NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


PORTAL UOL


Após explosão, SpaceX pretende voltar a voar no dia 8 de janeiro


Dana Hull E Sonali Basak | Bloomberg

A Space Exploration Technologies tem programado lançar diversos satéliites de comunicação Iridium no dia 8 de janeiro a partir da Base da Força Aérea de Vandenberg, na zona da costa central da Califórnia. Este será o primeiro retorno da companhia ao voo depois da explosão do dia 1º de setembro que destruiu um foguete Falcon 9 em uma plataforma de lançamento na Flórida.

Uma equipe de investigação do acidente "concluiu que um dos três recipientes de pressão para gases [COPV, na sigla em inglês] dentro do tanque de oxigênio líquido da segunda etapa falhou", informou a SpaceX em um comunicado publicado em seu site na segunda-feira. A falha de setembro provavelmente se deveu a uma acumulação de oxigênio ou a um vácuo na fechadura no revestimento do recipiente, afirmou a companhia.

O anúncio de uma data de lançamento significa que a Administração Federal de Aviação dos EUA aceitou o relatório de investigação da SpaceX sobre o transtorno de 1º de setembro, que foi considerado pelo fundador Elon Musk o fracasso mais desconcertante da companhia em 14 anos.

A explosão aconteceu durante uma ativação de teste dos motores do foguete e destruiu um foguete Falcon 9 e Amos-6, um satélite israelense de comunicação, na Estação da Força Aérea de Cabo Canaveral. Não houve feridos.

A SpaceX está modificando o design dos recipientes de pressão para gases e "medidas corretivas solucionam todas as causas plausíveis e se concentram em mudanças que evitam as condições que levaram" às razões que possivelmente provocaram o acidente de setembro, informou a companhia.

A impetuosa explosão, cujas fotos apareceram nas primeiras páginas dos jornais, foi um enorme revés em um ano que também testemunhou uma inédita e espetacular aterrisagem no mar.

Em abril, milhares de pessoas sintonizaram uma transmissão ao vivo para assistir a um foguete Falcon 9 ser lançado e, aproximadamente oito minutos depois, aterrissar em um barco-drone não tripulado que boiava no Oceano Atlântico. Os foguetes reutilizáveis são essenciais para o projeto de Musk de abrir o acesso ao espaço e chegar a construir uma colônia humana em Marte.

A constelação Iridium NEXT substituirá a maior rede de satélites comerciais de baixa órbita terrestre, afirmou a Iridium Communications.

 

JORNAL VALOR ECONÔMICO


Guarulhos quer ressarcimento por perdas


Daniel Rittner |

Operadora do maior aeroporto brasileiro e tentando remediar dificuldades financeiras causadas por um tombo na demanda, a GRU Airport responsabiliza medidas tomadas recentemente pelo governo por um suposto desvio na movimentação de passageiros de Guarulhos para Congonhas e pedirá ressarcimento à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Os dois terminais atendem à região metropolitana de São Paulo e tiveram desempenhos antagônicos no ano passado. A concessionária de Guarulhos, controlada pela Invepar, amargou queda de 38,9 milhões de passageiros em 2015 para cerca de 37 milhões em 2016 - perto de 5%. Enquanto isso, sob comando da Infraero, Congonhas foi um dos poucos aeroportos com ampliação da demanda. No acumulado dos onze primeiros meses, houve alta de 7,5% de um ano para outro, de 17,5 milhões para 18,8 milhões de passageiros.

Com base nesses números, o presidente da GRU Airport, Gustavo Figueiredo, sustenta que a maioria dos passageiros perdidos pela concessionária no ano passado não deixou de voar, mas simplesmente trocou de aeroporto e tem optado por Congonhas em função de incentivos adotados pelo governo para um uso mais intensivo do terminal.

O aeroporto da capital paulista voltou a operar voos com mais de mil quilômetros de distância, que haviam sido vetados após a tragédia com o avião A320 da TAM, em 2007. Também reabriu 43 slots por dia - horários para pousos ou decolagens - fechados depois do acidente como forma de diminuir o fluxo de aeronaves.

Além disso, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) abre uma exceção à regra e permite que Congonhas use 90% da capacidade instalada de suas pistas. Nos demais aeroportos, o limite é de 80% e outros 20% da capacidade devem ficar reservados para imprevistos ou remanejamento de operações que não puderam ocorrer no horário marcado. Nenhuma das mudanças estava prevista quando Guarulhos foi privatizado, em 2012.

"Não há uma competição isonômica entre os dois aeroportos. Até porque o nosso contrato de concessão exige níveis mais elevados de qualidade na prestação de serviço", afirma Figueiredo.

Na rede de 60 aeroportos da Infraero como um todo, a queda acumulada da movimentação de passageiros até dezembro chega a 8% na comparação anual.

