NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


NOTIMP 216/2017 - 04/08/2017

Publicado: 04/08/2017 - 08:54h
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OUTRAS MÍDIAS

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Jungmann diz que militares voltarão às ruas do Rio ´em breve´

Retorno ocorrerá ´de surpresa´, segundo o ministro da Defesa; Temer pediu atenção especial para o caso

Tânia Monteiro |

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse ao Estadão/Broadcast que "muito em breve" os militares das Forças Armadas voltarão às ruas do Rio. Jungmann, no entanto, se negou a precisar quando ocorrerá este retorno do patrulhamento pelas tropas federais, justificando que isso acontecerá, a exemplo da primeira vez, "de surpresa", "por um tempo determinado", "por demandas específicas", "para trabalhar atendendo aos levantamentos feitos pela inteligência".

O presidente Michel Temer está pessoalmente empenhado na melhoria das condições de segurança do Rio e pediu aos ministros envolvidos nas operações atenção especial para o caso. No domingo, o próprio Temer sobrevoou de helicóptero várias regiões da cidade. Militares ouvidos pelo Estadão/Broadcast consideram a iniciativa "arriscada".

Jungmann, que nesta quinta-feira, 3, mais uma vez, embarcou para a capital carioca, a fim de participar na sexta de reuniões na Escola Superior de Guerra, vai apresentar as várias operações que estão sendo realizadas pelo País, como a Ostium, da Força Aérea Brasileira, que está reforçando a vigilância no espaço aéreo principalmente na fronteira com a Bolívia e Paraguai, combatendo voos irregulares.

Jungmann reconheceu que a presença das Forças Arnadas nas ruas "inibe a ação do crime, mas não reduz a capacidade operacional deles". Para ele, "militar na rua é como anestesia. Quando acaba o efeito, ela passa e a dor volta do mesmo jeito". E emendou: "a nossa lógica é atacar a redução da capacidade operacional do crime, que precisa ser golpeado e será golpeado".

Segundo o ministro, só atacando a raiz do problema, com retirada de armas de circulação, atacando o financiamento das drogas e do tráfico, é que se conseguirá alguma vitória. "Quando as forças federais entram, o crime tira férias e, quando volta, eles vêm de forma pior ainda", emendou ele, avisando "que nós nunca prometemos mágica, nem pirotecnia".

Ele completou dizendo que "todo trabalho será feito de forma gradual e em ação integrada e de inteligência". A entrada dos militares, repetiu, será eventual e localizada, por período específico.
 

 

Comandante critica cortes no orçamento do Exército

General Eduardo Villas Boas usou as redes sociais para comentar aperto orçamentário que a força terrestre sofre

Tânia Monteiro |

BRASÍLIA - O comandante do Exército, general Eduardo Villas Boas, usou as redes sociais para criticar o aperto orçamentário que a força terrestre está sofrendo. A crítica foi feita nesta quinta-feira, 3, em seu perfil no Twitter. Segundo informações obtidas pelo Estado, os recursos hoje disponíveis nos caixas do Exército são suficientes para que se chegue apenas até o mês de setembro.

“Conduzo seguidas reuniões sobre a gestão dos cortes orçamentários impostos ao @exercitooficial. Fazemos nosso dever de casa, mas há limites”, disse o general no microblog, ao falar sobre as dificuldades que a instituição está enfrentando e o grave contingenciamento de recursos que, segundo fontes militares, está praticamente paralisando os programas estratégicos do Exército, como o Sisfron, sistema de vigilância de fronteiras.

A principal queixa dos militares é de que o governo federal impõe seguidas missões ao Exército em todas as áreas, mas a equipe econômica não repassa os recursos necessários para o desempenho dos trabalhos. A última delas foi no Rio, com uma nova ida de tropas para as ruas, para tentar oferecer segurança à população.

Foi assim desde o início do ano, quando o Exército foi chamado para fazer pelo menos quatro outras missões: varreduras em presídios quando houve guerra de facções nas cadeias no norte do País, no motim do Espírito Santo, quando a tropa federal foi para as ruas na época do carnaval e a Polícia Militar do Rio fez uma espécie de operação-padrão e, no mês de junho, quando foram chamados para ajudar na reconstrução de cidades atingidas por enchentes em Pernambuco. Em todos os casos, os recursos, até hoje, não foram devolvidos à Força.

Rio. Somente neste fim de semana, quando o Exército foi para as ruas no Rio, por ordem do presidente Michel Temer, que tenta reforçar a segurança pública do Estado, usando-a de vitrine para mostrar eficiência administrativa, a força gastou R$ 5 milhões. Por dia, o emprego de cada brigada militar no Estado custa em torno de R$ 1,2 milhão.

 

JORNAL VALOR ECONÔMICO


A fronteira da miséria


Monica Gugliano |

Dois países. Duas cidades separadas por uma linha imaginária, mas unidas pela decadência política e econômica. Na fronteira entre Brasil e Venezuela, empobrecidas e consumidas pelas crises dos respectivos governos, Pacaraima, em Roraima, e Santa Elena de Uairén, em Bolívar, vivem tempos de penúria. Sem infraestrutura, com renda baixíssima, as duas cidades são o retrato de uma situação precária, que só piorou com o agravamento do cenário no país de Nicolás Maduro. Com a Venezuela às portas de uma guerra civil, cidadãos do país vizinho fizeram de Pacaraima, cidade de 12 mil habitantes, corredor cada vez mais utilizado por pessoas em busca de abrigo. Há ali contrabando e tráfico. Vende-se de tudo: ouro, diamantes, comida, alimentos, gasolina, filhotes de cachorro e até dinheiro em espécie.

Em Pacaraima, não há rua sem buracos do tamanho de crateras no asfalto e são poucas as calçadas. Saneamento básico praticamente não existe. O único hospital não consegue atender nem a população local nem a flutuante. Casos de malária, leishmaniose, tuberculose e doenças sexualmente transmissíveis triplicaram nos últimos meses. Os três socorros diários realizados, em média, pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), agora aumentaram para dez.

O eletricista venezuelano Victor Ramón é um dos novos moradores da cidade. Aos 25 anos, ele deixou casa, móveis e o trabalho que tinha na Venezuela e faz o que pode para sobreviver em Pacaraima. Chegou ao Brasil em dezembro. Trouxe a mulher, Cármen, de 22 anos, grávida do primeiro filho. O bebê, Miguel, nasceu em abril. "Lá não há mais nada. Não existe comida, remédios, médico nem hospital. Por isso decidimos vir. Aqui minha mulher foi atendida pelo médico", diz.

Ramón agora lava louça e faz faxina em uma lanchonete na mesma rua onde venezuelanos compram mantimentos. A mulher, conta ele, fez o pré-natal em um dos postos de saúde de Pacaraima, teve o bebê em segurança e a criança também recebe acompanhamento médico. "Miguel é brasileiro e não vamos voltar ao nosso país para passar fome", afirma ele.

Apesar da sensação de acolhida de Ramón, o colapso da Venezuela foi um desastre a mais na história dessa ponta extrema do Norte do Brasil: teve o poder de destruir o frágil equilíbrio que mantinha a aparência de um mínimo de ordem. "Não temos condições de receber esse pessoal. Não há emprego, remédios, leitos hospitalares, vagas para consultas no posto de saúde, nas escolas ou creches", afirma Juliano Torquato (PRB), prefeito de Pacaraima que está no cargo há pouco menos de um ano.

A diáspora venezuelana dispersa famílias em várias regiões do mundo. No último ano, havia 27 mil solicitantes de refúgio de venezuelanos para vários países. Em 2017, até agora, mais de 52 mil pessoas já solicitaram refúgio. Os principais destinos das solicitações, neste ano, têm sido os Estados Unidos, o Brasil, a Argentina e a Espanha.

Os números, segundo o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (Acnur), representam apenas uma fração do total de venezuelanos que podem estar em necessidade de proteção internacional, já que muitos não requisitaram o pedido de refúgio, embora indiquem que foram forçados a deixar seu país em virtude da violência e da insegurança e também da incapacidade local de atender necessidades diárias de subsistência. Considerando a evolução da situação na Venezuela, estima-se que as pessoas continuem deixando o país.

No Brasil, esses homens, mulheres e crianças entram principalmente por Roraima. De acordo com os dados divulgados pela Polícia Federal, até o início do mês passado houve 6.438 solicitações - apenas neste ano. Esse número, que se mantinha em uma média de 500 a 600 nos primeiros meses do ano, cresceu em abril (1.661) e em maio (2.196). Em junho teve uma queda (1.119). As autoridades estimam que a estatística volte a aumentar estimulada pelos conflitos das últimas semanas.

Ao solicitarem refúgio em território brasileiro, os venezuelanos ganham tempo, embora saibam que poucos terão reconhecido o direito a essa condição. A solicitação lhes dá direito a permanecer aqui até que o processo seja examinado no Comitê Nacional de Refugiados (Conare), órgão do Ministério da Justiça. E, assim, conseguem trabalhar ou frequentar a escola e fazem os trâmites para requerer um visto de permanência temporária que, no futuro, pode ser transformado em permanente.

