NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


STF mantém suspenso programa de satélite estatal, há um ano parado

SGDC, que custou R$ 2,8 bi, foi lançado em maio de 2017 e briga judicial impede seu uso

Natália Portinari | Publicado em 02/06 - 14h30

ImagemO Supremo Tribunal Federal (STF) manteve, nesta sexta-feira (1º), a suspensão do acordo entre a Telebras e a empresa norte-americana Viasat, que permitiria o uso do satélite estatal SGDC.

Lançado em maio de 2017, o satélite custou R$ 2,8 bilhões e tem vida útil de 18 anos. O presidente da Telebras, Jarbas Valente, estimou que o prejuízo diário pela não utilização do SGDC (Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas) é de R$ 800 mil.

O problema começou com um edital, em outubro do ano passado, para eleger a empresa que se associaria à estatal para distribuir a banda larga do satélite. Nenhuma empresa privada compareceu.

Em fevereiro, o grupo americano Viasat fechou um contrato diretamente com a Telebras, e a concorrente Via Direta, também interessada no SGDC, questionou se a parceria estaria de acordo com a Lei das Estatais e se o acordo com uma empresa estrangeira violaria a soberania nacional.

A questão analisada no processo é se, por ter condições diferentes daquelas oferecidas publicamente às demais empresas, o contrato entre Viasat e Telebras violaria as leis que regram parcerias feitas por estatais.

O caso está em análise no STF e a parceria foi suspensa desde março.

A decisão desta sexta-feira, proferida pela presidente da Corte, Carmen Lúcia, afirma que não há elementos que justifiquem liberar o acordo antes que seja analisado o mérito da causa pelo Tribunal de Justiça do Amazonas.
 

Internet em Roraima

Segundo a Viasat, a suspensão da parceria causou a interrupção do serviço de internet em Pacaraima (RR), instalado em 6 de abril, e outros três pontos de banda larga pelo país. Os equipamentos tiveram que ser retirados na semana passada.

"A Viasat está profundamente desapontada pelo fato de a Telebras ter sido obrigada a encerrar o serviço oferecido para as crianças em idade escolar e funcionários do governo em Pacaraima", diz nota da empresa.

"A missão da Viasat no Brasil é ajudar a levar o serviço de internet para aqueles que nunca tiveram internet de qualidade antes; uma missão que está sendo bloqueada por uma decisão judicial equivocada e incorreta."

Na terça-feira (29), o Ministério Público Federal no Amazonas se posicionou a favor da suspensão do contrato. O Sindisat, que representa operadoras de satélite, também é a favor da revisão do acordo.

"Em função da gravidade do problema, o Sindisat entende que pode tentar contribuir na busca de uma solução que dê continuidade ao uso do satélite. Entende e espera que as autoridades públicas estejam atuando com vistas à realização de um processo de licitação pública como um caminho para destravar este processo", diz nota do Sindisat.

"Esta licitação pode perfeitamente ter como base condições comerciais e contratuais semelhantes às oferecidas pela Telebrás para a Viasat, pois algumas empresas do setor de satélite e de telecomunicações do Brasil terão interesse em apresentar propostas em um edital nestes termos. Agindo desta forma, a Telebrás poderá obter as vantagens decorrentes de um processo de livre concorrência e garantir a contratação do seu parceiro estratégico num processo livre de questionamentos."

 

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


A democracia real


Michel Temer | Publicado em 02/06

No episódio da greve dos caminhoneiros, o governo praticou plenamente o diálogo. Do caminho da lei e da ordem meu governo não sairá jamais.

No episódio da greve dos caminhoneiros o governo federal praticou plenamente o diálogo para solucionar grave impasse social que poderia trazer imenso prejuízo ao povo brasileiro. Muito maior do que os já registrados. Houve conversas permanentes com os manifestantes.