A GRU Airport levará à Anac um pedido de reequilíbrio econômico-financeiro nos primeiros meses do ano. O valor está sendo calculado com base nas perdas que a concessionária alega ter sofrido em várias frentes: o recolhimento das tarifas de embarque e quanto os passageiros teriam deixado de gastar em áreas comerciais, como lojas e restaurantes. "Estamos levantando o máximo de comprovação possível."

Esse se transformará no terceiro pleito de reequilíbrio do grupo para a agência. Outros dois já estão tramitando. A soma de todos os pedidos ainda não analisados ultrapassa R$ 1 bilhão, segundo o Valor apurou com fontes oficiais.

O primeiro processo é dividido em três partes. Abrange modificações unilaterais de tarifas, obras inacabadas pela Infraero antes da transferência do aeroporto e serviços não previstos no contrato para adequação às normas internacionais do setor. Em dezembro, a Anac aprovou uma das solicitações e deu R$ 114 milhões à GRU Airport, que serão abatidos das parcelas anuais de outorga. Tratava-se de um ponto específico sobre o valor das tarifas de armazenamento de cargas.

O segundo pedido de reequilíbrio envolve questões tributárias. A cobrança de PIS/Cofins sobre o valor de outorga era realizada com base na parcela anual devida ao governo, mas agora o governo exige que todo o lance vencedor no leilão - R$ 16,2 bilhões no caso de Guarulhos - seja contabilizado como passivo no balanço financeiro da concessionária. Isso aumenta o pagamento de tributos. O terceiro pedido vai girar em torno do suposto desvio de passageiros para Congonhas.

Figueiredo, que trabalha com a estimativa de crescimento da demanda na faixa de apenas 1% em 2017, considera imprescindível uma repactuação do cronograma de pagamento da outorga. A MP 752, medida provisória publicada em novembro, não incluiu esse dispositivo. As concessionárias de aeroportos vão lutar por uma mudança do texto no Congresso Nacional. Hoje as parcelas são fixas e anuais. Elas querem prestações mais suaves, no curto prazo, para acomodar os efeitos da crise e deixar o pagamento mais pesado para a reta final dos contratos.

"O nosso problema não é econômico, é financeiro", diz o executivo, referindo-se ao reescalonamento da outorga. Em números aproximados, Guarulhos tem receitas de R$ 2 bilhões por ano e paga R$ 1 bilhão em outorga.

O problema é que, pelo lado das despesas, algumas outras contas pressionam o caixa da empresa: o pagamento do empréstimo de longo prazo do BNDES e de debêntures a credores.

Apesar da ausência do dispositivo na MP, Figueiredo elogia a disposição do governo em conversar e destaca o adiamento da cobrança de outorga de maio para dezembro como sinal de boa vontade. Cita ainda o mecanismo de arbitragem previsto na MP.

 

JORNAL ZERO HORA


O gaúcho que laçou um avião há 65 anos

Peão laçou um pequeno avião que dava rasantes numa fazenda em Santa Maria

Um peão de estância laçar um avião "pelas guampas", em pleno ar, parece lenda, mas é fato. Isso aconteceu em janeiro de 1952. Foi numa fazenda, nas proximidades da Base Aérea de Camobi, em Santa Maria. O autor da façanha, Euclides Guterres, então com 24 anos. O piloto do "Paulistinha", o jovem Irineu Noal, 20 anos. Ambos já falecidos.

ImagemQuando cuidava de uma novilha doente, Euclides notou que um pequeno avião dava rasantes sobre as coxilhas, aproximando-se cada vez mais de onde estava. O peão, achando que aquilo era brincadeira ou algum tipo de provocação, não teve dúvidas: armou o laço de 13 braças e quatro tentos e o atirou em direção ao bico do teco-teco, acertando o alvo.
A reconstituição montada pelo repórter fotográfico Ed Kefell Foto: REPRODUÇÃO / O CRUZEIRO

Por estar preso na cincha do arreio sobre o cavalo, o laço, com o impacto, arrebentou na presilha e seguiu pendurado no avião. O piloto, assustado, tratou de pousar na pista da base aérea. Longe do hangar, retirou o laço e o escondeu no meio das macegas. No dia seguinte, um instrutor notou que a hélice do aparelho estava rachada. Pressionado, o piloto confessou o acontecido.

O comandante do aeroclube procurou o jornalista Cláudio Candiota (1922-2012), diretor de A Razão, e contou a história, mas pediu para não divulgá-la, "para não causar prejuízo à imagem do estabelecimento sob sua responsabilidade". O jornalista comentou: "Deixa comigo. Vou tornar este aeroclube famoso em todo o mundo". Não só deu a notícia no seu jornal como no Diário de Notícias, de Porto Alegre, e telefonou para a revista O Cruzeiro. Esta, na mesma semana, mandou seu melhor fotógrafo, o gaúcho Ed Keffel, a Santa Maria, onde reconstituiu o episódio e o estampou em cinco páginas, amplamente ilustradas. Com circulação de mais de 700 mil exemplares, a reportagem de Cláudio Candiota repercutiu na imprensa mundial. A notícia saiu até na Time americana. "Eu não fiz por maldade. Foi pura brincadeira. Para falar a verdade, não acreditava que pudesse pegar o aviãozinho pelas guampas num tiro de laço", confessou Euclides Guterres.
 

