NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


PORTAL G1


PF prende sete pessoas e apreende grande quantidade de cocaína em alto-mar

Ação, que contou com apoio da Marinha do Brasil, da Força Aérea Brasileira e da Drug Enforcement Administration (DEA).

Marco Antônio Martins | Publicada em 01/05/2022 10:01 | Atualizado em 01/05/2022 14:55

A Polícia Federal prendeu sete pessoas e apreendeu cerca de uma tonelada de cocaína dentro de uma embarcação, que estava a 200 milhas da costa brasileira, que seguia rumo à África.

A ação, que aconteceu nesta sexta-feira 929), contou com apoio da Marinha do Brasil, da Força Aérea Brasileira e da Drug Enforcement Administration (DEA).

As sete pessoas que estavam a bordo (cinco brasileiros, um espanhol e um francês), foram presas em flagrante por tráfico de drogas.

Os presos, a carga e a embarcação foram apresentados na Superintendência Regional da Polícia Federal no Rio de Janeiro.

DEFESA AÉREA & NAVAL


Marinha e FAB apoiam Polícia Federal e interceptam embarcação que navegava na costa brasileira


Luiz Padilha | Publicada em 01/05/2022 11:54

A Marinha do Brasil (MB) informa que, entre a última quinta-feira (28/04) e hoje, domingo (01/05), participou, em conjunto com a Força Aérea Brasileira (FAB), do apoio a uma operação da Polícia Federal, com o propósito de interceptar uma embarcação que navegava na costa brasileira, com suspeita de tráfico de drogas, e, se necessário, apresá-la.

O Comando do 1º Distrito Naval deslocou o Navio-Patrulha Oceânico “Apa”, subordinado ao Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Sudeste, e planejou a interceptação da embarcação, com o apoio de uma aeronave P-3AM “Orion”, do 1º Esquadrão do 7º Grupo de Aviação da FAB. Estavam embarcados no NPaOc “Apa”: Agentes da Polícia Federal, um Destacamento de Abordagem do Grupamento de Mergulhadores de Combate e militares do Grupamento de Fuzileiros Navais do Rio de Janeiro.

O Navio-Patrulha Oceânico “Apa” desatracou da Base Naval do Rio de Janeiro, na quinta-feira (28/04), e demandou um ponto de interceptação do rebocador de bandeira brasileira, a 220 milhas náuticas (aproximadamente 407 km) da costa. O rebocador foi interceptado na tarde da sexta-feira (29/04) e, após a abordagem, foi constatado que transportava uma carga de drogas.

As sete pessoas que estavam a bordo foram apreendidas pelos Agentes da Polícia Federal e o Grupo de Presa do NPaOc “Apa” assumiu o controle do rebocador e iniciou o trânsito para o Rio de Janeiro.

Neste domingo (01/05), após a atracação no Rio de Janeiro, tanto os presos quanto o rebocador e sua carga foram entregues à Superintendência Regional da Polícia Federal no Rio de Janeiro, que está conduzindo as investigações.

PORTAL AEROIN


Crianças visitam Base Aérea de Fortaleza no projeto ‘Força Aérea, Força que Abriga’


Carlos Ferreira | Publicada em 01/05/2022 14:20

A ideia é estabelecer uma interação entre a Força Aérea Brasileira (FAB) e a sociedade, para um trabalho com crianças e adolescentes em unidades de acolhimento Institucionais do Governo do Estado do Ceará.

A Base Aérea de Fortaleza (BAFZ) realizou, no mês de abril, por meio da Seção de Assistência Social, o Projeto “Força Aérea, Força que Abriga”. Trata-se de uma parceria da BAFZ com a Secretaria de Proteção Social, Justiça, Mulheres e Direitos Humanos (SPS), que tem como objetivo estabelecer uma interação entre a Força Aérea Brasileira (FAB) e a sociedade, para um trabalho com crianças e adolescentes em unidades de acolhimento Institucionais do Governo do Estado do Ceará.

Na ocasião, foram recebidas 23 crianças dos Abrigos Acolhimento I e II e realizado um passeio pelas instalações da BAFZ para conhecimento da história e do espaço físico da Instituição Militar. Em seguida, foram realizadas oficina de camuflagem, apresentação do canil, cabo de guerra, rastejo, corrida de saco e ordem unida. Ao término, foi oferecido um lanche para todas as crianças e entregues kits do Projeto, adquiridos por meio de doações do efetivo.

A Educadora do Acolhimento II, Bruna Ferreira, falou sobre a importância do Projeto para as crianças. “Essas crianças desde pequenas foram expostas de alguma forma a traumas e o que vocês fizeram por elas é no mínimo louvável; vocês as fizeram sorrir. Seus sorrisos e suas expressões de gratidão dizem tudo sobre o que elas estavam sentindo naquele momento. Vocês criaram nelas lembranças que levarão para a vida inteira”, disse.

