NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Reforma da Previdência será integral aos menores de 50 anos, diz governo


A proposta de reforma da Previdência Social deve definir que trabalhadores com até 50 anos de idade terão de aposentar com uma idade mínima de 65 anos, no caso de homens, e possivelmente de 62, para mulheres. Para quem estiver acima desta faixa etária, haverá uma regra de transição.

O ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) afirma que, neste período de transição, ainda será negociado de quanto deve ser o pedágio para que o trabalhador possa se aposentar, de 40% ou 50%. Ou seja, se um trabalhador estiver a um ano da aposentadoria, ele teria de esperar mais seis meses para ter o benefício.

Segundo Padilha, esta regra de transição deve durar 15 anos para interromper a trajetória de crescimento elevado do deficit da Previdência, que neste ano vai checar perto dos R$ 150 bilhões.

No caso das mulheres, a ideia do governo é que, no final do período de transição, a idade de aposentadoria delas seja a mesma dos homens. Este ponto, porém, ainda está em negociação. O presidente Temer já disse ser favorável que as mulheres tenham uma pequena diferença, de dois a três anos, na idade requisitada para aposentadoria em relação à dos homens.

O governo só deve enviar ao Congresso Nacional a proposta de Previdência depois do julgamento do impeachment da presidente Dilma Rousseff, previsto para começar no dia 29 de agosto e terminar no máximo no dia 2 de setembro.

A expectativa é começar a discutir a medida ainda neste ano, mas a equipe de Temer sabe que sua aprovação ficará para o próximo ano. Em compensação, o governo quer encerrar o ano com a proposta de emenda constitucional que cria o teto dos gastos públicos já aprovada na Câmara e no Senado Federal.

As centrais sindicais são contra uma fixação da idade mínima para a aposentadoria. O impasse com o representante dos trabalhadores fez com que o governo Temer adiasse a apresentação das propostas de reformas.

 

Sobe registro de balões perto de aeronaves e aeroportos no país


Fabrício Lobel |

Em apenas sete meses, o ano de 2016 já tem 312 registros de balões perto de aeronaves e aeroportos. O número é praticamente o observado em todo o ano de 2014 ou de 2015 (336 e 325, respectivamente) e, segundo pilotos e administradores de aeroportos, trazem insegurança à aviação do país.

Os dados são gerados por pilotos e operadores aeronáuticos e registrados pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), da Aeronáutica. De acordo com o levantamento, o Estado de São Paulo é campeão no registro de balões próximos a áreas de voo, com 61% dos casos. Em segundo e terceiro lugares estão o Rio de Janeiro, com 23%, e o Paraná, com 10% das ocorrências, respectivamente.

Próximos ao aeroporto de Guarulhos, o mais movimentado do país, foram registrados 69 balões em 2016. A administração local diz que, de janeiro a junho deste ano, 39 balões caíram no terreno do aeroporto. Ou seja, mais de três quedas a cada quinzena.

Em alguns desses casos, ainda em chamas, os balões caem próximos a tanques de combustível ou de aeronaves. Para o Sindicato Nacional dos Aeronautas, que representa a tripulação de companhias aéreas, campanhas recentes feitas por associações de pilotos impulsionaram os registros de proximidade com balões.

"O que ocorria é que, mesmo sendo comuns, essas ocorrências não eram sempre registradas pelos pilotos", diz Matheus Ghisleni, diretor de segurança do sindicato e piloto há 10 anos na aviação civil.

"As aeronaves são certificadas para suportarem o impacto de uma ave de 1,8 kg. Imagine o efeito de uma colisão com um balão que às vezes chega a carregar 300 kg de fogos de artifício", explica.

Mas não é só o impacto que pode gerar risco ao voo. Em 2011, um avião que partiu do aeroporto Santos Dumont, no Rio, se chocou com um banner que estava sendo carregado por um balão a 3.000 metros de altitude.

O material se prendeu na fuselagem e entupiu os tubos de pitot de um Airbus A319. Com a obstrução, o avião que transportava 101 pessoas ficou sem a leitura digital de sua velocidade e altitude. Esse foi um dos defeitos que levaram, por exemplo, à queda sobre o Atlântico do voo 447, da Air France, em 2009.

Por isso, segundo o Cenipa, até mesmo balões que não utilizem fogo para propulsão são perigosos à aviação. No caso do voo que partiu do Santos Dumont, no Rio, o avião pousou em Belo Horizonte, em segurança.

A Polícia Militar Ambiental paulista disse que neste ano já apreendeu 118 balões ou partes de balões no Estado de São Paulo. No Rio, a polícia apreendeu 107 balões. Em uma única operação, há duas semanas, foram apreendidos 68 balões, com lanternas e fogos de artifício em uma casa.

A punição para quem fabrique, venda e solte balões vai de uma multa até três anos de prisão. Segundo as duas polícias ouvidas, é possível também que o baloeiro seja enquadrado no crime de expor aeronaves a perigo. Esse crime seria aplicável até em casos onde o balão não dispõe de material em combustão e é solto à base de ar quente.

REGULAÇÃO

Para o presidente da Confederação Brasileira de Baloeiros, Marcos Real, 51, a ameaça de balões a aeronaves é "exagerada" por setores da aviação. "Em 100 anos de convívio entre balões e aviões, não há relatos de acidentes no país", disse.

 

‘Levaria os filhos e vou levar minha mulher’

General reconhece falhas, mas garante que o País ‘está pronto’ para receber os Jogos Olímpicos

Tânia Monteiro |

A menos de uma semana da abertura da Olimpíada, o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Sérgio Etchegoyen, reconheceu, em entrevista ao Estado, que ainda existem falhas de segurança, ao se referir a roubos que foram denunciados pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes, na Vila Olímpica, e à entrada, sem checagens, em alguns estádios em que serão disputadas competições. “Não há dúvida que é um ponto falho. É uma falha lamentável. Mas elas ocorreram e não há como negá-las”, disse o ministro. Sobre a possibilidade de ocorrerem atentados durante os Jogos, o ministro avisou que o País “está pronto” para enfrentar qualquer possibilidade que venha a acontecer. E completou: “Levaria tranquilamente meus filhos e meus netos para a Olimpíada do Rio 2016, como vou levar minha mulher”. A seguir, os principais pontos da entrevista.