"Conseguimos fazer ações isoladas, mas é impossível criar melhores condições para a população que vem de fora. Não conseguimos nem fazer isso para a nossa população", diz Rosa Helena Barros, gestora de Assistência Social, encarregada de administrar a área social de Pacaraima, um município que sequer tem seu território reconhecido, pois fica na Terra Índigena São Marcos, homologada pelo governo federal em 1991. "Vivemos de favor em uma região que é dos índios", diz o prefeito Torquato. "Em oito meses, ocorreram oito assassinatos. Antigamente, aconteciam furtos. Hoje são assaltos à mão armada", acrescenta Rosa Helena.

Nos primeiros meses do ano, autoridades brasileiras afirmavam que mais de 300 cidadãos do país vizinho cruzavam diariamente a fronteira e se estabeleciam em Pacaraima ou Boa Vista, a capital de Roraima, e previam uma "crise humanitária". A realidade mostrou que não era bem assim. Nem o número oficial era tão expressivo nem essas pessoas ficavam em Roraima. "O que acontece é a chamada migração mista. Há pessoas que cruzam a fronteira e voltam. Outros pretendem ficar por razões econômicas ou mesmo políticas", explica um membro do Acnur.

A Venezuela, que passou as duas últimas décadas entre a glória e a ruína, é uma sociedade convulsionada e dividida. Em uma ponta estão os que seguem com devoção o culto a Hugo Chávez (1954-2013) e apoiam seu sucessor, Maduro. Em outra, a oposição, que reivindica eleições e o afastamento dos bolivarianos do poder. No meio, os cidadãos que tentam sobreviver, deixando para trás a falta de comida, a violência e o medo, decidindo sair por vontade própria ou, como muitos afirmam, para escapar de perseguições políticas.

Com uma inflação na casa dos 700%, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI) - pode ser muito superior aos 2.000%, de acordo com estimativas não oficiais -, o bolívar, moeda venezuelana, virou um papel sem valor. Desde a morte de Chávez, em 2013, o índice de preços ao consumidor avançou 4.257% e o PIB encolheu 17%. A parcela de pobres passou de 27,2% para 81,8%. A queda no preço do petróleo no mercado internacional - que representa 90% das exportações venezuelanas - destruiu a economia.

Enquanto os venezuelanos esperam para começar uma nova vida no Brasil, a situação no Estado de Roraima se deteriora. O conflito, que envolve políticos locais, caciques indígenas (os tuxauas), organizações não governamentais, os moradores e imigrantes, se acirra. Em meio a tantas agruras, se sobressai o infortúnio dos warao - em tradução livre quer dizer povo das águas ou povo das canoas -, uma das mais antigas etnias venezuelanas.

Eles são originários do Delta do Orinoco, rio que começa na Colômbia, cruza a fronteira e entra na Venezuela, desembocando 2.500 km depois da foz no oceano Atlântico. Ao longo desse percurso, o rio recebe quase 2 mil afluentes e, perto de chegar ao mar, forma um magnífico Delta. Os warao sempre viveram da pesca e da caça em palafitas de palha construídas nesse Delta. Com o tempo, foram sendo aculturados e, no governo Chávez, beneficiados pelas políticas protecionistas que financiavam projetos de saúde, de educação e alimentação para os indígenas, cuja população está estimada em 500 mil na Venezuela.

Quando o dinheiro bolivariano se evaporou, muitos warao viraram mendigos no próprio país e agora repetem a mesma vida de miséria em Pacaraima e Boa Vista. Estima-se que cem famílias estejam acampadas em meio a sujeira e fétidos esgotos, onde crianças nuas - porque não têm fraldas - brincam. Adultos e crianças vasculham pilhas de lixo para comer ou improvisam fogueiras para cozinhar algum alimento que lhes foi doado. Mulheres, especialmente as idosas e as grávidas, pedem dinheiro, que são entregues aos caciques. Não há banheiros nesses acampamentos e nem tetos de plástico azul para que todos se protejam das chuvas que caem incessantemente nesta época. Mas sobram promessas das autoridades brasileiras.

Desde os primeiros meses deste ano, representantes da Casa Civil, do Ministério da Justiça, da Polícia Federal, do Exército Brasileiro, do Acnur e dos governos estadual e municipal promovem reuniões em Boa Vista. Concluíram, em abril, que seriam montadas tendas para tirar os warao das ruas.

As barracas, que chegaram a ser enviadas, seriam montadas pelo Exército, mas a ordem ainda não foi dada e eles continuam em um ginásio poliesportivo da capital, onde funciona o Centro de Referência ao Imigrante. "O ministro disse que vamos receber casa, ventilador, fogão. Vamos ter médico e escola para as crianças", afirma Jorge Zapata, de 44 anos, que se anuncia como porta-voz e coordenador dos warao que moram no ginásio. O ministro da Justiça, Torquato Jardim, visitou o acampamento dos warao no mês passado e disse que o governo vai montar a infraestrutura para que eles permaneçam no local.

Entre todos os venezuelanos que chegam à região, os índios warao, segundo avaliação do Acnur, são os que têm menos chances de reestruturar suas vidas sem ajuda do Estado. "Eles vivem em condições que desrespeitam os direitos humanos. Realmente precisam de proteção e de ajuda para saírem dessa situação", diz Luiz Fernando Godinho, porta-voz do Acnur no Brasil.

Proteger os warao em um país onde as comunidades indígenas se ressentem com a falta de recursos e de atenção tornou-se motivo de preocupação para os governantes. "Os warao não têm nada. Mas nossos índios também não. Os tuxauas das comunidades na região estão desgostosos com isso. Já estiveram aqui na prefeitura para reclamar", diz Juliano Torquato.

Em Pacaraima, 400 famílias vivem do Bolsa Família. As comunidades são importantes cabos eleitorais. "Entrar em confronto com esse pessoal significa perder votos", afirma Roseana Nascimento, secretária de Planejamento e Administração.

Podem ser perdidos mais do que votos. Mas Pacaraima faz uma conta de ganhos e prejuízos em todos os aspectos diante da crise venezuelana. Por isso, ninguém reclama ostensivamente da falta de vigilância na fronteira que permite esse deslocamento de pessoas. Tampouco se tomam medidas contra os atalhos abertos na mata, estreitas e precárias estradas de terra contornando a BR-174 no posto de fiscalização da Polícia Rodoviária Federal, por onde táxis e veículos particulares levam e trazem cargas e gente sem dar satisfação a ninguém.

A miséria dos warao incomoda a população, mas quando eles não estão pedindo na porta das lojas, comerciantes pouco se queixam dos demais venezuelanos que chegam. Eles carregam sacas, bolsas e mochilas abarrotadas de notas que tentam trocar por reais e dólares. Como o câmbio é controlado na Venezuela, esses mercadores de dinheiro propõem taxas de câmbio aleatórias, que eles mesmos estabelecem de acordo com a hora do dia e a cara do freguês. "É sempre melhor trocar o dinheiro pela manhã. O dia vai passando e o real perde valor", diz o comerciante Oscar Martinez, um venezuelano de 42 anos que vivia de artesanato antes de abrir a loja.

Martinez desconhece a razão das oscilações desse mercado. O que ele sabe é que pela manhã os produtos que vende em Pacaraima custam menos bolívares que se forem comprados à tarde. Portanto, é nas primeiras horas do dia que ele abre as portas de sua loja à espera dos venezuelanos que desembarcam dos ônibus e dos carros e saem correndo com as sacolas de bolívares atrás dos melhores preços. Todas as lojas têm máquinas de contar dinheiro. "As notas de 100 estão sendo substituídas pelas de 1 mil, 10 mil... E assim vamos", lamenta Lourdes Yánz, geóloga de 30 anos. Ela mora em Santa Elena, mas trabalha em Pacaraima.

A loja de Martinez, assim como as da vizinhança, é simples e pequena. Os fardos com produtos da cesta básica - arroz, macarrão, açúcar, óleo de cozinha e café - estão bem empilhados ao lado dos itens de higiene pessoal e de limpeza. Angélica Tovar, de 27 anos, e Gabriela Cermeño, 21, já conhecem as regras do mercado. Duas vezes por semana encaram uma viagem de dez horas de ônibus, ida e volta no mesmo dia, da cidade de Bolívar (a aproximadamente 600 km de Pacaraima) para as compras. Levam produtos básicos, vendem e ganham o suficiente para viver. "É o jeito. Nosso dinheiro é fictício", afirma Gabriela, que exibe as sacolas cheias de notas.

Na Venezuela, a poucos quilômetros da loja, os comerciantes usam o valor do dólar paralelo para definir os preços de seus produtos, ignorando as tabelas do governo: 1 kg de arroz custa cerca de 11 mil bolívares (aproximadamente US$ 1), 1 litro de óleo, mais ou menos, 20 mil bolívares, e um tubo de pasta de dentes, cerca de 1,5 mil bolívares. Apenas para comprar esses três produtos, eles gastam um quarto do salário mínimo que foi reajustado em 50% no começo de julho. Agora, ficou em 97.531 bolívares - cerca de US$ 37 na taxa oficial mais alta e, em média, US$ 12 pela cotação do mercado paralelo.

No Brasil, os mesmos produtos custam aproximadamente a metade, de acordo com a vontade do comerciante e a disposição de pechinchar do freguês. Os mercadores venezuelanos trabalham com uma margem de lucro mínima de 100%. Em Santa Elena, a capital da Gran Sabana que fica dentro do Parque Nacional Canaima e a 30 km de Pacaraima, uma das maiores atrações da Venezuela, os efeitos da crise não são tão sentidos. Cerca de 1.200 km separam a capital venezuelana do município. A distância esmorece a força dos violentos protestos contra o presidente Maduro que acontecem em centros maiores.