PORTAL G1


Estudante de 19 anos de Juazeiro do Norte é aprovada no ITA

Scarlleth foi a 1ª mulher do Cariri a conseguir aprovação, segundo IFCE. Com média de 14h de estudo por dia, jovem passou duas vezes no IME.

Os estudantes do Ceará vão ocupar 30% das 110 vagas no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) em 2017 e uma deles é uma aluna de 19 anos de Juazeiro do Norte, Sul do Ceará. Scarlleth Castro é a primeira mulher da região do Cariri a conseguir entrar no ITA, de acordo com o Instituto Federal do Ceará (IFCE), onde ela cursou os dois primeiros anos do ensino médio no campus de Juazeiro do Norte. O Ceará foi o segundo estado do país em número de aprovações, depois de São Paulo.

ImagemEntre os 12 mil inscritos, só Scarlleth e mais dez mulheres foram aprovadas na última edição do vestibular. Desde o ano passado, ela foi aprovada também em medicina, direito, arquitetura e duas vezes no Instituto Militar de Engenharia (IME).

Apaixonada por música, foi nas letras de canções americanas que a jovem encontrou incentivo para estudar inglês – e também cantar e tocar. O talento se expandiu para outras disciplinas. Nos últimos três anos, foram, em média, 14 horas de estudo por dia.

A jovem é o orgulho da mãe, a agente de saúde Francineide Castro, que ficou viúva quando a filha tinha apenas 5 anos e teve se desdobrar para criá-la sozinha. E não foi fácil abrir mão de morar com Scarlleth, quando a menina teve a oportunidade de sair de casa para estudar.

“Quando ela falou pra mim que queria ir, e como tava na época com 16 anos, algumas pessoas disseram: "Ah, como é que pode? Ela só tem 16 anos, são só vocês duas..." Mas é sonho dela, foi ela que conquistou, ela batalhou e conseguiu passar em primeiro lugar na olimpíada de química. E com isso ela ganhou essa bolsa pra estudar na capital. Ela tinha que ter a base, a mãe, incentivando e dando força pra que, lá na frente, ela pudesse crescer e conseguir os objetivos dela”, diz a mãe.

A estudante conta que a aprovação é só o começo dos planos que tem. “O ITA abre muitas portas, muitas oportunidades, muitos horizontes. Tem as pessoas que são maravilhosas, é um ambiente maravilhoso, é o que a gente escuta de todos os veteranos. Vou entrar lá, me formar, e depois, se tudo der certo, vou pra fora, trabalhar com alguma coisa relacionada à ciência e à pesquisa, que é o que realmente quero”, planeja.

Para o professor Ricardo Fonseca, do IFCE, Scarlleth é exemplo de superação. “Ela é um espelho pra toda essa moçada que quer realmente se mostrar revolucionária. A revolução a gente faz realmente com muito amor pela educação. Aí a gente consegue mudar. Pelo fato de não ter pai desde os 5 anos de idade, pelo fato das condições financeiras da mãe, mas nada disso impossibilitou da conquista”.

 

Empresas criam "arsenal" contra drones bisbilhoteiros

Armas incluem desde aves de rapina a bazucas que disparam gás até dispositivos que usam radiofrequência para controlar drones.

Uma explosão nas vendas de drones tem incentivado a criação de uma série de empresas de tecnologias voltadas a tirar do ar os veículos que voem onde não deveriam.

Dezenas de empresas iniciantes estão desenvolvendo técnicas, que vão desde uso de aves de rapina a disparos de gás por meio de bazucas, para tirar do ar drones que estejam transportando drogas e bombas ou que estejam espionando linhas inimigas ou incomodando áreas públicas.

A corrida armamentícia contra os drones é alimentada pela lentidão de governos na regulamentação destes veículos aéreos.

Na Austrália, por exemplo, diferentes agências regulam drones e tecnologias de combate a eles. "Há questões sobre privacidade ao se pilotar uma aeronave remotamente, mas o papel da Autoridade de Segurança na Aviação Civil (Casa, na sigla em inglês) está restrita à segurança. A privacidade não é nossa atribuição", informou a agência.

"Há um pouco do fator medo nesta questão", disse Kyle Landry, analista da Lux Research. "O alto volume de drones e regulamentações que não conseguem acompanhar o ritmo criam necessidade de uma tecnologia contra drones", afirmou.

