NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


PORTAL G1


Avião de pequeno porte é apreendido com cerca de 400 kg de drogas em MT

Piloto não foi encontrado quando policiais chegaram ao local. Aeronave não tinha plano de voo e nem autorização para sobrevoar espaço aéreo brasileiro.

Por G1 Mt | Publicada em 01/03/2023 16:21

Um avião de pequeno porte foi apreendido, nesta quarta-feira (1º), com cerca de 400 kg de drogas em Alta Floresta, a 800 km de Cuiabá, de acordo com a Polícia Federal. A aeronave não tinha plano de voo e entrou no espaço aéreo brasileiro sem autorização.

Por volta do meio-dia, o avião foi detectado pelos radares da Força Aérea Brasileira (FAB), sendo monitorada até pousar em uma pista não homologada pelas autoridades no interior do estado.

Dentro do veículo, os policiais encontraram em torno de 400 kg de cocaína e o piloto já não estava no local no momento da chegada dos agentes.

O veículo foi detido em operação conjunta com o Grupo Especial de Fronteira (Gefron), Força Aérea Brasileira (FAB), Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) e Polícia Militar.

A polícia investiga o caso.

PORTAL DO GOVERNO DO BRASIL


Polícia Federal, GEFRON, FAB, CIOPAER e PM/MT apreendem 400 kg de cocaína em Alta Floresta/MT


Da Redação | Publicada em 01/03/2023 17:24

A Polícia Federal em operação conjunta com o GEFRON, FAB, CIOPAER e Polícia Militar apreendeu na quarta-feira, 01/03, por volta das 12hrs, uma aeronave carregada com aproximadamente 400 kg de cocaína no município de Alta Floresta/MT.

Um caça A-29 Super Tucano e a aeronave radar E-99 foram empregados para monitorar uma aeronave de pequeno porte entrou no espaço aéreo brasileiro sem autorização, sem plano de voo foi detectada pelos radares da Força Aérea Brasileira.

As Forças de segurança foram direcionadas para abordar a aeronave no solo após o pouso em uma pista não homologada no interior do Estado de Mato Grosso.

No avião foram encontrados em torno de 400 kg de cocaína. O piloto já não estava no local no momento da chegada dos policiais.

Essa atividade faz parte do esforço conjunto e integrado das forças de segurança envolvidas para a repressão a voos ilícitos em pequenas aeronaves carregadas com drogas. As investigações e investidas contra o tráfico de drogas continuam, com especial atenção à prisão das lideranças e descapitalização das organizações Criminosas.

O Sistema de Defesa Aérea do Brasil atua de forma permanente, 24 horas por dia, para garantir a soberania do País.

PORTAL AEROIN


Militares da FAB com certificação Prevenção de Acidentes Aeronáuticos integram a Operação Amazônia


Agência Força Aérea | Publicada em 01/03/2023 12:00

Após a ativação do Comando Operacional Conjunto Amazônia (Cmdo Op Cj Amz), por meio de uma diretriz ministerial do Ministério da Defesa, com o propósito de reforçar o trabalho integrado dos esforços das Forças Armadas no enfrentamento da crise em Território Yanomami, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) e o Comando de Preparo (COMPREP) destacaram oficiais com certificação em atividades de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos para atuar como elos de Segurança de Voo diretamente na Operação, com o objetivo de elevar os níveis de segurança relativos à atividade aérea na região.

O Comandante do Cmdo Op Cj Amz,  Major-Brigadeiro do Ar Raimundo Nogueira Lopes Neto, enfatizou a importância da chegada desses militares na Operação: “O propósito da prevenção de acidentes não é restringir a atividade aérea, mas estimular o seu desenvolvimento com segurança. Sendo assim, operar os meios aéreos sem perder de vista os valiosos conceitos da segurança de voo é fundamental para o alcance dos objetivos propostos”.

