NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Projeto de Orçamento não prevê reajuste para servidores

Proposta do senador Dalírio Beber (PSDB-SC) prevê uma economia de R$ 6 bilhões com o adiamento do reajuste no ano que vem

Idiana Tomazelli / Brasília | Publicada em 03/07

O senador Dalírio Beber (PSDB-SC), relator do projeto de lei com diretrizes para o Orçamento de 2019, propôs o congelamento de salários de servidores federais. Somente com os civis deixariam de ser gastos R$ 6 bilhões. Caso a decisão atinja também os militares, a economia vai a R$ 11 bilhões.

O relator do projeto de lei que estabelece as diretrizes para o Orçamento do ano que vem, senador Dalírio Beber (PSDB-SC), propôs congelar salários de servidores públicos federais em 2019.

A economia seria de R$ 6 bilhões com o adiamento dos reajustes de servidores civis. Caso inclua os militares, subiria a R$ 11 bilhões. O Estadão/Broadcast apurou que a medida tem apoio da equipe econômica.

Os gastos com pessoal representam hoje a segunda maior despesa primária do Orçamento, atrás do pagamento de aposentadorias e pensões. A folha de salários da União deve custar R$ 302,5 bilhões em 2018. Um reajuste, ainda que no mesmo patamar da inflação, elevaria as despesas em R$ 10,6 bilhões, diz o parecer do relator.

A ideia é vetar a aprovação de “todo e qualquer” aumento salarial durante o ano que vem, mesmo que a proposta seja de reajuste escalonado. A trava evita a repetição do episódio que marcou o início do governo do presidente Michel Temer, que ignorou os alertas e manteve os acordos negociados por sua antecessora, Dilma Rousseff.

Recém-empossado, Temer deu aval a aumentos salariais a diversas carreiras, apesar do discurso de ajuste fiscal. Depois, o presidente até tentou adiar os reajustes programados para 2018 e 2019, mas não teve apoio do Congresso e acabou sendo impedido pelo ministro do STF Ricardo Lewandowski, que deu liminar suspendendo a medida.

A proposta do relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) não atinge essas carreiras com reajuste garantido para 2019, apenas proíbe novas negociações. No entanto, o ministro do Planejamento, Esteves Colnago, disse em abril, em entrevista ao Estadão/Broadcast, que a intenção é tentar novamente adiar essa despesa para o início de 2020.

O presidente do Sindifisco Nacional, que representa os auditores da Receita, Claudio Damasceno, disse que a categoria vai trabalhar para que a proposta não seja aprovada. “Há prejuízo muito grande para os servidores.”

A LDO define as regras para a elaboração do Orçamento da União, e o parecer de Beber ainda será analisado pela Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso. Depois disso, será votado pelo plenário do Congresso e, em seguida, será enviado para sanção do presidente.

Beber demonstrou otimismo com a aprovação dessas restrições pelo Congresso, mas disse que o próximo presidente poderá propor flexibilizações caso considere que há espaço no Orçamento. “Não queremos criar uma expectativa de que hoje tem gordura e receita para fazer isso (conceder aumentos). O quadro é grave”, disse.

A proposta do senador é congelar também os valores de benefícios, como auxílio-moradia e auxílio-alimentação, e vedar a criação de cargos, empregos e funções no ano que vem. Terão reposição de servidores apenas as áreas de educação, saúde, segurança pública e defesa.
 

Boeing e Embraer ficam mais perto de acordo


Publicada em 03/07

Depois de meses de negociações, a brasileira Embraer e a americana Boeing estariam em fase avançada para o fechamento de um acordo de união de seus negócios, conforme informou a Embraer à AFP. Embora a companhia brasileira tenha se negado a dar detalhes, informou que as discussões para um acordo estão em “negociações avançadas”.

O interesse principal da Boeing na Embraer reside nos aviões de médio porte para voos regionais. As concorrentes Airbus (franco-alemã) e Bombardier (canadense) já firmaram um acordo para juntar forças neste setor. No entanto, o acordo envolve o governo federal, tanto pela “golden share” (tipo de ação que garante veto a acordos deste tipo) tanto pela importância da Embraer na área de defesa, considerado estratégico para o País.

Ontem, o jornal Valor Econômico informou que as empresas já “preparam os memorandos de entendimento a serem apresentados ao governo”.

A empresa brasileira é a terceira maior construtora mundial de aeronaves, atrás justamente de Boeing e Airbus, com um volume de negócios de cerca de US$ 6 bilhões (aproximadamente R$ 23 bilhões) por ano. A companhia tem atualmente 16 mil empregados. Uma das joias industriais do Brasil, a Embraer foi fundada há 49 anos, como uma estatal. Sua privatização ocorreu em 1994.

A Boeing é uma gigante aeroespacial que teve lucro de US$ 2,5 bilhões no primeiro trimestre de 2018, alta de 57% sobre o mesmo período de 2017. Suas receitas subiram 6,5%, no mesmo período, atingindo US$ 23,4 bilhões.
 