O País está seguro para os Jogos Olímpicos?

Neste momento eu posso assegurar, com toda responsabilidade do cargo que exerço, que todas as medidas de segurança, para todas as possibilidades levantadas, foram estudadas, planejadas e estão em condições de serem desencadeadas. Ou seja, eu levaria tranquilamente meus filhos e netos para a Olimpíada do Rio, como vou levar minha mulher.

Os roubos na Vila Olímpica denunciados pelo prefeito do Rio são falhas na segurança?

Não há dúvida que é um ponto de falha na segurança. Já deve ter sido analisado para ser corrigido para que isso não se repita. É uma falha lamentável, mas elas ocorreram e não há como negá-las.

Foi detectado que a segurança do Engenhão não checou credencial de um repórter e que ele não foi submetido ao detector de metais. Existem muitas falhas?

A gente tem de se debruçar para ver onde foi a falha. É isso que o sistema de segurança integrada está fazendo. Vendo como as coisas aconteceram e o que terá de ser feito pra corrigir. Precisamos entender o que aconteceu porque o episódio mostrou que houve uma falha, se as coisas se passaram como foi relatado.

Câmeras não foram instaladas em Deodoro. Ainda há muitas brechas na segurança?

Acho que não. O que está faltando, está identificado e é capaz de ser sanado até lá. Temos reunião no dia 2 de agosto, no Rio, com os ministros e todos os envolvidos na segurança integrada, onde vamos repassar todos os pontos da nossa responsabilidade, para ver se há algo que ainda precise de intervenção para correr e substituir. Mas imaginamos que até a abertura as coisas estarão equacionadas.

As prisões realizadas afastam a possibilidade de atentado?

As prisões que foram feitas evitam que esses cidadãos façam atos terroristas. As operações continuam e a gente espera que lá em setembro, quando terminarem os Jogos Paralímpicos, a gente esteja comemorando isso. Evitamos. A grande vitória será essa. Mas nós estamos prontos para enfrentar qualquer possibilidade que venha a acontecer no Brasil.

Dá para dizer que está descartado que possa acontecer algum ato terrorista ou de outro tipo?

As respostas a estas perguntas são complicadas porque colocam como sim ou não. Eu garanto que a estrutura montada atende e previne tudo que se imagina possível que aconteça em um grande evento desse. É o que eu posso garantir, com muita certeza.

Há novas prisões previstas?

São dados de operações de inteligência sobre os quais não vou falar.

A empresa Artel foi contratada há um mês dos Jogos, para fazer revista do pessoal e eles acabaram descartados agora, há menos de uma semana. É uma falha que na segurança?

Não sei como as coisas aconteceram antes porque não estava aqui. E nem vou criticar o que se passou. O ministro Alexandre de Moraes me garantiu que o problema das revistas pessoais, que seria feito pela empresa Artel, está resolvido. A partir de agora nós estamos resolvendo os problemas, que é muito mais produtivo, do que ficarmos buscando as causas e os culpados.

A Abin fez novas recomendações às pessoas para ajudarem no alerta a possíveis problemas de segurança?

Não existe serviço de inteligência sem apoio das pessoas comuns. No caso da Olimpíada, nós treinamos algumas pessoas que lidam com a população em geral para identificar sinais que possam levantar suspeita. Isso não é invenção da Abin. É uma prática internacional que nós aprendemos lá fora. Não são agentes e sim colaboradores. Exemplo prático foram os dois terroristas que explodiram a bomba fora do Stade de France. Eles fizeram isso de fora porque foram identificados e não conseguiram se aproximar.

E se acontecer um atentado?

Nós estamos preparados para todas as possibilidades. Mas não vai acontecer.

O presidente em exercício Michel Temer defendeu prisões preventivas. Essa continuará sendo a regra?

Essa é a regra de qualquer serviço que combata o terrorismo no mundo. Qual é a grande angústia de quem trabalha com isso? É prevenir. É evitar que aconteça. Uma vez perpetrado o ato terrorista, ele atingiu o objetivo e praticamente todos que concretizaram estes atos morreram. Ou foram atingidos pela policia ou eram suicidas. A grande vitória é a prevenção.

O dia da abertura com os chefes de Estado presentes é o momento mais delicado?

Todo dia é muito delicado. Na dia da abertura, tudo é crítico, tudo é sensível. Por isso, no dia 2 de agosto, vamos fazer uma reunião no Rio para repassarmos cada passo do dia 5 de agosto.

A chegada da tocha ao Rio está enfrentando manifestações. É mais um problema?

A manifestação de Angra dos Reis tinha sido detectada como possível e há outras possibilidades. Mas a tocha é um símbolo de confraternização. Será que atende a causa de qualquer um de nós agredir este símbolo para atingir um objetivo político, paroquial às vezes, ou até nacional? Acho que existem outras formas de manifestar suas posições politicas e ideológicas.

Vai ter segurança especial para presidente da França? Ou para outro presidente, ou para Michel Temer?

Todos terão a segurança adequada às circunstância de cada um e do evento.

As Forças Armadas ainda poderão ser chamadas para atuar em algum trabalho na área de segurança?

As Forças Armadas sempre que forem chamadas darão a sua quota de sacrifício. Esta é a palavra que empenhou o ministro da Defesa ao presidente da República. As Forças Armadas farão a sua parte.

Lobo solitário é a maior preocupação?

Todas as possibilidades foram levantadas. Existe uma confusão conceitual entre lobo solitário e o autônomo dessas organizações, que são pessoas que assumem um compromisso, sem qualquer vínculo, que não tem lideres, não tem chefes, não integram estrutura nenhuma e acontece como aconteceu na França. Todos eles são pessoas perigosas. Na medida que uma possibilidade de probabilidade sobe, a gente age. E já agimos, como nas prisões feitas pela PF.

