ENGENHARIA

Comitiva visita andamento de obra em Iauaretê

O transporte de carga demora mais de sete semanas de esforço logístico, realizando dois transbordos terrestres durante o trajeto
Publicada em: 15/04/2018 09:00
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Fonte: COMARA
Edição: Agência Força Aérea, por Tenente João Elias - Revisão: Maj Alle

Obra de recuperação da pista de IauaretêUma comitiva visitou o Destacamento de Engenharia da Comissão de Aeroportos da Região Amazônica (COMARA) em Iauaretê (AM), no início de abril. O objetivo foi acompanhar o andamento das obras da pista de pouso.

"Nós estamos realizando a recuperação do local, com reforço do pavimento e revestimento em concreto e cimento, visando futuramente a operação das aeronaves Gripen e KC-390", explica o gerente da obra, Tenente Engenheiro Marcelo dos Santos Valente.

Autoridades da comitivaA comitiva foi composta pelo Diretor de Infraestrutura da Aeronáutica, Major-Brigadeiro do Ar Sérgio de Matos Mello; pelo Chefe da Quarta Subchefia do Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER), Brigadeiro Engenheiro Eliezer de Freitas Cabral; e pelo Secretário Nacional de Aviação Civil (SAC), Dario Rais Lopes.

Transporte de insumos

A reserva indígena de Iauaretê é um distrito do município de São Gabriel da Cachoeira, no estado do Amazonas, localizada no extremo noroeste do país, às margens do rio Uaupés, na fronteira entre Brasil e Colômbia, na região conhecida como “Cabeça do Cachorro”. O povoado encontra-se a quatro quilômetros da pista de pouso e distante a mais de 1100 km em linha reta de Manaus.

Esquema de transporte fluvialA logística do transporte de insumos em balsas e empurradores demora mais de sete semanas e começa no Rio Negro, em Manaus, até o Porto de Camanaus, no município de São Gabriel da Cachoeira. Em função de corredeiras e pedras, a carga segue de Camanaus via terrestre até o Porto de Queiróz Galvão. De lá é novamente embarcada em balsa até Ipanoré. De Ipanoré segue por mais um trecho terrestre até Urubuquara, onde é embarcada até Iauaretê.

Empurrador e Balsa utilizados no transporte"Outro desafio é superar o clima amazônico, cujo elevado índice pluviométrico requer extremo apuro técnico no planejamento e execução dos projetos do sistema de drenagem, a fim de garantir durabilidade e segurança da pista, visando atingir elevados padrões de qualidade exigidos para a execução de obras nesta região", destaca o militar.

 

Acesse as páginas 28 a 33 da revista Aerovisão e saiba mais sobre a logística de Integração da FAB na Amazônia: