasileiro quanto do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (ainda hoje conhecido pela sua sigla original, CNPq).

A tecnologia nuclear para o submarino está sendo desenvolvida nas instalações do CTMSP (Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo), em Iperó, perto de Sorocaba, e no principal campus da USP, no Butantã, capital.

"Hoje temos um projeto exequível do submarino", diz o almirante Max.

As obras em Itaguaí ainda não estão terminadas, mas já são impressionantes pelas dimensões. Cortes orçamentários em 2015 diminuíram o ritmo, mas a atribuição de prioridade ao estaleiro e ao elevador de navios que deverá lançar os submarinos ao mar mantiveram o projeto razoavelmente no curso.

Além do estaleiro, o complexo inclui uma base naval e a Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas, que cuida da produção e montagem das estruturas internas dos submarinos.

Eles são construídos em seções, como se fossem "fatias" de um filão de pão. Cada uma inclui equipamentos sofisticados, mas também uma incontável quantidade de tubulações, fiação, suportes. O submarino é de longe o mais difícil navio de guerra de ser construído. Por isso poucos países o fazem e apenas cinco dominam a tecnologia da versão nuclear (EUA, Rússia, China, França e Reino Unido).

A parceria estratégica foi feita com a empresa francesa Direction des Constructions Navales et Services (DCNS); a Construtora Norberto Odebrecht é a parceira nacional escolhida pelos franceses para as obras civis.

LOCALIZAÇÃO

A empresa brasileira esteve vinculada a casos de corrupção. A Marinha, para evitar especulações sobre o programa, insistiu em trazer o Tribunal de Contas da União para checar o programa desde o começo. Odebrecht e DCNS conjuntamente criaram a Itaguaí Construções Navais (ICN) para produzir os submarinos.

A instalação da base e do estaleiro em Itaguaí teve vários motivos. Um deles é prático: bem ao lado fica a Nuclep (Nuclebrás Equipamentos Pesados), encarregada de produzir os anéis metálicos que são as seções dos cascos dos submarinos. Outros são operacionais e estratégicos. Boa parte da indústria de ponta do país fica em São Paulo e no Rio de Janeiro.

E logo ali perto fica a base aérea de Santa Cruz, onde está a mais tradicional unidade da Força Aérea Brasileira, o 1º Grupo de Caça, empregado na Itália na Segunda Guerra. O grupo costuma ter os mais modernos aviões da FAB. Perfeito para proteger o complexo de Itaguaí, sem dúvida um dos "alvos" mais apetitosos de qualquer inimigo que queira atacar o país.

O complexo inclui um túnel de 703 metros de comprimento por meio do qual as "fatias" dos submarinos são transportadas ao prédio principal do estaleiro de construção, ao sul da base.

Ali as seções são juntadas, os sistemas são integrados, e o elevador baixa o submarino ao mar. Docas secas permitirão a manutenção dos "barcos" –submarinos costumam ser chamados assim pelos submarinistas em vários países. Uma delas foi especialmente projetada para fazer a instalação do elemento combustível, o urânio.

 

PORTAL G1


Explosivos da FAB "caem do céu" e assustam moradores de Jaraguá, em Goiás

Conhecido como "flare", o artefato é usado para desviar mísseis, e foi encontrado em quatro fazendas da cidade; Força Aérea apura o que ocorreu.

Murillo Velasco | G1 GO

Moradores ficaram assustados depois que quatro artefatos explosivos de uso exclusivo da Força Aérea Brasileira (FAB) caíram do céu em Jaraguá, na região central de Goiás. Conhecidas como “flares”, as armas são utilizadas em treinamentos da corporação, e foram encontradas em datas e fazendas diferentes da região. Os objetos foram detonados pela Polícia Militar.

O flare tem cerca de 15 centímetros, e é usado para interceptar mísseis guiados pelo calor. Trata-se de um objeto feito com material inflamável, que produz efeitos de luz parecidos com fogos de artifício ou sinalizadores de emergência. Quando lançado pelo piloto, a alta temperatura atrai o míssil, que não consegue atingir a aeronave.

O Comando da Aeronáutica informou à TV Anhanguera que os artefatos são os mesmos usados em treinamentos de aviões que saem da Base Aérea de Anápolis, a cerca de 80 km de Jaraguá, para fazer simulações de combate na região. A corporação informou que abriu uma investigação técnica para apurar o caso.

Os explosivos foram encontrados por fazendeiros de Jaraguá nos últimos 20 dias. A inscrição em inglês com o alerta de que se tratava de um objeto “explosivo e inflamável” assustou os produtores rurais e vários moradores da cidade, que tem cerca de 40 mil habitantes.

O feirante Evanilton Rodrigues Guimarães conta que ficou surpreso e achou que os explosivos tivessem sido deixado nos locais por criminosos. "Fiquei encabulado, ver esse ‘trem’ acontecer em um lugar igual o nosso aqui, que não tem movimento de bandidagem nem nada”, questionou.

Detonação

Normalmente o objeto se desintegra no ar, antes de cair no solo, o que não aconteceu com os explosivos encontrados em Jaraguá. Por conta disto, a PM foi acionada para detonar os flares, nas fazendas onde eles foram encontrados.

Por se tratar de um material que pega fogo facilmente, policiais fazem um alerta sobre o perigo de ser manuseado por pessoas despreparadas. Segundo a corporação, os moradores que encontrarem artefatos semelhantes devem manter distância e acionar a polícia militar.

"Não mexer, não tocar, não remover até constatar ali a presença do pessoal especializado, que é o Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar de Goiás", alertou.

O protético Isac Alves de Oliveira ficou com medo, e curioso para saber de onde vinha o objeto “estranho”. "Estou assustado, com medo, como que isso foi parar aqui né?", disse.

 

Após trabalhos de equipe da Seripa, pista do Aeroporto da Serrinha em Juiz de Fora está liberada, diz Prefeitura

Local foi reaberto ainda na quarta-feira (1º), informou a assessoria. Investigadores do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos estiveram no local.

G1 Zona da Mata

A pista do Aeroporto Francisco Álvares de Assis, o Aeroporto da Serrinha, em Juiz de Fora, já está liberada. Segundo a assessoria da Prefeitura, o funcionamento foi retomado na quarta-feira (1º) após o fim da perícia da aeronave que derrapou e saiu da pista na noite de terça-feira (31).

De acordo com a assessoria da Aeronáutica , os investigadores do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA III), órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), realizaram a Ação Inicial da ocorrência envolvendo a aeronave de matrícula PR-IVI, ocorrido em 31 de outubro, em Juiz de Fora. A Ação Inicial é o começo do processo de investigação e tem o objetivo de fotografar cenas, retirar partes da aeronave para análise, ouvir relatos de testemunhas e reunir documentos.

A investigação realizada pelo Cenipa é para prevenir outros acidentes com as mesmas características. "A conclusão de qualquer investigação conduzida pelo Cenipa terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade do acidente"., diz trecho da nota da Aeronáutica.

Segundo informações apuradas pelo G1, o avião executivo pertence ao hospital particular Doutor João Felício. A aeronave modelo emb 500 foi fabricada em 2009. O hospital ainda não se manifestou sobre a ocorrência.

 

PORTAL R7


Sem divulgar agenda, ministra usa jato da FAB 3 vezes para vir a Salvador

Luislinda Valois (Direitos Humanos) pretendia receber salário acima do teto

Diego Junqueira, Do R7 | com Matheus Pastori, estagiário do R7

A ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois (PSDB), que pediu ao governo federal para ganhar salário acima do limite permitido por lei, usou aeronaves da FAB por três vezes em 2017 para viajar para Salvador (BA), onde tem residência.

No relatório de voos disponibilizado pela Força Aérea Brasileira, Luislinda alegou "serviço" como justificativa, o que é permitido por lei, mas nenhuma dessas três viagens consta de sua agenda oficial.

Em resposta ao R7, a assessoria do ministério dos Direitos Humanos admitiu que a agenda não constava no site porque passava por uma "uma fase de reestruturação, onde a Secretaria de Direitos Humanos e a Seppir foram integradas" à pasta. Mas disse que houve agendas, sim, nas três oportunidades.

Luislinda foi criticada nesta semana após pedir ao governo para acumular o salário de desembargadora aposentada (R$ 30.471) com o de ministra de Estado (R$ 30.934), o que totalizaria R$ 61,4 mil.

Como o valor ultrapassa o teto do funcionalismo público previsto na Constituição (R$ 33.723), a ministra vem sofrendo corte todos os meses de R$ 27 mil no holerite.

Além do salário, a ministra tem à sua disposição benefícios como carro com motorista, apartamento funcional em Brasília e voos em aeronaves da FAB, mas somente para trabalho.

Desde 3 de fevereiro, quando tomou posse, a ministra fez 18 voos em jatinhos da Força Aérea. Após Brasília, onde trabalha, a cidade que mais aparece nos itinerários é Salvador, com cinco voos no total, sendo quatro com destino à capital baiana e um que partiu do município.

Apenas dois desses voos constam da agenda oficial da ministra. No dia 9 de agosto, uma quarta-feira, Luislinda foi a Salvador para participar do “Seminário Internacional Infância em Tempos de Zika”, organizado pelo Unicef (órgão das Nações Unidas para educação e cultura). No mesmo dia ela voltou à capital federal.

Já as outras três viagens, com destino a Salvador, não constam da agenda da ministra.

Uma delas foi feita num sábado, dia 13 de maio, quando Luislinda compartilhou a aeronave com o ministro da Saúde, Ricardo Barros, em voo de Brasília a Feira de Santana, no interior baiano. Ela participou da entrega de veículos e equipamentos a conselhos tutelares locais. As informações não constam da agenda da ministra, mas estão na agenda do ministro da Saúde.

Em seguida, Luislinda pegou carona em um voo de Barros com destino a Curitiba, mas que fez escala de 50 minutos em Salvador. Luislinda desceu na capital baiana, onde mora, enquanto Barros seguiu para a capital paranaense — o ministro da Saúde tem residência em Curitiba, mas informou compromisso naquele dia com o secretário estadual de saúde.

Notícia publicada no site do Ministério de Direitos Humanos divulgou a foto e o discurso da ministra no evento em Feira de Santana, mas não mencionou suas atividades em Salvador.

Quanto aos compromissos nas três viagens com aviões da FAB sem agenda divulgada, o ministério disse ao R7 que Luislinda participou da inauguração de um centro de informática para mulheres (Infocentro), entregou kits aos conselhos tutelares baianos e representou a Presidência na posse de um ministro no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) da Bahia respectivamente.

Viagens às quintas-feiras

As outras duas viagens em jatinhos da FAB para a capital baiana ocorreram nos dias 30 de março e 27 de julho, ambos quinta-feira. A FAB informa que a ministra viajou a “serviço”, mas o Ministério dos Direitos Humanos não informou a agenda em Salvador.

Para usar jatinhos da FAB, os ministros de Estado precisam cumprir o decreto 8.432/2015, assinado pela então presidente Dilma Rousseff, que proibiu a viagem de ministros para o local de domicílio. Eles só podem usar as aeronaves por motivo de segurança, emergência médica ou trabalho.

O decreto foi assinado após reportagens da época revelarem que os ministros tinham o costume de fechar agendas às sextas e segundas nas cidades onde moram para aproveitar a carona da FAB e passar o fim de semana no local.

Apenas o vice-presidente da República e os presidentes do Senado, da Câmara e do Supremo Tribunal Federal são autorizados a utilizar jatos da FAB para voar para casa.

Procurado pelo R7, o ministério explica que, como a pasta ganhou status de ministério somente em fevereiro, o site precisou ser reestruturado, o que impediu a publicação da agenda da ministra entre os meses de fevereiro e julho deste ano. A lei 12.813/2013 obriga a publicação diária, na internet, dos compromissos dos ministros, mas a pasta só passou a cumprir a lei em agosto.

A reportagem tenta contato com a ministra por telefone desde a tarde de quinta-feira, mas não consegue retorno.

Após as críticas, a ministra desistiu ontem de pedir o aumento salarial. "Considerando o documento sobre a situação remuneratória da ministra Luislinda Valois, o Ministério informa que já foi formulado um requerimento de desistência e arquivamento da solicitação”, disse o ministério em nota.

Outras polêmicas

A ministra já se envolveu em outras polêmicas desde que assumiu o cargo. Em fevereiro deste ano, a Organização das Nações Unidas desqualificou um título que foi atribuído à ministra na biografia divulgada pelo Palácio do Planalto. A informação foi dada pelo jornal Folha de S.Paulo.

