NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


DEFESA AÉREA & NAVAL


Gripen inicia ensaios em voo supersônico no Brasil


Guilherme Wiltgen | Publicada em 03/03/2021 17:03

O novo caça da Força Aérea Brasileira, F-39 E Gripen, iniciou a fase de ensaios em voo supersônico no Brasil. A aeronave, que está no Centro de Ensaios em Voo do Gripen (GFTC, da sigla em inglês) nas instalações da Embraer, em Gavião Peixoto (SP), tem realizado essas atividades nas áreas de teste designadas a noroeste da base. Todos os voos seguem procedimentos definidos pelas autoridades e são realizados em grandes altitudes, acima de 5 mil metros.

Esses voos, realizados pela Saab, são essenciais para testar o desempenho e as funções da nova aeronave, para dar continuidade aos procedimentos de certificação e aceitação da aeronave, que chegou ao Brasil em setembro de 2020.

“O Gripen realizará voos supersônicos durante os próximos meses. Voar mais rápido do que a velocidade do som cria uma onda sonora diferente, um estrondo sônico, que pode parecer mais um trovão do que uma aeronave passando. É possível que os moradores da região ouçam esse barulho durante os testes com o novo caça brasileiro. Temos o cuidado de garantir que esses voos supersônicos sejam realizados em áreas de teste designadas, em coordenação com as autoridades aeronáuticas conforme os procedimentos da Força Aérea Brasileira”, explica Sven Larsson, head do Centro de Ensaios em Voo do Gripen, da Saab.

As atividades no Brasil incluem testes de sistemas de controle de voo e sistemas climáticos. Também tem como objetivo testar a aeronave no clima tropical. Características únicas das aeronaves brasileiras, como integração de armamentos e sistema de comunicação Link BR2 – que fornece dados criptografados e comunicação de voz entre as aeronaves – também serão testadas no Brasil.

O Programa Gripen
A parceria com o Brasil começou em 2014, com um contrato para o desenvolvimento e produção de 36 aeronaves Gripen E/F para a Força Aérea Brasileira, incluindo sistemas, suporte e equipamentos. Um amplo programa de transferência de tecnologia, que está sendo executado em um período de dez anos, está impulsionando o desenvolvimento da indústria aeronáutica local por meio das empresas parceiras que participam do programa Gripen Brasileiro.

No decorrer desse período, mais de 350 técnicos e engenheiros brasileiros estão participando de treinamentos teóricos e práticos, na Suécia, para adquirirem o conhecimento necessário para a execução das mesmas tarefas no Brasil. Até o momento, mais de 230 profissionais já concluíram os cursos e a maior parte deles está de volta ao País trabalhando no Centro de Projetos e Desenvolvimento do Gripen (GDDN, do inglês Gripen Design and Development Network).

O GFTC e o GDDN fazem parte da transferência de tecnologia do Programa Gripen, e são essenciais nas atividades conjuntas da Saab e da Embraer que visam construir os procedimentos e a capacidade de desenvolver e testar novos recursos durante o ciclo de vida do Gripen na FAB.

PORTAL AEROIN


Gripen inicia ensaios em voo supersônico no Brasil e “trovões” podem ser ouvidos em solo


Juliano Gianotto | Publicada em 03/03/2021

A fabricante sueca Saab informa hoje, 3 de março, que o novo caça da Força Aérea Brasileira, F-39E Gripen, iniciou a fase de ensaios em voo supersônico no Brasil.

A aeronave, que está no Centro de Ensaios em Voo do Gripen (GFTC, da sigla em inglês) nas instalações da Embraer, em Gavião Peixoto (SP), tem realizado essas atividades nas áreas de teste designadas a noroeste da base. Todos os voos seguem procedimentos definidos pelas autoridades e são realizados em grandes altitudes, acima de 5 mil metros (mais de 16 mil pés).

