NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


PORTAL G1


FAB recupera e analisa gravador de voz de avião que caiu no Campo de Marte

Equipamento é responsável por registrar os diálogos do piloto na cabine do avião, seja com outros passageiros ou com controle de tráfego aéreo. Acidente deixou 6 feridos e um morto.

Glauco Araújo, G1 Sp | Publicado em 02/08/2018 às 15h39, atualizado 21h00

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A Força Aérea Brasileira (FAB) recuperou a caixa-preta que gravou as conversas na cabine do avião King Air C90, que caiu no Campo de Marte, na Zona Norte de São Paulo, e deixou um morto e seis feridos no domingo (29).

Chamado de Cockpit Voice Recorder (CVR), o equipamento aparenta estar em boa condição, ainda segundo a FAB. O gravador de voz pode ser fundamental para esclarecer o que provocou a queda do avião. O equipamento é responsável por registrar os diálogos do piloto na cabine do avião, seja com outros passageiros ou com a torre de controle de tráfego aéreo.

Segundo a FAB, os dados do CVR da aeronave PP-SZN serão analisados por técnicos do Laboratório de Leitura e Análise de Dados de Gravadores de Voo (Labdata) do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

Ainda de acordo com a FAB, “é importante ressaltar que os dados obtidos no gravador de voz representam apenas um dos elementos levados em consideração durante o processo de investigação, não sendo imprescindíveis para a identificação dos possíveis fatores contribuintes.”

Uma equipe de militares da FAB iniciou já no domingo do acidente no Campo de Marte e a coleta de dados no local da tragédia é a primeira fase da apuração.

Pela legislação, aeronaves de pequeno porte particulares, como o King Air que caiu, não são obrigadas a ter gravador de dados de voz nem gravador de dados de voo – este monitora o comportamento dos sistema do avião durante o voo. O King Air não tinha gravador de dados de voo, chamado de Flight Data Recorder (FDR).

Ação dos bombeiros militares
Um vídeo feito por uma pequena câmera acoplada no capacete de um bombeiro da Polícia Militar, e obtido pelo G1, mostra o resgate de uma vítima que ficou presa nas ferragens da cabine de comando do avião que caiu no Campo de Marte.

Nas imagens é possível ver o passageiro Benê Souza, que estava sentado na cabine de comando da aeronave, ao lado do piloto e na cadeira de copiloto, sendo retirado das ferragens e colocado em uma maca, segundo o capitão Leandro da Hora, do 1º Grupamento dos Bombeiros.

Na cabine do avião estava também o piloto Antonio Traversi, que morreu na tragédia.

Hipóteses para o acidente
Segundo especialistas, a perda de sustentação da aeronave (chamada de estol) ou uma possível diferença de potência nos motores, provocada manualmente pelo piloto ou por algum problema no avião, estão entre as hipóteses apontadas para o acidente. Os especialistas analisaram os vídeos feitos antes, durante e depois da queda.

A primeira informação é de que o piloto não tinha certeza que o trem de pouso estava abaixado, e sobrevoou a pista para que a torre de controle confirmasse, visualmente, que o trem de pouso estava ativado. Na segunda tentativa de pouso, o piloto insiste em tentar confirmar se o trem de pouso estava abaixado, tocando-o levemente na pista.

Na terceira tentativa de pouso, a aeronave vira para a direita, antes de capotar e colidir contra o solo, explodindo em seguida. Segundo especialistas aeronáuticos, o fato de o piloto ter tentado três vezes o pouso, sem ter a certeza que as rodas estavam abaixadas, indica que ele poderia ter um problema no painel de controle que indica o travamento do trem de pouso.

Além do estol, o investigador Claudio Lupoli aponta que, pelo fato da aeronave, um bimotor King Air C90, ter virado para a esquerda antes de capotar, poderia indicar que o piloto tentou arremeter novamente ou então acelerou um motor antes do que o outro.

Quem são as vítimas:
Nereu Denardi - sócio da Videplast. Internado no Hospital Albert Einstein. O hospital não dá informações sobre o estado de saúde da vítima.

Geraldo Denardi - sócio da Videplast e irmão de Nereu. Internado no Hospital Santa Isabel recebeu alta nesta quinta-feira (2).

Enzo - tem 17 anos e é filho de Nereu. Internado no Hospital Santa Isabel teve alta nesta quinta-feira.

Aguinaldo Nunes - coordenador da Videplast. Foi socorrido e levado para o Hospital São Camilo; teve alta na terça-feira.