 

Os militares e a segurança pública

Está tramitando a toque de caixa no Congresso um projeto de lei que transfere à Justiça Militar o julgamento de crimes dolosos cometidos por militares contra civis

Está tramitando a toque de caixa no Congresso um projeto de lei que transfere à Justiça Militar o julgamento de crimes dolosos cometidos por militares contra civis até o final deste ano. A intenção é evitar que os militares sejam julgados pela Justiça comum se cometerem algum delito enquanto estiverem atuando em alguma missão de manutenção da lei e da ordem. Tal projeto – que já foi aprovado na Câmara, em regime de urgência, e agora está no Senado – é uma clara violação do Estado Democrático de Direito, pois a lei deve ser igual para todos, e funciona como uma declaração da falência da segurança pública.

O caráter efêmero da proposta – seus efeitos cessam no fim do ano – indica que se trata de um improviso, como quase tudo o que diz respeito à crítica situação da segurança pública no Brasil. De acordo com o jornal O Globo, o projeto foi uma exigência das Forças Armadas, para dar a seus comandados “proteção e segurança jurídica” no cumprimento de missões como o policiamento durante grandes eventos neste ano. A intenção era que a lei já estivesse em vigor na Olimpíada do Rio, mas a tramitação, embora célere, não foi rápida o bastante. Se a lei passar, valerá, por exemplo, para as eleições municipais, cuja segurança também terá o reforço de militares, conforme requisição do Tribunal Superior Eleitoral.

O projeto, do deputado Esperidião Amin (PP-SC), altera o Código Penal Militar, introduzindo um parágrafo segundo o qual crimes dolosos cometidos por militares contra civis serão da competência da Justiça Militar da União se forem praticados no contexto “do cumprimento de atribuições que lhes forem estabelecidas pelo presidente da República ou o ministro de Estado da Defesa” e “de atividade de natureza militar, de operação de paz, de garantia da lei e da ordem ou de atribuição subsidiária”.

A menção ao presidente, diz a justificativa do projeto, visou a “ampliar a guarida a ser conferida aos militares que estejam sendo empregados em atividades excepcionais”, pois não seria incomum, prossegue o texto, que o chefe de governo determine “o emprego das Forças Armadas em missões atípicas”. A margem para a arbitrariedade que esse trecho da lei proporciona é gritante, ao deixar à imaginação quais situações permitirão que os militares acusados de crimes dolosos contra civis sejam julgados por seus pares, e não pela sociedade.

A menção à manutenção da lei e da ordem é igualmente grave, posto que tem sido recorrente o uso das Forças Armadas como órgão de segurança pública, conforme lembra o próprio projeto de lei, a título de argumentação a favor do texto: “Dessa forma, estando cada vez mais recorrente a atuação do militar em tais operações, nas quais, inclusive, ele se encontra mais exposto à prática da conduta delituosa em questão, nada mais correto do que buscar-se deixar de forma clarividente o seu amparo no projeto de lei”. Errado: nada pior do que tentar corrigir um erro com outro.

Como exemplo dessa atuação, o texto faz referência às ocupações militares em alguns morros no Rio de Janeiro. O que o texto não diz é que a convocação da tropa foi tida como necessária justamente porque fracassou a chamada “pacificação” desses morros por parte do governo estadual. Ou seja, os militares foram chamados para fazer o trabalho que deveria caber apenas à polícia e para o qual eles não foram treinados – afinal, soldados devem atuar em ambientes nos quais não se dá voz de prisão ao inimigo. O resultado é que a ocupação militar não apenas não deu nenhum resultado prático, como indispôs os moradores com os soldados e ainda os submeteu a servidões para as quais não estão preparados e não aceitam. Haja vista a alegada necessidade de uma alteração legal que, de fato, apenas consagrará um privilégio indevido.

O autor do projeto reconhece que se trata de um “improviso na lei penal”, mas diz que é necessário para dar segurança jurídica aos militares que trabalham em policiamento ostensivo. Ou seja, em vez de combater o sucateamento da polícia, criam-se mecanismos provisórios para conviver com seus efeitos nefastos. Militares não deveriam realizar o trabalho que cabe apenas à polícia, salvo na vigilância das fronteiras. Mas já que de quando em quando são equiparados pela tarefa à polícia, que como ela respondam por seus atos na Justiça comum, a mesma dos demais cidadãos.

 

Temer autoriza envio do Exército para combater onda de violência no RN


O presidente interino, Michel Temer, autorizou o uso das tropas do Exército no Rio Grande do Norte para combater a onda de violência que invadiu o Estado neste final de semana.

A Secretaria Especial de Comunicação da Presidência da República explicou que as Forças Armadas atuarão em Garantia da Lei e da Ordem (GLO), tipo de operação militar determinada pelo presidente da República.

De acordo com a assessoria, os detalhes sobre a atuação dos militares ainda serão definidos nesta segunda (1º). Isso porque Temer se adiantou e firmou um acordo verbal com o governador do Estado, Robinson Faria (PSD) e, somente à noite, o pedido chegou ao Planalto.

Após Faria pedir ao governo federal o uso do Exército, o Planalto consultou os chefes das Forças Armadas no Estado para saber a disponibilidade das tropas. Depois de receber a confirmação de que os homens estavam disponíveis, Temer autorizou o envio dos militares.

Conforme informou Faria em uma rede social, serão usados 500 homens na operação. O tamanho do efetivo, se confirmado, é menor do que a quantidade de militares destacados para fazer a segurança de delegações de futebol que jogarão em Manaus (AM) durante a Olimpíada. 600 homens do exército serão usados nessa operação, informou, no sábado (30), o Ministério da Defesa.