Esses voos, realizados pela Saab, são essenciais para testar o desempenho e as funções da nova aeronave, para dar continuidade aos procedimentos de certificação e aceitação da aeronave, que chegou ao Brasil em setembro de 2020.

“O Gripen realizará voos supersônicos durante os próximos meses. Voar mais rápido do que a velocidade do som cria uma onda sonora diferente, um estrondo sônico, que pode parecer mais um trovão do que uma aeronave passando. É possível que os moradores da região ouçam esse barulho durante os testes com o novo caça brasileiro”, explica Sven Larsson, chefe do Centro de Ensaios em Voo do Gripen, da Saab.

“Temos o cuidado de garantir que esses voos supersônicos sejam realizados em áreas de teste designadas, em coordenação com as autoridades aeronáuticas conforme os procedimentos da Força Aérea Brasileira”, complementa Larsson.

As atividades no Brasil incluem testes de sistemas de controle de voo e sistemas climáticos. Também têm como objetivo testar a aeronave no clima tropical. Características únicas das aeronaves brasileiras, como integração de armamentos e sistema de comunicação Link BR2 – que fornece dados criptografados e comunicação de voz entre as aeronaves – também serão testadas no Brasil.

O Programa Gripen

A parceria com o Brasil começou em 2014, com um contrato para o desenvolvimento e produção de 36 aeronaves Gripen E/F para a Força Aérea Brasileira, incluindo sistemas, suporte e equipamentos.

Um amplo programa de transferência de tecnologia, que está sendo executado em um período de dez anos, está impulsionando o desenvolvimento da indústria aeronáutica local por meio das empresas parceiras que participam do programa Gripen Brasileiro.

No decorrer desse período, mais de 350 técnicos e engenheiros brasileiros estão participando de treinamentos teóricos e práticos, na Suécia, para adquirirem o conhecimento necessário para a execução das mesmas tarefas no Brasil.

Até o momento, mais de 230 profissionais já concluíram os cursos e a maior parte deles está de volta ao País trabalhando no Centro de Projetos e Desenvolvimento do Gripen (GDDN, do inglês Gripen Design and Development Network).

O GFTC e o GDDN fazem parte da transferência de tecnologia do Programa Gripen, e são essenciais nas atividades conjuntas da Saab e da Embraer que visam construir os procedimentos e a capacidade de desenvolver e testar novos recursos durante o ciclo de vida do Gripen na FAB.

PORTAL AEROFLAP


Gripen inicia ensaios em voo supersônico no Brasil


André Magalhães | Publicada em 03/03/2021

O novo caça da Força Aérea Brasileira, F-39 E Gripen, iniciou a fase de ensaios em voo supersônico no Brasil. A aeronave, que está no Centro de Ensaios em Voo do Gripen (GFTC, da sigla em inglês) nas instalações da Embraer, em Gavião Peixoto (SP), tem realizado essas atividades nas áreas de teste designadas a noroeste da base. Todos os voos seguem procedimentos definidos pelas autoridades e são realizados em grandes altitudes, acima de 5 mil metros.

Esses voos, realizados pela Saab, são essenciais para testar o desempenho e as funções da nova aeronave, para dar continuidade aos procedimentos de certificação e aceitação da aeronave, que chegou ao Brasil em setembro de 2020.

“O Gripen realizará voos supersônicos durante os próximos meses. Voar mais rápido do que a velocidade do som cria uma onda sonora diferente, um estrondo sônico, que pode parecer mais um trovão do que uma aeronave passando. É possível que os moradores da região ouçam esse barulho durante os testes com o novo caça brasileiro. Temos o cuidado de garantir que esses voos supersônicos sejam realizados em áreas de teste designadas, em coordenação com as autoridades aeronáuticas conforme os procedimentos da Força Aérea Brasileira”, explica Sven Larsson, head do Centro de Ensaios em Voo do Gripen, da Saab.