Agnaldo Crippa - internado na Unidade de Terapia Intensiva do HSANP com estado clínico estável, mas ainda sob "vigilância criteriosa", segundo o hospital. Nesta terça-feira, ele passou por "extubação com sucesso", ainda segundo o HSANP.

Antonio Traversi - era o piloto da aeronave e da Videplast há pelos menos 18 anos e tinha mais de cinco mil horas de voo. Segundo os bombeiros, ele morreu no acidente.

Benê Souza - internado no Hospital das Clínicas com estado estável, mas sem previsão de alta.

Como foi o resgate das vítimas
Por conta da explosão provocada pelo impacto da aeronave com o chão, imaginava-se que não haveriam sobreviventes. A ação rápida dos bombeiros da Infraero, que evitou a explosão do tanque de combustível do avião, e a presença de uma equipe médica do Grupo de Resgate e Atenção à Urgência e Emergência (GRAU), que estava no helicóptero Águia da Polícia Militar nas proximidades do acidente, foram cruciais para o socorro aos sobreviventes.

O G1 conversou com Fábio Romero, chefe dos bombeiros da Infraero no Campo de Marte. Ele contou como foi a ação para conter o incêndio, resfriar a fuselagem e retirar as vítimas dos destroços.

A reportagem do G1 também falou com o médico Iuri Tamasauskas. Ele estava no helicóptero Águia da PM e foi o responsável pelo primeiro atendimento médico que as vítimas receberam e pelo envio delas para os hospitais. Tamasauskas foi quem constatou a morte do piloto Antonio Traversi.

Veja o passo a passo do resgate:
• O piloto do avião já havia relatado problema no trem de pouso e tentou pousar por três vezes. Equipe de bombeiros da Infraero ficou de sobreaviso e, por isso, chegou aos destroços cerca de 15 segundos após a queda e a explosão da aeronave.

• Cinco vítimas saíram rapidamente da aeronave. Elas estavam conscientes, andando de um lado para o outro, feridas e desorientadas, segundo o bombeiro Fábio Romero.

• Ao mesmo tempo, bombeiros jogavam espuma para conter as chamas e resfriar a aeronave, principalmente as asas, que é onde ficam os tanques de combustível do avião.

• A equipe do GRAU conseguiu liberação da torre de controle para fazer o pouso do helicóptero Águia, pois a pista estava fechada para as manobras de pouso do avião que caiu.

• O médico Iuri Tamasauskas, acompanhado de dois enfermeiros, um piloto e um co-piloto, ficam à disposição para atuar no resgate de possíveis vítimas do acidente. Naquele momento, eles não tinham a confirmação de sobreviventes.

• Minutos depois, a torre de controle acionou a equipe aeromédica, que seguiu até os destroços em uma viatura.

• Bombeiros atuavam na retirada das duas vítimas que estavam presas nas ferragens.

• Tamasauskas fez a triagem imediata das vítimas, identificou cada uma, fez coleta de sinais vitais, usou oxigênio e as imobilizou.

• Os sobrevientes foram isolados em uma área apenas para eles. Tamasauskas acionou o Cobom, pedindo reforço de Unidades de Resgate e ambulâncias do SAMU.

• As cinco vítimas seguiram para os hospitais mais próximos de Campo de Marte.

• Bombeiros tiraram a sexta vítima sobrevivente. Enquanto ele foi estabilizado, o piloto Antonio Traversi foi retirado dos destroços e a morte dele foi constatada por Tamasauskas.

• A sexta vítima foi levada no helicóptero Águia da PM, acompanhado por Tamasauskas e a equipe, até o Hospital das Clínicas.

 

Bombeiros encerram 1ª etapa de buscas por avião desaparecido em SC

Nesta sexta, procura será feita pelo ar. Aeronave com piloto de 77 anos desapareceu em 27 de julho.

Por G1 Sc | Publicado em 02/08/2018 21h43, atualizado às 22h50

O Corpo de Bombeiros encerrou nesta quinta-feira (2) a etapa inicial das buscas pelo avião de pequeno porte que desapareceu em 27 de julho no Litoral Norte catarinense. O piloto, José Ubirajara Moreira da Silva, de 77 anos, não foi encontrado. De acordo com os bombeiros, nesta sexta (3) começa a etapa final das buscas, com uma última procura aérea.

Segundo a Aeronáutica, o avião desaparecido, modelo Conquest 180, é particular, veio de Ijuí (RS) e não tem base fixa em Santa Catarina. A aeronave, que tem autonomia de voo de cerca de três horas, decolou na manhã de 27 de julho do Aeroclube Costa Esmeralda, em Porto Belo, Litoral Norte catarinense, com destino a Itanhaém (SP). No último contato com a torre, na tarde do mesmo dia, o piloto comunicou que estava com pouca visibilidade por conta das condições do tempo.