Os moradores se queixam do alto custo de vida, da inflação, mas a cidade não perdeu totalmente os dólares que chegam com os turistas, a proximidade com a fronteira garante o abastecimento de produtos básicos e o contrabando continua sendo o motor que move essa economia. Entre todos os produtos vendidos ilegalmente, a gasolina é a campeã em volume e de lucro. Veículos com placa venezuelana pagam o preço subsidiado de US$ 0,01% por litro (um dos mais baixos do mundo). Em Pacaraima, esse mesmo litro custa, em média, R$ 1,50 e, em Boa Vista, não sairá por menos de R$ 3,00.

Enquanto o negócio da gasolina acontece nas estradas ou em postos clandestinos, em Santa Elena os ilícitos são vistos em qualquer horário nas principais ruas. Quer comprar ouro ou diamantes extraídos pelo garimpo nas minas que estão ao redor da cidade? Tem dólares para pagar? "Eu entrego em Boa Vista se for uma boa quantidade", garante Frank, que diz ser conhecido como "o equatoriano". Ele acabou de sair de um dos pequenos comércios ali estabelecidos que anunciam vender produtos diversos, mas compram e vendem pedras preciosas e ouro do contrabando.

Dê mais uma volta pelo centro e vai ouvir: "Quer fazer um programa? Se pagar uma comida ou tiver reais, eu arrumo para você". Quer comprar um filhotinho de cachorro assustado e magricelo? "Leve este que estou segurando. É de raça. Tem pedigree." No centro da praça, sob o olhar altivo da estátua de Simon Bolívar, o herói libertador dos países da América espanhola que inspirou a "revolução bolivariana" de Chávez, não falta nada. Vende-se e se compra de tudo.

A repórter teve suas despesas parcialmente pagas pela 1ª Brigada de Infantaria de Selva.

 

JORNAL ESTADO DE MINAS


Marinha, Exército e Aeronáutica abrem concursos para várias vagas em todo o Brasil

As Forças Armadas oferecem oportunidades de emprego em diversos cargos e os salários podem chegar a 10 mil reais. Algumas inscrições terminam amanhã. Não perca tempo

A Marinha do Brasil torna pública a abertura de inscrição de candidatos para a realização de de processo seletivo do edital n° 1/2017, com o intuito de contratar 21 profissionais habilitados para exercerem o cargo efetivo de Professor do Magistério Superior (CP-PMS), no Quadro de Pessoal Civil do Comando da Marinha das Regiões do Rio de Janeiro e Belém (Pará).

Para poder concorrer é necessário atender aos seguintes critérios: ser brasileiro nato ou naturalizado e estar em dia com as obrigações eleitorais, para candidatos de ambos os sexos, e com o serviço militar, para os candidatos do sexo masculino; ter idade mínima de dezoito anos; não estar incompatibilizado para nova investidura em cargo público federal; possuir a escolaridade exigida para o exercício do cargo; estar registrado no órgão fiscalizador da profissão a que concorre, quando existir, até a data da convocação para nomeação; ter aptidão física e mental para o exercício das atribuições específicas do cargo; e efetuar o pagamento da taxa de inscrição ou requerer sua isenção.

As vagas ofertadas são para as áreas de conhecimentos de Defesa/Direito Internacional, Defesa/Economia de Defesa a Indústria de Defesa, Defesa/Política Internacional, Ciências Náuticas, Física, Letras, Engenharia Cartográfica/ Engenharia de Agrimensura, Engenharia Elétrica, Engenharia de Controle, Administração, Controle e Automação, Eletrônica, Eletricidade, História, Matemática, Relações Internacionais e Telecomunicações.

O salário chega a R$ 9.585,67, em carga horária de 40 horas por semana.

Os interessados poderão se inscrever até o dia 22 de agosto de 2017, através da página da DEnsM - https://www.marinha.mil.br/ensino/ ou pessoalmente nas ORDI/OREL. O valor referente a taxa de inscrição será de R$ 110,00.

A avaliação dos inscritos se dará por meio de prova escrita objetiva de conhecimentos específicos, prova didática e prova de títulos, realizadas nas cidades do Rio de Janeiro e Belém.

A vigência do certame será de 12 meses, contados a partir da data da publicação em DOU da homologação do resultado, prorrogável por igual período, a critério da Administração.

Veja outras vagas

EXÉRCITO BRASILEIRO III
Inscrições abertas até 4 de agosto pelo site www.ime.eb.br. Concurso público com 98 vagas para engenheiros militares. Destinado a candidatos com ensino médio completo no primeiro ano dos Cursos de Formação e Graduação de Oficiais da Ativa do Quadro de Engenheiros Militares. Salário: até até R$ 1200. Taxa: R$ 100.

EXÉRCITO BRASILEIRO IV
Inscrições abertas até 4 de agosto pelo site www.esfcex.eb.mil.br. Concurso de admissão para a matrícula no curso de formação de oficiais do quadro complementar em 2018 com 20 vagas para as áreas de administração (3), biblioteconomia (1), ciências contábeis (2), direito (7), enfermagem (2),informática (4) e pedagogia (1). Salário: não informado. Taxa: R$ 120.

EXÉRCITO BRASILEIRO V
Inscrições abertas até 4 de agosto pelo site www.esfcex.eb.mil.br. Concurso de admissão para a matrícula no estágio de instrução e adaptação para Capelães Militares (EIA/ CM) em 2018 com três vagas para capelão católico (2) e capelão evangélico (1). Salário: não informado. Taxa: R$ 120.

EXÉRCITO BRASILEIRO VI
Inscrições até 7 de agosto pelo site www.ime.eb.br. Concurso público com 74 vagas efetivas e 24 para cadastro reserva para brasileiros que tenham concluído o ensino médio e tem como objetivo a graduação em uma das especialidades da engenharia e a formação militar. Salário: não informado. Taxa: R$ 100.

EXÉRCITO BRASILEIRO VII
Inscrições abertas até 11 de agosto pelo site www.essex.ensino.eb.br com exames nas cidades de Rio de Janeiro; São Paulo; Porto Alegre; Santa Maria; Belo Horizonte; Juiz de Fora; Curitiba; Florianópolis; Salvador; Belém; Fortaleza; Brasília; Manaus; Campo Grande; e Porto Velho. Concurso público com 106 vagas para oficiais do serviço de saúde em diversas especialidades. Taxa: R$ 130.

FORÇA AÉREA BRASILEIRA (FAB) II
Inscrições abertas até 14 de agosto pelo site ingresso.eear.aer.mil.br. Concurso público com 288 vagas para sargentos da aeronáutica nas especialidades: aeronavegantes - BCO comunicações (14), BFT foto inteligência (9); não aeronavegantes - BEI eletricidade e instrumentos (18), BMT meteorologia (10), BSP suprimento (14), SAI informações aeronáuticas (10), SCF cartografia (6), SDE desenho, (5) BEP estrutura e pintura (8), SEM eletromecânica (12), SML metalurgia (6), SBO bombeiro (18), BCT controle de tráfego aéreo (128); e SGS guarda e segurança (30). Salário: não informado. Taxa: R$ 60.

 

PORTAL G1


Hospital de Aeronáutica de Canoas oferece vagas para curso profissionalizante gratuito

São 12 vagas para curso em auxiliar de saúde bucal. Confira os prazos e requisitos para realizar inscrição.

O Hospital de Aeronáutica de Canoas (HACO) oferece 12 vagas em curso profissionalizante gratuito de auxiliar em saúde bucal.

Dividido em aulas teóricas e estágio prático, o curso deve começar em 6 de novembro deste ano e deve ter duração de seis meses.

O candidato interessado em participar deve ser brasileiro, civil, ter 18 anos ou mais e ensino médio completo. Podem se inscrever homens e mulheres que cumpram os requisitos anteriores.

As inscrições devem ser feitas presencialmente até o dia 1º de setembro, das 07h às 17h, no Hospital de Aeronáutica Canoas, localizado na Avenida Guilherme Schell, nº 3950, próximo à estação Fátima do Trensurb. A taxa de inscrição é gratuita.

Confira a relação de documentos necessários para fazer a inscrição:
- 3 fotografias 3x4
- Currículo e certificados de cursos realizados (original e cópia)
- Comprovante de ensino médio completo (original e cópia)

A divulgação do resultado final dos selecionados está prevista para o dia 18 de outubro.

 

Inquérito sobre queda de helicóptero que matou filho de Alckmin é arquivado, diz MP

Em abril, Ministério Público de São Paulo discordou da conclusão do relatório final do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

Kleber Tomaz |

O inquérito sobre a queda do helicóptero que matou o filho do governador Geraldo Alckmin foi arquivado, informou a promotora do caso, Sandra Reimberg. A Justiça acatou o pedido do Ministério Público de arquivamento das investigações com relação a eventuais crimes relacionados com a queda da aeronave.

Em abril deste ano, o Ministério Público de São Paulo discordou da conclusão do relatório final do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), que confirmou que o helicóptero que caiu em 2 abril de 2015 na Grande São Paulo estava com componentes desconectados no momento da queda.

Para a promotora do caso, não seria possível a aeronave decolar sem que as peças estivessem conectadas. "Eu não concordo com a conclusão de que a aeronave estava com aqueles elementos desconectados antes da decolagem”, disse à época ao G1.

