NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


REVISTA VEJA.COM


Rio recebe 50 imigrantes venezuelanos nesta terça (3)

Os refugiados, trazidos de Roraima por um avião da FAB, foram levados a abrigos

Veja Rio - Dilson Júnior | Publicado em 03/07 - 18h26

Um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) levou 164 venezuelanos de Roraima para a Paraíba, Pernambuco e Rio de Janeiro na manhã desta terça-feira (3).

A aeronave, um Boeing 767, decolou do Aeroporto Internacional de Boa Vista Atlas Brasil Cantanhede às 8h30 (9h30 de Brasília). Homens, mulheres e crianças embarcaram.

Os imigrantes foram distribuídos pelos estados de Pernambuco, Paraíba e Rio de Janeiro. As cidades de Conde (PB) e Igarassu (PE) receberam 45 e 69 pessoas respectivamente. A capital fluminense recebeu 50. Todos os venezuelanos foram encaminhados a abrigos.

 

JORNAL VALOR ECONÔMICO


Dólar se afasta de R$ 3,90 com alívio no exterior; Ibovespa sobe


Lucas Hirata, Victor Aguiar E Daniela Meibak | Publicado em 03/07 - 13h38

SÃO PAULO - O mercado brasileiro de câmbio capta, nesta terça-feira, o dia de alívio no exterior. O dólar tem firme queda nas principais praças internacionais e se afasta por aqui, pelo menos por ora, da marca de R$ 3,90. A trégua lá fora dá mais conforto para o Banco Central, que acumula agora a sétima sessão consecutiva sem novas ofertas líquida de swap cambial.

Desde que o BC interrompeu as intervenções, o real vem se desvalorizando gradualmente e a perda para o dólar já chega a 2,5%. O recuo nesse intervalo só não é pior que o do peso argentino, que cedeu 3%.

Para o economista-chefe do Rabobank Brasil, Maurício Oreng, a postura mais "neutra" da autoridade monetária abre caminho para que o real brasileiro convirja gradualmente para um patamar mais próximo de sua estimativa de valor justo, em torno de R$ 4,10 por dólar.

Desta vez, entretanto, a leitura de alguns especialistas é de que o Banco Central só deve intervir daqui para frente de forma mais pontual. O operador Cleber Alessie Machado Neto, da H.Commcor, aponta que a atual postura do BC indica a intenção da autoridade em "apenas corrigir excessos, e não garantir nível [para a taxa de câmbio]".

Vale apontar, inclusive, que o movimento atual ainda está bem distante da espiral negativa que tomou o mercado local no segundo semestre

O real chegou a perder 15,8% no período de instabilidade mais acentuada, do começo de abril até 7 de junho quando o Banco Central anunciou o programa de liquidez de US$ 24,5 bilhões em swap cambial. Nesse intervalo, o desempenho da moeda brasileira era ainda pior que o da lira turca, que se desvalorizou 11,8%, apesar dos fundamentos econômicos muito mais robustos por aqui. A intensidade da deterioração da moeda brasileira só não era pior que a baixa de 19,5% do peso da Argentina, outro país que sofre com a falta de reservas cambiais, além de se encontrar num frágil equilíbrio de contas públicas.

Desde o anúncio até agora, por outro lado, o real tem o segundo desempenho global entre as principais divisas globais, com ganho de 1,2%. O avanço só é superado pela valorização de 4,6% do peso mexicano, enquanto grande parte das principais moedas do mundo perderam terreno para o dólar nesse período.

Hoje, o dólar opera em firme baixa por aqui e recua, por volta das 13h35, a R$ 3,8866 (-0,66%). O contrato futuro para agosto, por sua vez, cai 0,70%, a R$ 3,8975.

Juros - Os contratos de juros futuros seguem hoje o exterior mais tranquilo e registram queda, em dia de liquidez baixa por conta da véspera do feriado de Dia da Independência nos Estados Unidos.