O mercado de drones de consumo deve representar US$ 5 bilhões até 2021, segundo a empresa de pesquisa Tractica. Um drone nos Estados Unidos custa, em média, mais de US$ 500 e tem uma série de recursos desde câmeras de alta definição e posicionamento por satélite.

Autoridades australianas relaxaram a regulamentação sobre drones em setembro, permitindo que qualquer um opere equipamentos que pesem até 2 kg sem treinamento, seguro, registro ou certificação. Pelo mundo, milhões de consumidores estão operando drones sofisticados, incluindo traficantes de drogas, quadrilhas de criminosos e insurgentes.

Drones estão sendo usados para transportar celulares, drogas e armas para prisões, o que já chegou a criar rebelião em um caso. Um diretor de prisão dos Estados Unidos tem uma prateleira cheia de drones confiscados pelos guardas.

Grupos armados no Iraque, Ucrânia, Síria e Turquia estão cada vez mais usando drones de varejo de consumo para reconhecimento ou como dispositivos para transporte de bombas, afirma Nic Jenzen-Jones, diretor de Serviços de Pesquisa de Armamentos, uma consultoria sobre armas.

Em outubro, um drone equipado com uma bomba e lançado por militantes do Estado Islâmico matou dois combatentes Peshmerga curdos e feriu dois soldados franceses perto de Mosul.

Combate

A polícia nacional da Holanda recentemente adquiriu várias aves de rapina de uma empresa iniciante chamada Guard From Above para derrubar drones indesejados do céu, afirmou o presidente-executivo da companhia, Sjoerd Hoogendoorn.

Outras táticas incluem ataques por drones maiores ou mesmo por armas que disparam uma rede e um paraquedas por meio de gás comprimido. A alemã DeDrone optou por uma técnica menos intrusiva ao usar uma combinação de sensores - câmera, acústica, detectores de sinal WiFi e scanners de radiofrequência - para monitorar drones em áreas específicas.

Outras empresas, entretanto, estão se concentrando em invadir protocolos de transmissão de dados via rádio usados para controlar a direção de drones para assumir o comando deles e impedir a transmissão de vídeo. Engenheiros da TeleRadio, de Cingapura, estão usando radiofrequência no dispositivo SkyDroner para acompanhar e controlar drones.

Enquanto isso, a DroneVision, de Taiwan, usa uma arma antidrone, que se parece com um rifle com dois canos grandes ligado a uma mochila, que bloqueia os sinais de GPS dos drones e a transmissão de vídeo, forçando as máquinas a voltarem para o ponto de partida.

Os clientes, afirmam as empresas de combate a drones, incluem desde agências de inteligência a redes de hoteis. A DroneVision, por exemplo, afirma que ajudou a polícia local a derrubar 40 drones que voavam ao redor do Taipei 101, um dos mais altos edifícios do mundo e um ímã para usuários de drones, em um único dia.

No Oriente Médio, hoteis de luxo estão conversando com pelo menos duas empresas sobre bloqueio de drones que tentam obter imagens de celebridades nas piscinas ou na privacidade de seus quartos.

 

Jovens de MS podem fazer alistamento militar pela internet

Alistamento começou dia 1º de janeiro e vai até 30 de junho. Depois da web, é preciso ir pessoalmente em unidade militar.

O Exército Brasileiro já abriu o período para alistamento militar online. Os interessados têm até o dia 30 de junho. A data vale para Mato Grosso do Sul e mais outros oito estados brasileiros. O alistamento presencial continua valendo.

ImagemOs jovens devem preencher o cadastro de recrutamento pela internet (clique aqui) e receberão pelo e-mail informações sobre as próximas etapas e prazos e se foram selecionados ou dispensados do serviço militar obrigatório.

Depois de se alistar pela internet, o jovem precisa ir à Junta Militar apresentar documentação: certidão de nascimento, comprovante de residência e uma foto 3 x4.

De acordo com o Exército, caso o jovem tenha dificuldade de acesso à internet, poderá fazer o recrutamento online nas Juntas do Serviço Militar disponíveis em todos os municípios do estado. O alistamento é obrigatório para jovens do sexo masculino que completarão 18 anos em 2016. A estimativa é que 95 mil jovens façam o alistamento em Mato Grosso do Sul.

O Serviço Militar consiste no exercício de atividades específicas desempenhadas pelas Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica) e compreenderá, na Mobilização e Pessoal, todos os encargos com a Defesa Nacional.

O novo sistema de alistamento online é adotado também no Maranhão, Amapá, Bahia, Mato Grosso, Pará, Paraná e Santa Catarina.

O alistamento é obrigatório e, sem ele, a pessoa ficam impedida, por exemplo, de tirar passaporte, ingressar no serviço público ou ser matriculado em qualquer instituição de ensino. Está previsto pagamento de multa, que varia de acordo com a quantidade de dias em que o candidato deixou de se alistar.