Ao fim da paralisação, temos um resultado de retorno à normalidade sem que tenha havido, da parte do Estado, nenhum ato de agressão ou violência contra os grevistas. Se houve excesso de algum manifestante mais exaltado ou de empresários que tentaram tirar proveito do episódio, o governo tinha as forças federais e a lei para usar. Nesses casos, demandou o Judiciário, conseguiu decisões favoráveis, aplicou multas pelas infrações cometidas e impôs a ordem. Prendeu somente quem cometeu crimes com abundância de provas. Usou somente a força federal ostensiva para dissuadir piquetes e bloqueios.

Sempre agiu com autoridade, nunca optou pelo autoritarismo. Talvez alguns quisessem cenas de espancamento e arbitrariedade. Chegaram a pedir a quebra dos princípios democráticos. Este governo usará de todos os meios para evitar danos à imagem da nossa democracia. Este é um Gabinete forjado no respeito ao contraditório, na capacidade de ouvir, de respeitar seus interlocutores. Mesmo aqueles que não o entendem terão oportunidade de expressar suas opiniões. Não serão violentados, não serão desrespeitados.

Diálogo e autoridade são marcas fundamentais deste governo. E foi com elas que, durante a manifestação dos caminhoneiros, garantimos a lei e a ordem. Chamamos as forças envolvidas na área de segurança: Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal, Força Nacional, Exército, Marinha e Aeronáutica. Elas se impuseram pela autoridade e na defesa dos princípios constitucionais. Foram aos pontos de bloqueio ou de aglomeração e os desmobilizaram sob o manto legal. A Advocacia-Geral da União acionou o Supremo Tribunal Federal, que decidiu em favor da ordem, em favor do País. Agimos todo o tempo em consonância com as instituições do Estado de Direito.

E por que o fizemos? Simplesmente porque a conta maior acabaria sendo paga pelo povo, principalmente os mais vulneráveis, os mais carentes. Inflação de preços, ausência de serviços médicos, impossibilidade de transporte afetam muito mais a base da nossa pirâmide social. E isso nós não poderíamos aceitar. Estávamos preocupados, sim: com o povo que ficou sem o direito de ir e vir, sem alimentos ou medicamentos.

Liberamos todas as estradas, acessos aos portos foram restaurados, aeroportos foram abastecidos, centrais de distribuição de alimentos receberam seus carregamentos, aos hospitais chegaram medicamentos. Estamos voltando à normalidade sem o registro de nenhuma violência, sem incidentes criados pelo Estado. O que se registrou foram atos de pressão e força de uma minoria de manifestantes, com a lamentável perda de uma vida humana em Rondônia, num ato de barbárie que não se justifica.

Assim é a democracia de fato, real e concreta. Nada de autoritarismo. Alcançam-se acordos indo ao limite máximo da negociação. Tivemos a compreensão do momento delicado por que passa uma categoria que se mostrou essencial à vida do País. A ela dedicamos nosso tempo para atender às reivindicações. Aprovamos no Congresso Nacional as medidas para pôr em prática os termos negociados. O Senado atendeu à nossa convocação em tempo recorde. Votou a reoneração e permitiu que encontrássemos os recursos orçamentários para cobrir as despesas extras. Nesse particular registro que também dialogamos muito com a Câmara e o Senado e deles tivemos integral apoio.

Fizemos isso sem causar perdas e danos às políticas que recuperaram a Petrobrás ou ameaçar a sua recuperação econômica, fato que é notável em dois anos de mandato. Mantivemos intactos os compromissos assumidos com a empresa e com o povo brasileiro. A conta foi assumida pelo Tesouro Nacional porque concluímos que manter o País na paralisação provocaria prejuízos muito maiores, incomensuráveis. Poríamos em risco nossa economia, nossa imagem internacional, vidas de brasileiros, o abastecimento de itens básicos para toda a população e o futuro de milhões de trabalhadores. O governo tinha de decidir. Não podia fugir à sua responsabilidade. E decidiu em favor do Brasil e do nosso povo.