O movimento é mais acentuado nos papéis mais longos, com queda de 20 pontos-base a partir de 2024. A tendência é positiva para os países emergentes no geral. O movimento de aversão ao risco perdeu força nesta terça-feira, segundo análise do Rabobank, com os comentários do presidente do banco central chinês (PBoC) Yi Gang, indicando a busca de "uma moeda estável e em nível de equilíbrio". De acordo com a casa, a indicação parece longe de uma garantia que o processo de depreciação do renminbi (em curso ao longo das últimas semanas) esteja finalizado. Contudo, os investidores parecem ver neste discurso uma sinalização de que a China poderá não recorrer a uma massiva depreciação cambial em resposta às políticas protecionistas de Donald Trump.

Ibovespa - O bom desempenho das ações da Petrobras e do setor bancário impulsionam o Ibovespa e recoloca o índice na faixa dos 74 mil pontos. A tranquilidade vista nos mercados globais permite que diversos papéis se recuperem das fortes quedas recentes, mas o fraco giro financeiro dá indícios de que esse movimento pode não ser duradouro.

Por volta de 13h35, o Ibovespa avançava 1,97%, aos 74.277 pontos, perto da máxima do dia, aos 74.356 pontos (+2,08%).

"O mercado vive um processo de repique, ou seja, correção dentro de uma tendência de baixa", diz Raphael Figueredo, analista da Eleven Financial Research, destacando o comportamento dos papéis da Petrobras nesse processo -- as ações preferenciais sobem 1,89%, enquanto as ordinárias avançam 1,63%. "A Petrobras vem numa fase de recuperação, e isso ajuda os investidores a encontrarem racionalidade".

Para Figueredo, a forte queda vista nos papéis da empresa ao longo das últimas semanas, quando Petrobras PN chegou ao patamar de R$ 14 – no pregão de hoje, os ativos já se aproximam do nível de R$ 18 – abriu espaço recuperação nos últimos dias e faz com que os investidores optem por refazer posições, apesar do noticiário potencialmente negativo

Mais cedo, a Petrobras informou a interrupção da formação de parcerias na área de refino e a paralisação dos desinvestimentos na Araucária Nitrogenados e na Transportadora Associada de Gás (TAG), dada a decisão proferida pelo ministro do STF Ricardo Lewandowski proibindo o governo de vender ações de estatais sem o aval do Congresso

O analista, no entanto, relativiza o viés negativo da notícia. "Tivemos um exagero forte para baixo [nas ações da Petrobras]", diz. "Sem essa notícia, talvez os papéis estivessem subindo mais, mas o mercado já tinha alguma ideia".

A correção após as fortes quedas também é apontada por Figueredo como motivo de impulsão das ações do setor bancário, com destaque para Bradesco PN (+4,8%), Itaú Unibanco PN (+3,2%) e Banco do Brasil ON (+2%). Já Vale ON (+0,23%) tem desempenho mais discreto -- a mineradora, lembra, não sofreu uma queda tão expressiva nas últimas semanas e tende a sofrer instabilidades ligadas à economia chinesa.

Quanto à baixa liquidez, vale ressaltar que os negócios em Nova York fecham às 14h, o que deve fazer com que o volume de negócios seja reduzido na parte final do pregão -- amanhã, todos os mercados americanos estarão fechados, em função do Dia da Independência dos EUA.

Na ponta positiva, destaque também para Embraer ON (+3%), que acelerou o ritmo de ganhos após o presidente Michel Temer convocar reunião com ministros e Aeronáutica para tratar da associação da empresa com a Boeing. Kroton ON (+6,9%) lidera os ganhos do dia.

Nesse contexto de otimismo externo e recuperação de ativos locais, apenas duas ações do Ibovespa operam em queda neste momento: Braskem PNA (-0,78%) e Fibria ON (-0,11%).