Nos primeiros dias de atividade, a equipe atuou tanto no aeródromo do Aeroporto Internacional de Boa Vista quanto no aeródromo de Surucucu. Foram realizados um acompanhamento das operações, um estabelecimento de um sistema de Relatos de Prevenção e um briefing com orientações para as equipes envolvidas nos voos.

Até o momento, foram utilizadas mais de 1.285 horas de voo no transporte aéreo logístico em apoio às comunidades Yanomami sem nenhuma ocorrência significativa, o que demonstra o elevado nível de atenção de todos os tripulantes e operadores envolvidos.

 

Força Aérea viabiliza a comunicação em áreas impactadas pela chuva no Litoral Norte de SP


Agência Força Aérea | Publicada em 01/03/2023 12:00

A Força Aérea Brasileira (FAB), por meio do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), proporciona comunicações seguras às equipes de busca e salvamento que estão atuando no desastre natural que ocorreu no dia 18/02, devido às fortes chuvas no litoral norte de São Paulo.

O equipamento de telecomunicações é operado pelo Centro de Operações Espaciais (COPE), organização localizada em Brasília (DF) e subordinada ao Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE).

Em parceria com a Telebras – empresa de telecomunicações vinculada ao Ministério das Comunicações -, a FAB é responsável por operar e monitorar os meios oferecidos pelo satélite SGDC. A operação também conta com militares da Marinha do Brasil e do Exército Brasileiro, que comandam os links gerados para obter comunicação nos locais mais remotos e afetados pelas chuvas.

Na sexta-feira (24/02), a Telebras iniciou o procedimento de instalação de 10 antenas de conexão à internet via satélite (Banda Ka), em São Sebastião (SP), para otimizar o serviço na região atingida pela enchente. As primeiras quatro antenas foram enviadas de Brasília por avião e as outras seis foram enviadas via terrestre até a Companhia Docas de Santos e, depois, encaminhadas pelo mar à cidade de São Sebastião.

O Supervisor dessa operação junto ao COPE, em apoio às vítimas do temporal no litoral norte de São Paulo, Tenente-Coronel Luís Felipe de Moura Nohra, explicou como funciona esse suporte.

“Foram disponibilizados três enlaces na Banda X: um para o Navio-Aeródromo Multipropósito A140 – ‘Atlântico’, que é a embarcação que fornece apoio hospitalar pela Marinha do Brasil, e dois para duas Companhias de Comunicação do Exército Brasileiro. Esses canais viabilizam a comunicação entre os militares na rede de Comando de Controle do Exército, para receber ordens, passar feedback e relatórios para toda a equipe, independentemente da localização, clima, condição ambiental, garantindo a troca de informação”, afirmou o Oficial.

Na sede do COPE, está instalada a antena de controle do satélite, com 18 metros de altura, 13,5 metros de diâmetro. De um lado, utilizando a banda Ka, o satélite possibilita acesso à conexão de banda larga em todos os locais do país. De outro, a partir da Banda X, é possível tramitar informações afetas às áreas de defesa e governamental.

A Chefe da Célula de Comunicações do COPE, Capitão de Corveta Vanessa Rocha Leandro Chicarino, afirmou que foi possível atender a todos os pedidos de comunicação para esta situação de emergência, sem prejuízo das operações em curso. A Capitão de Corveta ainda classificou como um desafio trabalhar em um Comando Conjunto com a participação das três Forças. “Trabalhar nessa operação é muito gratificante para nós das Forças Armadas, porque ajudamos a sociedade, levando comunicações, inclusive, em situações de emergência”, afirmou a Comandante.

O SGDC também provê comunicações seguras em todo o território nacional, alcançando, ainda, navios da Marinha nos Oceanos Atlântico e Pacífico, tropas do Exército nos Pelotões de Fronteira e nos mais remotos locais do Brasil.