Houve toda uma equipe de governo dedicada, com vigor, a solucionar a paralisação. Durante dias, ministros, auxiliares, policiais, assessores e técnicos trabalharam intensamente. Dialogaram, monitoraram, criaram novas formas de acompanhar um movimento único em nosso país (jamais uma ferramenta digital, como o WhatsApp, havia sido usada para conseguir tal mobilização e tamanho resultado, com liderança difusa e diversa oculta sob as comunicações das redes sociais). Trabalharam dias inteiros sem interrupção, até mesmo nos fins de semana, para debelar uma das mais preocupantes crises já ocorridas no País.

Fizemos tudo pelo caminho do diálogo e criamos interlocução respeitosa e digna com os caminhoneiros. Sempre buscamos o equilíbrio entre os interesses da categoria e do País.

Por dialogar, o governo tem sido impropriamente apodado de fraco. Por ser democrático, tem sido criticado. Lembro que, na falta de diálogo, há o império do monólogo: a crítica não tem espaço, a censura fala mais alto que a liberdade de se expressar.

É estranho que, nos tempos das redes sociais, da conectividade e da internet, tantos usem essas ferramentas para buscar os caminhos que levam ao silêncio, ao arbítrio, à tirania. Mesmo que essa onda exista, o governo remará contra a corrente. Continuará aberto ao entendimento e defendendo a democracia. Continuará a buscar sempre os caminhos institucionais para solucionar conflitos.

Do caminho da lei e da ordem o meu governo não sairá jamais.

Aberto ao diálogo, do caminho da lei e da ordem o meu governo não sairá jamais.

 

TV GLOBO - JORNAL NACIONAL


Jungmann afirma que mensagens sobre nova greve são falsas

"Posso assegurar que não existirá paralisação nacional esta segunda-feira. Isso é fake news e não tem fundamento na realidade”, disse o ministro.

Edição do dia 02/06

O governo e entidades dos caminhoneiros continuam monitorando mensagens divulgadas em redes sociais e em aplicativos de celular. A preocupação é com uma série de boatos divulgados depois do encerramento da greve. Neste sábado (2), o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou que mensagens sobre uma nova paralisação são falsas.

O comitê de crise reunido neste sábado (2) no Palácio do Planalto informou que não há mais bloqueios nem pontos de concentração de caminhoneiros nas rodovias no país. A Polícia Rodoviária Federal vai manter o plantão de acompanhamento do fluxo de veículos.

O governo também está fazendo um rastreamento permanente de mensagens divulgadas por redes sociais e aplicativos. A preocupação do Palácio do Planalto é com pessoas que teriam interesse em manter uma crise que já foi superada pela negociação com os caminhoneiros.

Algumas das principais lideranças da categoria também mostram preocupação com essas mensagens. O governo divulgou uma gravação que, segundo o gabinete de segurança institucional, é do presidente da Associação Brasileira de Caminhoneiros, a Abcam, José da Fonseca Lopes. Nela, o representante dos caminhoneiros reafirma que a greve acabou.

“Estão correndo muitas mensagens de alarme sobre o novo movimento de caminhoneiros para segunda-feira, dia 4. Na verdade, não sei a fundo o que estão pleiteando, mas, de qualquer forma, chamo a atenção dos caminhoneiros de bem, para que não se envolvam em manifestações que possam pôr em risco o que já conseguimos nesta última negociação com o governo. É importante lembrar que já tivemos o apoio da população do bem e de vocês, caminhoneiros do bem, em nossas conquistas. O governo cumpriu a parte dele. Pessoal, o movimento acabou, nossas reivindicações já foram atendidas”, diz José da Fonseca Lopes.

Em nota publicada no site da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos, o presidente da entidade, Diumar Bueno, disse que "agora o que os caminhoneiros mais querem é matar as saudades de quem está esperando ansiosos por eles, descansar da mais longa viagem que já fizeram, e depois voltar ao trabalho, seguros de que a partir de agora serão recompensados de forma justa e mais respeitados por todos".