 

Comunicado vai detalhar união entre Boeing e Embraer


Publicado em 03/07 - 23h10

SÃO PAULO - Embraer e Boeing devem divulgar em breve comunicado conjunto com detalhes da criação da nova companhia, marcando o fim das negociações. A companhia americana será majoritária na nova empresa que incluirá a aviação comercial da brasileira. As áreas de defesa, serviços e aviação executiva da Embraer ficam fora do negócio. Nesta terça-feira (3), o presidente Michel Temer realizou reunião com três ministros e o comandante da Aeronáutica para conhecer os detalhes do negócio.

O Valor havia adiantado o teor da negociação na edição desta terça-feira, em reportagem assinada por Claudia Safatle e Fabio Murakawa. Segundo fontes, a reunião entre as empresas para a apresentação de memorandos de entendimentos deverá ser marcada para as próximas duas semanas.

Executivos das duas empresas estiveram reunidos na semana passada em Évora, Portugal, onde a companhia brasileira possui uma fábrica. As notícias, segundo disse um ministro ao Valor, são de que “as coisas estão caminhando bem”.

No governo, o tema vem sendo monitorado por representantes dos Ministérios da Fazenda e da Defesa, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Aeronáutica. Enquanto fontes no mercado falam em um acordo próximo, a pasta da Defesa trata a informação ainda como “especulação”.

Os memorandos de entendimento detalham como ficam o desenvolvimento da pesquisa no Brasil, o emprego dos engenheiros, a divisão dos ativos, as compras conjuntas e o uso da joint venture para impulsionar as vendas da Embraer defesa. O desfecho das negociações entre as duas empresas está próximo.

Fontes do governo atribuem às duas empresas as maiores dificuldades em todo o processo. No início, o único reparo do governo, quando soube do interessa da Boeing em adquirir ou fazer uma parceria com a Embraer, foi manifestar preocupações quanto ao que poderia acontecer com o braço de defesa da Embraer e com a continuidade da pesquisa no Brasil.

A área de defesa da Embraer opera muito próxima da área comercial e as inovações dos projetos de defesa acabam, não raro, sendo utilizados na área comercial da companhia. Ao governo interessava saber como, em uma eventual fusão, ficaria o formato e, também, quais as restrições que o governo americano poderia colocar no braço de defesa da Embraer no caso de uma aquisição.

A primeira abordagem da Boeing foi a possibilidade de uma aquisição quase que integral da Embraer e eventual fechamento de capital da empresa. Tal proposta, porém, nem chegou a ser apresentada ao conselho de administração da empresa brasileira e o governo deixou claro que teria restrições a esse modelo, dada a importância da Embraer na pesquisa e em projetos de defesa no país.

Em fevereiro, quando as considerações do governo brasileiro foram levadas à Boeing, ficou claro para as duas empresas que a saída seria uma parceria. De março para cá, as maiores dificuldades nas negociações foram as restrições impostas pelo conselho da Embraer.

Nos dois últimos meses, maio e junho, ambas passaram a trabalhar em uma associação por meio de uma joint venture com controle da Boeing e com participação minoritária da Embraer. A área de defesa, nesse modelo, seria apartada e ficaria sob o guarda chuva de uma nova empresa controlada 100% pela atual Embraer.

 

PORTAL G1


Piloto que fez pouso forçado em Itaituba muda versão do caso, diz que simulou pane elétrica e deixou assassino fugir

Segundo o superintendente regional da Polícia Civil, a versão inicial, que Sérgio teria narrado à PM em uma barreira na estrada, foi alterada pelo piloto durante o depoimento na delegacia. Inicialmente ele disse que teriam ocorrido dois homicídios, mas agora confirma somente um.

Gil Sóter E Jorge Sauma | Publicado em 03/07 - 18h48

ImagemO piloto Sérgio Vanderlei Becker mudou a versão sobre o suposto duplo homicídio ocorrido em pleno ar dentro de um avião que fez pouso forçado em Itaituba, sudoeste do estado. Após afirmar à Polícia Militar que teria testemunhado um homicídio no voo e que ele mesmo teria atirado contra o assassino, Sérgio informou que, na verdade, simulou uma pane na aeronave, pousou e deixou o assassino fugir pela mata da área de garimpo. A informação foi dada ao G1 pelo superintendente regional da Polícia Civil, Vicente Gomes. Veja no vídeo.