Buscas
Ainda sobre as buscas, os bombeiros afirmaram que permanecerão monitorando a região nos próximos dias, com efetivo de prontidão para atuar caso surjam novos indícios.

A corporação também informou que uma empresa particular especializada vai continuar a sondagem da área, inclusive com mergulhadores.

Os bombeiros pedem que qualquer informação sobre a localização do avião e piloto seja repassada à corporação pelo telefone 193.

Investigação
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) informou na terça-feira (31), em nota, que o Quinto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa V) começou o processo de investigação do acidente.

Foi aberta uma ação inicial, que é a coleta de dados para investigação, esclarece o Cenipa. O órgão vai fotografar cenas, retirar partes da aeronave para análise, reunir documentos e ouvir relatos de pessoas que possam ter observado a sequência de eventos.

Ainda de acordo com o Cenipa, o objetivo é prevenir que novos acidentes com as mesmas características ocorram.

Objetos encontrados
Na segunda-feira (30), o Corpo de Bombeiros resgatou a roda de uma aeronave na Praia de Bombinhas. Os socorristas cogitam que ela possa ser da aeronave.

A roda foi encontrada por pescadores que estavam no costão na praia. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a peça deve ter sido trazida pela correnteza e foi vista após a maré baixar. Os pescadores chamaram a Polícia Militar, que acionou os bombeiros. A roda foi enviada para a Aeronáutica para análise.

No dia anterior, destroços que seriam desse avião haviam sido encontrados na Meia Praia, em Itapema, segundo o Corpo de Bombeiros. E no sábado (28), foram achados uma mochila, um chapéu, uma escova de cabelo, uma cuia e a mala, que eram do piloto.

 

AGÊNCIA BRASIL


Embarcação afunda e cadete desaparece durante exercício militar no Rio


Douglas Corrêa - Repórter Agência Brasil-rj | Publicado em 02/08/2018 às 17h21

Uma embarcação de treinamento da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), em Resende (RJ), afundou na madrugada desta quinta-feira (2) durante um treinamento de cadetes na Represa do Funil, em Itatiaia, no sul fluminense.. Um militar está desaparecido. Um grupo de cadetes do 3° ano participava do estágio de patrulhas de longo alcance com características especiais, quando uma embarcação afundou. Na hora do acidente, chovia e fazia muito frio na região.

Os outros cadetes que participavam do exercício conseguiram sair da represa, e o oficial do Exército que acompanhava o treinamento naquele momento conduziu os militares para a margem da represa. Ao perceberem o fato, os cadetes abandonaram a embarcação, e o oficial que estava acompanhando o exercício conduziu os militares para a margem.

As buscas prosseguem e, até esta tarde, o militar ainda não tinha sido localizado. Os parentes do cadete já foram avisados e estão recebendo apoio médico, psicológico, assistencial e religioso do Exército Brasileiro. O cadete é natural de Niterói, região metropolitana do Rio.

O cadete desaparecido, cujo nome não foi divulgado pela Aman, não tem restrições para operar em ambiente aquático. No treinamento, todos portavam coletes salva-vidas.

Em nota, a Aman esclareceu que o exercício é uma atividade tradicional e prevista no plano de disciplina da academia, sendo realizada anualmente. "Todos os militares integrantes da Seção de Instrução Especial são experientes e especializados em operações desta natureza”, diz o texto.

Militares da Academia das Agulhas Negras participam das buscas, nas quais colaboram equipes de salvamento aéreo do Comando de Aviação do Exército, do Centro de Instrução de Operações Especiais, da Marinha e do Corpo de Bombeiros..

Um inquérito policial militar (IPM) foi instaurado para apurar as causas do acidente.

 

Decreto regulamenta a incorporação temporária de civis ao Exército


Por Marcelo Brandão E Yara Aquino | Publicada em 02/08 - 11h25

O presidente Michel Temer assinou o decreto que permite ao Exército incorporar em seu serviço ativo, em caráter voluntário e temporário, brasileiros com competência nas áreas de ciência e tecnologia, medicina e educação. O decreto está publicado na edição de hoje (2) do Diário Oficial da União.

O texto define que os profissionais devem ter “reconhecida competência técnico-profissional” ou “notória cultura científica” e ter experiência profissional em funções de nível correlato àquelas exigidas pelo serviço.