 

Aeronáutica abre inscrições de concurso para 173 vagas

Os candidatos devem ter nível médio e curso técnico de nível médio e entre 17 e 24 anos.

A Aeronáutica abre nesta terça-feira (3) as inscrições do concurso para 173 vagas para o Estágio de Adaptação à Graduação de Sargento para 2018, em Guaratinguetá, São Paulo. O salário é de R$ 3.325 para a classe de 3º sargento. 

No site da Aeronáutica, é possível ver o edital.
 
Os candidatos devem ter nível médio e curso técnico de nível médio, não ter menos de 17 anos e nem 25 anos completos até 31 de dezembro de 2018.
As especialidades são: administração (40), enfermagem (45), eletricidade (14), eletrônica (30), pavimentação (8), informática (20), obras (8) e topografia (8).
A inscrição deve ser feita pelo site www.ingresso.eear.aer.mil.br de 3 a 31 de janeiro de 2017. A taxa é de R$ 60.
As provas escritas estão previstas para 9 de abril de 2017, nas cidades de Belém, Recife, Fortaleza, Salvador, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo, São José dos Campos (SP), Campo Grande, Canoas (RS), Santa Maria (RS), Curitiba, Brasília, Manaus e Porto Velho.

Haverá ainda inspeção de saúde, exame de aptidão psicológica, teste de avaliação do condicionamento físico, prova prática de especialidade e validação documental.
Aeronáutica

Vagas: 173
Salário: R$ 3.325
Inscrições: até 31 de janeiro
Provas: 9 de abril

 

Ex-funcionária que fez alerta diz que não teria poder de barrar voo da Chapecoense

"A única autoridade é a direção geral de Aeronáutica Civil. Eles são a instituição que fiscaliza e autoriza todos os voos na Bolívia", disse Celia Castedo.

A ex-funcionária da Administração de Aeroportos e Serviços Auxiliares de Navegação Aérea da Bolívia (Aasana) Celia Castedo Monasterio, que assinou o plano de voo do avião da LaMia que caiu na Colômbia, falou pela primeira vez depois da tragédia com o voo da Chapecoense.

Na entrevista, ela disse não se sentir responsável pela tragédia. "Em nenhum momento me senti responsável por algo que não fiz, não sou autoridade, por isso não me sinto responsável".

Embora no documento apareçam o carimbo e a assinatura de Celia Castedo, ela diz que não tinha poder de autorizar ou impedir a decolagem do voo da LaMia. "Não temos essa autoridade. Só recebemos o plano de voo", disse.

"A única autoridade é a direção geral de Aeronáutica Civil. Eles são a instituição que fiscaliza e autoriza todos os voos na Bolívia", acrescentou.

Celia Castedo, que é acusada de homicídio culposo na Bolívia e pediu asilo no Brasil, diz que dois superiores diretos dela pediram para modificar o relatório, que apontou problemas no voo

A técnica aeroportuária trabalhava há 30 anos no aeroporto de Santa Cruz de la Sierra, ponto de partida do voo da LaMia.

Em 2 de dezembro, o Jornal Hoje revelou o plano de voo feito pelo piloto. Nele, Célia Castedo fez cinco observações questionando o documento. Entre elas, o fato de o tempo de voo ser idêntico ao da autonomia da aeronave, ou seja, sem margem de segurança.

"Das cinco observações, a que me chamou mais atenção e a qual reforcei três vezes foi a autonomia do voo. O combustível era exatamente para o tempo da rota. Mas, é claro, a parte de informação suplementar é de conhecimento unicamente da empresa aérea, a parte operacional e o comando é do piloto ou do despachante do voo. Essa parte a linha aérea é a única que pode fazer alguma modificação", afirmou.

Na entrevista, Celia ainda fez uma grave denúncia. Questionada se ela foi orientada a adulterar o relatório que tinha feito, ela respondeu que sim e falou que a orientação veio da chefia da Aasana, órgão em que ela trabalhava.

"Sim. No dia seguinte me pediram por telefone, verbalmente, que mandasse por uma rede interna da instituição (Aasana) um informe rápido sobre o que se passou no meu contato, no recebimento do plano de voo, e que explicasse, de forma clara, como eu o recebi e o que aconteceu com a pessoa. Ou seja, que esclarecesse quando eles receberam no sistema o meu informe, imediatamente me chamaram dizendo que modificasse o meu informe. No mesmo instante respondi que não faria de novo o informe".

A investigação das autoridades colombianas apontou que a principal causa do acidente foi falta de combustível e que a Bolívia omitiu informações sobre o voo.