Segundo o superintendente regional da Polícia Civil, esta versão inicial, que Sérgio teria narrado à PM em uma barreira na estrada, foi alterada pelo piloto durante o depoimento na delegacia. “Ele disse que teria dito aos PMs que, para salvar a própria vida, se fosse preciso, atiraria. Então, teria havido somente um homicídio. Na versão anterior, ele disse que falou para os policiais militares [sobre o segundo homicídio], mas não confirmou em depoimento”, diz Vicente Gomes.

Segundo o superintendente, Sérgio contou que após o pouso forçado, o piloto e o assassino saíram da aeronave, cada um por uma porta. Sérgio disse ainda que observou que o passageiro teria nadado para uma das margens do rio, enquanto o piloto permaneceu perto do avião.

Contradição

A nova versão contraria o que tem sido divulgado pelos órgãos oficiais de segurança desde sexta-feira (29), quando o caso ganhou repercussão. Até o momento, a Polícia Civil, Polícia Federal e Secretaria de Estado de Segurança Pública do Pará (Segup) informaram que o piloto relatou que, na última quinta-feira (28), fazia a viagem com dois homens, os quais identificou apenas como Turco e Polaquinho, que teriam iniciado uma briga. Polaquinho, segundo o piloto, estaria armado e teria atirado em Turco que morreu na hora.

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Ainda de acordo com os órgãos de segurança, em seguida, o assassino teria aberto a porta lateral da aeronave para jogar o corpo da vítima para fora do avião. O piloto, então, teria pegado a arma do assassino e atirado, matando-o. O corpo também teria sido jogado da aeronave pelo piloto, que, por volta de 17h, fez o pouso forçado na área de garimpo de Itaituba. Sérgio teria se hospedado em um pequeno hotel, de onde saiu de mototáxi em direção ao distrito de Moraes de Almeida, onde foi abordado pela Polícia Militar. O G1 questionou a Polícia Civil, Polícia Federal e Segup sobre a declaração do superintendente Vicente Gomes.

Sobre a contradição, a Polícia Civil confirmou em nota a informação inicialmente publicada pelo G1 de que o piloto Sérgio Vanderlei Becker, em depoimento à polícia, no sábado (30), não havia matado ninguém dentro a aeronave.

Mesmo assim, de acordo com o superintendente regional da Polícia Civil, Vicente Gomes, a polícia vai trabalhar sobre as duas versões apresentadas por Sérgio Becker.

“Estamos trabalhando em cima das duas versões. Não descartamos nenhuma possibilidade”, disse o superintendente. "É uma situação complexa e inusitada, pelo fato de não termos testemunhas dos fatos”, frisou.

Nesta segunda-feira (2) chegou ao quarto dia de buscas pelos supostos corpos dos dois passageiros desaparecidos. O piloto chegou a ser preso, mas depois foi posto em liberdade e não foi autuado em flagrante por falta de evidências, já que o objeto que o Sérgio possuía era apenas um projétil. O piloto Sérgio já respondeu, entretanto, por tráfico internacional de drogas. Em 2015, ele foi flagrado no Mato Grosso pela Polícia Federal transportando 200 kg de cocaína oriundas do Peru ou da Bolívia.

 

Refugiados venezuelanos chegam a Pernambuco para morar no Grande Recife

Dos imigrantes que entraram no país pela fronteira da Venezuela com Roraima, 69 passam a viver em Igarassu e 45 seguiram para João Pessoa (PB).

Bruno Grubertt | Publicado em 03/07 - 20h05

ImagemUm avião da Força Aérea Brasileira (FAB) chegou ao Recife nesta terça-feira (3), trazendo 114 imigrantes venezuelanos que embarcaram em Boa Vista (RR) em uma operação humanitária para refugiados. A transferência deles para Pernambuco e Paraíba faz parte de um acordo desses estados com o governo federal para distribuir por outras cidades brasileiras os imigrantes que entraram no país pela fronteira com Roraima.