JORNAL O GLOBO


Previdência: o que estará em jogo

Será preciso encarar o tema previdenciário sem demagogia. Isso definirá, de certa forma, que tipo de país teremos

Fabio Giambiagi | Publicada em 03/07/2018 - 00h00

O Brasil tem um encontro marcado com a realidade. Em 2019, o governante eleito em outubro terá que ter a habilidade para convencer a população de que será preciso encarar o tema previdenciário de forma adulta e sem demagogia. Isso definirá, de certa forma, que tipo de país teremos nos próximos 20 a 30 anos.

Eis a relação de dez questões acerca das quais é importante começar a pensar, porque o novo governo terá que se posicionar acerca de cada uma delas desde o primeiro momento:

1) Idade para aposentadoria. Ela é de 65 anos para os homens e 60 para as mulheres, mas, em diversos países, o padrão começa a ser modificado em função da maior expectativa de vida.

2) Idade mínima. Dependendo da reforma, pode ser um item diferente do primeiro, definindo que quem se aposenta por idade pode fazê-lo a uma idade X, e quem se aposenta por tempo de contribuição deve ter no mínimo uma idade Y para se aposentar. No futuro, ambos os parâmetros poderiam convergir se as figuras de aposentadoria “por idade” e “por tempo de contribuição” forem unificadas.

3) Regras de transição. Como a adoção de regras mais rígidas para a aposentadoria para quem ingressar no mercado de trabalho a partir da aprovação da reforma implicaria que seus efeitos seriam sentidos só na década de 2050 e o país terá que equacionar o desafio fiscal muito antes disso, é essencial que a mudança alcance também quem já está no mercado de trabalho. É natural, por outro lado, que a regra vigente para um garoto de 20 anos seja menos dura que a que afetará um homem de 59. Por isso, o perfil da regra de transição entre a situação atual e o regime futuro será fundamental.

4) Pensão. A maioria dos especialistas coincide que o Brasil tem regras para as pensões que se encontram entre as mais generosas do mundo. Isso terá que mudar, e a concessão de pensão no futuro ser muito mais restritiva que hoje, preservado, naturalmente, o direito adquirido de quem já é pensionista.

5) Diferença de gênero. Muitos países tiveram durante décadas regras diferentes para homens e mulheres. Com as transformações do mercado de trabalho (no qual as mulheres se tornaram muito representativas, sendo responsáveis por uma proporção crescente das aposentadorias) e a maior longevidade das mulheres, mais e mais países estão migrando para a igualdade de regras. O Brasil deveria caminhar nessa direção, seguindo o padrão de vários países.

6) Situação dos militares. As Forças Armadas têm regras diferenciadas de aposentadoria. Os defensores das mesmas citam sempre as especificidades da carreira. Por outro lado, é difícil defender uma mudança das condições de aposentadoria para quase todos os brasileiros, sem alterar a lei para os militares. Isso tem sido um tabu ao longo das décadas, mas terá que ser encarado com o devido senso de equilíbrio e justiça;

7) Regime dos professores. No momento, para se aposentar por tempo de contribuição, a pessoa precisa ter 30 anos sendo mulher, com redução de cinco anos para professores. Um profissional da docência do gênero feminino que comece a lecionar aos 22 anos poderá se aposentar aos 47. É preciso ser realista: o Brasil não comporta mais isso. É um tema difícil, porque se trata de uma categoria forte, que desperta simpatias naturais na população, mas também será preciso ter um debate sério sobre o tema.

8) População rural. Hoje, quem se aposenta no meio rural o faz com 15 anos de contribuição e cinco anos antes de quem se aposenta no meio urbano, além de estar sujeito a contribuições muito menores. Esta conta se tornou extremamente onerosa para o país. A repactuação dessa diferenciação entre urbanos e rurais é um assunto que também estará na ordem do dia.

9) Regra do salário mínimo/piso previdenciário. Esta variável tem tido aumentos reais expressivos. A regra atual não é mais viável. É tão simples quanto isso: não haverá mais dinheiro.

10) Benefícios assistenciais. Quem tem um benefício assistencial recebe um salário mínimo à mesma idade e no mesmo valor de quem contribuiu durante anos para o INSS. Isso tem um quê de absurdo. É algo que deveria mudar.

Churchill disse um dia que “o tempo da procrastinação e do adiamento está acabando. Está chegando o tempo das consequências”. Para o Brasil, isso ocorrerá em 2019.
 

Com demora na aprovação, empresas já buscam patente fora do país

Estoque de pedidos no Brasil corre risco de chegar a 350 mil, diz CNI

João Sorima Neto / Roberta Scrivano | Publicada em 03/07/2018 - 04h30

SÃO PAULO - O fisioterapeuta Humberto Akira Takahashi ingressou em 2003 no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), órgão vinculado ao Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, com um pedido para patentear um equipamento inventado por ele, que auxilia na correção de postura de pessoas. Até hoje, 15 anos depois, não obteve a aprovação. Para fugir dessa lentidão, alguns inventores brasileiros estão indo aos Estados Unidos buscar essa aprovação num tempo muito menor do que no Brasil. Um estudo feito pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), que será apresentado nesta quarta-feira aos pré-candidatos à presidência, mostra que, se a velocidade de análise de novas patentes não aumentar, até 2029, haverá uma fila de 350 mil pedidos esperando por exame no país, um crescimento de 55% em relação ao estoque atual de processos, de 225 mil.