O governo federal havia informado que a ministra tinha sido condecorada na ONU como “embaixadora da paz” em 2012. Na verdade, ela tinha recebido o título da ONG Federação para a Paz Universal, fundada pelo líder religioso coreano Sun Myung Moon.

Também constava na biografia que Luislinda era a primeira magistrada negra do Brasil, mas o posto é reivindicado pela juíza aposentada Mary de Aguiar Silva, de 91 anos.

 

MDH admite falha em divulgação, mas confirma agendas de ministra

R7 encontrou três viagens da ministra para casa sem divulgar compromisso

O MDH (Ministério dos Direitos Humanos) confirmou nesta sexta-feira (3), por meio da assessoria, que a chefe da pasta, Luislinda Valois, utilizou aviões da FAB para ir para Salvador, cidade em que mora, em três oportunidades sem divulgar sua agenda oficial.

A pasta informou que, na oportunidade das viagens, o ministério "estava em uma fase de reestruturação, onde a Secretaria de Direitos Humanos e a Seppir foram integradas ao MDH, criado recentemente".

Ainda de acordo com o ministério, "cada secretaria trabalhava de forma independente, cada uma com o seu próprio site".

"Neste período de reestruturação, tivemos alguns problemas com a estrutura do site, o que impossibilitou a divulgação de agendas da senhora Ministra no período posterior a agosto/2017. Estamos trabalhando desde então para tentar resolver o problema. As informações, quando solicitadas, ficam à disposição", completa a assessoria.
Quanto aos compromissos da ministra nas três viagens para a cidade em que mora (Salvador), a assessoria disse que Luislinda teve, sim, agenda.

No dia 30/03/17, após usar um avião da FAB para ir a Salvador, a ministra participou de uma "solenidade de lançamento da primeira etapa do INFOCENTRO e do anúncio da liberação dos recursos, fruto do convênio firmado entre a SECRETARIA DE POLÍTICA PARA AS MULHERES, INFÂNCIA E JUVENTUDE DE SALVADOR e a SECRETARIA ESPECIAL DE POLÍTICA PARA AS MULHERES DO GOVERNO".

A agenda ocorreu na Prefeitura Municipal de Salvador. De acordo com a pasta, ela retornou a Brasília em avião de carreira.

Depois, no dia 13/05, também após usar um jato da FAB, a assessoria informa que a "Ministra acompanhou o Ministro da Saúde e Ministro de Governo em Salvador, Feira de Santana. Foi realizada a entrega dos Kits dos Conselhos Tutelares aos Municípios contemplados no Estado da Bahia ( Municípios: Cipó, Cel. João Sá, Crisópolis, Heliópolis, Itambé, Mansidão e Urandi)".

Por fim, no dia 27/07, também com apoio de aeronave da FAB, a ministra esteve em Salvador, de acordo com a assessoria, para "representar a Presidência da República na Posse do novo Juiz do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia".

A pasta encerra dizendo que "as agendas da senhora ministra são todas oficiais, ela não viaja em avião da FAB se não for a trabalho".

 

AGÊNCIA BRASIL


Apreensão de munições a caminho do Rio de Janeiro sobe quase 500%


Akemi Nitahara |

Um total de 73.076 unidades de munições para armas de fogo a caminho do estado do Rio de Janeiro foi apreendido pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) em 113 dias da Operação Égide, iniciada em 10 de julho em parceria com a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp). O balanço é referente até 31 de outubro e foi divulgado hoje (3) pelo Ministério da Justiça.

O aumento da fiscalização é uma estratégia para combater o crime organizado no estado, dentro do Plano Nacional de Segurança Pública, e ocorreu nas vias federais que vão das fronteiras do país até o estado do Rio de Janeiro, apreendendo um número 488% vezes maior de munição para revólveres, pistolas, metralhadoras e fuzis do que no mesmo período de 2016, quando a PRF havia interceptado 12.412 unidades. No mesmo período de 2015 foram apreendidas 6.435 unidades, o que representa um aumento de 1.035,6% em relação a 2017.

Durante a operação, foram apreendidas 3.255 munições nas rodovias federais dos estados de fronteira (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul), 53.840 nos grandes corredores rodoviários (Goiás, São Paulo e Minas Gerais) e 15.981 no estado do Rio de Janeiro.