O Rio Grande do Norte sofre uma onda de violência desde sexta-feira (29). Cerca de 54 ataques já foram registrados, entre incêndios a veículos, tiros disparados contra prédios públicos, depredações e uso de explosivos. Segundo o governo, ao todo, 20 municípios registraram ocorrências. Os crimes seriam uma reação de criminosos contrariados com a instalação de bloqueadores de sinal de celular em presídios.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública e da Defesa Social do Rio Grande do Norte, desde o início dos ataques, houve a prisão e apreensão de 52 suspeitos, entre adultos e adolescentes. Além disso, foram recolhidos quase 30 coquetéis molotov em uma casa abandonada em Natal, neste domingo (31).

Entre os presos, está João Maria dos Santos de Oliveira, 32, conhecido como "João Mago", que, segundo a secretaria, é um dos articuladores dos ataques. Ele estava foragido desde dezembro de 2015 da Penitenciária Estadual de Parnamirim (PEP), onde cumpria pena pelos crimes de latrocínio, roubo majorado e formação de quadrilha.

ATAQUES

De acordo com a secretaria, há casos confirmados em Natal e mais 19 municípios do Estado relacionados à reação dos criminosos: Parnamirim, Macaíba, São José de Mipibu, Caicó, Currais Novos, Caiçara do Norte, Santa Cruz, Mossoró, João Câmara, Jardim de Piranhas, Assu, Maxaranguape, Tangará, Touros, São Gonçalo do Amarante, Goianinha, São Paulo do Potengi, Florânia e São José do Campestre.

Na madrugada deste domingo, a região metropolitana de Natal voltou a registrar alguns casos de veículos incendiados e ataques a prédios públicos. Entre eles, um coquetel molotov arremessado contra a parede de um terminal de ônibus e um princípio de incêndio em uma escola penitenciária.

Com a série de ataques, os ônibus da rede pública deixaram de circular em Natal no sábado (30) e continuaram parados neste domingo. A Secretaria da Segurança Pública e da Defesa Social do Estado informou que convocou reuniões com os empresários do setor de transporte para que os veículos retornassem às ruas nesta segunda (1º).

 

PORTAL UOL


Forças Armadas oferecem 247 oportunidades em concursos


Joyce De Sousa |

Baianos interessados em ingressar na carreira militar devem ficar bem atentos: pelo menos quatro concursos das Forças Armadas estão agora em fase de abertura ou de encerramento das inscrições. São 247 vagas disponíveis tanto na Bahia quanto em outros estados. O link para as inscrições é disponibilizado sempre no site da Marinha, Exército ou Aeronáutica, além do portal do Ministério da Defesa.

Amanhã, por exemplo, começam as inscrições na Aeronáutica para o exame de formação de controlador de tráfego aéreo, com 128 vagas para atuação em todo o país. Na próxima sexta-feira, entretanto, encerram-se as inscrições para 40 vagas no curso de oficiais do quadro complementar do Exército, cujas aulas são realizadas em Salvador, na Escola de Formação Complementar do Exército (EsFCEx), no bairro da Pituba.

As vagas disponíveis para oficial do Exército são para profissionais de ciências contábeis (7 vagas), direito (15), enfermagem (6), informática (10) e veterinária (2). É preciso ter, no máximo, 36 anos de idade, além da aprovação, após as provas escritas, em exames de saúde e aptidão física.

Já na Aeronáutica, as inscrições que se iniciam amanhã para o curso de formação de sargentos também preveem o preenchimento de 21 vagas para atuação como guarda e segurança, além das 128 do curso de controlador de tráfego aéreo. O prazo de inscrições já termina dia 25.

As aulas serão realizadas na Escola de Especialistas de Aeronáutica, cuja sede fica em Guaratinguetá, em São Paulo. "A seleção para os cursos visa atender vagas futuras a serem abertas nos próximos anos, com a entrada dos militares no quadro de reserva", explica a assessoria de comunicação das Forças Armadas.

Médicos interessados em atuar como oficiais da Aeronáutica devem se apressar, pois as inscrições para o exame de carreira encerram-se no próximo dia 9. Neste caso, as vagas já estão definidas, conforme a demanda já identificada pela corporação. São, no total, 58 vagas para diversas especialidades, mas apenas uma, de cirurgião-geral, prevê a atuação em Salvador.

As demais vagas são para as áreas de: anestesiologia (6), anatomia patológica (2), cancerologia (1), cardiologia (1), clínica médica (10), ginecologia e obstetrícia (6), medicina intensiva (2), hemoterapia (1) e medicina da família e comunidade (7).

Há também vagas para oftalmologia (3), otorrinolaringologia (3), ortopedia (1), pediatria (1), psiquiatria (7), radiologia (3) e mais três vagas para cirurgia geral, além da prevista para atuação em Salvador.

Ainda este ano -  Após ter encerrado na última sexta-feira as inscrições para o quadro complementar de oficiais nas áreas de engenharia e educação física, a Marinha deve lançar ainda este ano novo edital.

Desta vez, de nível técnico, visando à formação de praças (marinheiros, sargentos, cabos), que podem seguir carreira até o suboficialato. "O edital ainda não saiu, mas terá o concurso com certeza", assegura o 2º Distrito Naval.

 

Boas-vindas ao Brasil na Vila tem político e até batida de continência


Bruno Doro E Fábio Aleixo |

Os atletas brasileiros foram oficialmente recepcionados na manhã deste domingo (31), na Vila Olímpica. Mais de 100 convidados participaram do evento, entre funcionários do Ministério Esporte, Forças Armadas e Comitê Rio-2016. A festa terminou com samba e muita dança.

Entre os cerca de 60 competidores brasileiros presentes no local, um dos destaques foi o atleta do hóquei na grama, Bruno Mendonça, atleta-militar que prestou continência durante toda a execução do Hino Nacional. Ele é sargento da aeronáutica.  "Acho completamente normal. É uma maneira de mostrar respeito ao país, à bandeira e até aos nossos adversários", comentou Bruno.