Essa situação é preocupante porque a indústria 4.0, que engloba as principais novidades tecnológicas, e começa chegar ao Brasil, exige inovação constante, conclui o estudo da CNI. Com a demora na aprovação de patentes industriais, o país está ficando para trás nessa corrida. E os pedidos de patentes recebidos pelo INPI vêm caindo. No ano passado, foram 28.667, queda de 7,6% em relação a 2016. Enquanto isso, a China foi o primeiro país a atingir o número de um milhão de pedidos de patentes num único ano. Esse crescimento, segundo o estudo da CNI, reflete a digitalização da economia do país, com o emprego maciço de tecnologias.

FALTA DE PESSOAL E RECURSOS

Na época em que procurou o INPI, Akira Takahashi tinha 39 anos de idade. Hoje, com 54 anos, ainda não tem previsão para que seu processo termine. A ideia dele era garantir a patente e dar escala industrial ao aparelho, considerado “muito inovador” na época, nas suas palavras:

- Hoje, já até copiaram, e eu continuo pagando uma taxa anual de R$ 500 para manter meu pedido de patente ativo no órgão.

Saulo Suassuna Filho, fundador e presidente executivo da empresa Molegolar, que desenvolveu um método inovador de elaboração de plantas de edifícios, foi buscar nos Estados Unidos a aprovação de sua invenção, que permite a composição de apartamentos em módulos, uma espécie de “Lego”, em que os espaços podem ser subtraídos ou somados de acordo com a necessidade da família.

- Para não esperar a patente brasileira, recorri aos Estados Unidos. Lá, o processo é muito mais rápido, mais barato e desburocratizado — disse ele, que já conseguiu a patente após esperar pouco mais de três anos.

O estudo da CNI mostra que, enquanto na China a aprovação de uma patente leva três anos, no Brasil demora, em média, dez anos. Essa defasagem é causada por falta de gente e de recursos para investimentos no INPI.

- Com o tempo de vida curto de produtos tecnológicos, de dois a três anos, a rapidez no exame de uma patente é decisiva. Demorar uma década para aprovar uma patente é incompatível com inovação - explica João Emílio Gonçalves, gerente executivo de política industrial da CNI.

O levantamento da CNI revela que, enquanto nos Estados Unidos existe um exército de oito mil examinadores para aprovar o estoque de 549 mil pedidos de patentes, no Brasil são apenas 458 pessoas. Na prática, cada examinador americano terá de analisar 67,3 processos, enquanto cada profissional brasileiro tem 491,5 pedidos a desembaraçar. Na China, o órgão de patentes tem 10.300 examinadores, e o tempo médio de exame é de 2,8 anos.

O gargalo do INPI é apenas um dos fatores que emperram a inovação no país. Para o engenheiro eletrônico e físico Carlos Henrique de Brito Cruz, que está à frente da diretoria científica da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e é especialista em inovação, a maior parte das indústrias no Brasil não tem interesse em inovação tecnológica. Isso porque o país vem perdendo espaço na “cadeia global de fornecedores”.

- A maioria das empresas brasileiras não tem interesse em se internacionalizar, em competir globalmente. Por isso, o país vem perdendo espaço nessa cadeia global de fornecedores. Uma exceção é a Embraer, que compete no mercado global de aviação e precisa inovar para sobreviver - avalia Brito.

Ele observa que, das dez principais instituições que fizeram pedidos de patente de invenção no Brasil em 2017, nove são universidades, e apenas uma é empresa. Trata-se de uma anomalia, já que, nos países que se desenvolvem com base no conhecimento, a maior parte das pesquisas acontece nas empresas.

O estudo da CNI recomenda a reestruturação do INPI, com contratação de mais examinadores para que o tempo de exame dos processos seja reduzido para pelo menos quatro anos. Além disso, o órgão precisa ter autonomia financeira para investir. De uma receita de mais de R$ 360 milhões que o INPI teve ano passado, apenas R$ 90 milhões ficaram nos cofres do órgão para custeio e investimento. O restante foi para os cofres do governo.

TRABALHO REMOTO

A diretora de patentes do INPI, Liane Lage, reconhece que a falta de examinadores e de estrutura é histórica, o que acabou levando ao acúmulo de processos. Mas ela afirma que o órgão busca melhorar e apressar a aprovação de patentes onde é possível. Ela observa que, entre 2016 e 2017, foram contratados mais 140 examinadores, mas eles levam tempo para serem treinados (pelo menos dois anos) e não são suficientes para zerar os pedidos de patente acumulados. Também foram automatizadas algumas tarefas administrativas, que reduzem o tempo em que os processos entram para análise.

- Investimos ainda em ganho de produtividade com trabalho remoto. Temos 96 examinadores que se comprometem a aumentar a produtividade em 30% trabalhando remotamente. Em alguns casos, a produtividade aumentou em até 50% - diz Lage.

Além disso, com parcerias feitas com escritórios estrangeiros, patentes na área de tecnologia da informação, por exemplo, têm a análise acelerada.