Para o governo boliviano, Celia Castedo deixou o pais ilegalmente, utilizando a fronteira que liga Puerto Súarez a Corumbá, no Mato Grosso do Sul. A boliviana teve o registro de refugiada aceito pelo governo brasileiro e aguarda o pedido de asilo, que tramita no Ministério da Justiça, em Brasília.

Celia diz que decidiu vir para o Brasil depois de ser ameaçada em seu país. "No dia seguinte ao acidente, recebi ameaças escritas, ameaças de morte, me responsabilizando pelo acidente".

"Pedi refúgio ao Brasil porque na Bolívia perdi todos os meus direitos, me acusaram diretamente e não me deram prazo para provar minha inocência porque num só dia me processaram 2 vezes".

Entrevista

Celia concedeu uma entrevista exclusiva ao canal SporTV, que foi reproduzida pelo Jornal Hoje. A reportagem é de Fred Justo, Allan Caldas, Douglas Antunes e Marcos Thomas. Por questões de segurança, a pedido da família, a reportagem não divulgou a cidade brasileira na qual Celia está.

Foram quase 20 dias negociando a quebra de um silêncio. Logo após o acidente, Célia Castedo se refugiou no Brasil.

 

Comandante-geral da PM não pedirá permanência das Forças Armadas

Coronel Carlos D"Albuquere afirmou que não há necessidade de prorrogar "Operação Leão do Norte" no Grande Recife. Forças Armadas devem começar a desmobilizar na quarta (4).

Ricardo Novelino |

O comandante-geral da Polícia Militar de Pernambuco (PMPE), coronel Carlos D"Albuquerque, afirmou, na manhã desta terça-feira (3), que não será necessário solicitar novamente a permanência das tropas das Forças Armadas no Grande Recife. “A PM de Pernambuco está preparada para garantir a segurança”, declarou.

De acordo com o com o oficial, a PM não pedirá a manutenção da "Operação Leão do Norte". A "Operação Leão do Norte" foi iniciada no dia 10 de dezembro por causa da operação-padrão deflagrada por policiais militares. Eram 3.500 homens do Exército, Marinha e Aeronáutica patrulhando as ruas do Grande Recife.

Como os PMs abandonaram a jornada extra e reduziram o efetivo nas ruas, às vésperas do Natal, no dia 19 de dezembro, o governador Paulo Câmara (PSB) solicitou a permanência das topas até esta terça. No entanto, o decreto de prorrogação, assinado pelo presidente da República Michel Temer (PMDB), reduziu o efetivo para 500 pessoas. Ou seja, apenas 14% do efetivo inicial.

Para o comandante da PM de Pernambuco, as Forças Armadas cumpriram muito bem o seu papel. Também ressaltou que medidas adotadas pelo governo do estado para reforçar o contingente de policiamento ostensivo tiveram resultado satisfatório.

“O policiamento ostensivo já está normalizado. Mudamos a escala e a jornada de trabalho. Os policias trabalhavam-no regime de 24 horas de ação por 72 horas de folga. Agora, estão no regime de 12 por 36. Além disso, aos poucos, o pessoal está voltando para a jornada extra”, disse ao G1, por telefone, o coronel.

Entre as determinações do governo estavam a suspensão de férias até o fim de janeiro e a punição para o policial militar que abandonou a jornada extra mesmo depois de aderir ao programa.

Diálogo

D"Albuquerque informou, ainda, que a partir desta quarta-feira (4), como estava previsto, o estado começa a tratar efetivamente de reajuste salarial para os PMs. “Vamos entregar documentos e falar de números. Até a primeira quinzena de fevereiro, o governo deve enviar para a Assembleia Legislativa de Pernambuco todos os projetos de reajuste de funcionalismo”, observou.

O comandante-geral da PM salientou que o governo aguarda a volta de todos os PMs. “Se for necessário, poderemos tomar novas medidas. Temos cartas na manga”, declarou.

"Leão do Norte"

A assessoria de comunicação da "Operação Leão do Norte" informou que o efetivo permanecerá no Grande Recife até as 24 horas desta terça, como determina o decreto presidencial. Até lá, aguarda a manifestação do governo do estado sobre possíveis pedidos de manutenção da tropa.

Caso não seja solicitada a permanência, os militares das Forças Armadas serão desmobilizados a partir da quarta-feira.

 

Homens com uniforme parecidos com do Exército assaltam ônibus

Ao menos dois passageiros ficaram feridos durante investida a ônibus da empresa Viação Mirim. Suspeitos estavam armados com revólveres.

Os três homens vestidos com camisas do Exército assaltaram um ônibus da empresa Viação Mirim, na Estrada da Muribeca, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, de acordo com a Polícia Militar (PM). A câmera de segurança do coletivo flagrou a ação. O coletivo fazia a linha 405 - Jaboatão/Piedade, por volta das 22h40 de segunda-feira (2).