A cerimônia ainda teve um momento em que todos cantaram o Hino à capela, gesto que ficou famoso na Copa do Mundo de 2014.

O humorista Fábio Porchat, um dos padrinhos do Time Brasil, participou da celebração. O prefeito do Rio Eduardo Paes também esteve no local e se vestiu como os atletas, com um agasalho da delegação brasileira.

A cerimônia de apresentação dos atletas brasileiros na Vila Olímpica foi um pouco diferente de outras delegações, quando participaram da celebração apenas os atletas e membros da equipe. A principal delas foi a realização de todos os discursos em português.

 

REVISTA ISTO É


Animação e continência marcam boas-vindas ao Brasil na Vila Olímpica


A cerimônia de recepção deste domingo oficializou as boas-vindas aos brasileiros na Vila Olímpica. Com a presença do prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), de diretores do Comitê Rio-2016 e do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e cerca de 70 membros da delegação brasileira, a festa teve um “pot-pourri” de músicas nacionais, dança e animação.

Entre os 50 atletas de cinco modalidades – handebol, ginástica artística, hóquei sobre grama, saltos ornamentais e canoagem slalom -, Bruno Mendonça chamou a atenção. O militar-atleta do hóquei sobre grama, como fez questão de enfatizar, prestou continência durante o hino nacional, gesto que criou polêmica durante os Jogos Pan-Americanos de Toronto.

“Para a gente, a continência é um momento de respeito à bandeira e aos nossos colegas de profissão, e também com todos os atletas e o desporto em si”, afirmou. E o Terceiro-Sargento da Força Aérea Brasileira completou: “É como uma saudação nossa, como um "olá, tudo bem? Estamos aqui e gostaríamos de saudá-los”.

A recepção, que contou com alguns elementos diferentes dos eventos organizados para os outros países, também teve hino à capela e cantoria de “eu sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor”, atitudes marcantes durante a Copa do Mundo no Brasil, em 2014. A prefeita da Vila, Janeth Arcain, fez toda a parte cerimonial em português.

As mascotes Ginga, do Time Brasil, e Vinícius também entraram na roda de dança e festejaram junto com os atletas brasileiros. O clima de descontração quebrou um pouco a tensão dos esportistas na véspera da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos. “É mais uma maneira de você relaxar, sair do clima de treinamento, acabou divertindo bastante a gente”, contou Ana Sátila, esperança de medalha da canoagem slalom.

 

Sites de doação eleitoral buscam crescer no Brasil


Estadão Conteúdo |

As mudanças que tornaram a legislação eleitoral brasileira mais rígida abriram espaço para o crescimento das plataformas digitais de doação de campanha. Na eleição deste ano, um número maior de candidatos deverá usar as ferramentas desenvolvidas para receber dinheiro de pessoas físicas pela internet e não depender somente do Fundo Partidário. Os sites deste tipo, inclusive, já começaram o corpo a corpo com os pré-candidatos para garantir contratos. Políticos e especialistas, no entanto, são céticos quanto ao real potencial desse tipo de arrecadação.

As doações eleitorais online no Brasil são permitidas desde o pleito de 2010, mas sempre tiveram um impacto tímido. A reforma política aprovada em 2015 criou um novo cenário ao acabar com o financiamento empresarial e endurecer as regras da contabilidade de campanha. O objetivo dos portais para doação é justamente oferecer um ambiente próprio para que candidatos captem recursos de pessoas físicas seguindo as diretrizes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Recentemente, o TSE decidiu que as doações de campanha não podem ser feitas por plataformas de financiamento coletivo (crowdfunding), as chamadas “vaquinhas virtuais”. Este foi o mecanismo que permitiu à presidente afastada, Dilma Rousseff, captar recursos para viajar pelo Brasil durante a tramitação do processo de impeachment, depois que o governo federal restringiu o uso dos aviões da Força Aérea Brasileira (FAB). Uma campanha no site Catarse criada por duas amigas de Dilma levantou R$ 795 mil em 16 dias em doações de simpatizantes da causa, acima dos R$ 500 mil esperados inicialmente.

Apesar de a legislação eleitoral autorizar que as pessoas físicas façam aportes em dinheiro mediante transferência que pode ter origem em sítios na internet, o TSE não reconhece as “vaquinhas virtuais” como sendo uma ferramenta válida de doação na campanha. A proibição do crowdfunding fortalece a atuação das plataformas digitais construídas em conformidade com as normas estabelecidas pelo TSE. Ao contrário dos sites de financiamento coletivo, aqueles que são voltados exclusivamente a doações eleitorais não oferecem recompensa aos doadores e não estabelecem metas de valores, por exemplo. Além disso, fazem o controle necessário para que só doadores habilitados possam contribuir.

Os sites desenvolvidos para explorar este novo nicho de mercado no marketing político também oferecem integração com redes sociais, inserção de vídeos e até troca de mensagens com eleitores. Tudo para ser mais um canal de engajamento do cidadão com o candidato. Mas o tema está cercado de incertezas. A campanha deste ano será um teste.

O presidente do PT de São Paulo, Emidio de Souza, acredita que as doações eleitorais pela internet devem crescer, seguindo uma tendência mundial. Para ele, o Brasil está muito atrasado nessa forma de arrecadação, “mais transparente, moderna e sem influência do poder econômico”. Souza disse que o PT vai utilizar as plataformas digitais nas campanhas municipais, mas que a captação ficará mais centralizada no Diretório Nacional. “No momento em que o doador for identificado, se definirá para qual cidade direcionar os recursos”, afirmou, acrescentando que não está descartado que municípios grandes tenham plataformas de doação direta aos candidatos.

Julio Semeghini, coordenador da campanha do pré-candidato João Doria (PSDB) à Prefeitura de São Paulo, diz que o partido deverá utilizar a internet para arrecadar, mas admite ter dúvidas sobre a eficácia dessa estratégia. “Todo mundo vai buscar todas as alternativas porque está muito difícil a arrecadação”, disse. “Esse tipo de ação é mais para que as pessoas se sintam participantes, porque historicamente não é por aí que vai se resolver o problema da doação.”

