As Forças Armadas iniciaram neste domingo a segunda fase da Operação Meridiano, exercício conjunto coordenado pelo Ministério da Defesa que deve reunir 3.000 militares da Marinha, 200 do Exército e 55 da Força Aérea Brasileira nos litorais do Rio de Janeiro e do Espírito Santo.

Também conhecido como Operação Dragão, que chega à 40ª edição, a missão realizada desde 1964 integra diversas atividades militares relacionadas às tarefas básicas do poder naval, com o objetivo de manter o grau de prontidão das unidades da Esquadra Brasileira e da Força de Fuzileiros da Esquadra.

A Marinha vai empregar o Navio Aeródromo Multipropósito Atlântico, o Navio Doca Multipropósito Bahia e três Fragatas da Classe Niterói. Já o Exército fará operações ofensivas, defensivas e complementares, com quatro caminhões de cinco toneladas, uma ambulância, uma viatura Marruá e uma viatura Lince. E a FAB usará as aeronaves P-3AM, F-5, P-95, A-29, C-95 e C-105.

O Exercício de Adestramento de Comando e Controle de Operações Aeroespaciais – Edição Kratos 2021, realizado pela Força Aérea Brasileira (FAB), a partir da sede do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), em Brasília (DF), foi encerrado nesta sexta-feira (29). O treinamento capacitou cerca de 150 militares de diversas organizações da FAB, além de integrantes da Marinha do Brasil (MB) e do Exército Brasileiro (EB), para o planejamento e condução de Operações Aeroespaciais por meio de atividades simuladas.

Além dos militares que atuaram na Capital Federal, outros integrantes da FAB participaram trabalhando no Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA), em São José dos Campos, São Paulo. Essa Unidade foi responsável por montar o cenário simulado das missões.

No encerramento do evento, o Comandante do COMAE, Tenente-Brigadeiro do Ar Sérgio Roberto de Almeida, destacou sobre os ganhos operacionais para a Força Aérea Brasileira proporcionados pelo Exercício. “De nada adianta termos sistemas bélicos, aeronaves e alvos a serem atingidos ou identificados, se não tivermos alguém para coordenar esse planejamento e a execução dessas ordens. Então, esse treinamento é fundamental para que o sistema de comando e controle se estabeleça como um item que vai fazer a diferença em uma operação militar”, afirmou o Oficial-General.

O Chefe da Subchefia de Avaliação e Doutrina do Comando de Preparo (COMPREP), Brigadeiro do Ar Alessandro Cramer, que representou o Comandante da Força Aérea Componente (FAC) 701 durante o exercício simulado, fez uma avaliação final do treinamento. “Os resultados foram muito positivos, porque mais complicado do que fazer uma missão real de guerra dentro de uma aeronave, é conseguirmos fazer o processo de planejamento e condução das operações aeroespaciais de uma forma enérgica e sincronizada com as outras forças componentes”, destacou o Brigadeiro Cramer.

Já o Adjunto do Chefe do Centro de Animação do COMAE, Coronel Aviador Gabriel Camargo Brandão, um dos organizadores do evento, explicou sobre a finalidade do adestramento. “O objetivo do exercício Kratos foi capacitar profissionais em processos de Comando e Controle com o propósito de operar o sistema de armas principal de uma Força Aérea, o Centro de Operações Aeroespaciais. Vamos aproveitar tudo que foi construído no treinamento deste ano e corrigir as falhas para o próximo evento para que a gente tenha um efetivo cada vez mais capacitado nas ações de Comando e Controle da FAB”, finalizou.

La Fuerza Aérea Brasileña (FAB), a través del Estado Mayor de la Fuerza Aérea (Emaer), promovió la 1ª Conferencia de Armas Aéreas, con el tema La soberanía de la Patria comienza con el dominio de los cielos. La reunión tuvo lugar en la Escuela Superior de Defensa (ESD), en Brasilia (DF).

La conferencia contó con la presencia del Comandante de la Fuerza Aérea, teniente-brigadier Carlos de Almeida Baptista Junior; el Jefe del Emaer, teniente-brigadier Marcelo Kanitz Damasceno; el comandante de la Escuela Superior de Guerra, teniente-brigadier Luis Roberto do Carmo Lourenço; el comandante de la ESD, Vicealmirante Paulo Renato Rohwer Santos, oficiales generales del Alto Mando Aeronáutico, oficiales generales de la FAB, así como oficiales superiores del Estado Mayor Aeronáutico.

Los temas que se debatieron fueron las amenazas y las capacidades estratégicas de la Fuerza; las teorías sobre misiles; la preparación y el empleo operativo; los retos y las necesidades logísticas; y las perspectivas de la ciencia y la tecnología.

Según el Comandante de la Aeronáutica, la Fuerza Aérea está armada por la capacidad del armamento insertado en los sistemas de guerra. "Este entendimiento tiene que estar en cada uno de nuestros Oficiales Generales y esa es la importancia y la razón de reunirlos a todos, actualizándolos sobre nuestros proyectos estratégicos, capacidades bélicas y necesidades futuras", destaca.

"Estamos destacando lo que marca la diferencia entre las Fuerzas Aéreas del mundo, su armamento, especialmente en un momento en el que nosotros, al adquirir el avión Gripen, también estamos añadiendo nuevos equipos y armamento a nuestra colección. Y es bueno que los Oficiales Generales y los Coroneles de Estado Mayor, los que ayudan a pensar la Fuerza Aérea, obtengan estos conocimientos", destacó Damasceno.

Por su parte, el teniente-brigadier Lourenço subrayó la importancia del Ejército del Aire en la celebración de la I Conferencia de Armamento Aéreo. "La celebración de una conferencia como ésta es de vital importancia, en la que se deciden los rumbos, hacia dónde vamos y hacia dónde queremos ir", dijo el oficial general.

El conferenciante y jefe de la Séptima Subjefatura de Emaer, el brigadier del aire Roberto da Cunha Follador, abordó los misiles, las teorías y las capacidades. "La conferencia trató de las armas que tenemos en el Gripen y en las aeronaves que ya están en vuelo en la Fuerza Aérea Brasileña, y tuvo como objetivo igualar el conocimiento sobre los misiles y sus capacidades, así como sus tecnologías", concluyó.

La expectativa es que, para el próximo año, se realice la segunda edición de la conferencia, cumpliendo las normas de la Directiva del Comandante.