TRANSPORTE DE ÓRGÃOS

FAB transporta seis órgãos em três dias seguidos

Os órgãos foram transportados por três Esquadrões diferentes
Publicada em: 25/02/2018 17:12
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Fonte: Agência Força Aérea, por Tenente Raquel Alves
Edição: Agência Força Aérea, por Tenente Gabrielli - Revisão: Major Peçanha

“O tempo é o bem mais precioso que a equipe tem ao sermos acionados. Quanto menos tempo, maior a chance de salvarmos uma vida”. Esse foi o depoimento do Tenente Aviador Hudson Negreiros dos Santos, do Quinto Esquadrão de Transporte Aéreo (5°ETA), que conduziu a aeronave C-95 Bandeirante de Canoas a Navegantes (SC), neste domingo (25/02), em busca de um pulmão. A equipe decolou às 6h40 levando os profissionais de saúde que coletaram o órgão. O pouso em Canoas, às 13h50, foi com sucesso e com o sentimento de missão cumprida.

Esse foi um dos três transportes de órgãos que a Força Aérea Brasileira (FAB) realizou neste fim de semana. As missões envolveram três esquadrões de localidades diferentes e transportaram seis órgãos (um rim, dois fígados, dois corações e um pulmão).

Militares do Primeiro Esquadrão do Segundo Grupo de Transporte (1°/2° GT), localizado na Ala 11, no Galeão (RJ), decolaram no C-99, sexta-feira (23/02), às 19h50, transportando a equipe médica para Boa Vista (RR), onde foi coletado um rim, um fígado e um coração. Em seguida, retornaram para Brasília (DF), às 11h de sábado (24/02), onde se localizavam os receptores. De acordo com o comandante da aeronave, Capitão Aviador Rubem dos Santos Roeles, a missão de salvar vidas é muito nobre "É muito gratificante. Toda equipe unida, motivada e com o propósito de salvar vidas traz o sentimento de missão cumprida", ressaltou.

Já o Sexto Esquadrão de Transporte Aéreo (6° ETA), decolou sexta-feira (23/02), às 17h30, de Brasília (DF) para Goiânia (GO), com a equipe médica composta por cinco profissionais. A aeronave C-95 retornou para Brasília com um fígado e um coração.

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil tem o maior sistema público de transplantes do mundo. Para os próximos anos, a meta do País é diminuir a lista de espera, já que, atualmente, mais de 41 mil aguardam por um órgão.