Gripen F-39E pousando em Brasília-DF

As atividades no Brasil incluem testes de sistemas de controle de voo e sistemas climáticos. Também tem como objetivo testar a aeronave no clima tropical. Características únicas das aeronaves brasileiras, como integração de armamentos e sistema de comunicação Link BR2 – que fornece dados criptografados e comunicação de voz entre as aeronaves – também serão testadas no Brasil.

MINISTÉRIO DA DEFESA


Ação interministerial realiza vacinação dos indígenas do Alto Rio Negro, no Amazonas


Capitão-tenente Fabrício Costa | Publicada em 03/03/2021 21:49

Uma ação interministerial, envolvendo os ministérios da Defesa (MD) e da Saúde (MS), permitiu, nesta quarta-feira (03), que os indígenas do Alto Rio Negro, no Amazonas, recebessem a primeira e a segunda dose da vacina contra o novo coronavírus.

A população indígena da região está apta a receber 11.500 doses da vacina. Até o momento, 7.201 indígenas já foram vacinados, sendo 6.251 nos arredores do município de São Gabriel da Cachoeira. Desse total, mais de 900 índios receberam a 2ª dose da vacina.

Para que a vacinação fosse possível, a Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI) teve que contar com o apoio de transporte e instalação das Forças Armadas. O Ministério da Defesa mobilizou aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) e helicópteros do Exército Brasileiro (EB). Além disso, antes da aplicação, as vacinas foram armazenadas no Pelotão Especial de Fronteira (PEF) de Yauaretê, na cidade de São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas.

O agente indígena de saúde Jovino Pinoa Socot, da etnia Hupdah, ressaltou a importância da campanha de vacinação na aldeia de Taracuá Igarapé. “Eu agradeço a todas as pessoas que vieram aqui para a nossa comunidade trazer a vacina. Esse trabalho está dando um apoio importante para a gente. Graças a Deus vocês chegaram”, disse.

São Gabriel da Cachoeira, no Noroeste do Amazonas, serve de base para o atendimento indígena na região conhecida como Cabeça do Cachorro. O município chama a atenção por ser o local com a maior proporção de índios no Brasil. No total, 90% dos moradores são de uma das 23 etnias presentes na região. É lá que se encontra a 2ª Brigada de Infantaria de Selva e mais sete Pelotões Especiais de Fronteira (PEF) que estão rodeados de comunidades indígenas. O apoio prestado pela Força Terrestre é fundamental para a vacinação nas regiões de acesso mais difícil.

“Hoje, nós temos cerca 150 homens e mulheres da 2a Brigada de Infantaria de Selva envolvidos diretamente na vacinação das aldeias de Taracuá Igarapé e Santo Atanásio. A Covid-19 é um inimigo a ser vendido e nós venceremos”, afirmou o Coronel Sylvio Doktorczyk, Chefe do Estado-Maior da 2ª Brigada de Infantaria de Selva.

PORTAL DEFESANET


CISCEA realiza testes de integração das Consoles Remotas do sistema PLATAO do ACC Amazônia com o LABSIM do ICEA


Agência Força Aérea | Publicada em 03/03/2021 12:10

Os testes de integração das Consoles Remotas da Plataforma Avançada de Treinamento e Atualização Operacional (PLATAO) do Centro de Controle de Área Amazônico (ACC-AZ) com o Laboratório de Simulação (LABSIM) do Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA) foram realizados, com sucesso, pela Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA).

O evento, finalizado em 29 de janeiro, teve participação de membros do ACC-AZ, do ICEA, da CISCEA e da empresa Atech e foi realizado de forma presencial nas consoles do ACC-AZ e LABSIM e também remotamente por meio de videoconferência.

O Analista de Sistemas da Divisão Operacional da CISCEA, Aurélio dos Santos, explica que os testes de integração compreendem a execução de exercícios e a utilização do link, sendo possível validar se a infraestrutura de rede atenderá aos cenários de testes quando o sistema PLATAO entrar em operação. “Para monitoramento dos testes utilizamos o sistema ZABBIX, uma ferramenta de monitoramento de redes, servidores e serviços, pensada para monitorar a disponibilidade, desempenho de componentes de infraestrutura, aplicações e gerar indicadores estratégicos. No teste, é possível garantir que a utilização da banda esteja de acordo com a especificação”.