Já José Yunes, presidente do diretório municipal do PMDB paulistano e coordenador da campanha da senadora Marta Suplicy (PMDB) à Prefeitura de São Paulo, é totalmente descrente sobre o alcance da arrecadação por meio de plataformas digitais. Ele lembra que o Brasil não tem uma “cultura” de doação eleitoral, como ocorre nos Estados Unidos. Além disso, Yunes acredita que o afastamento entre os eleitores e a classe política vai dificultar o engajamento. “Nós já tentamos essa forma de arrecadação na campanha do (Gabriel) Chalita (candidato a prefeito pelo PMDB em 2012) e foi um resultado tão pífio que nem lembro qual foi valor arrecadado. Esse ano não deve ser diferente”, falou.

Em Porto Alegre, os pré-candidatos à Prefeitura se dizem favoráveis ao uso das plataformas digitais para conseguir doações, mas também reconhecem que o potencial dessas ferramentas ainda é limitado. “Os americanos estão acostumados a doar, aqui não há esse hábito. Os valores são pequenos e o número de pessoas que doam é pequeno também. Não tenho grandes expectativas com isso. Acho que ainda é uma coisa incipiente”, disse Luciana Genro, do PSOL, que lidera as pesquisas na capital gaúcha.

Para o consultor em marketing político e professor da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) de São Paulo, Gabriel Rossi, o financiamento de pessoas físicas deveria, teoricamente, ganhar força com o fim dos aportes de empresas. No entanto, na visão do especialista, a insatisfação da população com os políticos torna difícil qualquer tipo de iniciativa de captação de recursos, inclusive por meio da internet. “Mas tudo depende do perfil de cada candidato e da avaliação que o eleitor terá sobre o impacto na sua vida caso ele seja eleito”, explicou.

 

PORTAL G1


Ônibus de Natal irão circular com escolta policial nesta segunda-feira

Anúncio foi feito pelo governador do RN, Robinson Faria, neste domingo (31). Secretário diz que ataques foram ordenados por presos de outros Estados.

Fernanda Zauli E Fred Carvalhodo G1 Rn |

Os ônibus urbanos de Natal irão circular nesta segunda-feira (1º) com escolta policial. O anúncio foi feito pelo governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria, na noite deste domingo (31). Devido à onda de ataques a ônibus e prédios públicos que atinge o Estado desde a sexta-feira (29), os rodoviários decidiram recolher os ônibus e não trabalharam por mais de 24 horas.

Pelo menos 54 ataques criminosos foram registrados em 20 cidades do Rio Grande do Norte desde a tarde de sexta-feira (29). Até as 20h deste domingo (31), 52 pessoas foram presas suspeitas de envolvimento nos ataques. A instalação de bloqueadores de celular na Penitenciária Estadual de Parnamirim, na Grande Natal, é apontada pelo governo como motivo dos atentados.

Os ônibus devem deixar as garagens a partir das 5h30. Em entrevista coletiva na noite deste domingo, Robinson disse que os ataques foram ordenados de dentro de unidades prisionais. "Não somos ingênuos. Todos sabemos que as ordens de assaltos a residências e a bancos partes de dentro dos presídios. Mas hoje tivemos uma grande vitória, que foi a prisão de um dos chefes de uma facção que atua dentro de presídios. O estado é mais forte que o crime. Quem quiser, que venha enfrentar o nosso estado. Nós não vamos recuar", frisou o governador.

O secretário de Segurança Pública, general Ronaldo Lundgren, resaltou que a população deve manter a rotina normalmente. "Não há motivo para pânico", afirmou.

Na tarde deste domingo foi preso João Maria dos Santos de Oliveira, de 32 anos, apontado pelas forças de segurança do Rio Grande do Norte como um dos chefes de uma facção criminosa que vem agindo no estado. Segundo o governador Robinson Faria, que anunciou a prisão em uma rede social ‘João Mago’ faz parte do comando dos ataques criminosos que vêm acontecendo no estado desde a tarde da sexta-feira (29). "Outros líderes serão presos nos próximos dias", afirmou o delegado Clayton Pinho.

Ataques ordenados
O secretário de Justiça e Cidadania, Wallber Virgolino, afirmou neste domingo que as ordens para os ataques também partiram de dentro de unidades prisionais de outros estados. Ele não revelou detalhes e disse que o setor de inteligência continua as investigações. "Sabemos o que estamos fazendo e em nenhum momento pensamos em recuar", disse. Ele afirmou ainda que nesta segunda-feira (1º) dará início aos trâmites burocráticos para a instalação de bloqueadores de celulares em outras unidades prisionais do estado.

Exército nas ruas
O governador pediu apoio das tropas do Exército e o presidente Michel Temer acatou. De acordo com o governador, no Twitter, o governo recebeu a confirmação do apoio de mil homens do Exército e 200 fuzileiros Navais no reforço às forças policiais do RN. A informação do número de militares foi dada pelo ministro da Defesa Raul Jungmann, por volta das 22h deste domingo, segundo a nota. As tropas federais devem chegar ao Estado ainda esta semana.

O secretário de Segurança Pública, general Ronaldo Lundgren, explicou que o Exército vai atuar nos corredores turístico, bancário e rodoviário. Para a Marinha foi solicitado homens para a segurança fluvial e ainda para reforço da segurança no bairro do Alecrim, em Natal, por se tratar de um centro comercial. Para a Aeronáutica foi solicitado o envio de helicópteros para o patrulhamento.

De sexta-feira até a manhã deste domingo foram registrados ataques nas cidades de Natal, Parnamirim, Macaíba, Monte Alegre, São José de Mipibu, Caicó, Currais Novos, Caiçara do Norte, Santa Cruz, Mossoró, Jardim de Piranhas, São Gonçalo do Amarante, Florânia, São Paulo do Potengi, Touros, Tangará, Assu, Maxaranguape, Goianinha e São José do Campestre.