Haverá processo seletivo do qual podem participar pessoas que já integrem o Exército, na condição de aspirantes a oficial, reservistas, os homens dispensados do serviço militar obrigatório e as mulheres voluntárias. De acordo com o decreto, a incorporação será em caráter temporário e poderá durar até oito anos, ininterruptos ou intercalados.

Os aprovados serão integrados no posto de major. Além disso, serão compatibilizadas a atividade militar com as atividades civis que o aprovado desempenhe.

 

Anatel abre consulta para revisar preços de exploração de satélites


Por Luciano Nascimento | Publicada em 02/08 = 17h14

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) abriu hoje (2) uma consulta pública sobre a revisão do regulamento de cobrança de preço público pelo direito de exploração de serviços de telecomunicações e pelo direito de exploração de satélite. As sugestões podem ser enviadas até o dia 29 de agosto.

O objetivo da consulta é reavaliar a fórmula de cálculo de preço para a exploração de satélites estrangeiros e para a prorrogação de direitos de exploração de satélites brasileiros. Serão considerados fatores como área geográfica abrangida pelo satélite e a população atingida. O tempo de outorga previsto é de 15 anos.

De acordo com a Anatel, a proposta prevê que o preço público a ser cobrado pelo direito de exploração de satélite estrangeiro seja de R$ 102.677 para todos os tipos de frequência. Este valor também será o piso para os casos em que houver necessidade de realizar leilão da posição orbital.

"Uma proposta do novo regulamento é a possibilidade de pagamento à vista ou em parcelas anuais iguais, sendo que o número máximo de parcelas não pode ultrapassar o prazo, em anos, do direito de uso e o valor das parcelas, não pode ser inferior a R$ 500", diz a Anatel.

Pela proposta, essas parcelas seriam atualizadas pela taxa Selic. A agência considera que, em razão da mudança na tecnologia dos satélites de alta capacidade, a exemplo dos que operam na Banda Ka, o atual regulamento precisa ser revisto.

A banda Ka é uma das operadas pelo Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), lançado em maio do ano passado. Ela provê conexão à internet de alta velocidade. 

 

PORTAL METROPÓLES (DF)


Avião que caiu no Entorno no DF já se envolveu em outro acidente

Segundo relatório da FAB, a aeronave teve falha no motor e precisou fazer um pouso forçado em 2015 em uma fazenda de Minas Gerais

Isadora Teixeira, Ricardo Taffner | Publicada em 02/08 - 16h45, atualizado 17h26

O avião prefixo PT-RKA, modelo EMB-711ST, fabricado em 1981, que caiu no Entorno do Distrito Federal nessa quarta-feira (1º/8), já se envolveu em outro acidente. Segundo relatório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) da Força Aérea Brasileira (FAB), em 1º de maio de 2015, a aeronave teve queda de pressão do óleo do motor a 4 mil pés. Em seguida, perdeu a potência, obrigando o piloto a fazer um pouso forçado em uma pista de terra na Fazenda Santa Matilde, em Cabeceira Grande, Minas Gerais.

Por volta das 17h, o avião bateu em uma área de mata nativa. Ficou com avarias na fuselagem, asas, hélices e trem de pouso. O piloto, que era o proprietário da aeronave, saiu ileso. Procurado, o dono confirmou o acidente, mas não quis dar mais detalhes.

Ainda segundo o Cenipa, embora a documentação estivesse em dia, tanto do piloto quanto da aeronave, verificou-se discrepâncias entre as horas da hélice registradas em uma ordem de serviço e as apontadas na caderneta do motor e no mapa de controle do avião, que saiu do Aeródromo de Formosa e fazia um voo local.

De acordo com o relatório, o problema apurado denota “falha no controle de componentes e na supervisão dos serviços realizados”, o que limitaria “possibilidade de identificação e correção de disfunções existentes, nesse caso, tanto no nível de operação quanto no de manutenção”.

Veja a íntegra do documento:
https://pt.scribd.com/document/385320417/Relatorio-acidente-aereo-em-Cabeceira-Grande-MG#from_embed

No Entorno

Nessa quarta, o mesmo monomotor caiu perto de Planaltina de Goiás. Entre os quatro feridos no acidente, está o o piloto Luciano Bittar, 37 anos. Ele está internado no Instituto Hospital de Base (IHB). Nesta quinta (2), o rapaz segue entubado, em coma induzido, um pouco inchado. Mas os parentes estão esperançosos.