- Trocamos de celular a cada dois anos. Não se pode levar até 13 anos para analisar esse tipo de patente - afirma a diretora.

Liane lembra que existe uma medida provisória na Casa Civil do governo para que seja feita uma espécie de “exame sumário” dos processos que foram apresentados até 2016, o que apressaria as análises e ajudaria a enxugar o estoque. Segundo ela, a medida, que ainda foi aprovada, mesmo temporária, teria um efeito positivo.

 

JORNAL VALOR ECONÔMICO


Boeing e Embraer estão próximas de chegar a desfecho das negociações


Claudia Safatle | Publicada em 02/07/2018 - 15h01

A Embraer e a Boeing já prepararam os Memorandos de Entendimento e solicitaram ao governo uma reunião para apresentá-los. Os documentos estabelecem a associação das duas empresas mediante uma joint venture com controle da Boeing, multinacional americana, e participação minoritária da Embraer. Por esse acordo, a parte da defesa ficaria em uma empresa separada e integralmente controlada pela atual Embraer.

A expectativa de quem está acompanhando de perto as conversações é de que essa reunião seja marcada para as próximas duas semanas.

Os memorandos detalham como ficam o desenvolvimento da pesquisa no Brasil, o emprego dos engenheiros, a divisão dos ativos, as compras conjuntas e o uso da joint venture para impulsionar as vendas da Embraer defesa. O desfecho das negociações entre as duas empresas está próximo.

Fontes que estão monitorando os entendimentos atribuem a ambas empresas as maiores dificuldades em todo o processo. No início, o único reparo do governo, quando soube do interessa da Boeing em adquirir ou fazer uma parceria com a Embraer, foi manifestar preocupações quanto ao que poderia acontecer com o braço de defesa da Embraer e com a continuidade da pesquisa no Brasil.

A área de defesa da Embraer opera muito próxima da área comercial e as inovações dos projetos de defesa acabam, não raro, sendo utilizados na área comercial da companhia. Ao governo interessava saber como, em uma eventual fusão, ficaria o formato e, também, quais as restrições que o governo americano poderia colocar no braço de defesa da Embraer no caso de uma aquisição.

A primeira abordagem da Boeing foi a possibilidade de uma aquisição quase que integral da Embraer e eventual fechamento de capital da empresa. Tal proposta, porém, nem chegou a ser apresentada ao conselho da empresa brasileira e o governo deixou claro que teria restrições a esse modelo, dada a importância da Embraer na pesquisa e em projetos de defesa no país.

Em fevereiro, quando as considerações do governo brasileiro foram levadas à Boeing, ficou claro para as duas empresas que a saída seria uma parceria. De março para cá, as maiores dificuldades nas negociações foram as restrições impostas pelo conselho de administração da Embraer.

Nos dois últimos meses, maio e junho, ambas passaram a trabalhar em uma associação por meio de uma joint venture com controle da Boeing e com participação minoritária da Embraer. A área de defesa, nesse modelo, seria apartada e sob o guarda chuva de uma nova empresa controlada

 

Boeing e Embraer se aproximam de acordo para criar joint venture


Claudia Safatle E Fabio Murakawa | Publicada em 03/07/2018 - 05h00

A Embraer e a Boeing já prepararam os memorandos de entendimento e solicitaram ao governo uma reunião para apresentá-los. Os documentos estabelecem a associação das duas empresas mediante uma joint venture com controle da Boeing, multinacional americana, e participação minoritária da Embraer. Por esse acordo, a parte da defesa ficaria em uma empresa separada e integralmente controlada pela atual Embraer.

A expectativa de quem está acompanhando de perto as conversações é de que a reunião para apresentação dos memorandos de entendimentos será marcada para as próximas duas semanas.

Executivos das duas empresas estiveram reunidos na semana passada em Évora, Portugal, onde a companhia brasileira possui uma fábrica. As notícias, segundo disse um ministro ao Valor, são de que "as coisas estão caminhando bem".

No governo, o tema vem sendo monitorado por representantes dos Ministérios da Fazenda e da Defesa, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Aeronáutica. Enquanto fontes no mercado falam em um acordo próximo, a pasta da Defesa trata a informação ainda como "especulação".

Os memorandos de entendimento detalham como ficam o desenvolvimento da pesquisa no Brasil, o emprego dos engenheiros, a divisão dos ativos, as compras conjuntas e o uso da joint venture para impulsionar as vendas da Embraer defesa. O desfecho das negociações entre as duas empresas está próximo.

Fontes do governo atribuem às duas empresas as maiores dificuldades em todo o processo. No início, o único reparo do governo, quando soube do interessa da Boeing em adquirir ou fazer uma parceria com a Embraer, foi manifestar preocupações quanto ao que poderia acontecer com o braço de defesa da Embraer e com a continuidade da pesquisa no Brasil.

A área de defesa da Embraer opera muito próxima da área comercial e as inovações dos projetos de defesa acabam, não raro, sendo utilizados na área comercial da companhia. Ao governo interessava saber como, em uma eventual fusão, ficaria o formato e, também, quais as restrições que o governo americano poderia colocar no braço de defesa da Embraer no caso de uma aquisição.