Estes mesmos testes já foram realizados no Centro de Controle de Área de Curitiba (ACC-CW) e nos Controles de Aproximação de Belo Horizonte (APP-BH) e Rio de Janeiro (APP-RJ) e serão executados ainda nos Centros de Controle de Área de Recife (ACC-RE), Atlântico (ACC-AO), de Brasília (ACC-BS)e nos Controles de Aproximação de São Paulo (APP-SP) e Brasília (APP-BS).
 
PLATAO
O sistema de simulação de controle de tráfego aéreo (ATC, do inglês, Air Traffic Control) denominado PLATAO - Plataforma Avançada de Treinamento e Atualização Operacional - é a nova ferramenta de simulação que dará suporte aos projetos do Sistema de Comunicações, Navegação, Vigilância/Gerenciamento de Tráfego Aéreo (CNS/ATM, do inglês Communication Navigation Surveillance / Air Traffic Management).

O PLATAO possui como objetivo principal apoiar as atividades de formação de Controladores de Tráfego Aéreo e será instalado nas configurações local e remota. A instalação local será o modelo adotado no Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA) e na Escola de Especialistas da Aeronáutica (EEAR). A instalação remota será aplicada nos Centros de Controle de Área (ACC) e nos Controles de Aproximação (APP).

No treinamento dos controladores de tráfego aéreo, exercícios poderão ser previamente planejados, validados e armazenados em biblioteca para posterior execução. A ferramenta também possibilitará o ensaio de novos sistemas e tecnologias do CNS/ATM.

Para o Presidente da CISCEA, Brigadeiro do Ar Sérgio Rodrigues Pereira Bastos Junior, “a disponibilidade de uma plataforma de treinamento moderna para a capacitação dos controladores de tráfego aéreo, com a possibilidade de geração de cenários complexos, contribuirá significativamente para manter o elevado nível de segurança no controle do espaço aéreo brasileiro”.

 

OUTRAS MÍDIAS


REVISTA FORÇA AEREA - F-39E Gripen inicia fase de voos supersônicos no Brasil


Da Redação | Publicada em 03/03/2021

O novo caça da Força Aérea Brasileira, o Saab F-39E Gripen, iniciou a fase de ensaios em voo supersônico no Brasil. A aeronave, que está no Centro de Ensaios em Voo do Gripen (GFTC, da sigla em inglês) nas instalações da Embraer, em Gavião Peixoto/SP, tem realizado essas atividades nas áreas de teste a noroeste da base a grandes altitudes, isto é, acima de 5 mil metros (FL150).

Esses voos, realizados pela Saab, são essenciais para testar o desempenho e as funções da nova aeronave, para dar continuidade aos procedimentos de certificação e aceitação da aeronave, que chegou ao Brasil em setembro de 2020.

“O Gripen realizará voos supersônicos durante os próximos meses. Voar mais rápido do que a velocidade do som cria uma onda sonora diferente, um estrondo sônico, que pode parecer mais um trovão do que uma aeronave passando. É possível que os moradores da região ouçam esse barulho durante os testes com o novo caça brasileiro. Temos o cuidado de garantir que esses voos supersônicos sejam realizados em áreas de teste designadas, em coordenação com as autoridades aeronáuticas conforme os procedimentos da Força Aérea Brasileira”.

Sven Larsson – Centro de Ensaios em Voo do Gripen da Saab.

As atividades no Brasil incluem testes de sistemas de controle de voo e sistemas climáticos. Também tem como objetivo testar a aeronave no clima tropical. Características únicas das aeronaves brasileiras, como integração de armamentos e sistema de comunicação Link BR2 – que fornece dados criptografados e comunicação de voz entre as aeronaves – também serão testadas no Brasil.