O pouso do avião da FAB no Aeroporto Internacional do Recife-Guararapes/Gilberto Freyre ocorreu por volta das 14h. Ao todo, 69 dos 114 venezuelanos seguiram para Igarassu, no Grande Recife, onde passam a morar. São 39 adultos e 30 crianças e adolescentes, que recebem assistência da ONG Aldeias Infantis.

Outros 45 adultos nascidos na Venezuela foram levados para João Pessoa. Antes dessa transferência, outros estados já receberam imigrantes venezuelanos: Mato Grosso, Amazonas e São Paulo. A operação que os trouxe ao Recife foi montada pelo governo federal, com apoio das Forças Armadas, da agência da ONU para refugiados, de governos estaduais e outras forças de segurança.

Segundo o brigadeiro Walcyr Araújo, comandante do Terceiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo (Cindacta III), a ação é, principalmente, humanitária.

Imagem"A importância se dá em dois lugares. A primeira é uma questão humanitária, em que nós temos a oportunidade de ajudar um povo irmão. Em segundo lugar, nós melhoramos a vida daqueles brasileiros que estão nas cidades que não têm estrutura para receber tantos imigrantes. Dessa maneira, dividimos o apoio que temos que prestar nesse momento", explicou.

No Recife, os imigrantes não puderam falar com a imprensa e, segundo o general Duizit Brito, comandante da 7ª Região Militar, precisam passar por atendimento médico.

"É um pessoal que fez uma viagem, que está se adaptando a um clima, e a gente tem que sempre prever aquela situação que alguém pode precisar de um apoio médico, que será prestado", disse o general.

Em Pernambuco, a Secretaria de Desenvolvimento Social, Infância e Juventude vai dar suporte aos imigrantes, que chegam na situação de refugiados, para garantir a eles os direitos fundamentais como educação e saúde. Segundo o secretário de Desenvolvimento Social, Cloves Benevides, o estado está em contato com a gestão de Igarassu para auxiliar os refugiados.

"O governo do estado foi chamado pelo governo federal para que oferecesse o apoio no âmbito do acesso às políticas sociais. Agora, vamos fazer um esforço junto com o município de Igarassu para que ações no campo da saúde, da capacitação e da introdução no ambiente educacional possam acontecer para garantir dignidade a essas pessoas", afirmou Cloves.

 

Forças de segurança fazem operação em comunidades da Praça Seca, na Zona Oeste do Rio

Segundo moradores, helicópteros blindados sobrevoam a comunidade e há restrição de voo nesta região em função da operação.

Bom Dia Rio | Publicada em 04/07 - 06h56

As Forças Armadas e as polícias do Rio realizam operação em comunidades da Praça Seca, na Zona Oeste do Rio, na manhã desta quarta-feira (4).

Segundo moradores, helicópteros blindados sobrevoam a comunidade e há restrição de voo nesta região em função da operação.

“Pra variar, tiros na praça seca. Helicóptero passando de um lado para o outro. Não sei informar o que houve”, diz um morador.

Agentes das Forças Armadas e das polícias atuam nas comunidades do Bateau Mouche e Barão visando cumprir mandados judiciais.

Uma operação da polícia na manhã desta quarta no Morro da Providência, na região Central da cidade, interrompe a circulação de 13 estações do VLT. Homens da Unidade de Polícia Pacificadora, do Batalhão de Choque e do Batalhão de Ações com Cães (BAC) estão na comunidade.

 

AGÊNCIA CÂMARA


Comissão ouve ministro da Defesa sobre prioridades da pasta, controle de fronteiras e negociações com a Boeing


Da Redação | Publicado em 03/07 - 15h24

A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional recebe nesta quarta-feira (4) o ministro da Defesa, General Joaquim Silva e Luna, que apresentará as prioridades da defesa nacional para o ano em curso e as perspectivas de atuação do Ministério para os anos seguintes.