“A tomografia não apontou nenhuma lesão. Conseguiram voltar o fêmur dele para o lugar. Se Deus quiser, vai sair dessa“, disse o pai de Luciano, Geraldo Magela Bittar, 59, morador de Formosa. Ele diz que o filho é piloto de avião há pelo menos cinco anos.

Outras duas vítimas do acidente ocorrido por volta das 14h30 no KM 51 da BR-010, na Fazenda Sagrada Família estão internadas na maior unidade de saúde do DF. Além de Luciano, Evandro José Biesek, 36; e Jarles Barbosa Cardoso, 32, foram trazidos em helicópteros do CBMDF e da PMDF. O quarto ocupante do monomotor foi levado a um hospital de Formosa.

A Secretaria de Saúde ainda não informou o estado dos tripulantes que estão internados no IHB. As vítimas estavam no avião prefixo PT-RKA, que decolou de Formoso do Araguaia, no Tocantins, e seguia para Formosa, no Entorno do DF.

Dono da Sementes Produtiva, Oscar Strauch disse ao Metrópoles que, dos ocupantes da aeronave, dois são funcionários e um é consultor de sua empresa. Eles seguiam para a fazenda dele, em Formosa, a trabalho. “Quando soube do acidente, fiquei muito assustado e procurei dar todo apoio aos familiares das vítimas”, garantiu.

Segundo os parentes, o piloto se divide entre duas residências da família, no Guará e em Formosa. Nesta quinta (2), a irmã dele esteve no IHB. A bancária Vanessa Bittar, 30, diz que a sensação de ver Luciano “daquela forma”, na maca, “foi a pior possível”. “Não tem nem como descrever. Enquanto ele não for para o quarto e não puder ficar perto, não me sinto aliviada”, ressaltou.

Vaneide Bittar, 55, comerciante e mãe de criação de Luciano Bittar, contou ter ficado “apavorada” quando soube do acidente. “Avisei minhas filhas e viemos para o hospital. É uma sensação horrível. Falei no ouvido dele que o amava e que ele vai sair dessa, pois nesse momento é o que o Luciano precisa ouvir”, destacou.

O avião de pequeno porte que caiu na zona rural do distrito de São Gabriel, distante 144 quilômetros de Brasília, por pouco não provocou um desastre ainda maior. Segundo relato de testemunhas, a aeronave raspou em uma árvore na tentativa de um pouso de emergência, desestabilizou-se e caiu a 25 metros da sede da Fazenda Sagrada Família.

O veículo aéreo ficou parcialmente destruído, mas todos os ocupantes estavam conscientes no momento do socorro. Eles chegaram, inclusive, a ligar para familiares de dentro do avião para informar sobre o acidente, e dizer que estavam vivos e à espera de socorro. “Ele (uma das vítimas) desbloqueou o próprio celular e me pediu para ligar para a esposa dele”, conta um funcionário da fazenda, sob condição de anonimato.

Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o monomotor é registrado na categoria de serviços aéreos privados. O modelo EMB-711ST, fabricado em 1981, está apto a voar, pois possui Certificado de Aeronavegabilidade (CA) e Inspeção Anual de Manutenção (IAM) em dia – documento, porém, que venceria no próximo dia 8. De acordo com o dono da aeronave, que não quis se identificar, todas as revisões foram feitas no prazo correto.

Investigação
A Força Aérea Brasileira (FAB) informou, por meio de nota, que profissionais do Sexto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa VI), do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), vão iniciar, nesta quinta-feira (2), diligência a fim de apurar a tragédia.

 

PORTAL DEFESANET


Estratégia aeroespacial prevê uso comercial da Base de Alcântara


Luciano Nascimento | Publicado em 02/08/2018 às 11h00

A Base Aeroespacial de Alcântara, localizada no litoral do Maranhão, está no centro do novo modelo de governança do Programa Estratégico de Sistemas Espaciais (PESE), assinado hoje (1º). A nova estratégia prevê, ao lado da retomada da exploração comercial do centro, o uso de foguetes para lançar satélites de pequeno porte.

“O que muda é que o programa inicialmente pensava só em satélite e hoje temos a incumbência de alavancar o Centro de Lançamento [de Alcântara] e os nossos veículos lançadores, nossos foguetes que vão colocar nossos satélites no espaço. O que queremos é que esse tripé funcione: o satélite, o lançador e o centro de lançamento”, disse o presidente da Comissão de Coordenação e Implantação de Sistemas Espaciais (CCISE), Major-Brigadeiro do Ar Luiz Fernando de Aguiar.

