HISTÓRIA

Obra sobre os primeiros cadetes da Academia da Força Aérea é lançada em Brasília (DF)

Livro relembra transferência da sede da Escola de Aeronáutica do Rio de Janeiro para o estado de São Paulo
Publicada em: 17/08/2018 17:00
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Fonte: Agência Força Aérea, por Tenente Jonathan Jayme
Edição: Agência Força Aérea - Revisão: Major Alle

Na manhã do dia 25 de fevereiro de 1964, um Fairchild C-82 Packet, matrícula 2200, decolou do Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro, com destino a Pirassununga, interior de São Paulo. A aeronave levava o primeiro grupo de 67 cadetes para iniciar a instrução de voo no NA T-6 Texan, no Destacamento Precursor da Escola de Aeronáutica. A mudança de sede da instituição era um antigo plano que se arrastava desde 1942. Superados muitos desafios, políticos e institucionais, coube a uma turma de pioneiros operacionalizar a nova sede do "Ninho das Águias".

Essa saga dos primeiros militares e o processo de transferência da sede da Escola de Aeronáutica de terras cariocas para o estado paulista traçam o enredo do livro "1964 - Precursores da Academia da Força Aérea - O novo Ninho das Águias", lançado nessa quinta-feira (16), no Clube da Aeronáutica, em Brasília (DF).

A obra, de autoria conjunta entre o Coronel Cláudio Passos Calaza e o professor e pesquisador Hermelindo Lopes Filho, é resultado de quatro anos de estudos e, além de um resgate que homenageia os integrantes daquela turma, também sensibiliza as novas gerações sobre as culturas e desafios institucionais de uma época.

O Coronel Calaza diz que, acima de tudo, redigir a obra foi um desafio na tentativa de reconstruir a história da Academia da Força Aérea, onde serve atualmente como professor de História.

Já o professor Hermelindo, que é especialista em Defesa e História Militar, afirma que a obra foi construída, principalmente, sob o entusiasmo contido nos depoimentos dos cadetes da época, o que demonstra a união, amizade, e companheirismo existentes na turma de 1964. "Aprendemos muito com esse livro e esperamos ter contribuído para o resgate da memória de uma turma e para a historia da FAB", avalia.

Fotos: Sargento Bruno Batista/CECOMSAER