O Programa Gripen

A parceria com o Brasil começou em 2014, com um contrato para o desenvolvimento e produção de 36 aeronaves Gripen E/F para a Força Aérea Brasileira, incluindo sistemas, suporte e equipamentos. Um amplo programa de transferência de tecnologia, que está sendo executado em um período de dez anos, está impulsionando o desenvolvimento da indústria aeronáutica local por meio das empresas parceiras que participam do programa Gripen Brasileiro.

No decorrer desse período, mais de 350 técnicos e engenheiros brasileiros estão participando de treinamentos teóricos e práticos, na Suécia, para adquirirem o conhecimento necessário para a execução das mesmas tarefas no Brasil. Até o momento, mais de 230 profissionais já concluíram os cursos e a maior parte deles está de volta ao País trabalhando no Centro de Projetos e Desenvolvimento do Gripen (GDDN, do inglês Gripen Design and Development Network).

O GFTC e o GDDN fazem parte da transferência de tecnologia do Programa Gripen, e são essenciais nas atividades conjuntas da Saab e da Embraer que visam construir os procedimentos e a capacidade de desenvolver e testar novos recursos durante o ciclo de vida do Gripen na FAB.

DEFESA EM FOCO - Gripen inicia ensaios em voo supersônico no Brasil


Marcelo Barros | Publicada em 03/03/2021 18:13

O novo caça da Força Aérea Brasileira, F-39 E Gripen, iniciou a fase de ensaios em voo supersônico no Brasil. A aeronave, que está no Centro de Ensaios em Voo do Gripen (GFTC, da sigla em inglês) nas instalações da Embraer, em Gavião Peixoto (SP), tem realizado essas atividades nas áreas de teste designadas a noroeste da base. Todos os voos seguem procedimentos definidos pelas autoridades e são realizados em grandes altitudes, acima de 5 mil metros.

Esses voos, realizados pela Saab, são essenciais para testar o desempenho e as funções da nova aeronave, para dar continuidade aos procedimentos de certificação e aceitação da aeronave, que chegou ao Brasil em setembro de 2020.

“O Gripen realizará voos supersônicos durante os próximos meses. Voar mais rápido do que a velocidade do som cria uma onda sonora diferente, um estrondo sônico, que pode parecer mais um trovão do que uma aeronave passando. É possível que os moradores da região ouçam esse barulho durante os testes com o novo caça brasileiro. Temos o cuidado de garantir que esses voos supersônicos sejam realizados em áreas de teste designadas, em coordenação com as autoridades aeronáuticas conforme os procedimentos da Força Aérea Brasileira”, explica Sven Larsson, head do Centro de Ensaios em Voo do Gripen, da Saab.

As atividades no Brasil incluem testes de sistemas de controle de voo e sistemas climáticos. Também tem como objetivo testar a aeronave no clima tropical. Características únicas das aeronaves brasileiras, como integração de armamentos e sistema de comunicação Link BR2 – que fornece dados criptografados e comunicação de voz entre as aeronaves – também serão testadas no Brasil.

O Programa Gripen

A parceria com o Brasil começou em 2014, com um contrato para o desenvolvimento e produção de 36 aeronaves Gripen E/F para a Força Aérea Brasileira, incluindo sistemas, suporte e equipamentos. Um amplo programa de transferência de tecnologia, que está sendo executado em um período de dez anos, está impulsionando o desenvolvimento da indústria aeronáutica local por meio das empresas parceiras que participam do programa Gripen Brasileiro.

No decorrer desse período, mais de 350 técnicos e engenheiros brasileiros estão participando de treinamentos teóricos e práticos, na Suécia, para adquirirem o conhecimento necessário para a execução das mesmas tarefas no Brasil. Até o momento, mais de 230 profissionais já concluíram os cursos e a maior parte deles está de volta ao País trabalhando no Centro de Projetos e Desenvolvimento do Gripen (GDDN, do inglês Gripen Design and Development Network).