A Base de Alcântara é considerada como uma das melhores zonas de lançamento do mundo. Sua localização, próxima à Linha do Equador, permite uma economia de cerca de 30% no combustível usado nos foguetes. Com isso, o governo poderia gerar recursos alugando a Base para países e empresas colocarem seus satélites em órbita.

A intenção é focar no desenvolvimento de lançadores de microsatélites que transportam satélites menores utilizados para comunicação por internet, produção de imagens da terra, vigilância, navegação por GPS. Um protótipo, chamado de Veículo Lançador de Microsatélite, tem conclusão prevista para até 2020.

“Temos nove mil hectares naquele Centro [de Alcântara] e estamos focando no lançamento de pequenos e nano satélites, estamos falando na faixa de 50 milhões de reais para cada lançamento, dependendo do número de lançamento poderemos chegar a 10, 15 lançamentos por anos. Mas isso ainda é uma estimativa”, disse o major-brigadeiro.

Acordo com os EUA
O CCISE é responsável pela implantação dos sistemas espaciais de Defesa e está à frente das negociações envolvendo a Base de Alcântara. Uma das possibilidades é o governo fechar um acordo com os Estados Unidos para o uso da Base. Uma sugestão do governo brasileiro foi enviada em 2017. Os EUA enviaram uma contraproposta em maio deste ano. Os termos finais ainda estão em negociação entre os dois governos.

Um dos pontos questionados são as salvaguardas impostas pelos EUA para evitar o uso de tecnologia. Este tópico constou da primeira tentativa de acordo, nos anos 2000. Também constava o acesso restrito aos americanos e também proibia que determinados países laçassem foguetes do Brasil.

De acordo com major-brigadeiro, o governo negocia agora um texto sem tantas restrições e que não agrida a soberania nacional. Há expectativa de um acordo final ainda neste ano. Mas para valer, ele tem que ser aprovado pelo Congresso Nacional.

"Essa é uma visão do acordo que tramitou em 2001. O acordo que tramita desde o ano passado é totalmente diferente no que diz respeito às nossas necessidades. Ainda estamos em conversações e esperamos que o novo acordo chegue ao Brasil em breve. Hoje nós temos um texto que consideramos melhor que aquele dos anos 2000", disse Fernando de Aguiar.

Uso integrado do espaço
Além do uso comercial, a estratégia apresentada nesta quarta-feira também foca em sistemas espaciais que possibilitem o uso integrado do espaço, ou seja, civil e militar. De acordo com o ministro da Defesa Joaquim de Silva e Luna, essa infraestrutura também poderá ser utilizada em apoio à agricultura de precisão, na prevenção de desastres ambientais, na segurança pública e em outras demandas da sociedade civil.

Um exemplo apontado durante o lançamento do programa é o do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações (SGDC), lançado em maio do ano passado. Com duas bandas, uma para uso militar exclusivo e outra para uso do governo, a expectativa era de que o satélite auxiliasse a levar internet banda larga para as áreas previstas no Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), em áreas de difícil acesso.

“Ele tem uma atividade dual, uma parcela desse espaço do satélite, da sua banda é dedicada a atividades civis, a banda Ka, e a outra para atividades militares. A ideia é entregar a banda larga para comunicações nas escolas, hospitais, em todo o território brasileiro”, disse o ministro da Defesa, após a solenidade.

Entretanto, desde que a Telebras, escolhida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCITC), para gerir o programa, uma batalha judicial tem travado o uso do satélite. O Siditelebrasil, que agrega as operadoras de telefonia e serviço móvel de celular, questiona o contrato da Telebras na Justiça.

Em meio a diversas liminares, na semana passada, o Tribunal de Contas da União (TCU) deferiu liminar contra o MCTIC em relação ao contrato com a Telebras para o programa Gesac, programa que leva internet a áreas de difícil acesso. O contrato foi suspenso então até que o TCU delibere sobre o mérito da matéria "devido aos riscos iminentes" perante "indícios de irregularidade", disse a decisão da corte.

 

PORTAL DEFENSA.COM (Espanha)


Chile y Brasil acuerdan capacitación mutua en Ciberdefensa


Publicada em 02/08

ImagemEn el marco del fortalecimiento de las relaciones con las Fuerzas Armadas de Brasil, se llevó a cabo en el Club de Oficiales de la FACh, la IV Reunión Bilateral de Inteligencia de Defensa entre Chile y Brasil.

Durante el encuentro se acordó que ambos países ofrecerán diversas alternativas de capacitación y preparación profesional para el personal de las respectivas organizaciones de inteligencia, con una orientación particular en Ciberdefensa; debido a la creciente dependencia del ciberespacio, la seguridad de su infraestructura y las interacciones que allí tienen lugar.