Também neste sábado (2), o ministro da Segurança Pública afirmou que os líderes dos grevistas já se manifestaram pelo fim do movimento. Raul Jungmann disse que o setor de inteligência do governo confirmou que muitas mensagens que têm circulado nos últimos dias são falsas.

“A avaliação do governo é que não haverá nova paralisação nacional na segunda-feira. O que existe é um movimento de fake news promovido por alguns que estão sendo monitorados e que a partir de uma ordem judicial serão detidos, porque estão promovendo a desordem e sobretudo levando temor à população. Mas eu posso assegurar que não existirá paralisação nacional esta segunda feira. Isso é fake news e não tem fundamento na realidade”, disse o ministro.

 

PORTAL UOL


Decreto de Garantia da Lei e da Ordem não deve ser prorrogado


Tania Monteiro | Publicado em 01/06 - 20h32

O presidente Michel Temer não deverá prorrogar o decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) que vence na segunda-feira, 4, que prevê o emprego das Forças Armadas em todo o País na desobstrução de estradas. A decisão final será tomada após avaliação de situação na segunda-feira, quando o governo espera que estejam solucionados os dois últimos pontos de preocupação ainda existentes: porto de Santos e Rio Grande do Sul. Há também uma atenção especial em relação à entrada de Fortaleza, onde houve conflitos no meio da semana e a situação não de é total tranquilidade e dispersão.

A não prorrogação da GLO em todo o País, de acordo com interlocutores do presidente, não significa desmobilização do governo em relação ao monitoramento das manifestações pelo país. A reuniões continuarão a ser realizadas no Palácio do Planalto, no fim de semana, inclusive. Neste sábado, a reunião está marcada para às 10 horas. O governo entende que precisa estar atento a todas as mobilizações porque considera que existe uma verdadeira guerrilha digital. Além disso, há a avaliação de que não podem desmobilizar porque, de acordo com um dos integrantes do grupo de acompanhamento, um descuido poderia levar a se perder a guerra.

As Forças Armadas ainda estão presentes, neste final de tarde de sexta-feira, garantindo as operações no Porto de Santos, em São Paulo, em Suape, Pernambuco, e no Rio Grande do Sul. Em Chorozinho, no Ceará, embora a situação seja considerada sob controle, há temor de recrudescimento da mobilização porque a agitação ainda é muito grande entre os caminhoneiros. Por isso mesmo, a inteligência do governo está acompanhando de perto, toda essa movimentação.

Em Brasília, o governo está monitorando de perto, também, a tentativa de mobilização do representante dos motoristas autônomos do Centro Oeste e filiado ao Podemos de São Paulo, o caminhoneiro Wallace Landim, conhecido como Chorão, ue divulgou vídeo convocando caminhoneiros do país a ir para Brasília protestar contra o governo de Michel Temer. Embora ele tenha 12 mil seguidores nas redes sociais, e tenha anunciado que mais de mil estariam presentes no protessto organizado por ele, apenas três caminhões estiveram no estacionamento do Estádio Mané Garrincha para ouvi-lo.


 

JORNAL CORREIO BRAZILIENSE


Governo deve desmobilizar Forças Armadas


Bruno Santa Rita | Publicado em 02/06

O presidente Michel Temer não deverá prorrogar o decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), que vence na segunda-feira, e prevê o emprego das Forças Armadas em todo o país na desobstrução de estradas. A decisão final será tomada após avaliação de situação na segunda-feira, quando o governo espera que estejam solucionados os dois últimos pontos de preocupação ainda existentes: porto de Santos e Rio Grande do Sul. Há também uma atenção especial em relação à entrada de Fortaleza, onde houve conflitos no meio da semana e a situação não é de total tranquilidade e dispersão.

A não prorrogação da GLO em todo o país, de acordo com interlocutores do presidente, não significa desmobilização do governo em relação ao monitoramento das manifestações pelo país. A reuniões continuarão a ser realizadas no Palácio do Planalto, no fim de semana, inclusive.