A primeira abordagem da Boeing foi a possibilidade de uma aquisição quase que integral da Embraer e eventual fechamento de capital da empresa. Tal proposta, porém, nem chegou a ser apresentada ao conselho de administração da empresa brasileira e o governo deixou claro que teria restrições a esse modelo, dada a importância da Embraer na pesquisa e em projetos de defesa no país.

Em fevereiro, quando as considerações do governo brasileiro foram levadas à Boeing, ficou claro para as duas empresas que a saída seria uma parceria. De março para cá, as maiores dificuldades nas negociações foram as restrições impostas pelo conselho da Embraer.

Nos dois últimos meses, maio e junho, ambas passaram a trabalhar em uma associação por meio de uma joint venture com controle da Boeing e com participação minoritária da Embraer. A área de defesa, nesse modelo, seria apartada e ficaria sob o guarda chuva de uma nova empresa controlada 100% pela atual Embraer.

 

AGÊNCIA BRASIL


Piloto diz ter feito pouso forçado após dois homicídios em pleno voo


Alex Rodrigues | Publicado em 02/07 - 14h05

A Polícia Civil do Pará e a Polícia Federal estão investigando as circunstâncias que forçaram o piloto de um avião executivo a fazer pouso forçado em um rio do sudoeste do Pará, em região de garimpos. Segundo os investigadores, o piloto da aeronave contou, em depoimento, que houve dois homicídios em pleno ar, durante o voo.

O caso aconteceu na última quarta-feira (27), mas só chegou ao conhecimento das autoridades na sexta-feira (29), quando pescadores perguntaram a policiais militares de uma unidade da região se o piloto tinha procurado ajuda. Os policiais passaram a buscar informações sobre o suposto acidente e sobre o paradeiro do piloto, que estava hospedado em um hotel próximo.

Sérgio Vanderlei Becker foi identificado quando chegava ao distrito de Moraes de Almeida, em um mototáxi. Conduzido à seccional de Polícia Civil de Itaituba, o piloto confirmou ter pousado no Rio Jamanxim e abandonado a aeronave em seguida. Ele contou que, durante a viagem entre Guarantã do Norte (MT) e Apuí (AM), os dois passageiros a bordo se desentenderam e um deles, identificado como Polaquinho, atirou no outro, conhecido como Turco, que morreu na hora.

Ainda segundo o piloto, Polaquinho teria aberto a porta lateral da aeronave para arremessar o corpo de Turco para fora do avião, em pleno voo. Becker afirma que, neste momento, apanhou a arma que estava sobre o assento e decidiu matar Polaquinho. O piloto justificou sua decisão alegando temer ser morto por ter testemunhado o primeiro homicídio.

Becker contou ter acertado dois tiros em Polaquinho. Em seguida, teria se levantando para também jogar o corpo de sua vítima para fora da aeronave, mas perdeu o controle do avião, só recuperando-o a tempo de pousar no rio. Posteriormente, o piloto informou o ponto exato em que se encontrava a aeronave, prefixo PT IIU.

Policiais militares já fizeram uma vistoria preliminar no avião. Embora tenham encontrado vestígios de sangue, nem os corpos das supostas vítimas, nem a arma usada no crime foram localizados. Quando foi detido, o piloto carregava munições ilegais. Mesmo assim, Becker foi liberado na sexta-feira a noite, após prestar depoimento.
 

PORTAL EXAME.COM


As empresas que ficaram ainda mais valiosas em 2018

Levantamento aponta as 20 companhias que mais ganharam em valor de mercado de janeiro a junho deste ano

Karla Mamona | Publicada em 02/07/2018 - 09h29

A Vale foi a companhia que mais ganhou em valor de mercado neste ano. Em janeiro, o valor de mercado da mineradora era estimado em 209,24 bilhões de reais. Em junho, o valor de mercado saltou para 257,74 bilhões de reais, um aumento de quase 50 bilhões de reais em seis meses.

O bom desempenho da companhia está relacionado a valorização das ações que foram impactadas pelo preço do minério de ferro. Somente este ano, os papéis da mineradora acumulam ganhos de mais de 24%.

Quem também apresentou um aumento expressivo em valor de mercado foi a Suzano. A companhia ganhou quase 29 bilhões em valor de mercado de janeiro a junho deste ano.

Até agora, as ações da companhia de papel e celulose acumulam ganhos de 141%. Os papéis da exportadora são impactados pelo valorização do dólar frente ao real. Além disso, a Suzano anunciou, em março deste ano, que comprou a Fibria. Juntas, as companhias são líderes em papel e celulose no mundo.

A Petrobras também é destaque no ranking das companhias que mais ganharam em valor de mercado neste ano. A estatal ganhou 25 bilhões de reais em seis meses. Atualmente, o valor de mercado da companhia é de 240 bilhões de reais.

No ano, as ações ordinárias da Petrobras acumulam ganhos de 15% e as preferenciais de 6%.

Os papéis foram impactados pelo valorização do petróleo no mercado externo, além do otimismo dos investidores como o programa de desinvestimento da companhia.