Para a Tenente do Serviço Social Laura Carolina Pinheiro Rodrigues Bezerra, idealizadora do Projeto “Força Aérea, Força que Abriga”, este traz benefícios não só para as crianças, como para o efetivo envolvido. “Percebemos o encantamento do efetivo voluntário com o Projeto. Julgamos que o mesmo traz mais satisfação aos apoiadores do que às próprias crianças.

O projeto tem despertado empatia, solidariedade, afeto e comunhão entre os envolvidos, além de dar ao efetivo uma visão do Serviço Social empenhado em desenvolver a integração e a aproximação da sociedade com o meio militar, promovendo a integralidade, além do desenvolvimento da cidadania e solidariedade”, disse.

PORTAL AEROFLAP


Conheça os armamentos do Embraer A-29 Super Tucano


Gabriel Centeno | Publicada em 01/05/2022

O A-29 (EMB-314) Super Tucano é, de fato, o produto de defesa de maior sucesso da Embraer. Seu projeto surgiu a partir de estudos com base no Short Tucano, uma versão britânica do EMB-312 Tucano equipado com um motor mais potente. 

O primeiro Super Tucano foi entregue à Força Aérea Brasileira (FAB) em 2004 e desde então vem sendo usado na formação dos novos pilotos de caça no Esquadrão Joker e nas missões de patrulha de fronteiras e interceptação de aeronaves leves com os esquadrões Flecha, Grifo e Escorpião.

Desde 2015 o Super Tucano também é o avião usado pelo Esquadrão de Demonstração Aérea, popularmente conhecido por Esquadrilha da Fumaça.

Hoje, o A-29 está presente em quase 20 países, incluindo os Estados Unidos, e já foi extensivamente empregado em combate de forma bem-sucedida. 

Desde sua concepção o A-29 foi pensado para empregar armas e, neste artigo, vamos vê-las em detalhes. Confira!

FN Herstal M3P 

O principal armamento do A-29 são suas metralhadoras M3P, também chamadas de M3W, calibre .50 BMG, fabricadas pela FN Herstal da Bélgica. O Super Tucano possui duas destas armas, uma em cada asa, com 250 munições por metralhadora. A M3P tem uma cadência de 1100 tiros por minuto e é empregada contra aeronaves ou alvos em solo. 

Dentre todas as aeronaves da sua categoria, o A-29 é o único que possui metralhadoras integradas. Os outros modelos, mesmo os mais modernos, carregam as metralhadoras nos cabides externos, o que gera mais arrasto aerodinâmico. 

Bombas de emprego geral 

Outro artefato bastante presente no leque de armas do A-29 são as bombas de emprego geral, sejam as da série Mk.81 norte-americanas ou as BAFG (Bomba de Baixo Arrasto para Fins Gerais) nacionais.

No caso do Super Tucano, ele pode utilizar as Mk.81 de 250 libras, BAFG-120 de 128 kg,  Mk.82 de 500 libras e a BFAG-230 de 248 kg. Apesar da diferença de peso, as BAFG possuem dimensões e desenho idênticos as bombas da série Mk.80. 

A aeronave também usa uma outra munição mais antiga e pesada, a M117 de 750 libras. Todavia, esta última não é usada pelas aeronaves da FAB. 

O A-29 pode transportar duas M117 ou cinco Mk.81/Mk.82/BAFG. Apesar de não serem bombas guiadas, o A-29 pode executar o lançamento das mesmas com precisão através dos modos de CCIP (Ponto de Impacto Calculado Continuamente) e CCRP (Ponto de Lançamento Calculado Continuamente).

Algumas versões do Super Tucano, como as usadas pela Colômbia, EUA e Equador, possuem um telêmetro laser logo abaixo da entrada de ar, o que aumenta a precisão do modo CCIP. 

Foguetes de 70mm

Os foguetes de 70mm também são parte importante do “cardápio” de armas do Embraer Super Tucano. Os foguetes podem ser os SBAT 70 nacionais ou os Hydra 70 fabricados no exterior, sendo empregados a partir de casulos de sete ou 19 tubos, de acordo com as necessidades da missão. 

Os casulos podem ser os LAU-32 ou LAU-51, fabricados pela FZ, ou os EQ-LMF-70/7 e EQ-LMF-70/19, produzidos pela Equipaer.

Outro casulo que pode carregar os foguetes é o SUU-20, mas usado apenas em treinamento. O SUU-20 pode transportar quatro foguetes de 70mm e mais seis bombas de exercício BEX-11. 

Os Super Tucanos também podem empregar os foguetes APKWS (Advanced Precision Kill Weapon System), guiados por laser. Em 2019, os EUA entregaram um lote desses foguetes ao Líbano, para uso a partir dos A-29 daquele país.

O APKWS é um foguete Hydra 70 que recebeu um kit de orientação por laser, tornando-se uma arma de precisão e um intermediário entre foguetes comuns não guiados e o míssil ar-solo AGM-114 Hellfire. 