O GFTC e o GDDN fazem parte da transferência de tecnologia do Programa Gripen, e são essenciais nas atividades conjuntas da Saab e da Embraer que visam construir os procedimentos e a capacidade de desenvolver e testar novos recursos durante o ciclo de vida do Gripen na FAB.

JORNAL DE JUNDIAÍ - São Vicente realiza mais uma captação de órgãos nesta quarta, dia 03

Desta vez o doador é um jovem de 23 anos, que evoluiu para morte encefálica em decorrência de um acidente de moto.

Da Redação | Publicada em 03/03/2021 21:23

No início da noite desta quarta-feira, dia 03, teve início mais um processo de captação de órgãos no Hospital de Caridade São Vicente de Paulo (HSV). Desta vez o doador é um jovem de 23 anos, que evoluiu para morte encefálica em decorrência de um acidente de moto. Coração, pulmões, fígado, rins e córneas seguirão para salvar vidas de pacientes que aguardam por transplantes na fila do Ministério da Saúde (MS). Os órgãos seguirão para diversas unidades, o coração foi levado por avião da Força Aérea Brasileira (FAB), a partir do Aeroporto Comandante Rolim Amaro, em Jundiaí, para a cidade de Botucatu, onde um paciente compatível já está sendo preparado para o transplante.

A irmã do paciente, Jaqueline Neres Porto, diz que a família nunca conversou sobre doação de órgãos, mas acredita que a decisão teria a aprovação do irmão. “Meu irmão nunca manifestou a vontade de ser doador em vida, mas sempre foi uma pessoa muito prestativa, de coração bom, que ajudava todo mundo. Por isso, eu, minha mãe e meus irmãos, tomamos essa decisão de autorizar a doação. Se ele puder ao menos salvar uma vida, já será um motivo de conforto e gratidão para nossa família. Acho importantíssimo que todos conversem sobre isso, exponham suas opiniões e entendam que a doação é um ato de amor”, relata.

Se de um lado a doação é um gesto que conforta. Do outro é símbolo de esperança. Que o diga Flauviana Maria da Silva Pina, 50 anos, que trabalha há 22 no HSV. É ela que entrega a roupa privativa para todos os profissionais que acessam o Centro Cirúrgico do hospital. Não conteve as lágrimas ao tomar conhecimento do gesto da família do rapaz de 23 anos.

Por 26 anos ela acompanhou a triste trajetória do marido a espera do transplante de um rim que pudesse lhe devolver a vida normal. “Por todos esses anos ele realizou hemodiálise, uma rotina cansativa. Por duas vezes ele fez o transplante, mas infelizmente teve rejeição. Não deu tempo de esperar pela terceira oportunidade. Aos 47 anos de vida ele faleceu”, relata.

“Essa família não pode imaginar a grande alegria que está proporcionando ao paciente que espera por um órgão. Doar é um ato de amor, doar é vida. Nós autorizamos a doação das córneas do meu marido. Deus recompensa a todos que autorizam a doação de órgãos de seus familiares com amor. Para a mãe deste rapaz, ele continuará vivendo em outras pessoas, isso tem um valor maravilhoso”, diz.

Para que essas histórias possam se cruzar, é necessário o empenho e dedicação da Comissão Intra Hospitalar de Transplantes (CIHT) do HSV, criada em 2008. Sob o comando da enfermeira Thais Fernanda Rocha Santos, esse grupo tem a missão de identificar possíveis doadores, conversar com as famílias, sanar todas as dúvidas, acolher, acionar a Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos (CNCDO) de São Paulo e garantir suporte para que todas as equipes de profissionais envolvidas possam realizar a captação dos órgãos. O grupo também auxilia para que o órgão chegue em tempo hábil e em condições perfeitas para o transplante. Em 2020 o grupo viabilizou a doação de órgãos de 13 pacientes, num total de 57 órgãos captados.