Os investidores também acompanharam a saída de Pedro Parente da presidência após a greve dos caminhoneiros.

Confira abaixo a lista das 20 companhias que mais ganharam em valor de mercado. Os dados foram divulgados pela Economatica, provedora de informações financeiras, a pedido do site EXAME.

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Embraer e Boeing estão em “negociações avançadas” para associação

Contudo, a associação das empresas depende da aprovação do governo brasileiro, que conservou uma "golden share" quando a Embraer foi privatizada

Afp | Publicada em 02/07/2018 - 19h29

A Embraer e a americana Boeing estão em “negociações avançadas” para sua associação, disse a fabricante aeronáutica brasileira à AFP, embora tenha se negado a dar detalhes.

“Embraer não irá comentar detalhes, uma vez que as duas companhias estão em negociações avançadas”, disse a empresa brasileira.

Terceira maior fabricante aeronáutica do mundo, com volume de negócios de 6 bilhões de dólares e 16 mil funcionários, a Embraer, privatizada em 1994, é uma das joias da indústria brasileira.

Contudo, a associação das empresas depende da aprovação do governo brasileiro, que conservou uma “golden share” quando a empresa foi privatizada, lhe garantindo poder de decisão sobre assuntos estratégicos.

 

Piloto diz ter feito pouso forçado após dois homicídios em pleno voo

Caso correu no sudoeste do Pará; durante viagem entre Guarantã do Norte (MT) e Apuí (AM), os dois passageiros a bordo teriam atirado um no outro

Alex Rodrigues, Agência Brasil | Publicada em 02/07/2018 - 18h03

A Polícia Civil do Pará e a Polícia Federal estão investigando as circunstâncias que forçaram o piloto de um avião executivo a fazer pouso forçado em um rio do sudoeste do Pará, em região de garimpos. Segundo os investigadores, o piloto da aeronave contou, em depoimento, que houve dois homicídios em pleno ar, durante o voo.

O caso aconteceu na última quarta-feira (27), mas só chegou ao conhecimento das autoridades na sexta-feira (29), quando pescadores perguntaram a policiais militares de uma unidade da região se o piloto tinha procurado ajuda. Os policiais passaram a buscar informações sobre o suposto acidente e sobre o paradeiro do piloto, que estava hospedado em um hotel próximo.

Sérgio Vanderlei Becker foi identificado quando chegava ao distrito de Moraes de Almeida, em um mototáxi. Conduzido à seccional de Polícia Civil de Itaituba, o piloto confirmou ter pousado no Rio Jamanxim e abandonado a aeronave em seguida. Ele contou que, durante a viagem entre Guarantã do Norte (MT) e Apuí (AM), os dois passageiros a bordo se desentenderam e um deles, identificado como Polaquinho, atirou no outro, conhecido como Turco, que morreu na hora.

Ainda segundo o piloto, Polaquinho teria aberto a porta lateral da aeronave para arremessar o corpo de Turco para fora do avião, em pleno voo. Becker afirma que, neste momento, apanhou a arma que estava sobre o assento e decidiu matar Polaquinho. O piloto justificou sua decisão alegando temer ser morto por ter testemunhado o primeiro homicídio.

Becker contou ter acertado dois tiros em Polaquinho. Em seguida, teria se levantando para também jogar o corpo de sua vítima para fora da aeronave, mas perdeu o controle do avião, só recuperando-o a tempo de pousar no rio. Posteriormente, o piloto informou o ponto exato em que se encontrava a aeronave, prefixo PT IIU.

Policiais militares já fizeram uma vistoria preliminar no avião. Embora tenham encontrado vestígios de sangue, nem os corpos das supostas vítimas, nem a arma usada no crime foram localizados. Quando foi detido, o piloto carregava munições ilegais. Mesmo assim, Becker foi liberado na sexta-feira a noite, após prestar depoimento.

 

PORTAL DEFESANET


Jovem do Serviço Militar – Novo Perfil


Agência Verde-oliva | Publicada em 02/07/2018 - 10h45

O Serviço Militar, compromisso obrigatório anual de todo brasileiro que completa 18 anos, é atividade que remonta a épocas antigas. Ao longo de mais de cem anos, as características físicas e intelectuais do jovem que se apresenta para a seleção vêm evoluindo com o desenvolvimento tecnológico.

Desde a sua informatização, o Serviço Militar reúne importante banco de dados, permitindo constatar que o perfil do jovem alistado se modificou ao longo do tempo. A Diretoria de Serviço Militar é o órgão técnico-normativo que regula as atividades do Serviço Militar. Para tanto, faz uso do "Sistema Eletrônico de Recrutamento Militar e Mobilização (SERMILMOB)".

Esse sistema corporativo, que gerencia o Serviço Militar inicial, contém dados definidores dos parâmetros de tributação, alistamento, seleção e designação de todos os cidadãos alistados para as três Forças (Marinha, Exército e Aeronáutica). São dados biométricos, antropométricos, sociais e educacionais de jovens dos diversos estratos. Trata-se de informações que permitem traçar cenário e panorama particulares à evolução do cidadão brasileiro.