Thomaz Alckmin, que tinha 31 anos e sabia pilotar, o piloto Carlos Haroldo Isquerdo Gonçalves, de 53, e os mecânicos Paulo Henrique Moraes, 42, Erick Martinho, 36, e Leandro Souza, 34, morreram no acidente com o helicóptero da Seripatri.

Vídeos com a decolagem e queda da aeronave foram analisados pelo MP, que conta com um corpo de cinco assistentes técnicos. “Não é provável que o helicóptero tivesse alçado voo com os componentes apontados não conectados da maneira como manda o manual”, reforçou Sandra no blog da Promotoria de Justiça de Carapicuíba. “Qualquer opção e enroscamento incorreto e/ou precário não permitiria o voo na forma como ocorreu”.

O relatório do Cenipa, órgão vinculado à Aeronáutica confirma parecer da Força Aérea Brasileira (FAB) de junho de 2015 e da própria Polícia Civil, em inquérito de 2016, que haviam indicado problemas nas duas hastes de comando da aeronave.

 

Problemas em avião faz voo que ia para Nova York retornar ao Rio duas horas depois

Passageiro diz que uma turbina da aeronave pegou fogo. Incidente ocorreu na madrugada desta sexta-feira (4)

Bom Dia Rio |

Passageiros de um voo com destino a Nova York ficaram assustados, na madrugada desta sexta-feira (4), depois que um avião da American Airlines apresentou problemas e teve que voltar ao Rio de Janeiro.

Segundo um passageiro, a turbina da aeronave teria pegado fogo depois de mais de duas horas de voo. Teve bastante trepidação e alguns passageiros chegaram a passar mal com o susto.

A cantora Elza Soares estava no voo, para um show no Central Park. Pedro Loureiro gravou depoimentos com os passageiros e mandou para o Bom Dia Rio.

A equipe de reportagem do Bom Dia Rio ainda não conseguiu contato com a American Airlines.

 

PORTAL R7


TSE autoriza atuação das Forças Armadas para segurança em eleição no Amazonas

Governador e vice do local foram cassados no dia 4 de maio

Agência Estado |

Na sessão desta quinta-feira (3), o plenário do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) autorizou o envio de militares das Forças Armadas para garantir a segurança de 23 municípios do Estado do Amazonas, onde haverá no próximo domingo (6), eleição para governador e vice-governador.

Além de Manaus, receberão o reforço de segurança os seguintes municípios: Coari, Tefé, Lábrea, Humaitá, Barcelos, Santa Isabel do Rio Negro, Tabatinga, Santo Antônio do Içá, Rio Preto da Eva, Itacoatiara, Maués, Manacapuru, Fonte Boa, Boca do Acre, Manicoré, São Gabriel da Cachoeira, Benjamin Constant, São Paulo de Olivença, Amaturá, Autazes, Atalaia do Norte e Presidente Figueiredo.

O presidente do TSE, Gilmar Mendes, afirma que muitas vezes é difícil mensurar o tamanho dos desafios.

— A gente não tem noção da complexidade do trabalho que se realiza e da logística que se exige para que uma eleição como esta seja realizada. Muitas vezes, nós, em Brasília, não conhecemos a dimensão dos desafios.

No dia 4 de maio, o TSE decidiu, por 5 a 2, pela cassação de José Melo (PROS) e do seu vice, Henrique Oliveira (Solidariedade), que na época ocupavam os cargos de governador e vice-governador do Amazonas, respectivamente. A acusação contra a chapa foi de compra de votos nas eleições de 2014.

A defesa do governador alegou no julgamento que não se podia condenar apenas com base em "depoimentos de policiais" e que cassar Melo "seria um absurdo".

A decisão de afastar imediatamente o então governador do cargo, antes mesmo da publicação do acórdão, surpreendeu integrantes da Corte Eleitoral, entre eles Gilmar Mendes, que não participou daquele julgamento.

 

AGÊNCIA BRASIL


Após patrulhamento ostensivo, Forças Armadas se preparam para novas ações no Rio


Vladimir Platonow |

A população carioca notou hoje (3) a ausência de tropas das Forças Armadas nas ruas do Rio de Janeiro, ao contrário da presença maciça verificada na semana passada, quando foram iniciadas as operações. Segundo o porta-voz do Comando Militar do Leste, coronel Roberto Itamar, a ausência é um prenúncio de uma nova operação para "golpear o crime organizado em sua estrutura". Segundo Itamar, a previsão é que haja ações estratégicas e pontuais dos militares, em vez de patrulhamento ostensivo, como ocorreu durante a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos.

“Esta operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), no contexto do Plano Nacional de Segurança Pública, obedece à diretriz ministerial que prevê várias ações pontuais e localizadas ao longo deste ano e do ano que vem. A missão dada não é de patrulhamento ostensivo. Ela é de ações que serão realizadas de aqui até o final do ano que vem”, explicou Itamar.

Segundo ele, a primeira fase das operações foi de reconhecimento, realizada no fim de semana, e que se prolongou durante cinco dias. Após este reconhecimento inicial, segundo Itamar, as tropas estão nos quartéis se preparando para a segunda fase.

“Não é para ver tropa nas ruas porque não é para ter mesmo. Não é um patrulhamento ostensivo, como foi empregado anteriormente. Na Copa e nos Jogos Olímpicos, o objetivo era dar sensação de segurança às pessoas. Então era um patrulhamento ostensivo.”

O coronel ressaltou que o Plano Nacional de Segurança Pública visa a resolver o problema da criminalidade no país e no Rio de Janeiro, o que não se atinge apenas com patrulhamento ostensivo, quando há presença permanente de efetivo em locais públicos.

“O objetivo agora é golpear o crime na sua estrutura, na sua cadeia de suprimentos, na sua organização, no seu armamento. Este é o objetivo agora. Não é apenas transmitir segurança à população. A população claro que se sente mais protegida com a presença das tropas nas ruas, mas isto não resolve o problema", disse.

 

AGÊNCIA SENADO


CRE vai debater aumento do orçamento das Forças Armadas


Sergio Vieira |

O presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), Fernando Collor (PTC-AL), comunicou durante a reunião desta quinta-feira (3) que serão realizadas, em datas a serem definidas, audiências públicas com o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, e outras autoridades da equipe econômica, para tratar de incrementos orçamentários para as Forças Armadas.

A iniciativa nasce a partir de audiências já realizadas durante o primeiro semestre com os comandantes das três forças, e para Collor ganha mais urgência a partir da atuação das Forças Armadas para a garantia da lei e da ordem no Rio de Janeiro, prevista para se encerrar no fim do ano que vem.

O presidente da CRE acrescenta que uma condição fundamental para que a atuação das Forças Armadas no Rio seja bem sucedida é aumentar a fiscalização nas fronteiras, por onde penetram as armas e drogas que alimentam a indústria em torno do crime organizado e do narcotráfico. O que exigirá um incremento orçamentário, salientou.

Outro ponto alertado pelo senador é a "premente necessidade" de se estabelecer um novo estamento jurídico "mais adequado e pertinente" ao emprego das Forças Armadas como está sendo feito no Rio de Janeiro.

- Para evitar que no estrito cumprimento da missão constitucional e profissional se vejam sujeitos a uma legislação que não atende nem considera as peculiaridades deste emprego eventual, episódico e temporário - frisou o presidente da CRE, acrescentando que tanto no Senado quanto na Câmara já tramitam propostas com este objetivo.

Collor manifestou ainda seu apoio à presença das Forças Armadas no Rio de Janeiro, devido à situação de "total colapso" do sistema de segurança pública existente hoje naquele estado. Acredita que será uma ação inicial visando a retomada do controle por parte das forças convencionais após a superação da crise financeira.

 

CRE aprova criação de comissão externa para visitar a Venezuela


A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) aprovou nesta quinta-feira (3) a criação de uma comissão externa com o objetivo de visitar a Venezuela, país que experimenta grave crise política. A sugestão segue para análise do Plenário do Senado e, uma vez confirmada, a comissão será presidida pelo senador Fernando Collor (PTC-AL), também presidente da CRE.

A iniciativa partiu do vice-presidente da comissão, senador Jorge Viana (PT-AC). Collor informou que, para a comissão ser efetivada, necessitará de contatos prévios com o Itamaraty, com o governo de Nicolás Maduro e com a oposição da nação vizinha.

— É evidente que não temos o intuito de resolver a crise política daquele país. Mas o Brasil não pode se omitir. Temos mais de 2000 km de fronteira, enquanto nações de outros continentes procuram atuar neste processo —afirmou Collor, em referência ao agravamento da polarização no país vizinho, a partir da convocação de uma nova Assembleia Constituinte por parte do governo Maduro.

Collor disse que a comissão deverá abster-se de qualquer julgamento prévio político ou ideológico, assim como não objetiva "de nenhuma maneira" interferir em questões internas da Venezuela. Estará focada, segundo o senador, num esforço de diplomacia parlamentar, buscando colaborar no restabelecimento de um mínimo de diálogo institucional entre as forças do governo e da oposição naquele país. Outro ponto que interessa diretamente ao Brasil, observou, é o aumento da migração de venezuelanos, especialmente pela fronteira com Roraima.

Perto de guerra civil

Para Jorge Viana, o Brasil não pode assistir "de braços cruzados" ao agravamento da crise política e ao crescimento da polarização na Venezuela. Lembrou que desde a convocação de uma nova série de manifestações de rua por parte da oposição, há cerca de quatro meses, mais de 100 pessoas foram mortas durante protestos. Somente no último domingo (30), dia de votação para a nova Constituinte, 16 pessoas também morreram em locais próximos às zonas eleitorais.