DEFESA AGÊNCIA DE NOTÍCIAS - Força Aérea Brasileira reativa Comando Aéreo Amazônico, em Manaus (AM)


Agência Força Aérea | Publicada em 03/03/2021 20:41

A cerimônia militar de reativação do VII COMAR – Comando Aéreo Amazônico ocorreu nessa terça-feira (2), na Base Aérea de Manaus (BAMN), que também teve suas atividades retomadas no fim do mês de fevereiro. As modificações fazem parte da Diretriz do Aprimoramento da Reestruturação do Comando da Aeronáutica (COMAER). Os objetivos são separar as atividades administrativas das operacionais, elevar o nível de prontidão operacional e a capacidade de dissuasão, além de restabelecer a representatividade regional da Força Aérea na região Norte.

A solenidade ocorreu com a presença do Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, e demais Oficiais-Generais, Comandantes, Chefes e Diretores de Organizações Militares.

Transmissão de cargo e assunção de comando

O então Comandante da Ala 8, em Manaus (AM), Brigadeiro do Ar Luiz Guilherme da Silva Magarão, deixou a função para assumir como Comandante do VII COMAR. O ato foi presidido pelo Secretário de Economia, Finanças e Administração da Aeronáutica, Major-Brigadeiro do Ar José Augusto Crepaldi Affonso, que destacou a importância da reativação da Unidade militar. “O Comando Amazônico possui a missão de resgatar a referência e a representatividade do Comando da Aeronáutica no nível regional, além de assegurar a qualidade das atividades de apoio administrativo das Organizações subordinadas, de modo a fornecer o completo apoio administrativo para o cumprimento da missão da Força Aérea no Norte do nosso País”, salientou.

O novo Comandante do VII COMAR, Brigadeiro do Ar Magarão, salienta que a reativação faz com que a Força Aérea esteja presente nos estados do Amazonas, Rondônia, Roraima e Acre, contribuindo de forma decisiva para a integração e o desenvolvimento da região, diante de suas dificuldades de logística e de infraestrutura. 

Novo Comandante da Ala 8

Passa a assumir o Comando da Ala 8, o Coronel Aviador Luiz Ângelo de Andrade Pinheiro Borges. A cerimônia de transmissão de cargo foi presidida pelo Comandante de Preparo, Tenente-Brigadeiro do Ar Luiz Fernando Aguiar, que comentou sobre a atuação da Unidade Militar. “O apoio às questões de ordem nacional, vide a atual pandemia, o volume de esforço aéreo empregado, o número de profissionais envolvidos, os diferentes vetores, a gama de missões, as características da região e o fato de ser o maior hub aeroportuário militar da região Amazônica, tornam a Ala 8 uma organização ímpar, e de fundamental importância para o País e para os objetivos da Força Aérea Brasileira”, destacou o Oficial-General.

O novo Comandante da Ala 8, Coronel Ângelo, destacou a relevância da Organização Miliar para o cumprimento das missões da Força Aérea. “Atuamos em um dos cenários mais complexos do País, quanto a infraestrutura, distâncias e meteorologia. Possuímos Unidades Aéreas com vocações operacionais distintas: Caça, Transporte e Asas Rotativas, porém complementares; uma organizada estrutura logística; além de meios humanos e materiais para garantir a segurança e defesa necessárias. Não à toa, demonstramos o alto grau de adestramento e de prontidão de nossas equipes, no último chamado do País, na Operação COVID-19 nos meses de janeiro e fevereiro do corrente ano”, comentou.

A Ala 8, desde o início de 2021, tem sido ponto de pousos e decolagens para o cumprimento das missões da Operação COVID-19 – como o transporte de cilindros e oxigênio líquido para hospitais. Já ocorreu, também, a transferência pacientes para outros estados, em aeronaves da FAB. A intenção destas ações, que envolve diuturnamente o efetivo e são coordenadas pelo Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), está em minimizar os impactos do novo Coronavírus no sistema de saúde.