Diante disso, em consulta ao banco de dados do SERMILMOB e consoante ao cenário que se deseja estabelecer, com mais de 25 milhões de registros de alistamento para o Serviço Militar inicial, no período 1980 a 2017, podemos verificar o seguinte.

Aumento significativo do nível de escolaridade
Sob o ponto de vista do nível de escolaridade, é possível perceber melhora significativa. Na década de 1980, mais de 75% dos jovens possuía somente o ensino fundamental. Hoje, esse percentual representa quem possui o ensino médio, dos quais 20% têm esse curso concluído.

Outro dado relevante é que, em 1980, apenas 2% cursavam ou iniciavam o ensino superior ao se alistarem; hoje, são quase 10%. Esses dados demonstram que o ingresso no ensino médio, nas últimas décadas, ficou mais acessível. Com isso, chegam às nossas fileiras jovens mais bem escolarizados, que, incorporados, tornam-se militares potencialmente esclarecidos e capacitados a ler e entender instruções complexas, além de poderem usar material bélico avançado. Com maior preparo intelectual, eles se engajarão mais facilmente em cursos profissionalizantes do Sistema "S", possibilitando efetiva inserção no mercado formal de trabalho, quando de seu licenciamento.

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O Sistema Serviço Militar, alinhado à Estratégia Nacional de Defesa, deve se adequar à Era da Informação e do Conhecimento, absorver as mudanças e acompanhar as tendências sociais, tecnológicas e culturais do ambiente em que se insere. Assim, na conjuntura atual, revestido pelas transformações no uso de equipamentos de defesa cada vez mais avançados e sofisticados, o Sistema necessita selecionar cidadãos para uma reserva mobilizável e contribuir na formação da consciência do brasileiro.

Os jovens brasileiros estão mais altos
Para fins de alistamento, percebe-se melhora no perfil do jovem também em sua estatura. Registra-se aumento médio de quase 10 cm entre quem se alistou nos anos 1980 e nos dias atuais. É interessante notar que esse aumento acontece em todo o País, corroborando uma tendência comum nesse período – de melhor acesso a serviços que denotam qualidade de vida.

Entre 1980 e 2017, a redução de 12,2% na quantidade de brasileiros com estatura inferior a 1,60 m – altura considerada inapta para servir às Forças Armadas. Em contrapartida, 29,8% dos alistados possuíam altura maior que 1,70 m. Atualmente, esse percentual é de 67,2%, significando mais que o dobro dessa medida e ampliando o rol de opções para a seleção dos alistados.

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A diferença de estatura do jovem brasileiro sofre sensível alteração, conforme a região de origem. Analisando os registros de 2017, percebe-se que, nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, com exceção da capital do País, há a predominância de homens altos, com uma diferença de, aproximadamente, 5 cm para as regiões Norte e Nordeste.

Aumento de peso entre os jovens brasileiros acompanha o crescimento
Ao longo dos anos, o Sistema Serviço Militar vem se adaptando às exigências dos novos tempos. Desse modo, a estatura do cidadão, associada ao peso e à força muscular, define, por meio de parâmetros inseridos no Sistema Eletrônico de Recrutamento Militar e Mobilização (SERMILMOB), o tipo físico mais adequado a ocupar uma função militar que mais se ajuste às potencialidades do selecionado.

Os dados computados no Sistema apontam aumento de peso do jovem brasileiro no período estudado. Mas, ainda que o conscrito tenha adquirido mais peso (na década de 1980, o peso médio era de 60 kg; atualmente, é de 70 kg), ao analisarmos o índice de massa corporal (IMC), percebemos leve alteração – de 21 para 23 – e, com isso, deduzimos que o aumento médio de peso permanece dentro do considerado apto e saudável.

Em tal cenário, o cidadão que possuir altura maior que 1,70 m e peso maior que 60 kg e, ainda, no teste realizado pelo dinamômetro, aferir força muscular superior a 127 kg, será considerado tipo físico "A". Nessa condição, esses atributos são considerados requisitos especiais, o que significa que, caso o cidadão possua essas especificações, possivelmente será distribuído para unidades nas quais seja exigido arquétipo físico acima da média para o exercício da função.

Reforçando o exemplo, outro aspecto avaliado no alistamento para o serviço inicial é a preocupação em selecionar jovens saudáveis, em virtude da redução nesse quantitativo de 4,7% entre 1980 e 2017, e do aumento na taxa de sobrepeso/obesidade de 3,4% para 17%.

Todavia, ressalta-se que a seleção de cidadãos para ingresso nas Forças Armadas é realizada pelos seguintes itens de avaliação: tipo físico (altura, peso e força muscular); entrevista (observa indícios importantes, tais como: personalidade, expressão verbal, controle emocional e competências); escolaridade; características fisiológicas (audição e expressão oral); e inspeção de saúde.

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Como as Forças Armadas aproveitam as informações?
Os dados armazenados pelo SERMILMOB demonstram que "servir à Pátria", mais que um serviço obrigatório, tem se tornado opção real e concreta para os jovens. De 2003 a 2017, essa manifestação diminuiu 25%. Entre os que desejam servir, o Exército figura como a principal escolha em relação às demais Forças.