Neste sábado, a reunião está marcada para as 10 horas. O governo entende que precisa estar atento a todas as mobilizações porque considera que existe uma verdadeira "guerrilha digital" em andamento. Além disso, há a avaliação de que não se pode desmobilizar o grupo de acompanhamento porque, de acordo com um dos integrantes, um descuido poderia levar a se perder a guerra.

As Forças Armadas ainda estão garantindo as operações no Porto de Santos, em São Paulo, no de Suape, em Pernambuco, e no de Rio Grande, no Rio Grande do Sul. Em Chorozinho, no Ceará, embora a situação seja considerada sob controle, há temor de recrudescimento da mobilização porque a agitação ainda é muito grande entre os caminhoneiros. Por isso mesmo, a área de inteligência do governo está acompanhando de perto toda a movimentação.

Em Brasília, o governo está monitorando também, a tentativa de mobilização do representante dos motoristas autônomos do Centro Oeste, Wallace Landim. Filiado ao Podemos de São Paulo e conhecido como Chorão, ele divulgou vídeo nas redes sociais convocando caminhoneiros de todo o país a vir a Brasília protestar contra o governo do presidente Michel Temer.

Embora conte 12 mil seguidores nas redes e tenha anunciado que mais de mil estariam presentes ao protesto organizado por ele, apenas três caminhões estiveram ontem no estacionamento do Estádio Mané Garrincha para ouvi-lo.
A Polícia Rodoviária Federal informou não ter identificado movimento atípico de caminhões rumo a Brasília. No Palácio do Planalto, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse que órgãos de inteligência estão monitorando o assunto.

DISQUE DENÚNCIA
O governo criou um disque-denúncia para caminhoneiros de todo o país denunciarem postos de gasolina que não estão aplicando o desconto de R$ 0,46 no preço do litro do óleo diesel. O Palácio do Planalto deu prazo até a próxima segunda-feira para que todos os postos diminuam o preço do combustível na bomba. Para denunciar, os caminhoneiros devem enviar mensagem via WhatsApp para o número (061) 9-9149-6368.

 

PORTAL G1


Avião com militares do Exército que farão segurança da eleição chega a Palmas

Primeiro voo trouxe 65 soldados de Brasília para a capital, eles serão distribuídos em aldeias de cinco cidades. Aeronave vai retornar ao Distrito Federal para buscar mais militares

Por G1 Tocantins | Publicado em 02/06 -17h50

ImagemO avião trazendo os militares do Exército que farão a segurança da Eleição Suplementar nas aldeias indígenas do Tocantins chegou a Palmas na tarde deste sábado (2). A aeronave C-130 Hércules da Força Aérea Brasileira pousou no Aeroporto Brigadeiro Lysias Rodrigues às 15h10 com cerca de 65 soldados que serão enviados para a zona rural de cinco cidades no estado. Outros 65 soldados devem chegar por volta das 19h.

Os militares que vão atuar no estado vieram do Comando Militar do Planalto e do Batalhão da Polícia do Exército de Brasília, e de da 3ª Brigada de Infantaria Motoriza, localizada em Cristalina, no interior de Goiás. O avião que trouxe o grupo deve voltar à Base Aérea do Aeroporto Juscelino Kubitschek, na capital federal, para buscar mais soldados.

Os militares devem permanecer nas cidades onde vão atuar até a segunda-feira (4). Segundo o comando do Exército no Tocantins, as eleições costumam ser tranquilas nas localidades onde os soldados vão estar e não há expectativa de alterações.

As Forças Armadas estarão presentes nas cidades de Miracema do Tocantins, Tocantínia, Pedro Afonso, Formoso do Araguaia e Goiatins. O estado tem 4.275 eleitores indígenas aptos a votar.

Caso o Tribunal Regional Eleitoral solicite, eles também poderão atuar em outras cidades. A Polícia Militar informou que haverá também 1,8 mil PMs nas ruas durante a votação.