— Acho que a situação se agravou muito nos últimos dias, e talvez o país esteja próximo a uma guerra civil. Não há mais nenhum diálogo, tolerância ou entendimento entre as forças políticas — lamentou Viana, lembrando que o aumento da tensão na Venezuela não interessa à América do Sul.

O senador também elogiou os contatos prévios que deverão ser mantidos com o governo e a oposição antes da visita, "para saber se desejam de alguma maneira a nossa atuação". Acredita ainda que a iniciativa está em consonância com os posicionamentos históricos do Itamaraty.

Collor concordou com Viana, acrescentando que, em termos de geopolítica internacional, o Brasil estará se comportando de forma subalterna caso se omita.

 

PORTAL CAMPO GRANDE NEWS


Escancarada e nas mãos do crime organizado, fronteira só existe no mapa

Governo federal prometeu enviar equipe a MS para avaliar necessidade de Forças Armas na região

Helio De Freitas |

Escancarada, abandonada e nas mãos do crime organizado. Essa é a realidade dos 1.370 quilômetros de fronteira seca do Brasil com o Paraguai, em Mato Grosso do Sul. Corredor de 90% da maconha consumida no país e principal acesso de cocaína, armas e contrabando que saem do Paraguai com destino aos grandes centros urbanos brasileiros, a Linha Internacional é uma divisa geográfica que só existe no mapa.

Na prática, os criminosos não fazem questão de saber onde começa o território de um país e onde termina o do outro.

Essa realidade não chega a ser uma novidade. Há pelo menos três décadas, a fronteira seca de Mato Grosso do Sul com o Paraguai vem sendo usada para atividades ilícitas.

Primeiro foram os contrabandistas que levavam soja e café do Brasil para o Paraguai e traziam agrotóxico e eletrônicos. Depois vieram os contrabandistas de cigarro, que estão mais fortes do que nunca e hoje dividem espaço com os traficantes de cocaína, de maconha e de armas e munições.

Só que a situação de abandono da fronteira está cada dia pior, principalmente pela presença das facções criminosas brasileiras, que se instalaram do lado paraguaio para controlar o envio de drogas e armas para o Brasil.

Na segunda-feira (31), o presidente Michel Temer (PMDB) prometeu ao governador Reinaldo Azambuja (PSDB) enviar uma equipe dos ministérios da Defesa e da Justiça para avaliar a necessidade do plano de atuação das Forças Armadas na segurança da fronteira.

“As Forças Armadas seriam bem-vindas, mas só terá resultado prático se o trabalho seguir a demanda dos órgãos de segurança pública, que tem conhecimento da situação. Se não tiver trabalho de inteligência, de nada vai adiantar colocar três mil homens na fronteira”, comentou um integrante das forças policiais, que pediu para não ter o nome divulgado.

Em controle – São incontáveis os acessos livres entre os dois países por estradas, trilhas e matas. Em muitos casos, uma simples cerca de arame farpado separa Brasil e Paraguai. Há locais onde nem mesmo existe cerca. “Tem propriedade que começa num país e termina no outro”, afirmou um policial ao Campo Grande News.

Com tantos acessos livres e sem fiscalização, a divisa MS-Paraguai se tornou o paraíso do crime organizado, ainda pior agora, porque, para muitos moradores da região, o caos está instalado após a morte de Jorge Rafaat Toumani, o barão do narcotráfico e considerado “dono da fronteira”.

Executado a tiros de metralhadora na noite de 15 de junho de 2016 em Pedro Juan Caballero, Rafaat era contra a presença das facções criminosas, que após sua morte travam uma guerra pelo controle do fornecimento de maconha, cocaína e armas.

Os principais acessos – Um levantamento feito pelo Campo Grande News entre as apreensões de drogas, armas e cigarros feitas em Mato Grosso do Sul nos últimos meses revela os cinco principais acessos usados pelo crime organizado. A definição por onde a droga e o contrabando entram depende do destino final da mercadoria.

De Ponta Porã, cidade a 323 km de Campo Grande, vizinha de Pedro Juan Caballero, a droga e o contrabando saem com destino ao assentamento Nova Itamarati, passa pela região do Copo Sujo, corta o município de Maracaju e chegam a Campo Grande, de onde os carregamentos seguem para São Paulo, Goiás, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

Maior cidade sul-mato-grossense na fronteira com o Paraguai, Ponta Porã possui outras duas rotas usadas pelo crime. Uma segue para Amambai, passa em Tacuru e Iguatemi e cruza a divisa com o Paraná até Guaíra (PR).

A terceira rota sai de Ponta Porã com destino a Dourados, passa por Nova Alvorada do Sul e Bataguassu e entra no território paulista.

De Coronel Sapucaia, cidade a 400 km da Capital, vizinha de Capitán Bado, no Paraguai, sai a rota da droga que abastece a região sul do país. Rio Grande do Sul e Santa Catarina são grandes consumidores de cocaína e maconha que passam por essa rota e que até hoje é operada pela quadrilha chefiada pelo narcotraficante brasileiro Jarvis Gimenez Pavão, preso em Assunção.

A quinta rota mais usada pelos contrabandistas e traficantes cruza a fronteira por Bela Vista, a 322 km de Campo Grande, vizinha da cidade paraguaia Bella Vista, e segue para a Capital sul-mato-grossense, de onde as mercadorias são distribuídas para o Sudeste.

Paraguai – O abandono da fronteira também preocupa as autoridades do outro lado. Nesta semana, reportagem do jornal ABC Color culpa o governo paraguaio pelo abandono e pela falta de controle da entrada ilegal de bandidos brasileiros, que atualmente circulam livremente, principalmente em Pedro Juan Caballero e Capitán Bado.

Jornal mais influente do Paraguai, o ABC aponta a corrupção de autoridades políticas e policiais como maior incentivo para a expansão das facções brasileiras. “As leis migratórias são letra morta na fronteira Paraguai-Brasil”, afirmou o periódico.

 

JORNAL A CRÍTICA (AM)


Ministério da Defesa faz cotação de preços para última etapa do Amazônia Conectada

Os cabos de fibra ótica serão utilizados para fazer a ligação entre 13 municípios na penúltima etapa do Amazônia Conectada. A previsão é que até o próximo ano o sistema comece a funcionar

álik Menezes |

Após a conclusão dos trabalhos da terceira etapa do projeto Amazônia Conectada, o Ministério da Defesa realiza cotação internacional para aquisição dos cabos, que serão utilizados para fazer a ligação entre 13 municípios na penúltima etapa do programa. A previsão é que até o próximo ano o sistema comece a funcionar levando internet banda larga à população do interior do Amazonas.

Na próxima fase dos trabalhos, será realizada a instalação de cabos em dez novos trechos: Tefé/Fonte Boa; Fonte Boa/Tonantins; Tonantins/São Paulo de Olivença; São Paulo de Olivença/ Tabatinga; Novo Airão/ Barcelos; Barcelos/ Santa Isabel do Rio Negro; Santa Isabel do Rio Negro/São Gabriel da Cachoeira; Manaus/Itacoatiara; Itacoatiara/Parintins e Parintins/Santares, totalizando 2.727 quilômetros de cabos de fibra ótica

Segundo informações do Ministério da Defesa, em cada trecho são realizados estudos com o objetivo de saber quais equipamentos serão utilizados para receber e regenerar o sinal. Conforme o ministério, todo esse procedimento demanda tempo de estudo e cotação de custos com as empresas que irão participar das licitações. Na terceira etapa do projeto, um ano foi de preparação e 60 dias de operação, entre instalação, ajustes e testes do cabeamento que liga Manaus a Coari e Manacapuru.

Em nota, o Ministério da Defesa informou que os três primeiros trechos, que estão prontos para entrar em operação, aguardam uma nova etapa que será o ‘chamamento público’. Nessa fase serão selecionadas empresas que atenderem os requisitos para exploração comercial, que deve acontecer até o final desse ano.

O projeto

O projeto Amazônia Conectada é uma iniciativa conjunta liderada pelo Ministério da Defesa, caracterizado pela construção de infraestrutura de comunicações na Região Amazônica. A infraestrutura é implantada por meio de cabos fluviais, a partir de cabos de fibra ótica que ficarão no fundo dos afluentes principais da Bacia Amazônica. O objetivo é levar serviços de banda larga para os municípios mais afastados da região, como Coari, Tefé, Manacapuru, Novo Airão e Tabatinga.

As parcerias estratégicas

Segundo o Ministério da Defesa, os investimentos feitos no programa Amazônia Conectada são provenientes de parcerias com órgãos públicos e instituições de pesquisa que de alguma forma teriam benefícios com a implantação deste projeto nos municípios da região. Entre eles o Ministério da Educação, Ministério de Ciência, Tecnologia, Comunicações e Inovações, Agência Nacional de Águas, Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas, Instituto Chico Mendes, Tribunal de Justiça do Amazonas e Ministério Público do Estado do Amazonas, além de outros interessados que ainda estão em negociação, como o Ministério da Saúde e o Tribunal Regional do Trabalho. 

 

JORNAL O POVO (CE)


Forças Armadas se preparam para novas ações no RJ


A população carioca vem notando nos últimos dias a ausência de tropas das Forças Armadas nas ruas do Rio de Janeiro, ao contrário da presença maciça verificada na semana passada, quando foram iniciadas as operações.