Os suspeitos estavam armados com revólveres e ao menos dois passageiros ficaram feridos na investida, quando os suspeitos atiraram contra o parabrisa do ônibus. "Eles saíram de dentro do mato, todos encapuzados, vestidos com roupa do Exército e fortemente armados. Efetuaram diversos disparos na frente do veículo e eu tive que parar", recordou o motorista, que preferiu não se identificar.

De acordo com o gerente da Viação Mirim, Eduardo César, o ônibus já havia saído do ponto de parada, quando os suspeitos tentaram embarcar e acharam que o motorista estava fugindo da investida. Os homens dispararam nove tiros no parabrisa dianteiro do veículo, chegando a balear um homem. Uma passageira também ficou ferida devido aos estilhaços de vidro quebrado pelos tiros.

"Enviamos as imagens do circuito de segurança do ônibus para os órgãos de trânsito, que encaminharão o material à polícia, na tentativa de identificar os suspeitos", disse Eduardo.

Ainda segundo a PM, os dois passageiros feridos foram socorridos por moradores para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Engenho Velho, também em Jaboatão, e foram transferidos para o Hospital da Restauração, no centro do Recife. Uma das passageiras, de 29 anos, recebeu alta às 5h28 da manhã desta terça-feira (3). O outro ferido, de 41 anos, foi liberado às 4h.

Violência

O grande número de assaltos a ônibus marcou 2016. De acordo com estatísticas oficiais do governo do estado, foram registrados, no período de janeiro a outubro, 1.033 roubos a ônibus no estado. No mesmo período de 2015, foram 704.

Diante do problema, o estado lançou em novembro um conjunto integrado de ações na tentativa de diminuir a incidência dos crimes. Entre as medidas adotadas, estavam um novo formato de Boletim de Ocorrência (B.O), o monitoramento da frota interligado com o Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciods) e um aplicativo para smartphone que alertará a polícia, em tempo real.

Ao longo do ano passado, motoristas de coletivos fizeram protestos no Recife para denunciar o alto índice de criminalidade nos transportes. Em agosto, por exemplo, um suspeito foi morto em uma investida e o motorista acabou sendo baleado.

 

AGÊNCIA BRASIL


Fronteira Brasil-Venezuela é reaberta parcialmente


Débora Brito |

A fronteira entre Brasil e Venezuela, que está fechada por determinação do presidente Nicolas Maduro desde 13 de dezembro, foi parcialmente reaberta na volta do feriado de Ano-Novo. Os setores de importação e exportação já estão reativados e o posto de combustível internacional de Santa Elena de Uiaren, na Venezuela, também foi reaberto hoje (03) logo cedo.

O fechamento do posto internacional gerou forte reação nas redes sociais, pois é o único que abastece Pacaraima, principal cidade brasileira que faz fronteira com a Venezuela. Sem gasolina, o comércio e o trânsito de Pacaraima ficaram praticamente paralisados. Agentes policiais brasileiros que trabalham na região ameaçaram fechar a fronteira do lado brasileiro como retaliação para acessar o posto.

Segundo Verónica Caro, secretária extraordinária de Relações Internacionais do governo de Roraima, que tem mantido contato permanente com as autoridades venezuelanas, há expectativa de que o presidente Venezuelano, Nicolas Maduro, se manifeste ainda hoje ou até amanhã (04) sobre a possibilidade de reabertura da fronteira. “70% da fronteira já está aberta. Mas, a abertura total só depende de anúncio do presidente. Temos que aguardar”, afirmou Verónica.

Maduro decidiu fechar a fronteira entre Venezuela e Brasil em 13 de dezembro. Segundo o decreto, o fechamento, inicialmente previsto para durar 72 horas, foi necessário para combater o contrabando de cédulas nacionais por máfias dos dois países. Desde então, o trânsito está livre apenas para pedestres e veículos que transportam alimentos.

Uma venezuelana que trabalha em um banco na cidade de Santa Elena de Uairen e não quer se identificar disse à Agência Brasil que muitos comerciantes tem pago propina para militares venezuelanos para conseguir atravessar de carro ou moto. “Os brasileiros estão revoltados porque autoridades da Venezuela, como policiais, por exemplo, vão de carro e de moto. E os brasileiros só podem passar andando. Mas, se pagar, passam de carro”, relata.

Alguns brasileiros, turistas ou trabalhadores, que estavam com seus veículos na Venezuela enfrentaram problemas para voltar ao Brasil. Segundo Verónica Caro, mais de 200 brasileiros receberam algum tipo de assistência da secretaria para conseguir entrar na Venezuela ou voltar para o Brasil. Para trazer os veículos de volta, os brasileiros tiveram que solicitar autorização junto ao Comando do Exército – Fuerte Roraima. No momento, não há nenhum brasileiro ou veículo aguardando liberação para atravessar a fronteira.