Os eleitores devem comparecer às urnas neste domingo (3) entre 8h e 17h para escolher um governador para o mandato tampão, até o dia 31 de dezembro.

 

Novo levantamento aponta prejuízo de R$ 1,5 bilhão no Porto de Santos após greve

Prejuízo leva em conta os cerca de 70 navios parados na barra e a movimentação de contêineres e granéis sólidos como milho e soja, que foi prejudicada com a greve.

Por G1 Santos | Publicado em 02/06 - 09h40

ImagemUm novo levantamento da entidade que representa as agências de navegação, finalizado na noite de sexta-feira (1º), após os 11 dias de greve dos caminhoneiros, aponta que o prejuízo no Porto de Santos, no litoral de São Paulo, chega a R$ 1,5 bilhão. A paralisação bloqueou estradas em todo o país, impedindo o tráfego de caminhões, e bloqueou os acessos aos terminais do Porto por 11 dias.

Na manhã de sexta-feira, o Sindicato das Agências de Navegação Marítima do Estado de São Paulo (Sindamar), havia divulgado que o prejuízo era superior a R$ 370 milhões, valor calculado apenas na primeira semana de greve.

De acordo com o Sindamar, o levantamento leva em conta os cerca de 70 navios parados na barra, que aguardam autorização para atracar, e a movimentação de contêineres e granéis sólidos como milho e soja, que foi prejudicada com a greve. A expectativa é que as operações sejam normalizadas em 10 dias.

A Federação Nacional dos Operadores Portuários afirma que o prejuízo vai além do dinheiro. Com o atraso dos prazos de entrega das mercadorias, a imagem do país também fica prejudicada. "O prejuízo financeiro é absurdo, perda de credibilidade. Porque no mercado de comércio exterior, o comprador não fica esperando, ele vai buscar em outro lugar e nós vamos ter que exportar nossos produtos em outros momentos. No setor de operação e serviços, tempo perdido é perdido mesmo, não se recupera", explica o presidente da Federação Nacional de Operação Portuárias, Sérgio Aquino.

Nos terminais portuários, os trabalhadores tentam conciliar as cargas já programadas com as atrasadas e com o espaço disponível para armazenamento, que está ficando pequeno. Em um dos terminais do Porto de Santos, por conta da greve, 27 mil contêineres deixaram de ser movimentados.

Um agravante que promete continuar prejudicando as operações no Porto de Santos, e atrasando a normalização da logística, é a greve dos analistas da Receita Federal, que pararam no dia 21 de maio e devem voltar ao trabalho somente em 4 de junho. "Os contêineres de importação dependem de desembaraço aduaneiro, que por sua vez, depende que a Alfândega esteja na normalidade, mas os auditores estão em greve", lembra Aquino.

Greve

A greve dos caminhoneiros começou em 21 de maio em todo o Brasil. Os profissionais pediam a redução no valor dos combustíveis e o aumento do preço do frete. Na Baixada Santista e no Vale do Ribeira, a categoria também se mobilizou em rodovias e nos acessos ao Porto de Santos.

No sábado (26), por conta do decreto presidencial para a Garantia da Lei e da Ordem (GLO), o Navio-Patrulha Macaé (P70) atracou no cais santista com 22 fuzileiros como medida emergencial.

No domingo (27), outros 260 fuzileiros navais chegaram a Santos no Navio Doca Multipropósito Bahia (G40). Vindo do Rio de Janeiro, ele chegou com sete caminhões para transportar tropas, três blindados e dois helicópteros.

No início da manhã de quinta-feira (31), 1.500 militares da Marinha do Brasil, Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira, com apoio da Polícia Militar do Estado de São Paulo e da Polícia Rodoviária Federal, chegaram ao local com veículos blindados para fazer a garantir da entrada e saída dos caminhões, que ainda estavam dentro dos terminais. Já de noite, a categoria decidiu encerrar a greve, após assembleia realizada no local.