Até às 20h deste domngo (31), pelo menos 38 veículos, incluindo ônibus e carros, foram incendiados ou depredados. Prédios públicos como delegacias, postos policiais e ainda uma sede do TRE também foram alvos de criminosos.

Uma pessoa ficou ferida na tarde deste domingo após uma explosão em um carro estacionado dentro do supermercado Nordestão da Av. Tomaz Landim, na Zona Norte de Natal. O governo confirmou que se trata de mais um ataque criminoso.

Ataques
Os ataques começaram na tarde de sexta-feira (29), quando um micro-ônibus foi incendiado na BR-304, em Macaíba.

Ainda na sexta, cinco ônibus em Natal; um em Parnamirim; um ônibus escolar em Macaíba; outro ônibus escolar em Florânia; dois micro-ônibus - sendo um na BR-304 (Macaíba) e outro na BR-101 (Monte Alegre); um ônibus escolar em Santa Cruz; dois carros em São José de Mipibu; uma kombi em Currais Novos; e mais um carro em Caicó foram depredados, queimados ou parcialmente incendiados por criminosos, segundo informações confirmadas pelas forças de segurança do estado. Um ônibus escolar foi incendiado também em Currais Novos e o fogo atingiu uma casa. Outro ônibus escolar foi incendiado no pátio do Centro Administrativo de Mossoró.

Uma delegacia da cidade de Parnamirim e um posto policial desativado em São Gonçalo do Amarante foram os alvos. Nos dois casos homens armados atiraram contra os prédios.

Sábado
Já na madrugada do sábado (30), 4 ônibus escolares, dois tratores e uma retroescavadeira que estavam estacionados no pátio da prefeitura foram incendiados. A sede do TRE em Parnamirim foi alvo de vários disparos de arma de fogo durante a madrugada. Criminosos também tentaram incendiar um trailler da PM localizados nas Rocas, em Natal.

Na manhã de sábado o posto policial de Maracajaú, em Maxaranguape, foi alvo de criminosos e um ônibus da linha 57 foi depredado em Mãe Luíza, na Zona Leste de Natal. Uma Dobló da Prefeitura de Natal foi incendiada por volta das 13h também em Mãe Luíza. Por volta das 14h, um homem ateou fogo em três ônibus que estavam estacionados no terminal de Brasília Teimosa, em Natal. Ainda no sábado, um carro foi incendiado no bairro Redenção, em Mossoró, e um carro da Polícia Militar também foi incendiado em Goianinha.

Na noite de sábado, bandidos fizeram uma barricada com pneus na entrada do acesso ao Aeroporto Aluízio Alves, na BR-406, em São Gonçalo do Amarante, por volta das 19h. Alguns carros que passavam pelo local foram apedrejados. A Polícia Militar e a Polícia Rodoviária Federal foram acionadas e desbloquearam a via.

Também na noite de sábado, bandidos atearam fogo no pátio da Delegacia Geral de Polícia (Degepol), em Natal. Pelo menos dez carros que estavam no local foram atingidos. A 15ª Delegacia de Polícia, localizada na Vila de Ponta Negra, também foi alvo de ataque no sábado. Criminosos tentaram incendiar um carro que estava na frente da delegacia e dispararam vários tiros contra o prédio. Na agência da Caixa Econômica Federal da Avenida Tomaz Landim, na Zona Norte, criminosos efetuaram vários disparos e jogaram um explosivo, mas o artefato falhou.

No município de Touros, no litoral Norte do estado, dois ônibus da prefeitura foram incendiados. Em Tangará, na região do Trairí, um ônibus escolar também foi incendiado. No município de Assu, na região Oeste, um microônibus foi incendiado. Em São Gonçalo do Amarante, na região metropolitana de Natal, um micro-ônibus também foi incendiado. Em São José do Campestre um ônibus escolar foi incendiado.

Em São Paulo do Potengi, município do Agreste potiguar, criminosos incendiaram um ônibus e ainda atiraram contra a Câmara Municipal e atearam fogo em cadeiras e móveis do prédio. O fogo foi rapidamente controlado.

Domingo
Bandidos invadiram por volta das 5h deste domingo a Escola Penitenciária Desembargador Ítalo Pinheiro, localizada na Zona Leste de Natal, e atearam fogo no auditório. O local é usado para treinamento e cursos de agentes penitenciários.

Na manhã deste domingo um carro foi incendiado no bairro das Quintas, na Zona Oeste de Natal. Segundo moradores da região, o carro estava abandonado no local há um ano e adolescentes atearam fogo no veículo.

 

Avião cai e deixa pelo menos cinco mortos em Londrina, no norte do PR

Aeronave caiu no limite de Londrina com Cambé, em uma oficina mecânica. Todas as vítimas estavam no avião, segundo os Bombeiros.

Do G1 Pr |

Um avião de pequeno porte caiu em cima de uma oficina mecânica no início da noite deste domingo (31). O acidente aconteceu em Londrina, no limite com Cambé, no norte do Paraná.

Segundo as primeiras informações do Corpo de Bombeiros, cinco pessoas morreram. Todas estavam dentro do avião, que explodiu logo depois de cair. Até a última atualização desta reportagem, não se sabiam as causas do acidente.

 

Queda de avião provoca a morte de oito pessoas em Londrina-PR

Vítimas são parentes do presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores Celetistas nas Cooperativas do Brasil, Mauri Viana.

Ticianna Mujalli Londrina, Pr |

Oito pessoas morreram na queda de um avião de médio porte, ontem à noite, em Londrina, no norte do Paraná.

Testemunhas contam que a aeronave perdeu altitude, encostou na fiação elétrica e caiu em barracão que pertence a uma transportadora. Do lado de dentro tinha apenas um caminhão, mas o impacto foi tão forte que o avião explodiu e o lugar foi tomado pelo fogo.