O ministro também deverá fazer esclarecimento sobre situação das tratativas comerciais entre a Embraer e a empresa norte-americana Boeing e os possíveis impactos à soberania nacional caso seja firmado o acordo. Além disso, será apresentado o atual panorama das ações de proteção das fronteiras brasileiras, especialmente de combate ao tráfico internacional de drogas e armas.

A reunião será realizada a pedido de diversos parlamentares do colegiado. O deputado Nilson Pinto (PSDB-PA) destaca que as Forças Armadas têm sofrido cortes significativos em seus orçamentos. “Há uma demanda enorme por recursos para os Projetos Estratégicos que estão sendo desenvolvidos pelas Forças, a partir de um diagnóstico acerca das ameaças e riscos que se apresentam para o Brasil”, afirma.

Já o deputado Rubens Bueno (PPS-PR) destaca que o Brasil possui 15.719 km de fronteira terrestre com os países vizinhos, constituindo a principal porta de entrada de drogas e armas para o crime organizado. “Os investimentos de vigilância nas fronteiras não condizem com as necessidades”, pondera.

O deputado Carlos Zarattini (PT-SP) espera que o ministro traga mais informações sobre as tratativas entre Embraer e a norte-americana Boeing. “Segundo informações veiculadas na imprensa, a empresa Boeing apresentou ao governo de Michel Temer uma proposta de contrato que prevê que a gigante americana de aviação Boeing controlaria de 80% a 90% de uma nova empresa que receberia toda a área de aviação comercial da Embraer, tanto de jatos regionais quanto executivos”, diz.

A reunião será realizada às 10 horas, no plenário 3.

 

MINISTÉRIO DA DEFESA


Operação Acolhida: migrantes venezuelanos são transferidos para PB, PE e RJ


Assessoria De Comunicação Social | Publicado em 03/07 - 16h59

Brasília, 03/07/2018 – Em avião da Força Aérea Brasileira (FAB), 163 solicitantes de refúgio e migrantes venezuelanos de Boa Vista (RR) são transferidos, nesta terça-feira (3), para as cidades de Igarassu (PE), Conde (PB) e Rio de Janeiro (RJ). O Governo Federal com o apoio do Sistema ONU no Brasil realiza uma nova fase de interiorização. A ação faz parte da Operação Acolhida, coordenada pela Casa Civil da Presidência da República, que envolve os ministérios da Defesa, Saúde, Desenvolvimento Social, Trabalho e Emprego, Forças Armadas, Organização das Nações Unidas (ONU), além da Polícia Federal.

O voo de interiorização partiu de Boa Vista às 8h23 (hora local) com destino ao Recife. Da capital pernambucana, 44 seguirão para Conde e 69 para Igarassu. Outros 50 seguem em voo para o Rio de Janeiro. Os migrantes venezuelanos são voluntários para a transferência. Os abrigos de Igarassu e do Rio de Janeiro são administrados pela ONG Aldeias Infantis SOS. O de Conde, localizado no distrito de Jacumã, é de responsabilidade do Serviço Pastoral do Migrante.

A ONG Aldeias Infantis, com o apoio da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), receberá famílias com crianças e adolescentes, além de mulheres sozinhas ou grávidas. O Serviço Pastoral do Migrante na Paraíba abrigará prioritariamente homens e mulheres entre 18 e 30 anos, além de famílias.

A Interiorização

A interiorização é uma iniciativa criada para ajudar venezuelanos em situação de extrema vulnerabilidade a encontrar melhores condições de vida em outros estados brasileiros. Todos os solicitantes de refúgio e migrantes que aceitam participar da transferência passam por uma sessão de orientação sobre o processo de interiorização e as cidades de destino, realizam exame de saúde, são imunizados, abrigados na cidade de destino e acompanhados nos abrigos.