Mísseis ar-ar

Caso precise se defender de aeronaves de maior performance, o A-29 é certificado para usar mísseis ar-ar de curto alcance guiados por infravermelho, como o AIM-9 Sidewinder norte-americano e o MAA-1 Piranha brasileiro.

Fontes apontam que o míssil israelense Python III também poderia ser usado pelo Super Tucano. No Brasil, o A-29 nunca foi empregado operacionalmente com mísseis ar-ar, mas chegou a ser testado com esse tipo de armamento. 

Bombas Guiadas 

As bombas da série Paveway estão entre as PGM (Precision Guided Munitions) mais usadas no mundo. Trata-se de um kit de orientação por laser, que transforma as bombas convencionais Mk.80 em armas de precisão, capazes de acertar até mesmo alvos em movimento. 

O A-29 não só é capaz como já empregou em combate as bombas GBU-12 e GBU-58 Paveway II de 500 e 250 libras, respectivamente. As bombas podem ser orientadas por tropas em solo ou pelo próprio A-29, através das torres FLIR Star SAFIRE, que podem receber um projetor laser se o cliente desejar. 

Outra bomba guiada testada no A-29 foi a SMKB-82, da empresa brasileira Britanite. O kit SMKB transformava uma Mk.82 em uma bomba guiada por GPS/INS, similar à JDAM dos EUA. No entanto, o projeto acabou não indo em frente. 

Outros armamentos

Quando ainda era um protótipo chamado ALX, o A-29 chegou a ser exposto com uma gama de armamentos, incluindo casulos de metralhadoras .50 e 7,62, bem como o casulo de canhão Nexter NC-621 de 20mm. Entretanto, é bastante provável que os canhões Nexter nunca tenham sido usados na aeronave. 

Outro equipamento bastante usado pelos A-29 são os Equipaer AV-CAA. Não se trata de um armamento, mas sim um pod usado em treinamentos de tiro aéreo.

Nestas missões, um A-29 é usado para transportar o pod, que contém um cabo de 300 metros preso à uma biruta de nove metros de comprimento por 1,8 metro de altura. Em determinado momento o cabo é estendido e o Super Tucano passa a rebocar a biruta à uma distância segura, que então é alvejada por outras aeronaves.

A Força Aérea Chilena também expôs um de sues A-29 Super Tucano carregando um par de mísseis ar-solo AGM-65 Maverick, algo jamais visto até então. 

O AGM-65 é fabricado pela Raytheon Missile Systems, mas seu desenvolvimento começou na década de 1960 pela Hughes Aircraft Company. A versão utilizada pelo Chile, AGM-65F/G é guiada por imageamento infravermelho, podendo atingir alvos a 24 Km de distância.

Esta variante também possui uma ogiva WDU-24/B de 136 Kg. Outras versões possuem ogivas menores com sistemas de orientação diferentes como laser, TV e sensor eletro-óptico. 

Outra imagem da própria Embraer aponta que mísseis ar-solo Hellfire, bombas guiadas SDB e mísseis ar-solo leves estão sendo integrados ao A-29, indicando que o arsenal da aeronave deve crescer ainda mais. 

FAB participará da SpaceBR Show, feira de tecnologias do setor espacial


Pedro Viana | Publicada em 01/05/2022

A Força Aérea Brasileira (FAB) vai participar da SpaceBR Show, feira sobre o mercado espacial, de 17 a 19/05, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo (SP).

O evento vai reunir fabricantes e importadores de drones, tecnologia embarcada, plataformas de processamento de dados, além de prestadores de serviços, entidades reguladoras, universidades, startups e usuários públicos e privados destas tecnologias.

O evento conta apoio institucional do Ministério da Defesa (MD). Em paralelo, ocorre também outros dois eventos, o MundoGEO Connect e o DroneShow.

O propósito do SpaceBR Show é conectar e promover cooperações comerciais e institucionais internacionais entre os diversos atores da comunidade do setor do Brasil e dos demais países da América Latina – formada por empresas, universidades, instituições de pesquisa e governo – com outros continentes – África, América do Norte, Europa e Ásia, além de divulgar para a sociedade os avanços espaciais, atraindo investidores, jovens, empreendedores e startups para conhecer estar oportunidades.

Para o coordenador do evento pelo Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER), Coronel Aviador Edgard Vale Ribeiro, é de extrema importância participar de feiras e exposições com empresas e instituições que trazem ao Brasil as principais tendências e novidades no setor de satélites, veículos lançadores, centros de lançamento, estações de recepção no solo e prestação de serviços.

“A FAB não poderia deixar de estar presente! No nosso estande, com a destacada participação do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), vamos apresentar os principais projetos ligados à área espacial, bem como participar de fóruns, fortalecendo o debate com as empresas e centros de pesquisa. A presença da Força Aérea certamente vai favorecer uma maior interação com diversos segmentos do setor, com grandes oportunidades para o crescimento tecnológico do nosso País”, afirmou.