Imigrantes

A decisão do fechamento da fronteira acabou reduzindo o fluxo de imigrantes venezuelanos que tem entrado no Brasil para fugir da crise político-econômica da Venezuela. Nos últimos dois anos, cerca de 30 mil venezuelanos se mudaram para o estado de Roraima. Só em Boa Vista estima-se que vivam de 5 mil a 10 mil venezuelanos, número que pode ser maior, pois muitos entram no país sem registro.

Uma semana antes do fechamento da fronteira, o governo de Roraima havia decretado estado de emergência em saúde pública nos municípios de Pacaraima e Boa Vista e a Polícia Federal havia deportado 450 venezuelanos em situação irregular no Brasil. Com o agravamento da situação em Roraima, muitos migrantes venezuelanos estão optando por seguir para Manaus.

 

OUTRAS MÍDIAS


Diálogo das Américas


Um general uruguaio coordenará todos os capacetes azuis da ONU

O Gen Loitey, que foi promovido a esse cargo no final de 2012, está atualmente à frente da Divisão Exército II, com cerca de 1.500 militares sob seu comando.

Javier Bonilla

O General uruguaio Carlos Loitey será o principal assessor militar do Departamento de Operações de Manutenção da Paz da Organização das Nações Unidas (ONU). “Pela primeira vez, o Uruguai tem uma posição de tão alta responsabilidade, com nível de decisão no organismo mais importante no que diz respeito às missões de paz”, assinalou o ministro da Defesa, Jorge Menéndez. Há entre 1.300 e 1.400 militares uruguaios em missões de paz.

O secretário de estado explicou que o Departamento de Operações de Manutenção da Paz da ONU (DPKO, pela sigla em inglês; concebido em 1948 e criado oficialmente em 1992) centraliza a atuação das missões de paz, seus desdobramentos e as contribuições que os países realizam nas missões.

O presidente do organismo Hervé Ladsous, de nacionalidade francesa, tem como assessor militar um funcionário da alta hierarquia das Nações Unidas, “o mais importante relacionado com as missões de paz”, cargo que ficou vago alguns dias atrás. Antes, a ONU fez um apelo a diferentes países para propor candidatos para ocupar esse cargo.

“Diante disso, o Ministério da Defesa considerou, juntamente com o Estado-Maior da Defesa e o Exército Nacional, e nos propôs o nome do General Carlos Loitey, pessoa de ampla experiência em missões de paz, anteriormente representante uruguaio encarregado das missões nos Estados Unidos e atualmente titular da direção da Divisão do Exército II em San José”, explicou Menéndez.

A proposta foi analisada após dois períodos de seleção de candidatos que, finalmente, concedeu o cargo ao Gen Loitey, dentre um grupo de quatro candidatos, “algo que orgulha e hierarquiza o Uruguai como país e responde ao que fornecemos para a missão de paz durante tanto tempo”, disse Menéndez, destacando que a seleção responde às características pessoais do Gen Loitey e como reconhecimento a um país que pode responder a essa grande responsabilidade que o organismo internacional exige. O Gen Loitey iniciará suas funções antes do final do ano e estará radicado nos Estados Unidos.

O Uruguai enviou entre 1.300 e 1.400 militares em três grandes missões: a chamada Missão de Estabilização das Nações Unidas na República Democrática do Congo (MONUSCO), a Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti (MINUSTAH) e a da Península do Sinai a partir do acordo de Camp David de 1978. Além disso, há observadores militares em Caxemira, na fronteira Índia-Paquistão ou Saara, entre outros destinos, além de missões importantes no Camboja, Moçambique, Angola e Eriteia na década de 90 e nos primeiros anos deste século.

O Gen Loitey, que foi promovido a esse cargo no final de 2012, está atualmente à frente da Divisão Exército II, que é responsável pelas unidades militares de Colonia, Soriano, Durazno, Flores, Florida e San José, ao sudoeste do país, contando com cerca de 1.500 militares sob seu comando.

Nascido em Dolores (Soriano) e graduado como oficial de Armas da Infantaria, o Gen Loitey desempenhou-se como adido de Defesa e Militar da Embaixada do Uruguai nos EUA, chefe da delegação uruguaia na Junta Interamericana de Defesa e assessor da representação permanente do Uruguai perante a Organização dos Estados Americanos; anteriormente, cumpriu funções como chefe do Estado Maior do Exército e diretor do Instituto Militar das Armas e Especialidades, assim como da Direção Nacional de Inteligência.

No âmbito internacional, foi observador militar no Irã-Iraque (1990), em Ruanda (1995) e no Congo (2003), além de integrar o contingente uruguaio da missão da ONU no Camboja (1993) e desempenhar como Chefe dos Serviços Integrados de Apoio na Missão das Nações Unidas na República Centro-Africana e no Chade (MINURCAT) em 2010, entre outros destinos.