Esta IV Reunión Bilateral ayudó además al intercambio de experiencias, conocimientos y metodologías en temas de seguridad y defensa de ambos países.

 

 

OUTRAS MÍDIAS


O PARANÁ - FAB: Reforço na fronteira


Por Tatiane Bertolino | Publicada em 02/08 - 14h45

A FAB (Força Aérea Brasileira) iniciou preparativos para mais uma fase da Operação Ostium e Cascavel foi escolhida como ponto de apoio por conta da proximidade com a fronteira do País.

De acordo com a assessoria de imprensa da Força Aérea, a operação é um reforço na vigilância do espaço aéreo sobre a região de fronteira do Brasil, ação realizada de forma permanente pela FAB. O objetivo é coibir voos irregulares que possam estar ligados a crimes como o narcotráfico.

O trabalho de combate ao tráfico de drogas ocorre em conjunto com outras forças de segurança, inclusive de países vizinhos.

As ações são coordenadas a partir do Comendo de Operações Aeroespaciais, localizado em Brasília, e fazem parte do Programa de Proteção Integrada de Fronteiras, do Ministério da Defesa.

Erramos
A assessoria da FAB enviou nota informando os dados corretos das aeronaves que chegaram a Cascavel na terça-feira. Trata-se de um avião caça Super Tucano e de uma aeronave Embraer C-99 usada para transporte, que foi aposentado em 2006 pela Força Aérea.

 

DIÁRIO DO NORDESTE (CE) - Exposição mostra Santos Dumont para além do aviador

A Coleção Brasiliana Itaú apresenta mais de 500 peças do multifuncional Pai da Aviação, dos esportes à engenharia

Cadu Freitas | Publicado em 03/08/2018 às 01h00

Ainda que os americanos insistam em defender a autoria dos Irmãos Wright na invenção do avião, o brasileiro sabe muito bem quem é o Pai da Aviação. O realizador do sonho de voar, ao redor da Torre Eiffel é só um: Alberto Santos Dumont. Desde ontem a história do empreendedor tomou novos ares e pousou na cidade de Fortaleza, mais especificamente no Espaço Cultural da Universidade de Fortaleza (Unifor) - que completa em 2018, 45 anos.

Das narrativas possíveis sobre Dumont, a história começa como uma relação entre o arcaico e a tecnologia. Nas paredes, a madeira que remete à casa do inventor (ponto turístico da cidade de Petrópolis, no Rio de Janeiro), se mescla à possibilidade de mostrar seus conhecimentos sobre o inventor. O cartão de embarque do passageiro é impresso já na chegada; com ele em mãos, a passagem gratuita para o ambiente difuso do Pai da Aviação tem início.

Cintos afivelados. O passeio pela história de Alberto Santos Dumont começa. Documentos, objetos utilizados durante a vida e imagens conservadas e herdadas por membros da família são apenas as primeiras apresentações do que ainda pode proporcionar a exposição.

Acervo
Além das obras originais presentes no conjunto de 500 peças dispostas a partir da Coleção Brasiliana do Itaú Cultural, a mostra mergulha nas fotografias da época, exibindo registros dos voos de balões e de aeroplanos, bem como retratos pessoais de Dumont. Uma luneta e um binóculo usados pelo inventor também fazem parte da exposição.

Um cartão-postal, especificamente, chama a atenção dos passageiros. Do Rio de Janeiro a Fortaleza, um admirador identificado apenas como Heitor escreveu uma série de sete postais para Hersilia Burlamaqui Freire - uma moradora da cidade, que recebia-os na Rua Formosa, número 59 (atual Rua Barão do Rio Branco, no Centro).

Dumont instrumentista, esportista, designer e empreendedor. São muitas as peculiaridades descobertas pela curadora da exposição, a jornalista Luciana Garbin. "O que eu acho fascinante desse acervo é que não tem só documentos sobre a produção aeronáutica que o tornou mundialmente famoso, tem coisas sobre a vida cotidiana dele", ressaltou, ao lembrar do imposto de renda, dos comprovantes de massagem, além dos inventos menos conhecidos dele.

"A ideia é que as pessoas remexam mesmo na história. A gente quis fazer uma coisa interativa para que as pessoas descubram essas outras facetas dele", explicou Luciana Garbin.

Parceria
A presidente da Fundação Edson Queiroz, Lenise Queiroz Rocha, agradeceu a parceria com o Itaú Cultural e ressaltou a história do aviador brasileiro. "Aeronauta, esportista e inventor, Santos Dumont foi, acima de tudo, uma pessoa de coragem, que depositou em si confiança ao investir em seus inventos os seus próprios recursos, conseguindo admiração e respeito no mundo todo", pontuou.