Segundo o porta-voz do Comando Militar do Leste, coronel Roberto Itamar, a ausência é um prenúncio de uma nova operação para “golpear o crime organizado em sua estrutura”.

De acordo com Itamar, a previsão é que haja ações estratégicas e pontuais dos militares, em vez de patrulhamento ostensivo, como ocorreu durante a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos.

“Esta operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), no contexto do Plano Nacional de Segurança Pública, obedece à diretriz ministerial que prevê várias ações pontuais e localizadas ao longo deste ano e do ano que vem. A missão dada não é de patrulhamento ostensivo. Ela é de ações que serão realizadas de aqui até o final do ano que vem”, explicou Itamar.

Operações

Segundo ele, a primeira fase das operações foi de reconhecimento, realizada no fim de semana, e que se prolongou durante cinco dias.

Após este reconhecimento inicial, segundo Itamar, as tropas estão nos quartéis se preparando para a segunda fase.

“Não é para ver tropa nas ruas porque não é para ter mesmo. Não é um patrulhamento ostensivo, como foi empregado anteriormente. Na Copa e nos Jogos Olímpicos, o objetivo era dar sensação de segurança às pessoas. Então era um patrulhamento ostensivo.”

Planejamento

O coronel ressaltou que o Plano Nacional de Segurança Pública visa a resolver o problema da criminalidade no país e no Rio de Janeiro, o que não se atinge apenas com patrulhamento ostensivo, quando há presença permanente de efetivo em locais públicos.

“O objetivo agora é golpear o crime na sua estrutura, na sua cadeia de suprimentos, na sua organização, no seu armamento. Este é o objetivo agora. Não é apenas transmitir segurança à população. A população claro que se sente mais protegida com a presença das tropas nas ruas, mas isto não resolve o problema”, disse. (Agência Brasil)

Ações policiais

Policiais civis cumpriram ontem 43 mandados de prisão contra acusados de tráfico de drogas em seis comunidades da Baixada Fluminense. Segundo a Polícia Civil, os acusados atuam nas favelas de três municípios da região: Mesquita, Nilópolis e São João de Meriti.

A ação foi feita nas comunidades de Rocha Sobrinho, Banco de Areia e Cosmorama (Mesquita); Novo Horizonte (Nilópolis); Vila Norma e Nova Cidade (São João de Meriti).

A chamada Operação Aqueronte é coordenada pela Diretoria de Polícia da Capital, da Polícia Civil, pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público Estadual.

 

PORTAL DEFESANET


Sikorsky celebra as 30 mil horas de voo do helicóptero H-60 Black Hawk na FAB

Representantes da fabricante da aeronave estiveram no Gabiente do Comandante da Aeronáutica

Agência Força Aérea |

Uma reunião em comemoração às 30 mil horas de voo do helicóptero H-60 Black Hawk foi realizada, nesta quarta-feira (02/08), no Gabinete do Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato.

Representantes da Sikorsky Aircraft, empresa norte-americana responsável pela fabricação da aeronave, entregaram uma miniatura do helicóptero e uma placa, referentes à importante marca alcançada pela Força Aérea Brasileira (FAB).

Estiveram presentes na cerimônia o gerente regional de vendas da Sikorsky Aircraft, Joseph Dasilva; o diretor presidente da Powerpack – representante da empresa norte-americana no Brasil, Marcos de Souza Dantas e o gerente comercial da Powerpack, Paulo Cezar Cerqueira.

Também participaram o Chefe do Gabinete do Comandante da Aeronáutica (GABAER), Major-Brigadeiro Marcelo Kanitz Damasceno; o representante do Comando de Preparo (COMPREP), Brigadeiro do Ar Raimundo Nogueira Lopes Neto; e o Brigadeiro do Ar Antonio Ramirez Lorenzo, Chefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (CECOMSAER).

Segundo Joseph Dasilva, é uma honra celebrar esse marco na Força Aérea. “A Sikorsky tem muito orgulho em ter a FAB operando o Black Hawk. Temos acompanhado as muitas missões humanitárias efetuadas pela FAB e esse era o sonho do nosso fundador Igor Sikorsky. Muito obrigado pela confiança”, ressaltou.

Já para o Comandante da Aeronáutica, as missões de integração realizadas pela FAB enfatizam a importância do Black Hawk. “É um helicóptero fundamental e extremamente seguro. Eles atendem ao nosso papel de integração em áreas remotas, também em missões de combate, além de busca e salvamento”, resumiu.

 

IFI recebe comitiva de Oficiais-Generais da Aviação do Exército

O IFI desenolve atualmente diversas atividades em prol do Comando da Aeronáutica e do Exército

Agência Força Aérea |

Uma comitiva liderada pelo Diretor de Material de Aviação do Exército, General de Divisão Douglas Bassoli, acompanhado pelo Comandante de Aviação do Exército, General de Brigada Luciano Guilherme Cabral Pinheiro, visitou, no dia 24 de julho, o Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI), unidade subordinada ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) localizada em São José dos Campos (SP).

A visita teve como objetivo prover aos Oficiais-Generais da Aviação do Exército (AvEx) o conhecimento dos principais trabalhos desenvolvidos pelo IFI relacionados à Tecnologia Industrial Básica nas áreas de normatização, metrologia, certificação, propriedade intelectual, transferência de tecnologia e coordenação industrial.

A comitiva do Exército Brasileiro (EB) foi recepcionada pelo Vice-Diretor do DCTA, Major-Brigadeiro Engenheiro Fernando Cesar Pereira dos Santos, e também pelo Vice-Diretor do IFI, Tenente-Coronel Aviador José Renato de Araujo Costa, que apresentou as atividades atualmente desempenhadas pelo IFI em prol do Comando da Aeronáutica (COMAER) e do Exército. "É grande a interação existente entre o Instituto e a AvEx na formação de profissionais do EB em cursos especializados, bem como na prestação de serviços de metrologia e assessoria técnica, incluindo offset de contratos internacionais", destacou o Tenente-Coronel Araujo.

O Major Engenheiro Luiz Fabiano Damy, do EB, lotado na Divisão de Certificação de Produto Aeroespacial (CPA), do IFI, apresentou o processo de certificação militar e destacou a importância da correta especificação de requisitos militares, a fim de garantir o cumprimento de missão com segurança. Ele também reforçou a atuação do IFI junto à AvEx na certificação de aeronaves e no acompanhamento de dificuldades em serviço relacionadas a projetos.

Houve, ainda, uma visita aos laboratórios da Divisão de Confiabilidade Metrológica Aeroespacial (CMA), que realizam anualmente atividades de calibração para o Exército Brasileiro, uma das atuações do IFI junto às demais Forças Armadas do Ministério da Defesa (MD) em prol do desempenho, da segurança e da disponibilidade de produtos aeronáuticos militares.
 

 

Educação a distância é a solução para formação continuada na FAB

Entenda como o Núcleo de Educação a Distância (NUCEAD) atuará nos cursos de pós-formação

Agência Força Aérea |

Na sexta reportagem sobre a reestruturação do ensino, entenda como o Núcleo do Centro de Educação a Distância (NUCEAD), sob subordinação da Universidade da Força Aérea (UNIFA), assumirá a função de formação continuada nos cursos de ensino de pós-formação da Aeronáutica.

A medida de criação do NUCEAD, que está em fase de estruturação, pretende atender à modernização do ensino da Força Aérea Brasileira (FAB), visando ampliar a capacitação profissional pós-formação para integrar e coordenar as atividades referentes à educação a distância no Campus da UNIFA, no Rio de Janeiro.

Segundo avalia o Chefe do NUCEAD, Coronel Aviador Marcelo Mendonça Bessa, a educação a distância possui uma série de vantagens que vêm ao encontro do objetivo final do Alto-Comando da Aeronáutica de ampliar a capacitação profissional.

"O método permite maior interação dos estudantes no ambiente virtual, na busca do conhecimento, por meio da realização de leituras ativas e trocas de experiências, permitindo a construção do pensamento crítico-reflexivo, dentro de uma liberdade acadêmica. O método é acompanhado e administrado por uma tutoria, em vista de uma educação continuada ao longo da carreira”, diz.

O NUCEAD surgiu do esforço de integração de profissionais de unidades da UNIFA, da Escola de Comando e Estado-Maior da Aeronáutica (ECEMAR), da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais da Aeronáutica (EAOAR) e da Pró-Reitoria de Ensino Especializado e Idiomas (PROEEI).

De acordo com o Comandante da UNIFA, Brigadeiro Arnaldo Augusto do Amaral Neto, o NUCEAD busca parcerias para a qualificação de tutor conteudista e de webdesign para a educação a distância. "Estamos observando a experiência de instituições parceiras, como o Exército, que já realiza há cinco anos a EaD; a Polícia Militar (PM) do Estado do Rio de Janeiro; a Marinha; o Instituto de Logística da Aeronáutica, que já possui a parte de ensino a distância extremamente reconhecida; e o Departamento de Controle do Espaço Aéreo”, explica.

O chefe do NUCEAD explica que a estrutura atual do núcleo ainda é enxuta. “Atualmente possuímos 13 pessoas na equipe. Estamos em fase de montagem da plataforma virtual, realizando a coleta de equipamentos necessários para a estrutura do ambiente virtual. Para a captação de áudio, estamos aprendendo junto à experiência do Centro de Instrução Especializada da Aeronáutica, que agora se transformou em PROEEI.