Nas fases anteriores, 527 venezuelanos foram levados para as cidades de São Paulo, Cuiabá e Manaus, durante os meses de abril e maio.

De acordo com diretriz do Ministério da Defesa para a Força Tarefa Humanitária que atua em Boa Vista e Pacaraima, no estado de Roraima, a FAB realiza o transporte dos venezuelanos para outras cidades.

O processo de interiorização é organizado pelo Governo Federal com apoio da ACNUR, da Organização Internacional para as Migrações (OIM), do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

Por meio do registro dos venezuelanos abrigados em Roraima, o ACNUR estabelece o perfil desta população e identifica os interessados em participar da estratégia. A OIM e o UNFPA atuam na informação prévia ao embarque, garantindo que as pessoas possam tomar uma decisão informada e consentida, sempre de forma voluntária. O UNFPA promove diálogos com as mulheres para que se sintam fortalecidas neste processo.

A OIM ajuda na organização dos voos junto à FAB e acompanha os venezuelanos participantes no processo, que assinam termo de voluntariedade. O PNUD tem promovido seminários com o setor privado para estimular a inserção de trabalhadoras e trabalhadores venezuelanos no mercado de trabalho brasileiro.

 

PORTAL AIRWAY


Airbus assume controle do programa CSeries da Bombardier

Jatos canadenses já aparecem no portfólio de aeronaves comerciais do grupo europeu

Thiago Vinholes | Publicado em 03/07

A Airbus e a Bombardier Aerospace confirmaram nesta semana o fechamento da transação do programa C Series, agora controlado pelo grupo europeu com participação majoritária de 50,01%, incluindo as divisões de produção e vendas dos jatos canadenses. A negociação entre as fabricantes havia sido iniciada em outubro de 2017. Com a conclusão do acordo, a Bombardier passa a ter 34% do capital sobre os aviões e o fundo de investimentos do Quebec detém outros 16%.

No início de junho, a Airbus já havia anunciado que todas as aprovações regulatórias para o acordo foram obtidas. O contrato prevê que a Bombardier financiará o défit de caixa da parceria para até US$ 225 milhões durante o segundo semestre de 2018, e até US$ 350 milhões em 2019, além de um total máximo de US$ 350 milhões nos dois anos seguintes.

A matriz, a equipe de comando e a montagem final dos jatos C Series em parceria com a Airbus ainda estarão localizados na fábrica da Bombardier em Mirabel, no Canadá. As duas empresas, porém, esperam que a demanda pelas aeronaves aumente nos próximos anos o suficiente para apoiar a criação de uma segunda linha de montagem das aeronaves canadenses na planta da Airbus em Mobile, nos Estados Unidos, com o objetivo claro de vender aviões para clientes nos EUA.

Com a conclusão da parceria, companhias aéreas interessadas nos modelos C Series terão de bater na porta da Airbus para comprá-los: os jatos CS100 e CS300 já constam no portfólio de aeronaves comerciais do grupo europeu

Segundo a Airbus, o nicho de jatos comerciais com capacidades entre 100 e 150 passageiros, como são os casos do CS100 e CS300, vai exigir cerca de 6.000 novas aeronaves nos próximos 20 anos. Outra fabricante que disputa esse mesmo mercado é a Embraer com os E-Jets.

Ainda é cogitada uma mudança no nome das aeronaves canadenses, que podem assumir as designações A210 e A220, seguindo o padrão de nomenclatura da Airbus.

 

OUTRAS MÍDIAS


SEGS (SP) - Projeto Habitas, do ITA, mobiliza professores e alunos no estudo de novas soluções sustentáveis em reformas e construções

Futuros engenheiros, alunos de pós-graduação e iniciação científica pesquisam economia ambiental, edificações inteligentes, soluções em água e energia, e materiais e processos construtivos a partir do projeto

Suzane Rodriguez | Publicado em 03/07 - 14h59

O Projeto Habitas, que tem o objetivo de alavancar a sustentabilidade na construção civil, a partir da reforma e modernização de duas edificações do campus do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), em São José dos Campos (SP) – a Casa Niemeyer e a Casa de Cultura & Sustentabilidade – tem movimentado a comunidade acadêmica do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica).