Para a gerente do Núcleo de Artes Visuais do Itaú Cultural, Sofia Fan, a exposição - que já passou por São Paulo e Cuiabá - só tende a crescer. "Uma das formas de a gente possibilitar a difusão e o acesso a esse acervo tão rico é levar para outras cidades, por isso a ideia é compartilhar esse acervo", disse.

Ponto alto
Como toda surpresa, o ponto alto da exposição fica para o final. Uma réplica da aeronave Demoiselle (considerada a obra-prima de Dumont), em tamanho original, compõe a mostra disposta na Unifor. Feito de bambu e seda envernizada, o ultraleve foi o primeiro construído na história da aviação mundial.

A exposição Santos-Dumont na Coleção Brasiliana Itaú fica em cartaz no Espaço Cultural Unifor até o dia 9 de dezembro deste ano. De lá, a mostra pega voo para mostrar aos moradores da Capital do País os inventos e descobertas do Pai da Aviação.

De terça a sexta, entre 9h e 19h, e aos sábados e domingos, entre 10h e 18h, os visitantes podem se tornar passageiros da história de Santos Dumont. A entrada para o voo é gratuita e garante um passeio que mescla passado e presente como se a invenção fosse só um detalhe.

 

PORTAL INFODEFENSA.COM (ESPANHA) - El INPE y Visiona se alían para desarrollar el VCUB1 brasileño


Roberto Caiafa | Publicada em 02/08

El Instituto Nacional de Investigaciones Espaciales de Brasil (INPE) y Visiona Tecnología Espacial firmaron un acuerdo de colaboración para el desarrollo del proyecto VCUB1, el primer satélite diseñado por una empresa brasileña, que se lanzará el primer semestre del 2020.

El acuerdo establece las premisas de cooperación técnica contemplando las áreas de ingeniería de sistemas, montaje, integración y pruebas, y análisis térmico, así como otras posibles áreas de interés que vayan a ser identificadas. El VCUB1 ha sido diseñado por el Instituto Senai de Innovación.

El director del INPE, Ricardo Galvão, explicó que "con el acuerdo, el INPE reafirma su papel en el crecimiento de la industria espacial en Brasil".

Por su parte, el presidente de Visiona, João Paulo Campos, indicó que "la integración entre industria y academia es fundamental en sectores de alta intensidad tecnológica. El INPE aporta competencias únicas al proyecto". Visiona Tecnología Espacial es una empresa brasileña de integración de sistemas espaciales y nació en el marco de una iniciativa del Gobierno brasileño de estimular la creación de una empresa integradora en la industria espacial.

Para el director comercial de Visiona, Cleber Oliveira, "el INPE tiene décadas de tradición en la aplicación de tecnologías espaciales y será fundamental para que el VCUB pueda ser efectivo en el cumplimiento de misiones de interés del país".

Cubesat de diez kilogramos
El nanosatélite pesa diez kilogramos y tiene unas dimensiones de 30 x 20 x 10 centímetros. El VCUB1 permitirá la validación en el espacio de las tecnologías desarrolladas por Visiona como la cámara de alta resolución espacial y la radio definida por software reconfigurable en el espacio, orientado a misiones de recolección de datos e Internet de las Cosas (IoT).

Los sistemas de navegación, guía y control (AOCS), supervisión de a bordo (OBDH) y radio definido por software (SDR) han sido diseñados por Visiona para suplir antiguas brechas tecnológicas de la industria espacial brasileña.

El proyecto incorpora una arquitectura de sistema modular escalable, que permitirá viabilizar en el futuro satélites de mayor porte con la incorporación de más tecnologías nacionales a las misiones del Programa Espacial Brasileño.

Sensores
El VCUB1 será capaz de realizar misiones antes destinadas a satélites superiores gracias a su cámara óptica multiespectral con resolución superior a cuatro metros y su sistema de recolección de datos reconfigurable vía software.

La cámara utiliza tecnologías sólo encontradas en satélites de grandes dimensiones, lo que le permitirá generar imágenes con calidad radiométrica y geométrica superiores, que es fundamental para aplicaciones agrícolas y de protección del medio ambiente.

El sistema de recolección de datos puede operar tanto en el sistema SBCD (sistema brasileño de recolección de datos) como en otros protocolos, lo que hace del VCUB1 una plataforma ideal para aplicaciones de Internet de las Cosas (IoT).