Para a estrutura de vídeo necessária nas aulas à distância, vamos ganhar experiência com a PM do Estado do Rio. Alguns militares especializados estão concentrados na realização da tecnologia gráfica e temos uma equipe de Supervisão Tutorial, para monitoramento da plataforma.

Uma Seção Pedagógica Normativa ficará responsável por fazer a coordenação e interação junto às escolas, no processo de transformação do conteúdo bruto, da escola tradicional para a metodologia interativa de sala de aula invertida”, completa o Coronel Bessa.

Metodologia do ensino à distância da UNIFA: o tutor como facilitador

O NUCEAD atenderá inicialmente ao curso de Comando e Estado-Maior a Distância (CCEM-A), da ECEMAR, e ao Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais (CAP), da EAOAR, na disciplina de Metodologia Científica e Produção Textual. A metodologia aplicada exige maior interação dos alunos, alinhada com os objetivos das escolas e com as competências exigidas na carreira.

De modo geral, a metodologia da EaD na FAB abrange a construção do conhecimento, seja por interação em fórum, seja por interação em chat, vídeo aulas, leituras ou discussões.

Nesse processo, o papel do professor na tutoria é de um facilitador da construção coletiva do saber no ambiente virtual. Além de orientar os alunos virtualmente para maior interação com diversas fontes, é o professor quem vai dar a direção do que se quer para o alcance do objetivo do curso.

“Entendo que a educação a distância não veio para competir com a presencial. Ela vai complementar os conteúdos e permitir uma educação continuada na carreira do oficial de pós-formação da Aeronáutica. Sugiro aos futuros alunos em EaD que participem e se empenhem nesse modelo de educação, dedicando ao menos duas horas de estudo por dia nas atividades propostas”, ressalta o Coronel Bessa.

Perspectivas de crescimento da EAD na FAB

Sobre as perspectivas para o futuro do Centro de Educação a Distância (CEAD), o Brigadeiro Arnaldo revela: “Esperamos que o CEAD cresça de forma modular, a fim de atender toda a demanda da parte de pós-formação da Força Aérea Brasileira. A preocupação, por enquanto, é que parte dos cursos lato sensu ocorra por intermédio da EAD no ensino de pós-formação”.

Nesse processo, o principal desafio para a aplicação do ensino a distância é a exigência do processo de uma formação cultural, para que os discentes possam ser mais ativos na produção nesse método de estudo.

“Acreditamos que apresentando conteúdos de qualidade e, à medida que os alunos e as autoridades forem percebendo as vantagens e a capacidade de formação de qualidade pela Educação a Distância, possa haver ganho para a construção do saber pessoal e para a Força Aérea”, finaliza o Coronel Bessa.

 

PORTAL NOTÍCIAS AO MINUTO (PORTUGAL)


Pentágono: Míssil da Coreia do Norte quase acerta avião da Air France

“Esse míssil voou através do espaço aéreo ocupado usado por aviões comerciais”, disse o porta-voz do Pentágono, o capitão Jeff Davis

Um avião comercial da companhia francesa Air France por pouco não cruzou o caminho do míssil balístico intercontinental (ICBM, na sigla em inglês) da Coreia do Norte, lançado na última sexta-feira, de acordo com informações da rede norte-americana ABC.

De acordo com informações do Pentágono, o voo 293 com a rota Tóquio-Paris que levava 323 pessoas a bordo passou pelo mar do Japão (também conhecido como mar do Leste) menos de 10 minutos antes do míssil Hwasong-14 cair na região.

A companhia aérea informou que a zona de testes balísticos norte-coreanos “não interfere de forma alguma com as rotas da Air France” e que o voo do Boeing 777 correu “sem problemas”. Entretanto, a informação difere daquela informada pelo Pentágono.

“Esse míssil voou através do espaço aéreo ocupado usado por aviões comerciais”, disse o porta-voz do Pentágono, o capitão Jeff Davis, depois do teste anterior da Coreia do Norte com um ICBM, em 4 de julho.

“O míssil voou para o espaço, caiu na zona econômica exclusiva do Japão, e uma área que é usada por embarcações comerciais e de pesca. Tudo isso completamente descoordenado”, emendou Davis em sua explanação.

Para o ex-chefe do Conselho Nacional de Segurança dos Transportes (NTSB, na sigla em inglês), Mark Rosenker, os testes norte-coreanos “estão criando perigo para o espaço aéreo comercial”.

“Eu não acredito que o controle aéreo teria a capacidade de avisar um avião comercial que um míssil está voando em sua rota”, comentou, em entrevista à rede norte-americana CBS.

Existe a expectativa que Pyongyang conduza novos testes balísticos nas próximas semanas. De acordo com a inteligência dos EUA e da Coreia do Sul, é “provável” que o regime conduza ainda um novo teste nuclear – o que seria o sexto em sua história.

Com informações da Sputnik Brasil.

 

 

JORNAL DE BRASÍLIA


COLUNA ESPLANADA - Leandro Mazzini


Bancada do QG - A Caserna lançará candidatos militares a deputados e senadores, da ativa e da reserva, em vários Estados, na cola de Jair Bolsonaro, informam generais do Exército.

 

PORTAL R3 (SP)


Avião Bandeirante iluminado volta a ser atração em São José


com prefeitura de São José dos Campos

Devolvido há menos de uma semana, totalmente restaurado, o protótipo do avião Bandeirante volta a ser a principal atração do Parque Santos Dumont, na região central de São José dos Campos.

Agora, com o diferencial da iluminação que traz LEDs nos faróis das asas e no trem de pouso, a aeronave fica acesa diariamente no período das 18h às 21h. Além disso, os refletores no entorno do avião também foram reforçados para que ele fique mais visível para quem está dentro e fora do parque, o que tem chamado a atenção de todos que passam pelo local.

Como é o caso da psicóloga Daniela Davoli, 40 anos, que mora no São Dimas, também na região central. “O Bandeirante ficou lindo e esta iluminação especial realçou ainda mais a sua beleza. Desde criança, gosto muito do avião e agora trouxe meu filho, de 3 anos, para conhecer esta aeronave importante para a nossa cidade”, disse.

Selfies com o avião totalmente iluminado têm sido comum. Crianças e adultos, de todas as regiões da cidade, registram a beleza do protótipo, ícone da indústria aeronáutica do país. O casal de advogados Gustavo Sampaio, 25 anos, e Samira Nagy, 26 anos, também fez questão de posar para fotos ao lado da aeronave. “Sempre gostei do Bandeirante. Ele ficou muito lindo após este restauro. É um marco de São José e merece ser muito bem cuidado”, disse Sampaio, que mora no Jardim Aquarius, na zona oeste.

O consultor de imagens, Jéfferson Carlos Marcondes, 20 anos, que reside no Monte Castelo, na região centro, disse que sempre foi fã do Bandeirante. “Tenho um amigo que trabalhou no restauro do avião. O Bandeirante sempre foi muito bonito e sempre foi uma das grandes atrações aqui do Parque Santos Dumont, mas agora revitalizado e com esta iluminação especial com certeza vai ser ainda mais sucesso. A Prefeitura está de parabéns por recuperar este avião, que é um patrimônio da nossa cidade”, afirmou.

Restauro

Após três meses do restauro mais completo de sua história, o protótipo do avião Bandeirante foi devolvido oficialmente ao Parque Santos Dumont no aniversário da cidade, dia 27 de julho.

A aeronave, a primeira produzida pela Embraer, foi revitalizada no mesmo hangar do DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial) onde foi construída em 1970. A pintura especial incluiu a recomposição das faixas laterais nas cores originais –azul, amarelo, vermelho e preto. Também foram remontados os comandos de voo e recuperado o interior, sendo refeitos os bancos, o carpete e o piso.

O trabalho de revitalização foi executado por voluntários, que são ex-funcionários da Embraer (pintores e mecânicos). A revisão geral e a pintura também tiveram o apoio de 22 alunos do curso de mecânica de aeronaves do Cephas (Centro de Educação Profissional Hélio Augusto de Souza), que atuaram de forma voluntária. No total, cerca de 70 pessoas participaram dos serviços.

 

OUTRAS MÍDIAS


DIÁRIO DO LITORAL (SP)


Gás vaza durante remoção de cilindros entre armazéns

Informação foi confirmada pelo secretário estadual de Meio Ambiente. Codesp foi multada em R$ 500 mil

Por Vanessa Pimentel

O secretário estadual do Meio Ambiente, Ricardo Salles, veio a Santos na manhã de ontem para participar da vistoria conjunta com órgãos ambientais no Armazém 10, no Valongo, onde estão guardados os 115 cilindros que contêm gases tóxicos - sete com substâncias explosivas e 108 com gases inflamáveis.

A inspeção ocorreu dois dias após o fim da operação realizada pela Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), que transferiu os cilindros do armazém 11 para o dez, por recomendação do Corpo de Bombeiros. Durante a remoção um dos cilindros apresentou vazamento de fosfina, controlado rapidamente, segundo a autoridade portuária. O incidente rendeu ao órgão uma multa de R$ 500 mil, aplicada pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb).

“A troca de armazéns foi necessária para que os cilindros ficassem totalmente isolados e separados entre si para diminuir os riscos de explosão. Nós pudemos ver que as medidas de segurança foram tomadas. Infelizmente houve um pequeno vazamento anteontem durante o deslocamento dos cilindros e em razão dele, a CETESB aplica hoje (ontem) uma multa na Codesp de R$500 mil pelo risco oferecido à sociedade”, informou Salles.