Valorizando práticas sustentáveis em reformas na engenharia civil, o projeto conta com uma série de parceiros do setor público e privado na elaboração dos projetos executivos e na execução das obras, que buscam certificações rigorosas de sustentabilidade da construção civil, como a “AQUA-HQE” e o ainda inédito no Brasil “Living Building Challenge”.

Com a coordenação do professor Wilson Cabral de Sousa Júnior, do Departamento de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental do ITA, um grupo de 18 professores, estudantes e ex-alunos da instituição participa do projeto, além de professores de outras duas universidades (Univap e Fatec).

Futuros engenheiros e pós-graduandos do ITA acompanham de perto as reuniões e debates acerca das construções sustentáveis, tendo o Habitas como eixo dos trabalhos.

“Me formei em engenharia civil e tinha interesse na área de certificações. Após contato com o professor Wilson, conheci o Habitas e percebi que o projeto todo está voltado ao assunto. Estou aprendendo muita coisa sobre sustentabilidade. Os desafios vão surgindo, a cada dia tem um diferente. Estou animada em conhecer soluções para ajudar a desenvolvermos uma metodologia própria”, afirma Mariana Chaves, que veio do Ceará para fazer mestrado no ITA.

Mariana participou da visita de parceiros do Habitas e alunos do ITA ao Centro de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Saint-Gobain, em Capivari (SP). A unidade – um dos oito centros de P&D do grupo espalhados pelo mundo e o único no hemisfério Sul – trabalha com soluções inovadoras e sustentáveis para as diversas empresas do grupo Saint-Gobain no país. Na ocasião, houve encontro com representantes da empresa para debater parcerias.

Além da proposta da estudante, há outros dois projetos de pós-graduação, dois de graduação e quatro de iniciação científica em andamento, todos associados ao Habitas, abordando aspectos como economia ambiental, edificações inteligentes e monitoramento, soluções em água e energia e materiais e processos construtivos.

Novos Projetos

A união em prol do Habitas criou um grupo de estudos interessado no desenvolvimento de soluções sustentáveis em construções e reformas, que já discute novos projetos.

“Todos estão bastante envolvidos com o Habitas, um projeto que propõe novas ideias para a construção civil. A intenção é fazer uma parceria em longo prazo com o ITA, ligada à pesquisa e pós-graduação”, afirma o coordenador, que citou projeto de ecoeficiência em Fernando de Noronha (PE) como uma nova iniciativa do grupo.

“Em parceria com o grupo Enactus ITA, estamos iniciando estudos para substituir a fonte de energia elétrica da ilha, que hoje tem 90% de geração alimentada por óleo diesel”, completa Wilson Cabral.

Sobre o Projeto Habitas

Criado a partir da comunidade acadêmica do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), o Projeto Habitas tem como finalidade contribuir para uma melhor compreensão de técnicas, métodos e tecnologias sustentáveis no âmbito da administração pública, estabelecendo um novo sistema a ser adotado nas reformas e novos projetos de edificações públicas.

Parceiros

O Projeto Habitas conta com a participação inicial de diversas empresas: Fundação Vanzolini, Otta Albernaz Arquitetos, LarVerdeLar, Conecte Solar, Comfise, Enactus ITA, Natus Garden, My Zeal Design de Interiores, Athena Projetos Executivos, OHL Energia Fotovoltaica, Regavale e Leal Energia.

Também integram a equipe, com aporte de materiais e recursos, a Amanco, Bidim, Wavin, Saint-Gobain, Deca, Hydra, Weg, General Water, Honeywell, Elgin, TecSUS, Litoral Engenharia e BYD. Diversas outras empresas sinalizaram participação e estão analisando sua entrada no projeto.