EVACUAÇÃO AEROMÉDICA

FAB transporta pacientes de Noronha para atendimento médico em Recife

Um homem que havia sofrido acidente de moto e uma gestante estavam no Arquipélago de Fernando de Noronha
Publicada em: 30/05/2018 21:50
Imprimir
Fonte: Agência Força Aérea, por Tenente Gabrielli
Edição: Agência Força Aérea, por Tenente Gabrielli - Revisão: Maj Alle

Uma aeronave C-95 Bandeirante da Força Aérea Brasileira (FAB) realizou, nesta quarta-feira (30), o transporte de duas pessoas que precisavam de cuidados médicos intensivos e estavam no Arquipélago de Fernando de Noronha. O avião, pertencente ao Segundo Esquadrão de Transporte Aéreo (2º ETA), sediado em Natal (RN), resgatou um homem de 27 anos que havia sofrido um acidente de moto e uma gestante de 34 anos que precisava de cuidados específicos e os levou para a cidade de Recife (PE). Na FAB, esse tipo de missão é conhecida como Evacuação Aeromédica (EVAM).

Um dos pilotos que realizou o transporte, Tenente Aviador Gabriel Leôncio de Sá, explica que a decolagem aconteceu por volta de 11h50 e que o tempo de voo até a ilha é de pouco mais de uma hora. Chegando lá, as equipes médicas locais já aguardavam o avião. O pouso na capital pernambucana aconteceu por volta de 15h45. Ele explica que o C-95 Bandeirante levou a bordo equipamentos necessários ao transporte dos enfermos, como maca, hidratação venosa, oxímetro de pulso, aparelhos de reanimação cardiorrespiratória, entre outros.

“Foi um acionamento muito rápido e nós cumprimos a missão da melhor maneira possível. Sinto orgulho em poder ajudar a salvar uma vida e colaborar, de alguma forma, no nascimento de outra. É para isso que a FAB existe, para servir ao país e aos brasileiros”, destaca o Tenente Leôncio.

O Capitão Médico Márcio Gaspar Pereira Coelho, que acompanhou a missão, explica que o homem teve uma fratura no fêmur, necessitando de procedimentos cirúrgicos. A mulher era gestante de 18 semanas e precisava de uma ultrassonografia – procedimento que ela ainda não havia realizado.

“Conversei com a tripulação e fizemos um voo mais baixo, a seis mil pés [em torno de 1.800m], pois assim o indivíduo não sofre com a restrição de oxigênio. O paciente precisou ser monitorado durante todo o trajeto. A gestante não teve intercorrências durante o voo”, afirma o médico.

Na chegada a Recife, equipes de solo já aguardavam para transportar os pacientes a um hospital local.

Fotos: Cabo Alexandrino / CINDACTA III