AJUDA HUMANITÁRIA

FAB passa a produzir 4.500 refeições diárias para imigrantes venezuelanos em RR

A atividade está sendo realizada desde 15 de março, com 800 quentinhas diárias. A partir de agora, a produção está cinco vezes maior
Publicada em: 08/04/2018 00:40
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Fonte: Agência Força Aérea, por Tenente Gabrielli
Edição: Major Alle

O Grupamento de Apoio de Boa Vista (GAP-BV) atingiu a marca de 4.500 refeições diárias a serem distribuídas nos abrigos destinados aos imigrantes venezuelanos que ingressam no País pelo Estado de Roraima. A ação está sendo realizada desde 15 de março, com 800 quentinhas, mas a partir deste sábado (07/4), a produção está cinco vezes maior.

Essa é uma das frentes de atuação da Força Aérea Brasileira (FAB) no âmbito da Operação Acolhida, baseada na diretriz 003/2018 do Ministério da Defesa, que define a atuação das Forças Armadas em ações de apoio aos imigrantes venezuelanos que estão em Roraima. Além das quentinhas, a FAB também atua na interiorização dos imigrantes e está reforçando a equipe de médicos que atende no posto de saúde local.

A Chefe da Seção de Subsistência do GAP-BV, Tenente Daniela Covolo Melis, explica que as refeições são produzidas sete dias por semana, inclusive feriados, e, para isso, o trabalho precisa acontecer entre 4h da manhã e 17h. "Esse é nosso principal desafio - o aumento no número de pessoas atendidas - pois nossa capacidade inicial era seis vezes menor que isso", afirma.

Segundo o Chefe do GAP-BV, Major Solano Magalhães de Carvalho Vila Nova, as refeições são referentes ao café, almoço e jantar. Para dar conta da atividade, foram recebidos militares dos Grupamentos de Apoio de Porto Velho (RO), Manaus (AM), Belém (PA), Afonsos (RJ), Galeão (RJ) e Ala 7 (RR) para reforçar a equipe. Unidades da FAB do Rio de Janeiro também enviaram material para reforço estrutural.

Para ele, com essa atuação, a Organização Militar ganha experiência para uma situação de conflito e reforça o espírito de corpo entre os militares. "Essa situação com os imigrantes venezuelanos tem nos comovido, como moradores locais. É um alento saber que a Força Aérea está conseguindo ajudar de alguma forma", disse o Major Vila Nova.

Fotos:Cabo Feitosa/Cecomsaer