Por meio dessas informações, as três Forças têm a capacidade de estudar o passado, pensar o presente e projetar o futuro: no presente, esses dados ajudam no melhor aproveitamento de um contingente preparado e interessado nas atividades militares; no futuro, para que as Forças possam realizar planejamento inteligente do seu efetivo, utilizando com mais precisão as habilidades e capacidades dos conscritos.

Por fim, os jovens, ao deixarem o serviço ativo, retornam à sociedade com novas habilidades e aptos para os diferentes desafios pessoais e profissionais, contribuindo para a projeção e a imagem das Forças Armadas.

 

JORNAL O DIA


EUA podem fechar acordo para lançar foguetes e satélites de base no Brasil

Tema foi parte da pauta entre o presidente Michel Temer e o vice norte-americano, Mike Pence, semana passada

Leandro Mazzini - Coluna Esplanada | Publicada em 02/07/2018 - 03h00

O Governo dos Estados Unidos iniciou tratativas com o Governo do Brasil para parceria de lançamento de foguetes e satélites na Base de Alcântara, no Maranhão - mas eventual contrato deve ficar para 2019. O tema foi parte da pauta entre o presidente Michel Temer e o vice norte-americano, Mike Pence, semana passada. Fato notório, a economia de 30% de combustíveis em relação à base de Cabo Canaveral (EUA) e a posição geográfica da base interessam há anos a americanos e europeus. Há um porém, e bilionário, no meio desse espaço aéreo. O trato atual com o governo da Ucrânia sobre Alcântara, no qual já foram gastos R$ 500 milhões e nenhum lançamento feito. O Brasil propôs em 2016 a dissolução do acordo e a Ucrânia pede R$ 2 bilhões em multa.

Pro espaço!

Em 2003, sob o Governo Lula da Silva, o PSB, que controlava o Ministério da Ciência e Tecnologia, criou a Alcântara Cyclone Space. Pela má gestão, foi tudo para o espaço.

Mistério

Em 2003, pouco depois de firmado o trato Brasil-Ucrânia, uma explosão na Base matou 21 cientistas e engenheiros, dentro do veículo lançador, e tudo teve de começar do zero.

Sucata

Um relatório do TCU, feito também por especialistas aeroespaciais, apontou que foguete era ultrapassado e não conseguiria carregar carga necessária para satélites.

Povo na UTI..

O deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG) apresenta hoje um Decreto Legislativo para tentar suspender o aumento de 10% (por baixo) em planos de saúde, com a leniência da Agência Nacional de Saúde (que cuida da saúde das operadoras, claro). "É um escândalo e um completo desrespeito com a população, enquanto a inflação está em torno de 3,8%", explica o parlamentar.

..Planos no Paraíso

Aliás, plano de saúde no Brasil dá tanto dinheiro que um fundo norte-americano comprou anos atrás a Amil por R$ 4 bilhões - e tem cortado custos (de serviços para o cliente). Dá tanto dinheiro que, só para um exemplo, em 2017 o dono da Qualicorp , José Seripieri, contratou Roberto Carlos para cantar no seu casamento.

Limpa na Serra

Vinicius Claussen (PPS) toma posse amanhã como prefeito de Teresópolis (RJ), eleito na suplementar de junho. Garante que revisará todos os contratos de fornecimento e prestação de serviços, e os de aluguel. E vai demitir servidores comissionados.

Cadê os aliados?

Ex-governador e senador que tentará a reeleição, Cristovam Buarque (PPS) procura uma coalizão para chamar de sua. Passa aperto na aliança com o deputado Izalci Lucas (PSDB), que tentará o Governo do DF.

Casa de presidentes

O vice americano Mike Pence, nessa passagem "surpresa" e rápida por Brasília, fez questão de se hospedar no Royal Tulip, o conhecido cinco estrelas da capital. Teve boas recomendações dos americanos. Os últimos dois presidentes dos EUA, George Bush e Obama, ficaram lá. Pence saiu elogiando o hotel para o staff e direção.

Vossas excelências

Há um caso curioso envolvendo o então secretário de Estado dos EUA, John Kerry, em 2013, quando se hospedou no Royal. Os cães do FBI comeram carne desfiada e cozida em água mineral com ervas, tudo trazido de Washington D.C. Vá entender.

Patriotismo

Dois caças F-5 da FAB cruzaram três vezes o céu da Esplanada, ontem de manhã, e chamaram a atenção dos moradores. Era a troca da Bandeira na Praça dos Três Poderes realizada pela Aeronáutica. Em bonita cerimônia. Patriotismo assim faz falta.

Qual é a sua

O governo cubano, escanteado desde o impeachment de Dilma Rousseff, está interessado em ouvir o que o centro-esquerda Ciro Gomes tem a dizer sobre seu programa de Governo. O pré-candidato do PDT será o convidado do jantar na quarta-feira na Embaixada em Brasília.

Homenagem

A convite de Carlos Alberto Serpa e Leandro Bellini, Zezé Motta fará show em homenagem à cantora a Elizeth Cardoso ( que faria 102 anos no próximo dia 16), no Festival de Inverno de Petrópolis, que começa dia 6 de julho.