As apreensões de armas de fogo e drogas ilegais, a prisão de acusados e a recuperação de veículos também aumentou, mas os números ainda não foram divulgados pela PRF. De acordo com o Ministério da Justiça, a ação visa “inibir os meios logísticos de grandes quadrilhas”, além de “buscar a fonte de dinheiro” do crime organizado.

Também participam das ações a Força Nacional de Segurança Pública e a Polícia Federal, especialmente nas cidades do Rio de Janeiro (RJ) e de Foz do Iguaçu (PR), além da colaboração das Forças Armadas, da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e das policias estaduais.

 

AGÊNCIA SENADO


Destaque da Semana: Senado Notícias


Forças Armadas

A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) realizou audiência pública sobre o papel das Forças Armadas. O tema “Reestruturação da Defesa Nacional: Reflexões sobre o preparo e o emprego das Forças Armadas no século XXI” foi o 15º painel do ciclo de debates "O Brasil e a Ordem Internacional: Estender Pontes ou Erguer Barreiras?", realizado pela CRE ao longo do ano. A reunião foi comandada pelo vice-presidente da CRE, senador Jorge Viana (PT-AC). A senadora Ana Amélia (PP-RS) também participou.

 

JORNAL DIÁRIO DA MANHÃ (GO)


Explosivos da FAB caem de aviões e assustam moradores de Jaraguá

Os objetos são usados em combates para despistar mísseis que são atraídos pelo calor

Moradores da cidade de Jaraguá estão assustados com o que tem aparecido na região nos últimos dias. De acordo com informações da Tv Anhanguera, foram encontrados quatro explosivos da Força Aérea Brasileira (FAB), que teriam literalmente caído do céu.

Os artefatos são usados em treinamentos de cassas da FAB. Os aviões saem da base aérea de Anápolis para fazer simulações de combates na região de Jaraguá. Os objetos chamados de Flare são usados em combates para despistar mísseis que são atraídos pelo calor.

Os quatro explosivos foram achados nos últimos 20 dias por fazendeiros da região. Os objetos são de uma composição pirotécnica baseada em magnésio. Como os objetos não explodiram, Policiais Militares foram acionados para fazer a detonação.

Os quatro explosivos medem cerca de 15 centímetros e foram encontrados em dias e locais diferentes. Não se sabe como caíram no chão sem se desfazerem no ar. À Tv Anhanguera, o comando da aeronáutica informou que abriu uma investigação técnica para saber o que aconteceu.

 

JORNAL A CRÍTICA (AM)


Avião sai da pista e invade área de mata após pneu estourar durante decolagem no AM

Cinco pessoas estavam na aeronave, incluindo um fiscal das provas do Enem. Nenhum deles ficou ferido

Um avião modelo Seneca saiu da pista e invadiu uma área de mata após um pneu estourar enquanto levantava voo na tarde dessa quinta-feira (2) no município de Canutama, distante a 660 quilômetros em linha reta de Manaus. As informações são do tenente da Polícia Militar do Amazonas, Laurênio Silva.

Conforme o tenente, cinco pessoas estavam na aeronave, incluindo um fiscal das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que serão realizadas nos próximos dois fins de semana em todo o País. Nenhum deles ficou ferido.

O tenente da PM também informou que o avião já foi retirado do local.

A reportagem entrou em contato com a Aeronáutica, mas nenhum dos números de telefone disponíveis atendeu a ligação.

 

 

PORTAL BLASTING NEWS BRASIL


Missão que levou o primeiro astronauta brasileiro ao Espaço completa 11 anos

Astronauta Marcos Pontes passou 10 dias na Estação Internacional Espacial.

Carlos Rogério Silva |

Idealizada para comemorar o centenário de Santos Dumont, a Missão Centenário conseguiu o feito de colocar o país no seleto time de nações desbravadoras do #Espaço Sideral.

O evento televisionado mostrou que o Brasil vivia um grande momento que entrou para a história. Pela primeira vez um habitante do Hemisfério Sul rumava para o Espaço Sideral. O Tenente Coronel Marcos César Pontes embarcou na Missão Centenário no Cazaquistão, em Junho de 2006.

A bordo da nave russa Souyz Pontes tinha como missão a realização de tarefas de manutenção da Estação Espacial Internacional e também realizar experimentos científicos acordados entre a Agência Espacial Brasileira, NASA e a Agência Espacial Russa.