O Sargento Leandro da Costa Uejo está alocado na Divisão de Emprego de Satélite do COPE há pouco mais de um ano, e destaca a capacitação técnica necessária para atuar nessa área. “Trabalhar com tecnologia é muito gratificante porque a gente tem um conhecimento muito intenso e significativo, são inovações que são criadas a cada dia”, disse o especialista.

OUTRAS MÍDIAS


Tecmundo - Por que base de Alcântara é uma das melhores do mundo para lançar foguetes?


Nícolas Oliveira | Publicada em 01/03/2023 14:46

 

 

 

 

 

 

 

Pouca gente sabe, mas o Brasil possui uma base de lançamentos de foguetes espaciais que está em umas das localizações geográficas mais privilegiadas do planeta.

O Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) está localizado no estado do Maranhão, na região da cidade de Alcântara, a cerca de 30 quilômetros de São Luís, capital do estado. A base de lançamentos celebra hoje, no primeiro dia de março, seus 40 anos de história.

Pertencente à Agência Espacial Brasileira (AEB), o local é atualmente operado pela Força Aérea Brasileira (FAB). A base de Alcântara teve sua construção iniciada em 1982 e inaugurou suas operações de logística um ano mais tarde, em 1983.

Voltada para o lançamento de veículos espaciais para fora da atmosfera terrestre, incluindo foguetes, sondas e satélites, a base de Alcântara tornou-se inteiramente operacional em 1989, com o primeiro envio sendo feito em 1990, quando o foguete Sonda 2 XV-53 realizou os primeiros experimentos científicos em uma missão sub-orbital.

Região estratégica

O CLA foi instalado em uma região estratégica que é uma das melhores do mundo para se lançar foguetes ao espaço: está muito próximo à linha do Equador, a uma distância equivalente a apenas dois graus de latitude, e isso é importante por diversas razões.

A primeira delas é que a velocidade de rotação da Terra na altura do Equador favorece a propulsão dos veículos lançadores, contribuindo para uma economia significativa dos combustíveis propelentes utilizados nos foguetes, diminuindo gastos em até 30%. Isso se deve também ao fato de que, como a Terra é um esferoide oblato (isto é, achata-se à medida que as latitudes se aproximam dos polos), a linha do Equador está mais próxima do espaço e mais distante do centro da Terra, diminuindo tanto o percurso de ida quanto a força da gravidade que precisa ser vencida para tirar algo do chão.

Além disso, a base de Alcântara possibilita lançamentos para todos os tipos de órbita; as horizontais, que seguem as faixas equatoriais, e as verticais, que seguem as faixas polares. A região de Alcântara possui ainda duas outras grandes vantagens: um baixo fluxo de tráfego aéreo e marítimo, que aumenta a segurança nas áreas de impacto que foguetes de múltiplos estágios necessitam, e as condições climáticas do Nordeste brasileiro possibilitam um clima estável, com ventos em índices aceitáveis e chuvas bem definidas que permitem lançamentos em praticamente qualquer época do ano.

Acidente

Em agosto de 2003, a base foi palco de uma das piores tragédias da história da ciência e tecnologia brasileira: três dias antes do lançamento do primeiro satélite de fabricação nacional, o foguete Veículo Lançador de Satélites (VLS), que faria a viagem ao espaço, explodiu, matando 21 pessoas entre técnicos, cientistas e engenheiros.

O VLS passava por ajustes finais da Torre Móvel de Integração (TMI) quando uma ignição acidental de um dos motores resultou na explosão do protótipo. Esse acidente atrasou o funcionamento e o uso eficiente do CLA por meses, não apenas por conta dos danos estruturais, mas sobretudo pelas perdas humanas que compunham boa parte dos principais especialistas do país à época.

Diversos projetos e acordos nacionais e internacionais têm sido implementados nos últimos anos com objetivo de garantir, além de parcerias comerciais com outras empresas espaciais governamentais e privadas, uma evolução constante desta base que possui, sem dúvidas, um potencial gigantesco para ser um dos principais centros de lançamento espacial do mundo.