A vistoria foi realizada em conjunto com diversos órgãos ambientais da Região, entre eles a Polícia Militar Ambiental, a CETESB, o IBAMA e a Capitania dos Portos.

Cronograma. Até a próxima segunda-feira (7), a autoridade portuária precisa apresentar um estudo com quatro possibilidades de áreas onde a destruição dos cilindros poderia acontecer: Base Aérea de Santos, Ilha de Bagres, uma pedreira ou em alto-mar.

Com o estudo em mãos, os órgãos ambientais mencionados e o Ministério Público terão dois dias para analisar e divulgar a melhor opção.

“No dia 9 será divulgada qual solução entre as quatro apresentadas foi escolhida. Levaremos em consideração as questões logísticas, técnicas, climáticas e segurança da população”, afirmou o secretário.

De acordo com ele, a implantação da medida irá ocorrer já no dia seguinte (10), sob pena de multa diária aplicada pela CETESB no valor de R$250 mil à Codesp, caso a remoção não seja feita dentro deste prazo.

Segurança. As autoridades envolvidas garantiram que todas as medidas de segurança possíveis foram tomadas e que a população de Santos pode ficar tranquila.

Também informaram que há uma equipe de vigilância em todas as entradas do armazém, além de uma equipe de emergência em prontidão.

Transparência. O secretário de Meio Ambiente de Santos, Marcos Libório, esteve presente durante a inspeção e garantiu que a prefeitura está acompanhando de perto todos os passos da operação e que cobra transparência da Codesp.

A administradora do Porto, até então, não havia informado sobre o vazamento que aconteceu durante a transferência dos cilindros de um armazém para o outro. A informação só veio a publico após a declaração do secretário à imprensa, ontem.

Segundo Salles, o cilindro que vazou foi encapsulado novamente, recebeu uma nova válvula externa, vedação e está segregado dos demais.

Codesp. Ivam Doutor, superintendente de Meio Ambiente da Codesp, explicou que o órgão não é especializado em realizar este tipo de operação, por isso contratou uma empresa que fará o serviço.

“O primeiro passo para fazer a remoção dos cilindros será o isolamento da área. A segunda questão é a equipe de emergência com todos os equipamentos e materiais necessários. A Codesp não é especializada em lidar com essa situação, por isso contratou uma empresa especialista neste tipo de problema para coordenar toda a ação de remoção deste material”, explicou.

Questionado se a autoridade iria recorrer da multa aplicada, Ivam informou que cabe ao jurídico do órgão se posicionar se irá ou não recorrer.

Cilindros estavam esquecidos em armazém por mais de 20 anos

A Codesp ainda não apresentou o histórico de como os cilindros vieram parar no cais ­santista, mas segundo Salles, a ­autoridade está levantando mais informações. O que se sabe é que os cilindros compostos por gases altamente tóxicos estão guardados no porto há mais de 20 anos.

O caso só veio à tona quando a Codesp decidiu queimar as substâncias em Guarujá, mas teve a proposta vetada pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente.

O Grupo de Atuação Especial do Meio Ambiente (Gaema) abriu inquérito para investigar o caso, e pediu um plano de destinação à estatal.

 

PORTAL CLICRBS (RS)


BLOG DO PANCHO - Estudantes praticarão esportes no 23º BI

Que bela parceria firmaram o 23º Batalhão de Infantaria e a Secretaria Municipal de Educação. A partir da próxima segunda-feira 80 estudantes de 10 a 13 anos das escolas Almirante Tamandaré e Fernando Ostermann terão duas aulas por semana no quartel para a prática de atividades esportivas.

Os participantes do projeto Força no Esporte terão transporte gratuito da escola para o batalhão, ganharão lanche e passarão por atividades de reforço escolar, além de aprender atividades típicas militares. A proposta inclui ainda assuntos voltados ao patriotismo, por meio de palestras.

O projeto já beneficiou alunos de outras escolas. A ideia é envolver aquelas que estão em contexto de vulnerabilidade social.

O bom resultado da união entre educação, esporte e Forças Armadas foi escancarado nas Olimpíadas do Rio de Janeiro. Vários atletas brasileiros que subiram ao pódio bateram continência à bandeira durante a execução do Hino Nacional. Entre eles o medalhista de ouro no salto com vara, Thiago Braz, que é sargento da Força Aérea Brasileira.

 

JORNAL DIÁRIO DA REGIÃO (SP)


Piloto da região é detido na Bolívia

Por: Lázaro Jr.

Um piloto residente em Araçatuba, de 32 anos, foi detido na Bolívia após fazer um pouso de emergência na cidade de Chihuahua, alegando problemas técnicos na aeronave prefixo PT-JOA, segundo a imprensa boliviana.

Conforme divulgado pela imprensa local, o piloto permanece à disposição do Ministério Público Boliviano por entrada ilegal no país. Ele não teria apresentado rota de voo, o que tornaria a movimentação da aeronave clandestina.

A reportagem apurou que ele saiu de Araçatuba após ser contratado para fazer o transporte de passageiros, com reserva de hotel em Campo Grande (MS) e informou aos familiares que os proprietários da aeronave possuem negócios ligados à pecuária na região da fronteira.

O GPS do avião registrou que antes de entrar na Bolívia, ele havia estado no Paraguai. Técnica de micro-aspiração teria encontrado micropartículas de cocaína no interior da aeronave. O piloto encontrava-se em tratamento contra a dependência química para o uso da droga, segundo apurou a reportagem.

Os familiares argumentam que apesar de o piloto estar sem o plano de voo, o avião não apresenta quaisquer características das aeronaves utilizadas para o narcotráfico. "O avião estava com o rádio devidamente instalado, possuía GPS para navegação e o que é mais fundamental, possuía assentos para passageiros, o que descaracteriza o transporte de carga e sim de pessoas", informam.

A família ainda busca informações sobre o caso com as autoridades.

 

JORNAL FOLHA DA REGIÃO (SP)


Cetesb confirma nova licença de 120 dias para aterro de Araçatuba

Lázaro Jr.

A Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) confirmou na manhã de quarta-feira (2) que emitiu a Renovação da Licença de Operação do aterro sanitário municipal de Araçatuba. Em nota divulgada pela assessoria de imprensa da SMA (Secretaria Estadual de Meio Ambiente), a companhia informa que a nova licença tem validade de 120 dias.

A informação sobre a liberação para utilização do espaço foi divulgada à imprensa no início da noite de terça-feira (1), pelo secretário municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Petrônio Pereira Lima. A licença anterior venceu na segunda-feira (31) e a coleta chegou a ser temporariamente suspensa no dia seguinte.

Por volta das 19h de terça-feira, o secretário foi até a sede da Monte Azul Ambiental, responsável pela limpeza urbana do município, e autorizou a liberação de sete caminhões de lixo que estavam parados e cheios de material coletado no início da manhã.

RECONFORMAÇÃO
De acordo com a SMA, a renovação da licença foi emitida após solicitação da Prefeitura e análise técnica da documentação apresentada, que contempla a reconformação dos taludes da face oeste do maciço do aterro.

A medida visa melhorar e assegurar a sua estabilidade, inclusive com implantação de melhorias no sistema de drenagem de águas pluviais para evitar a ocorrência de erosões que podem comprometer sua segurança.

“A reconfiguração dos taludes, conforme projeto apresentado, deverá encerrar o recebimento de resíduos nos maciços 1 e 2 hoje existentes. Caberá à Prefeitura apresentar alternativa para destinação dos resíduos domiciliares coletados no município”, informa a secretaria. Lima explicou que essa readequação deve criar espaço para mais 22,5 mil metros cúbicos de resíduos, aproximadamente. Por dia, o aterro recebe cerca de 180 toneladas de material.

AMPLIAÇÃO

A Prefeitura já pleiteia com a Cetesb a licença para iniciar a ampliação do atual aterro, mas a companhia aguarda autorização da Aeronáutica para liberar a obra. O aeroporto de Araçatuba fica a seis quilômetros do aterro e a legislação prevê que a distância mínima seja de 20 quilômetros.

Segundo a FAB (Força Aérea Brasileira), a solicitação da Prefeitura está em processo de análise, com previsão de ser concluída até 26 de agosto. Caso consiga a autorização, a empresa Monte Azul Ambiental deve iniciar a obra de ampliação, pois venceu o processo licitatório para o serviço, orçado em R$ 790.843,04.

 

PORTAL O ANTAGONISTA


Urgência para votação de projeto que redefine foro militar

Na reunião de líderes da Câmara na próxima terça-feira, a deputada Cristiane Brasil, do PTB do Rio de Janeiro, vai propor aos colegas urgência na análise de um projeto de lei que redefine o foro militar.

A proposta, em tramitação desde 2003, transfere da Justiça Comum para a Justiça Militar os casos de crimes contra a vida praticados por militares das Forças Armadas em atividade oficial.

Militares defendem que essa mudança traria mais "segurança jurídica" às tropas. E sustentam que o julgamento pela Justiça Militar costuma ser mais rápido e efetivo.

No ano passado, às vésperas da Olimpíada, tentou-se, sem sucesso, aprovar requerimento de urgência para votação dessa matéria. Agora com o Rio ocupado militarmente, será feita uma nova tentativa.