A Missão Centenário celebrou os 100 anos do primeiro voo tripulado de uma aeronave realizado em 1906 em Paris por Santos Dumont que mereceu uma homenagem em tempo real direto da ISS e o lançamento de selo postal comemorativo e medalha personalizada.

O Brasil e o investimento em ciência e setor aeroespacial

"-O investimento realizado pelo Brasil foi simbólico se comparado com missões espaciais similares e também mediante os resultados alcançados em termos de representação internacional, acordos bilaterais e no desenvolvimento de uma cadeira industrial que proporcionou ao Brasil atuar com solidez e crescimento no setor aeroespacial. As recentes missões brasileiras em 2017 e seu protagonismo em nosso continente reforçam a importância da Missão Centenário como percussora de um virtuoso segmento que anseia por mais reconhecimento, recursos e agenda estratégica de nação." -relatou Marcos Pontes em mensagem enviada por e-mail.

Após completar de maneira bem sucedida a missão, Marcos Pontes retornou do Espaço criou uma fundação com o objetivo de inspirar as novas gerações para as carreiras estratégicas para o país como a Ciência, Tecnologia e Inovação. A Organização das Nações Unidas o nomeou Embaixador para o Desenvolvimento Industrial, levando em seus encontros temas como a Sustentabilidade, Inovação e Desenvolvimento Social para suas palestras e agenda institucional no Brasil e pelo mundo.

Memória

A Missão Centenário nasceu de um acordo entre a Agência Espacial Brasileira (AEB), #Nasa e a Agência Espacial Russa em Outubro de 2005. O principal objetivo deste tratado seria enviar o primeiro brasileiro ao espaço, o tenente coronel aviador Marcos Pontes.

Marcos realizou oito experimentos científicos na Estação Internacional Espacial que foram programados por faculdades federais e estaduais, agências estatais e de projetos escolhidos em escolas públicas, que se tornaram objetos de estudos e teses para cientistas e pesquisadores do Brasil. Entre eles merece destaque sobre Danos e reparos do DNA na microgravidade, Minitubos de calor e a Germinação de sementes em microgravidade.

 

PORTAL SPUTNIK BRASIL


Questão de guerra? Quem vai controlar as fake news eleitorais – Exército ou PF?


Num período em que tanto se discute a segurança do processo eleitoral na internet, e de tudo que o envolve, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, propôs que o Exército faça o monitoramento das chamadas fake news. OAB discorda: é atribuição da Polícia Federal.

De acordo com o Ministro Jungmann, o controle das chamadas notícias mentirosas (fake news) e da disseminação de notícias injuriosas ou mesmo caluniosas poderá ser feito pelo Comando de Comunicações e Guerra do Exército Brasileiro. Este departamento ficaria encarregado de identificar conteúdos e responsáveis pelas postagens consideradas falsas ou mesmo ilegais.

A proposta, no entanto, foi recebida com ressalvas por especialistas no campo jurídico, como, por exemplo, Eduardo Damian, presidente da Comissão de Direito Eleitoral da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do Estado do Rio de Janeiro. Em entrevista exclusiva à Sputnik Brasil, Damian definiu a que órgãos deve competir tanto o monitoramento quanto as investigações sobre fake News.

"Essa incumbência de investigar eventuais crimes cometidos pela internet através de fake news, através de afirmações injuriosas, caluniosas, difamatórias, é de competência da Polícia Federal", diz o membro da OAB-RJ. "Acredito que as Forças Armadas possuam outras atribuições para resguardar a soberania nacional, mas a Polícia Federal é o órgão de controle, de investigação, e auxiliar à Justiça Eleitoral nesse sistema. Então, a meu ver, essa é uma incumbência da Polícia Federal e do Ministério Público Eleitoral."

Eduardo Damian também se pronuncia sobre a segurança do processo eleitoral brasileiro no que diz respeito à utilização das urnas eletrônicas. Para o especialista, não há o que temer, pois "o sistema é absolutamente seguro" na medida em que é monitorado pelo Tribunal Superior Eleitoral, pelos Tribunais Regionais Eleitorais de todas as unidades da Federação, pelo Ministério Público Eleitoral, e acompanhado de perto pela Ordem dos Advogados do Brasil.