As oito pessoas que estavam a bordo da aeronave morreram na hora. São familiares do presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores Celetistas nas Cooperativas do Brasil, Mauri Viana. Eles decolaram de Cuiabá, MT e seguiam para Londrina. São cinco adultos, um adolescente e duas crianças.

Segundo a assessoria da Federação, a aeronave tinha passado por reforma há pouco tempo. O serviço de prevenção de acidentes, ligado à Agência Nacional de Aviação deve apontar as causas do acidente.

 

Avião do voo MH370 foi jogado ao mar de próposito, diz especialista

Larry Vance falou sobre suas conclusões à imprensa malaia. Ele averigou o acidente da Swiss Air, em 1998, para a TV australiana.

Da Efe |

ImagemUm especialista em acidentes aéreos afirmou que o voo MH370, da Malaysia Airlines, que desapareceu no dia 8 de março de 2014 com 239 pessoas a bordo, quando ia de Kuala Lumpur, na Malásia, para Pequim, na China, foi jogado deliberadamente no Oceano Índico, informam nesta segunda-feira (1º) veículos de imprensa locais.

"Alguém pilotou o avião até o final do voo (...) alguém pilotou o avião contra a água", disse Larry Vance, que averiguou o acidente da Swiss Air em 1998, para o Canal 9 da televisão australiana.

O especialista comentou na noite de domingo (31) que a parte encontrada no ano passado na ilha da Reunião e que foi entregue à França para sua análise é a evidência mais forte de que o Boeing 777 de Malaysia Airlines foi "planando" sobre o oceano, informou o portal de notícias "news.com.au".

Esta hipótese aponta o local do impacto em algum ponto muito mais ao sul da região de 120 mil quilômetros quadrados no litoral australiano onde se rastreia o aparelho, segundo os cálculos sobre o esgotamento do combustível.

Apesar de a França ainda não ter revelado suas conclusões, Vance considera que essa peça da asa do avião foi aberta para a aterrissagem e depois arrastada pela força de água.

Peter Foley, máximo encarregado da busca realizada pelo Escritório para a Segurança no Transporte da Austrália, não descarta a possibilidade de que alguma pessoa tenha controlado o avião até o final.

O funcionário australiano também admitiu que o escritório viu "algumas análises dos franceses" que sugerem que a peça da asa foi aberta, o que apoiaria a teoria de que o desaparecimento foi premeditado.

JORNAL TRIBUNA DO NORTE (RN)


"O crime vai entender que o Estado é mais forte", diz Robinson


O governador Robinson Faria concedeu entrevista coletiva na noite deste domingo (31), ao lado da cúpula da segurança, para falar sobre o trabalho de combate ao crime organizado no Rio Grande do Norte. Segundo o chefe do Executivo, as ações policiais deste domingo foram bem sucedidas e terão reforço com a atuação das forças militares.

De acordo com Robinson, o presidente Michel Temer garantiu a utilização de tropas das Forças Armadas no Rio Grande do Norte. Marinha, Exército e Aeronáutica deverão atuar no trabalho ostensivo, com a Polícia Militar auxiliando o trabalho de investigação. O pedido já havia sido confirmado no início da noite pelo presidente interino Michel Temer. O governador informou que as tratativas dependem apenas de detalhes burocráticos.

O ofício já foi encaminhado e o acerto verbal firmado. Aguardamos agora a confirmação oficial. Vamos discutir hoje com o Comando Militardo Nordeste como será a operação. O crime vai entender que o Estado é mais forte", disse Robinson, que afirmou que as ordens de ataques saíram também de outros estados.

Ao todo, o estado teve 55 ataques de criminosos e 52 pessoas foram detidas, entre elas o traticante joão Maria dos Santos de Oliveira, de 32 anos, conhecido comojoão Mago e apontado como um dos mentores dos ataques.

Ônibus

Robinson confirmou que o estado garantiu aos empresários do setor de transportes e aos rodoviários que haverá a escolta para que os profissionais retomem o trabalho na manhã de segunda-feira (1º). O acordo prevê, além da escolta na saída das garagens, patrulhamento em corredores dos ônibus e em terminais.

 

OUTRAS MÍDIAS


PORTAL OLHAR DIRETO (MT)


Avião que decolou de Cuiabá cai em Londrina

Uma aeronave que decolou de Cuiabá com destino a Londrina (PR) caiu próximo a cidade paranaense (na divisa com Cambé), na noite deste domingo (31). Segundo as informações preliminares, oito pessoas estariam dentro do avião, sendo que seis seriam da mesma família. O Corpo de Bombeiros confirmou que todos os ocupantes morreram. Crianças e adolescentes estão entre os mortos. Nenhum passageiro foi identificado.

Conforme as informações iniciais, o avião teria atingido uma transportadora que fica entre Londrina e Cambé. O Corpo de Bombeiros confirmou ao Olhar Direto a morte de todos ocupantes. Entre as vitimas estavam três crianças e adolescentes. Todos foram encontrados carbonizados. A área está isolada e as investigações devem ser iniciadas já nesta segunda-feira (01).

Os corpos já foram encaminhados ao IML (Instituto Médico Legal) onde passarão por exames de necropsia e deverão ser identificados, provavelmente através de exame de DNA. Nas redes sociais muitos internautas relataram que viram o avião passando muito baixo, momentos antes de cair e explodir.

"Não podemos entrar no local. Apagamos as chamas e estamos agora aguardando a chegada da Polícia Científica", disse o capitão do Corpo de Bombeiros, Alessandro Marques. Não havia ninguém dentro da transportadora no momento do acidente.

As informações do site Folha de Londrina apontam que a aeronave era bimotor e que os ocupantes retornavam de uma festa de casamento para casa.

Depois de bater contra muro da empresa, a aeronave atingiu caminhões que estavam estacionados no pátio e explodiu.O fato foi registrado por volta de 21 horas (horário de Brasília). Seis pessoas seriam da mesma família e outros duas seriam piloto e co-piloto do avião.