 

PORTAL R7


Balões já ofereceram risco para 67 voos no Brasil neste ano

Em 5 meses Já foram registrados 319 ocorrências com balões em todo o país. São Paulo e Rio de Janeiro registraram 83% do número de casos.

Márcio Neves | Publicada em 02/06/2018 - 05h00

ImagemNesta última quinta-feira (31), um telespectador da Record TV gravou uma cena cada vez mais frequente nos céus brasileiros: um avião passando próximo de um balão. Só nos primeiros cinco meses deste ano, 67 aviões precisaram tomar alguma medida para desviar de balões enquanto voavam de um total de 319 relatos de balões observados pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) da Força Aérea Brasileira.

Nestas 67 ocorrências os pilotos dessas aeronaves, a maioria no comando de voos comerciais de grande porte, precisaram tomar alguma medida durante o voo por estarem em uma rota invadida por balões.

Já as outras 252 ocorrências foram registradas como forma de prevenção para que nenhum voo fosse afetado pelo problema e as autoridades de navegação aérea e pilotos tomassem as providências para evitar riscos maiores.

Em um destes casos, o voo de uma companhia aérea que chegava da Argentina precisou arremeter fazer o avião subir logo após o pouso logo depois de tocar a pista no aeroporto de Guarulhos.

Em um outro caso, o piloto de um voo que decolava para o Chile precisou fazer uma manobra evasiva, pois o balão estava diretamente a sua frente logo após a decolagem - o balão ficou a menos de 100 metros da aeronave, segundo o relato do piloto.

Soltar balões é considerado crime ambiental e também oferece risco para a segurança do espaço aéreo. Pela lei ambiental, a prática pode resultar em pena de um a três anos de prisão e pagamento de multa. Já por oferecer risco ao espaço aéreo, a pena pode chegar até 12 anos de prisão.

O Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo de São Paulo) confirmou que recebeu notificações de pilotos sobre o balão registrado pelo telespectador da Record TV e informou que coordenou alterações de rota com as aeronaves sobrevoando naquele momento e que um alerta foi emitido pela Torre de controle do aeroporto de Guarulhos.

O órgão ressaltou ainda que o Cenipa disponibiliza um formulário eletrônico para que o piloto informe a presença de risco baloeiro e que a partir destes dados, o Comando da Aeronáutica atua com campanhas educativas para reduzir a soltura de balões, tendo em vista que além de crime ambiental, a soltura de balões representa um risco para aviação civil brasileira".

Balões já causaram situações de emergência

No ano passado, o Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) da Força Aérea Brasileira registrou 782 ocorrências de balões no espaço aéreo brasileiro.

Segundo especialistas, o impacto de um balão com uma aeronave pode danificar sua fuselagem, turbinas, ou hélices e atrapalhar o funcionamento dos equipamentos de orientação.

Em 2011, por exemplo, um Airbus-319 com cerca de 200 passageiros colidiu com um balão após decolar do aeroporto do Galeão, no Rio. O balão provocou o entupimento das sondas “pitots”, que medem a velocidade do ar. Sem o registro, os computadores sofreram panes e perderam leitura de velocidade e altitude, semelhantes às sofridas pelo A330 da Air France que caiu no Atlântico em 2009. O piloto teve que fazer pouso visual no aeroporto da Pampulha (MG), com auxílio da torre de controle.

Polícia fez operação contra baloeiros

A Polícia Militar Ambiental chegou a realizar na manhã desta quinta-feira (31) uma operação para coibir a soltura de balões na zona sul de São Paulo. Durante a ação, dois homens foram presos e um menor foi apreendido.

Em ambos os casos, os autores tentavam resgatar os balões, quando foram surpreendidos pelos policiais. No Jabaquara, o balão pegou fogo durante a queda, restando apenas a cangalha. Uma moto utilizada pelos suspeitos também foi apreendida.

As ocorrências foram registradas no 3º  DP de São Bernardo do Campo e no 27º DP (Campo Belo).